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título: dani
data de publicação: 06/10/2022
quadro: amor nas redes
hashtag: #dani
personagens: dani

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Amor nas Redes, sua história é contada aqui. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. e cheguei pra mais um Amor nas Redes. — E hoje eu tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo de novo é a Intel Brasil. [marca sonoro da Intel] Esse ano de 2022 a Intel comemora 35 anos de atuação no Brasil e aqui foi o primeiro escritório da Intel na América Latina. São três décadas e meia desbravando aí o mundo das tecnologias e ajudando a construir um futuro com mais diversidade, inclusão e inovação pra gente. A Intel acredita que sem diversidade não há inovação e, por isso, hoje a gente vai ouvir a última história da série de histórias sobre tecnologia e inclusão. Volta aí alguns episódios e ouve as duas histórias que eu já contei. 

O nosso objetivo aqui no podcast foi contar histórias sobre iniciativas parceiras da Intel que impactaram a vida de pessoas que não tinham, até então, nenhuma familiaridade com coisinhas tecnológicas. Agora eu apresento pra vocês a parceria da Intel com a ONG Américas Amigas. A ONG Américas Amigas desde 2009 promove aí por todo o Brasil a queda da mortalidade por câncer de mama para população em situação de vulnerabilidade social. — E como é que a ONG faz isso? — Por meio de conscientização, informação e acesso a detecção e ao diagnóstico precoce da doença. A ONG ela tem uma carreta que roda o Brasil doando exames. — Principalmente mamografias, mas você também tem acesso se você precisar de um ultrassom de mama ou de uma biópsia. —

O que não tem na carreta da ONG, a ONG paga pra você fazer no local, ali no entorno, perto de onde a carreta está promovendo a ação. A Américas Amigas também doa mamógrafos, — tipo lugares remotos, que não tem acesso ao aparelho mesmo, não tem mamógrafo, não tem onde fazer a mamografia — a ONG vai lá e doa. — Então, é um trabalho muito sério da Américas Amigas, um trabalho muito custoso financeiramente, né? Então é uma ONG que precisa de muito apoio. — E um trabalho, gente, de excelência. Vocês têm que entrar… Eu vou deixar aqui na descrição do episódio o link da ONG. Vocês precisam entrar nessa nesse link e conhecer mais o trabalho da Américas Amigas. E hoje eu vou contar pra vocês a história da Daniela Terena, que foi atendida aí pela carreta da ONG Américas Amigas. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

A Daniela estava desempregada, aí um amigo dela que tem uma parceria com a ONG Américas Amigas falou: “Dani, você não quer fazer um freela? Trabalhar lá na carreta representando aqui a minha empresa?”. A Dani estava desempregada falou: “Bom, vou lá”. Aí conheceu a carreta, começou a trabalhar ali e a ver muitas mulheres que, como ela, uma mulher de 40 anos, estavam ali em busca de exame. Porque às vezes não conseguiu marcar no posto, Às vezes estava anos esperando para passar, para fazer esse exame de mamografia e muitas mulheres ficam esperando aí na fila esse exame. E aí a Daniela ali, vendo aquelas mulheres e tal, fazendo os exames e prestando ali o trabalho que ela foi fazer, quando alguém da carreta perguntou pra ela, falou: “Então, Dani, você já passou dos 40 também, você já fez mamografia?”. E aí a Dani respondeu que não. 

E aí o pessoal da carreta falou: “Então vamos fazer, né? Você tá aqui e nunca fez o exame… Você está dentro da idade que é bacana fazer, vamo aí fazer”. E aí a Dani foi lá e fez a mamografia. E ela já tinha um nódulo estável — que nunca tinha feito esse exame além dos exames de rotina e tal no consultório ginecológico, ela tinha um nódulozinho ali estável. — Que estava lá, gente, há 20 anos. Depois que ela fez a mamografia falaram: “Bom, vamos fazer uma biópsiazinha desse nódulo? Só aí pra… Né? Vamos lá?”. A Daniela ficou brava, né? Porque primeiro que ela tem medo de agulha e depois: “puts, vou ter que ir lá, fazer exame” e também ela não tinha dinheiro pra fazer essa biópsia. 

