Skip to main content

título: dentinho
data de publicação: 08/02/2021
quadro: picolé de limão
hashtag: #dentinho
personagens: márcio e vanessa

TRANSCRIÇÃO

Déia Freitas: Oi, gente, cheguei. Cheguei pra bater um papinho com vocês de uma coisa que eu já precisava conversar há um certo tempo e que eu acho que agora é o momento oportuno, porque vai começar daqui a pouco a história “Dentinho”, e é sobre isso que eu quero falar, sobre como as histórias chegam a mim e como eu escolho as histórias. Tudo isso tem um contexto, o contexto é: um questionamento que foi feito pra mim por um homem que se sentiu ofendido com uma das histórias de traição, né? As histórias de corno, e ele fez um apontamento que é um apontamento real, por que que quando eu conto histórias de mulheres traídas eu tenho uma reação e por que que quando eu conto história de homens traídos eu conto de uma maneira mais leve, mais rindo, mas não dando tanta atenção pra traição que aquele homem sofreu? Essa foi a queixa do cara, é uma queixa legítima porque realmente é isso que eu faço. E aí agora eu vou explicar porque que eu faço isso, porque que agora na história do “Dentinho” a gente vai rir bastante com o cara e ele riu muito comigo pra gente poder chegar nessa história e por que é assim? 

O meu processo de receber história é o mesmo pra todo mundo, o e-mail tá aberto, a pessoa escreve e a história chega a mim. Quando eu recebo uma história de traição onde a mulher foi traída, o que eu faço? Eu entro em contato com a pessoa, a gente conversa, eu vejo como tá aquela mulher, se ela tá fortalecida já pra falar do assunto, isso acontece com todo assunto, tem histórias que são muito boas, mas eu percebo que a pessoa não tá pronta pra colocar isso em pauta pra que outras pessoas fiquem ali dando palpites, entendeu? E aí a gente não conta essa história, mas o meu processo quando uma mulher traída me escreve é esse, acolher, conversar, vê se ela tá legal pra gente contar essa história. Quando um homem me escreve dizendo que ele pegou uma traição, o meu processo é totalmente diferente, a primeira coisa que eu peço são as redes sociais dessa moça que traiu o cara, pode ser a namorada, pode ser amante, pode ser esposa… Por que eu peço as redes sociais dessa moça? Pra ver se essa moça tá viva, pra ver se essa moça não foi espancada, pra ver se essa moça não tá sendo perseguida, sabe? Porque é isso que acontece quando as mulheres traem, geralmente quando uma mulher trai o homem, ou não precisa nem chegar a trair, quando um homem desconfia que uma mulher tá traindo ele, ele agride, ele mata, sabe? A relação é outra.

Então, eu nunca vou contar uma história de um homem traído focando na traição porque é isso que faz com que a gente morra, é aquele homem achar que ele ser traído é o centro do universo, que mexeu com a honra dele, que imagina ele passar por isso. Não, eu vou mostrar pra esse cara e eu vou conversar com ele antes pra ver se ele tem essa noção de que isso acontece com todo mundo, com homens e com mulheres, e que as mulheres não merecem morrer, ou uma mulher não merece ser espancada porque ela traiu, então a gente vai ver agora na história “Dentinho”… Ah, no meio dessa história tem uma traição, ó, o spoiler, tem… Mas isso não pode ser o foco numa história do homem, porque quando isso vira o foco de uma história de um homem, nós morremos. Então eu acho que essa história “Dentinho” é a história perfeita pra gente entender a minha escolha, porque é uma escolha contar histórias de homens que foram traídos, e eu recebo, se você olhar o meu e-mail é noventa e tantos por cento de mulheres traídas e, sei lá, cinco por cento de homens traídos, porque realmente as mulheres são mais traídas, mas elas não são as que matam, né? As mulheres morrem. 

Então é uma opção minha e eu quero deixar isso claro aqui, que dentro da história sempre tem uma segunda história, então agora na história “Dentinho” eu tô ali dando risada, que a história da traição passa ali no meio e, se ele vai ficar com ela, tudo bem, porque a partir do momento que a gente dá essa opção menos machista para o homem, de que tudo bem ele aceitar uma traição e continuar com a mulher, é uma vida que a gente pode tá salvando real, porque as mulheres elas morrem quando o cara simplesmente desconfia que ela tá traindo. Uma hora eu ia ter que ter essa conversa com vocês, porque o podcast tá crescendo e aí pode parecer que ai, eu tô contando história de homens, que são bem poucas, se vocês forem olhar ao longo aí de todas as histórias, são poucas as histórias dos caras traídos, ou de que a gente tá ali dando risada, que é justamente pra tirar esse peso, que muitos homens acabam batendo ou matando uma mulher porque ele sente essa pressão da sociedade que: “Poxa, a minha honra”, “Poxa, eu sou o cara, eu sou foda”. Não, mano, vamos rir disso aí, tá todo mundo igual, tá ótimo a coisa, acontece com todo mundo, sabe? 