Ela recebeu as informações, né? Na carreta, de que qualquer exame que ela precisasse fazer fora do que tinha ali na carreta, a ONG ia bancar e procurar por parceiros ali da região. Só que aí veio a pandemia… [efeito sonoro de tensão] E logo a gente entrou aí em quarentena, todo mundo em casa. E aí a Dani meio que desencarnou — disso da biópsia, que ficou ali da ONG marcar — e enfim, passou… [efeito sonoro de celular tocando] Só que aí ela recebeu uma ligação da ONG dizendo que a biópsia estava agendada na Unifesp e que ela tinha que ir lá na data tal, horário tal e fazer. E aí a Dani foi acompanhada dos pais… — Morta, né? Dani tava morta de medo de agulha. Ela tinha muito medo. — E aí eles foram pra dar um apoio moral ali e tal. E aí ela fez o exame… 

Só que, assim, quando ela entrou pra fazer o exame, era ali os residentes na Unifesp e ela achou que a galera estava com uma cara meio preocupada. E aí falou: [efeito de voz fina] “Bom, vamos lá fazer essa biópsia logo e me livrar disso”. O resultado da biópsia sairia dali 40 dias e, enquanto ela estava fazendo a biópsia, ela pensou: [efeito de voz fina] “Nossa, né? Eu achei esse exame tão invasivo… Imagina quem precisa tirar a mama e tratar, né? Nossa, é punk a situação”. 40 dias depois a Dani pegou o resultado e levou para o médico. E aí veio a notícia… A Dani estava sim com câncer de mama. Depois de receber o diagnóstico, ela nem escutava mais o médico. 

Ela teria que fazer um monte de coisa. Ela saiu ali do ambulatório e caiu… — Assim, de tão… Sabe? Cabeça nas nuvens que ela estava lá. Ela caiu, quase quebrou o pé no meio da rua. —Mas ela tinha ali uma sequência de coisas pra fazer. E aí ela foi primeiro no posto da Assistência Social… — A partir do momento que você recebe o diagnóstico, a ONG Américas Amiga te faz também essa inclusão no SUS, né? Pra você ter o tratamento todo gratuito. Viva o SUS. Pra você começar ali, né? — Então a Dani foi fazendo tudo o que ela tinha que fazer. Então, ela foi lá na assistência social, depois ela passou num outro prédio para pegar o laudo. Nisso, o pé dela já estava, assim, imenso, porque realmente ela tinha virado o pé feio. E aí ela foi super bem atendida ali no posto de assistência e tal, recebeu todas as informações necessárias e ela foi orientada a esperar entre 30 a 60 dias pra uma vaga, né? Pra começar o tratamento. 

E aí ela teve até que fazer um raio x do pé, porque estava osso ali a situação. O pé dela realmente estava inchado, então ela teve que fazer esse raio—X e, nesse meio tempo, a Dani já tinha falado para os pais irem até ela. E aí foi toda aquela emoção e tal, né? Aí a Dani voltou a morar com eles — porque ela precisava desse apoio — e era ir pra luta, né? Não tinha mais pra onde correr. Dali um dia, a assistente social já ligou para a Dani e falou: “Olha, consegui marcar para você uma consulta no Hospital Pérola Byington. Pra Dani já foi um choque, porque ela tinha sido avisada que podia demorar entre 30 e 60 dias, né? E em 48 horas — depois do diagnóstico positivo de câncer de mama — ela já estava encaminhada para o tratamento. E tudo isso monitorada ali pela ONG Américas Amigas. 

Lá no Pérola Byington a Dani teve outro choque: Ela descobriu a gravidade do tumor que ela tinha. E que ela teria que começar o tratamento rápido e esse tratamento começaria dali uma semana. Depois de uma semana, a Dani fez a primeira sessão de quimio e, já na primeira sessão, a Dani perdeu todos os cabelos. [música triste] — A Dani disse que ela nunca na vida imaginaria que ela conseguiria um tratamento pelo SUS com tamanha rapidez e excelência, né? — E o tratamento não foi fácil… Não foi bonito de se ver. — Mas a Dani escolheu levar isso de uma maneira mais leve assim, né? “Então vamos um dia de cada vez, vamos fazer o que tem que fazer e vamo que vamo”, saca? — E aí a Dani montou aqui pra ficar mais fácil para eu entender uma cronologia de como foi tudo e eu vou passar pra vocês, acho que fica mais fácil pra gente ver as datas de como foi tudo muito perto. — 