Então é uma escolha minha, realmente é uma escolha minha e, se você parar pra pensar que, num processo de contação de histórias onde eu recebo e-mails, eu tenho a obrigação de verificar se a mulher tá viva quando é um cara que me escreve, uma história de traição, não é porque eu quero, é porque é a nossa realidade, tá? Então as coisas podem parecer que são assim, feitas de uma maneira de improviso, mas não são, principalmente a escolha que eu faço das histórias de traição, ou de meninas que dão mancada, porque aqui a gente não quer tornar a mulher vilã de uma coisa que pode levar ela a morte, tá? Então isso têm que ficar claro e eu acho que é isso, então boa diversão com a história “Dentinho”. 

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Voltei pra mais um Picolé de Limão e a história de hoje é a história do Márcio e da Vanessa. E quem me escreveu foi o Márcio e… [risos] Vamos ver o que vocês acham aí. 

[trilha]

O Márcio, namorando com Vanessa há um ano e meio, assim… Apaixonadíssimo, apaixonadérrimo, de quatro pela Vanessa. Vanessa na Terra e no céu e tudo. E a Vanessa, assim, ela usou aparelho muito tempo e os dentinhos de Vanessa não eram assim, não é ruim, mas não era o que ela queria, ela queria dentinhos de artista e era exatamente isso que ela falava, quando ela via alguma novela, alguma modelo, ela falava: “Ai, eu queria tanto ter os dentes assim”, só que Vanessa não ganhava tão bem, né? E o que ela queria colocar nos dentes é um negócio que chama lente de contato… — Porque agora existe lente de contato que não é só para olho, né? Tem lente de contato para os dentes. — Então é tipo uma película, sei lá, branquinha, que deixa o seu dentinho com aquele aspecto de Mentex de atores de Hollywood e era isso que ela queria. — Ela queria aquele dentinho bem assim… Que a gente vê no Instagram, tem bastante gente com dentinho assim, apresentadores, modelos, atrizes, atores, um monte. E Vanessa queria esse dentinho. —

Vanessa era obcecada por esse dentinho, sonho de Vanessa. Vanessa, amor da vida, Márcio falou: “Olha, eu ganho melhor que Vanessa, vamos ver aí quanto custa esse dentinho”, Márcio esboçou essa possibilidade de dar os dentinhos que Vanessa queria, a Vanessa muito feliz assim, né? E aí Vanessa marcou um orçamento. Inicialmente Vanessa faria oito dentinhos de cima. Então você pega do meio ali quatro pra banda direita, quatro pra banda esquerda e depois mais pra frente, se desse, ia fazer os outros, né? E aí cada dentinho, gente, mil reais… — Mil reais. — Oito mil reais oito dentinhos. — Dentinhos de Vanessa. — Parcelado em quatro vezes. Márcio falou: “Ai, meu Deus, vou trabalhar mais um pouco, vou juntar, vou pagar isso em duas vezes”. Vanessa era alegria pura e sorria, mas sorria ali de boquinha fechada, porque não era o dentinho que ela queria sorrir, Vanessa queria sorrir com o dentinho de novela. 

E aí Márcio foi lá, fez hora extra, trabalhou, trabalhou, com foco no dentinho, foco no dentinho… Márcio foi lá, pagou o dentinho. Vanessa felizérrima, fez os moldes, depois pôs o dentinho, pôs os oito dentinhos. Demorou tudo dois meses. — Acho que o dentista também espera terminar de pagar [risos] pra terminar o tratamento — E Vanessa estava com um sorriso, que agora as fotos no Instagram, show. Era só foto sorrindo, estava chovendo com raio, Vanessa estava sorrindo, dentinho maravilhoso. Ficou linda, eu vi a foto, dentinho de Vanessa de parabéns, ficou show de dentinho. E o Márcio todo feliz que agora Vanessa estava completa, né? — Nem tanto… — Porque, conforme ela sorria, ainda tinha mais dois que precisavam de lente, então era mais dois mil. Aí Márcio falou: “Ah, vou dar o presente incompleto? Não vou”, Márcio foi lá trabalhou, trabalhou, trabalhou, mais dois dentinhos pra Vanessa. 