Lembrando que uns meses antes, uns dois meses antes, ela tinha feito a mamografia e aí fez a biópsia. Em 8 de junho ela pegou o resultado positivo de câncer de mama, em 9 de junho ela recebeu a ligação da assistente social. No dia seguinte, no dia 10, ela já estava no Pérola Byington. No dia 17 de junho, ela fez a primeira sessão de quimioterapia. No dia 23 de dezembro — tudo isso em 2020 — ela fez a cirurgia e, em 11/05 de 2021 a Dani tocou o sino final do tratamento no HC. — Eu já estou aqui muito emocionada, [voz embargada] porque a minha mãe morreu de câncer de mama e ela não teve a oportunidade de um tratamento rápido e isso foi determinante pra que ela não sobrevivesse a doença. Então, quando eu vejo alguém que conseguiu tocar o sino, que conseguiu sair disso, eu contabilizo como uma vitória minha também, né? Eu queria que minha mãe tivesse tido essa oportunidade de tocar o sino. — 

Quatro meses depois de tocar o sino ali e de encerrar o tratamento, a Dani estava empregada… Lembra aquela empresa que ela fez o freela? Ela foi efetivada nessa empresa e ela começou a trabalhar na carreta. Gente, a Dani trabalha na carreta aí ajudando outras mulheres agora. O trabalho dessa ONG Américas Amigas é sensacional, né? Pensa: Você entra na carreta, aí você faz o exame. Ali você já sabe se está tudo certo ou se você precisa de um exame complementar. — Fora da carreta. — Se você precisar desse exame fora da carreta, ele é agendado e pago pela Américas Amigas e os parceiros, né? E eles vão acompanhando, vão te monitorando e tal. E, caso você tenha um diagnóstico positivo, como foi o caso da Dani, eles te ajudam a fazer todo aquele trâmite para você conseguir o tratamento pelo SUS e também a ONG vai te acompanhando. — Eles te monitoram, entendeu? —

É só batendo palmas mesmo… Eu fiquei encantada com o trabalho da Américas Amigas, eu espero que vocês pesquisem mais e apoiem, se vocês puderem, o trabalho dessa ONG. Agora a gente vai ouvir a Dani falando um pouquinho aí da sua história e depois a gente vai ouvir o Pietro Colloca, especialistas de aplicações da Intel Brasil. 

[trilha]

Dani: Oi, meu nome é Daniela Terena, eu sou uma sobrevivente do câncer de mama. No início de 2020, eu fiz uma mamografia na carreta da ONG Américas Amigas e lá o médico me encaminhou para biópsia. Isso foi em março. Em junho eu fui diagnosticada com câncer de mama. Sou a única pessoa da minha família que teve o câncer de mama, né? Não tem histórico na minha família de câncer de mama. Então, isso tirou o chão de todo mundo… Eu tive todo o apoio necessário para passar por essa jornada, que não foi fácil, mas que foi de muito aprendizado. E foi incrível, o meu tratamento foi todo feito pelo SUS e sempre com o apoio do Américas Amigas através da Mirna, me monitorando, me acompanhando… Foi, assim, ao mesmo tempo que um período muito difícil, foi um período onde eu sou grata a todos os dias por ter saído deste processo muito mais forte do que eu entrei. 

Vai fazer dois anos que eu terminei minha quimioterapia, depois eu operei, no fim do ano de 2020, fiz radioterapia, mas hoje eu estou bem, tô curada, estou cabeluda… Ganhei os cachos que eu sempre quis a minha vida toda. Meu cabelo era liso e agora ele está totalmente cacheado. E hoje eu posso dizer que eu sou uma pessoa… Eu sou a mesma Daniela, mas uma Daniela muito mais forte, muito mais consciente nessa vida, né? Eu recebi uma segunda chance de viver. Eu já estou trabalhando, já voltei para o mercado de trabalho… Eu trabalho com pessoas maravilhosas, que me ajudam e me compreendem todos os dias. Porque, apesar de eu já não ter mais nenhum traço da doença, é claro que a gente sai com algumas sequelas. Graças a Deus as sequelas são totalmente gerenciáveis, nada que me impossibilite de fazer qualquer coisa. Tem todo um cuidado pós—tratamento que a gente tem que ter e continuar tendo. 

E, assim, eu sou eternamente grata a Américas Amigas as amigas a todo o pessoal que trabalham na carreta, porque eles foram de uma importância muito grande na minha vida. Depois de curada, eu já voltei para trabalhar na carreta para ajudar outras mulheres, porque faz parte da minha missão. Eu acredito que poder ajudar outras mulheres, mesmo que for com uma palavra de conforto, com um conselho de algo que eu passei e que pode ajudar outras mulheres… Façam o autoexame. Se sentirem que alguma coisa não está bem, procure um médico, insista no médico até ele te escutar, porque a gente sabe quando tem algo errado no corpo, então a gente tem o direito de ser atendida. Então, busque o seu direito, vai no posto, peça para ser atendida, peça para fazer a sua mamografia anual. Não deixe de fazer sua mamografia. E, se por acaso você estiver passando por essa doença, saiba que ela tem cura. 

Pensamento positivo, a gente tem que ter muita fé, muita força mental, tem que se cuidar, tem que fazer o acompanhamento direitinho no médico, tem que se alimentar, não pode deixar de comer nenhum dia… Ficar careca pra mim foi a melhor coisa… Eu me senti super empoderada, careca. Não é vergonha perder o cabelo. Pelo contrário, eu acho que perder o cabelo me fez me sentir mais poderosa e que não importa as dificuldades que a gente tem durante o processo de tratamento, o que importa é que você possa encontrar essa força dentro de você pra passar por isso. Tenha uma rede de apoio, tenha alguém pra conversar, alguém que você tenha vontade de chorar e você deita no colo dessa pessoa e chora quando tem que chorar. Mas dê muita risada, sorri bastante… Porque a alegria nos tempos difíceis ela traz para a gente essa força que a gente tem dentro da gente. A gente tem que passar pelos momentos difíceis sempre com muita fé. 

Eu acreditei em mim, acreditei no meu corpo, acreditei que era possível eu sair curada e saí uma pessoa diferente, acredito eu que melhor. [risos] Eu não consigo nem explicar, nem quantificar o quanto eu mudei, mas eu mudei muito e mudei pra melhor, eu sou uma mulher melhor, eu sou uma filha melhor, uma irmã melhor, uma madrinha melhor, uma profissional melhor… E agora, tendo em mente sempre esse foco, de poder ajudar alguém que está passando pelo que eu passei, pessoas que às vezes estão lá na fila do exame que eu também tô e esperando para fazer, estão lá desanimadas, cabisbaixas, porque estão assustadas… Porque o diagnóstico assusta. Então, desde já eu deixo um abraço bem forte pra todas as mulheres que estão passando por isso, já passaram por isso ou que conhecem alguém que está passando por isso. Eu deixo um abraço bem forte. Eu espero que vocês consigam alcançar a cura como eu alcancei e que vocês se encontrem o poder que está aí dentro de vocês para superar todos esses momentos que não são fáceis. 

Então, desde já, fica aqui a minha força, meu abraço. Acredite em você, acredite na sua fé que tudo vai dar certo. Um beijo. 

Pietro Colloca: Meu nome é Pietro Colloca, trabalho na Intel Brasil como especialista de aplicações, onde eu desenvolvo, em conjunto com parceiros, novas soluções focadas em IoT e inteligência artificial. Eu participo do voluntariado desde 2018, mais ou menos, então a gente já teve várias iniciativas dentro do Intel Involved, né? Uma das mais recentes que a gente teve agora foi com o Cea, com a FESO, onde a gente trouxe diversos alunos do centro de ensino deles pra participar um dia no escritório, entendendo um pouco mais como é que funciona essa vida corporativa, né? Dois alunos que ficaram aí comigo uma parte do dia entendendo um pouco melhor das ações que são recorrentes aí no dia a dia dentro do escritório. Especificamente com a Américas Amigas, essa oportunidade de engajar com a ONG veio através de um parceiro nosso, que é [ininteligível]. Eles já tinha um contato com a ONG e abriu essa oportunidade pra gente, da gente estar em conjunto nessa integração dentro da carreta, onde tem os exames de mamografia. 

A intenção da gente é ajudar a trazer essa tecnologia de telemedicina em conjunto. Então, nós fomos e levamos ali dois computadores pra carreta, pra fazer justamente essa parte de facilitar os exames a partir de laudo do exame de mamografia. Além disso, a nossa rede de comunicação também já teve umas interações no passado, comentei com ela, a gente quis entender um pouco mais e em conjunto com a Mirna, que trabalha diretamente como diretora do Americas Amigas e pensamos uma possibilidade de ajudar ainda mais. Então, o que a gente trouxe ali, em conjunto, foi ajudar na marcação dos exames de mamografia. Então, no momento que a gente estava no auge da pandemia, a gente não podia estar saindo muito do escritório, mas a gente queria ajudar ainda mais a ONG e então buscamos dessa forma. Então, fizemos como se fosse uma força tarefa de estar trazendo o time de voluntariado para ajudar justamente na marcação de exames. 