E a iniciativa de dar foi do Márcio. Ela aceitou, né? Namorada dele há um tempo. — Dez dentinhos, dez pau… — Pra não falar que foi dez pau, nesses dois últimos o dentista lá deu duzentão de desconto em cada dente, então ficou oitocentos cada dente desses dois últimos. E aí, felicidade, Vanessa sorria até em missa, e aí eles estão lá um dia assistindo Netflix e notificação do celular de Vanessa mil grau. — Mil grau de notificação, um monte. — O Márcio não é um cara ciumento, né? Ficou na dele. Conforme ele passou pra ir pra cozinha pegar uma pipoca, pipocou uma mensagem… — Sabe quando a tela tá bloqueada e vem a mensagem e, se você olha o celular, o celular da Vanessa de reconhecimento facial, então se você olha, aparece a mensagem — que ela olhou, ele estava passando atrás dela, ele leu assim: “Não consigo mais ficar longe do seu sorriso”. — Opa. [risos] O sorriso aí que foi patrocinado [risos] pelo suor de Márcio, suou demais pra patrocinar esse sorriso, quem que não aguenta mais ficar longe desse sorriso? Seria uma escovinha de dente escrevendo pra Vanessa? Não, né? 

Mas o Márcio falou: “Gente, deve ser, sei lá, brincadeira das amigas, né? Porque agora ela tá com os dentinhos show de bola, deve ser isso”, e passou, foi, pegou a pipoca dele e voltou. Quando ele voltou, Vanessa estava vermelha, roxa e com um leve sorrisinho de dentinho. — Sorrisinho de dentinho que ele ficou cabreiro… — falou: “Gente, será?”, ficou pensativo. Aí não falou nada, continuou assistindo ali Netflix, mas não conseguia mais se concentrar. — Essa história também é antes da pandemia, né? — Ele não conseguia se concentrar, estava ali pensativo e tal, e passou, só que ele ficou com aquilo na cabeça, aí ele resolveu contar pra um amigo dele, o amigo dele falou: “Ih, Márcio… Marcião, tem que ver isso aí, esse negócio de não ficar longe do sorriso, tem que ver isso aí”, e o Márcio cabreiro, Márcio falou: “O que eu vou fazer?”, não tem o que fazer, né? 

Passou mais um tempo Vanessa inventou lá que ela ia pra um simpósio, só que assim, o Márcio falou: “Bom, o cargo que a Vanessa tem nunca foi pra ir pra simpósio, não tem a ver simpósio, por que ela vai pra simpósio?”, mas ele falou: “Bom, deixa ir, né? Vai pro simpósio. Parabéns, vai pro simpósio da firma”, e aí Vanessa foi. Três dias de simpósio, mandava mensagem pra ele, conversava, mandou umas fotos do simpósio… E, gente, tudo se acha hoje em dia na internet, só que Márcio… — [risos] Ele não quis procurar. E aí a gente sabe que é meio que um instinto de sobrevivência, né? Porque quem procura, acha. — Márcio não quis procurar, só que depois desses três dias, passou mais um tempo e eles foram tipo num happy hourzinho da firma dela que juntava a galera, os namorados iam, e ele conversando com o cara lá que trabalhava no mesmo cargo, fazendo a mesma coisa que Vanessa, falou: “Gente, e aquele simpósio que vocês foram né, tal?”, aí o cara falou pra ele: “Simpósio? Aqui a firma não dá nem ticket refeição, vai pagar simpósio pra gente? Não tem simpósio não”.

E aí ele ficou naquela, né? E aí quando eles foram embora ele deu uma pressionadinha ali e falou que tinha conversado com o cara, que não tinha simpósio e a Vanessa confessou pra ele, Vanessa confessou pra ele que tinha trocado mensagens com um cara do Instagram, tinha conhecido o cara do Instagram e tinha saído com esse cara, viajado com esse cara três dias. O chão do Márcio se abriu, né? Márcio… A dor que ele sentiu foi pior do que a dor ali de um canal. — [risos] Eu quis fazer esse link aí com dor de dente, não sei se ficou bom e… — Nossa ficou mal, mal, mal, mal, mas resolveu perdoar a Vanessa porque ela falou que ela viajou com o cara, que ela se arrependeu. — Mas assim, eu falei pra ele: “Mas aí se arrependeu no primeiro dia, voltou ou se arrependeu depois dos três dias?”, ele ficou pensativo e falou: “É, depois dos três dias”. [risos] E aí se arrependeu… Arrependida, né? Chateada que aconteceu isso, passou. 

Mais um tempo passou, um amigo dele que nem é tão amigo dele chamou ele no direct do Instagram e falou: “Ó, eu sei que a mulherada que gosta de fazer isso de mandar print, mas, ó, vou te mandar um print aqui que esse camarada meu aqui saiu com uma mina, foi mostrar a mina pra gente, eu vi que era a sua mina”, tá aí, você faz o que você quiser, se quiser acreditar em mim, você acredita, se não quiser acreditar, não acredita, só estou aí te dando essa letra, você é um cara bacana e tal. Ele pegou os prints, foi até Vanessa, — Vanessa com os dentinhos maravilhoso — lágrimas, lágrimas porque “Ah, desde que ela tá mais ativa no Instagram”, porque caiu, pediu mais uma chance… — Márcio você vai dar mais uma chance? — O Márcio falou: “Não, não vou dar chance, não vou dar chance nenhuma” e aí terminou. Terminou com Vanessa. Choradeira, né? Arrependimento do dentinho, ficou pensando, se não tivesse investido no dentinho, será que isso tinha acontecido? — Mas aí, né, Márcio? Pô, se depender do dentinho pra ela ficar ou não fiel a você, né? Não pode ser isso, não pode condicionar isso ao dentinho, né? —