A gente acabou se dividindo em pessoas que fazem a ligação pra cada pessoa ali, pra cada paciente ali que precisa do exame e uma outra parte ficou ali de realmente fazer a marcação nos laboratórios. Então, foi essa divisão que a gente acabou trabalhando aqui dentro do voluntariado com a Americas Amigas. Falando especificamente da minha atuação, a [inintelígivel] é um parceiro que eu acabo estando mais próximo, então ele veio direto a mim e a gente começou a trabalhar em conjunto pra justamente viabilizar essa parte de tecnologia. E da marcação de exames eu fiquei ali justamente fazendo o processo de marcação nos laboratórios, então a gente ficava ali em par, vamos dizer assim, alguém ligava e eu marcava, vamos dizer assim. Era esse mais ou menos o cenário que a gente acabava dividindo. E, claro, a gente ouvia diversas histórias ali que eram bem bem comoventes. 

Então, é legal de saber como que a gente podia estar e estávamos ajudando ali justamente as pessoas que precisam desses exames. Pra mim, participar desse trabalho foi super gratificante. Estar ajudando as pessoas que ficaram ali sem um tempo, não conseguindo fazer o exame de rotina graças à pandemia e agora tendo agenda, conseguindo fazer e, principalmente uma população de vulnerabilidade, que precisa tanto, me traz muita felicidade saber que a gente conseguiu ajudar nessa marcação desses exames e tanto também na parte de tecnologia, que a carreta ela vai viajando através do país e fazendo os exames de mamografia. Então, foi uma força ali, tanto do nosso time de voluntariado que conseguiu e eu estava ali no meio, fazendo parte… É muito legal pra mim entender que a gente conseguiu viabilizar exames pra população que realmente precisa. 

Então, histórias como a da Dani, por exemplo, eu fico muito feliz de saber que acontecem e que é uma realidade… Que tem um acompanhamento e que tem um final feliz. E é isso que me deixa muito contente ali, de estar à frente e estar participando desses projetos de voluntariado. 

[trilha]. 

Déia Freitas: É muito bacana essa parceria da Intel com esse projeto, com essa ONG. E como é que é essa parceria da Intel? Da parte técnica, a Intel buscou aí junto a parceiros e tal, os computadores pra poder equipar a carreta e para que fosse possível fazer o envio dos exames para os médicos prepararem os laudos. É tudo feito muito rápido, assim, leva menos de cinco minutos. Para além dessa parte tecnológica que a Intel viabilizou na carreta de exames, a Intel também abraçou a causa de uma outra forma: O grupo de voluntariado da Intel — que chama Intel Involved — montou ali um mutirão de marcação de mamografias. Com esse voluntariado da Intel, eles ligavam, essa galera ligava pra pessoas e marcava, agendava os exames. Então, eles conseguiram acelerar bastante a fila que tinha ali na carreta. E, pra essa galera da Intel, foi uma surpresa muito boa poder se envolver além do burocrático, do tecnológico. 

Então, eles tiveram um contato com essas pessoas e conheceram a realidade dessas pessoas que procuravam ali o atendimento na carreta. Então, foi bom assim pra todos os lados, assim, acrescentou demais. E é muito legal a Intel ter esse programa de voluntários, que se chama Intel Involved, que combina aí os voluntários… Então você pode escolher a causa que você quiser ali das parcerias da Intel pra você participar. É um serviço totalmente voluntário para a comunidade. Acho muito bacana. A Intel incentiva os funcionários a compartilharem suas experiências, seus talentos e suas paixões em escolas, em ONGs, em projetos sociais diversos pelo mundo todo, não só no Brasil. E, na última década, os funcionários da Intel ofereceram mais de 10 milhões de horas voluntárias para a comunidade. — É muito louco. isso e muito legal. — 

Aqui no podcast a gente acompanhou três iniciativas, onde os funcionários da Intel, em ações voluntárias, impactaram vidas. Eu vou deixar aqui na descrição do episódio o link para os outros episódios que eu já fiz aqui com a Intel e o link para o projeto de hoje. — Da Américas Amigas. — Por esse link da Américas Amigas, você pode ver onde está a carreta, onde a carreta vai atender ainda e onde ela está atendendo. — É muito bacana. — Estou muito feliz com essa parceria da Intel, essa foi a nossa última história. Um beijo, gente, um beijo, Intel. Tamo junto. Obrigada pela parceria, eu amei contar essas histórias. Tchau, gente, eu volto em breve. 

[vinheta] Quer sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.