E aí Márcio ficou muito mal, muito mal mesmo, e ela depois de um tempo procurou por ele, e ele mal, falou: “Ai, meu Deus, acho que eu vou voltar porque, nossa, eu amo demais a Vanessa, aquele dentinho lindo, amo demais”, só que antes dele voltar eles estavam conversando, né? Sabe assim? Ele falou: “Bom, eu acho que eu vou fazer pelo menos um doce assim, me fazer de difícil um pouco”, porque ele estava na sarjeta, Márcio de dor de amor, mas ele falou: “Vou fazer um pouco de doce aqui”. — E aí olha só a Vanessa… — Vanessa tinha voltado a falar com ele, voltado a conversar, porque uma das lentes do dentinho, gente, tinha se soltado e Vanessa tinha procurado o dentista lá e parece que foi mau uso, — Eu não sei como pode ser mau uso do dente…. — que ela trincou a lente e aí tinha que trocar essa lente, e ela estava procurando o Márcio pra ver se ele podia dar essa força pra ela trocar essa lente. — Quer dizer, mais milzão. —

O Márcio, gente, apaixonado, voltou. Voltou com Vanessa, mais milzinho na lente, Vanessa ficou feliz e veio pandemia. Amores, amores, amores, só que ela morando com os pais, ele morando com os pais dele, assim, eles não tinham nem como morar junto, nada… — Porque se tivesse, Márcio tinha encarado, Márcio me disse… Tinha encarado. — Aí agora afrouxamento de pandemia, — Vanessa também vacilona — escapou lá uma marcação de foto, ela furou a quarentena, estava num bar lá e, na foto do bar, — Pensa assim ó, a foto — pessoal sentado e tinha um cara encostado na Vanessa com a mão na cintura da Vanessa e ele deu tempo de ele printar, porque depois passou meia hora ali acho que ela pediu pra tirar a marcação, né? — E eu vi o print. [risos] — E aí ele falou: “Ai, Andréia, será? Porque ela me confessou que ela furou quarentena porque ela voltou a trabalhar presencial, então aí o pessoal foi para o bar”. — Enfim, pé na jaca. — “Mas o cara estava bem juntinho dela e agarrando bem firme na cintura, ela falou que o cara age assim com todo mundo”. — Eu vi a foto, parecia que ela estava com o cara, mas não dá pra saber, né? —

E aí ele gostaria de saber se ele confia na palavra de Vanessa, ou se não confia na palavra de Vanessa. Eu, sinceramente, acho que no ponto que tá, Márcio, se você ama a Vanessa faz o que seu coração mandar, porque você vai acabar, assim… A conversa que a gente teve, você vai acabar acreditando que esse cara tá segurando na cintura de Vanessa porque ele estava com medo da Vanessa cair da cadeira. [risos] Ai, Márcio… Sei lá, qualquer desculpa que ela der você vai aceitar, então, meu, aceita isso. Aceita, você gosta de Vanessa, você ama aquele dentinho, fica com Vanessa. O importante é que não tenha o que? Não tenha ofensas, não tenha violência. Vai terminar, vai cada um pro seu lado e o que passou, passou, entendeu? Mas como você é um cara de boa, um cara pacífico e… Vanessa é assim, Vanessa tá feliz, sorridente e, ai… Aceita, meu amigo, porque eu sei que você vai aceitar. A gente conversou e você vai aceitar. 

Então eu vou jogar a pergunta aí para o pessoal: Será que Vanessa que estava com o cara agarrado, mas estava agarrado mesmo na cintura de Vanessa, se estava segurando Vanessa? É um jeito do cara? Ou será que Vanessa aí tá mais alegre? Eu, minha opinião é, tanto faz, fica com Vanessa. Você gosta da Vanessa, você já aceitou mesmo, fica aí com a Vanessa, acho que é isso. Então, gente, sejam gentis com o Márcio, deixem seus recados lá pro Márcio. O dentista deve estar mais feliz que Vanessa, porque, né? [risos] Praticamente onze contos aí de boquinha, de dentinho, deu pra segurar, pelo menos… O dentista é profissional liberal, está favorecido na pandemia, coisa boa. Então é isso, gente, daqui a pouco eu volto e é mais uma história de um cara também que me escreveu. Um beijo e até daqui a pouco. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.