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título: funilaria
data de publicação: 19/08/2024
quadro: picolé de limão
hashtag: #desquite
personagens: paula, jaqueline, césar, dona zéza e daiane

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]


Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Que está aqui comigo hoje pela primeira vez é a Tokio Marine Seguradora. — Amo… — A Tokio Marine Seguradora — uma das maiores seguradoras do Brasil — lançou recentemente o “Seguro Funeral +”. — Quem me acompanha sabe que eu sou a louca do seguro funeral, eu amo… — E o Seguro Funeral + da Tokio Marine oferece aí uma abordagem inovadora e honra as necessidades e os desejos que o segurado faz em vida. 

Com uma contratação simples e preços acessíveis, o seguro Funeral + proporciona assistência às famílias e aos segurados, oferecendo cobertura e benefícios essenciais para simplificar os processos no momento mais difícil da vida. O Seguro Funeral + conta com cobertura da aquisição de jazigo, assistência completa para o funeral e o benefício inovador de orientação para testamento e inventário. — Quem me acompanha sabe como isso é importante. — Por meio de uma plataforma digital e intuitiva, os segurados poderão destinar aí bens físicos, como casas, bens digitais, como milhas e investimentos, enfim, e ainda destinar um tutor para os filhos e pets, além de outras possibilidades. 

Tudo isso é te informado pela assessoria da tokiomarine.com.br, então acessa agora o site: tokiomarine.com.br e contrate o Seguro Funeral +, mas a partir de 0,50 centavos por dia. — Sério, é isso… — Eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio, gente, é muito importante você que é da classe C ter um seguro funeral, é muito importante… É sério isso, a gente tem que pensar… Todo mundo vai morrer, isso é um fato e a gente precisa estar seguro nessa hora, porque é uma coisa a menos que você tem que pensar no momento de dor. Então pensa aí: Tokio Marine Seguradora, Seguro Funeral +. 

E hoje aquelas histórias que eu gosto, que é treta de família… Aquelas que toda família tem, que você conhece alguém ou que já aconteceu com você… Hoje vou contar para vocês a história da Paula. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]


Antes de começar a história da Paula, eu preciso contar aqui para vocês a história do pai e da mãe da Paula. Então, a gente vai voltar aí um pouquinho no tempo. O César — pai da Paula — casou aí pela primeira vez quando ele tinha 21 anos e ele teve dois filhos. Quando ele fez 30 anos, ele se separou dessa primeira mulher. — Como ele se separou? — Ele se “desquitou”, tipo, desquite. Uma época ainda, sei lá, quando o casamento não dissolvia, saca? Ele se separou, simplesmente foi embora e a esposa ficou lá com os dois filhos e tal, ele pagava as coisas das crianças, e aí César conheceu Jaqueline, que vem a ser aí a mãe da Paula. Ele não podia se casar legalmente com Jaqueline, mas eles estavam ali apaixonados. Já tinha sim divórcio, mas demorava demais — enfim, não estava saindo esse divórcio — e César falou: “Vou deixar isso pra lá. Jaqueline, eu te amo, vamos morar junto”. 

Jaqueline morava ali com Dona Zéza, sua mãe, e sua irmã Daiane. Dona Zéza — mãe de Daiane e Jaqueline — tinha ali algumas questões com a Daiane: Daiane, esquizofrênica, tinha muitas crises, então era, assim, era um fardo muito pesado ali pra dona Zéza levar sozinha no dia a dia. Jaqueline falou: “César, vem morar aqui com mamãe, Daiane, eu e você”. E Daiane tinha muitas crises, às vezes ela fugia, enfim, tinha várias questões aí, o atendimento público era muito difícil para levar, enfim, Dona Zéza já idosa… — As dinâmicas familiares elas se organizam, né? — E o César entrou bacana ali naquela dinâmica familiar, todo mundo se ajudando, enfim, só que a Daiane, quando ela fugia, a gente não sabia para onde ela ia e também não sabia o que acontecia. E, numa dessas vezes — a gente sabe que existem muitos homens aí que são predadores —, Daiane engravidou. [efeito sonoro de tensão] Grávida, esquizofrênica, com Dona Zéza tendo que cuidar… Aquele bebezinho iria para adoção, era o jeito.

Bebezinho nasceu, [efeito sonoro de bebê chorando] César e Jaqueline se apaixonaram por esse bebezinho e esse bebezinho de Daiane foi adotado legalmente por César e Jaqueline. — Tudo certinho, papelada toda certinha. — Bebezinho queridíssimo… — Quem era esse bebezinho? — Era Paula… Paula foi adotada por César e Jaqueline e ali se formava uma família feliz. Daiane sempre foi a tia, não entendia bem a questão: “Ai, eu era a mãe do bebê”, não, ela sempre foi a tia da Paula e a Paula cresceu num ambiente muito saudável e, com o tempo, foi aprendendo que ela tinha sido adotada pela tia, que era a Jaqueline, que agora era sua mãe, que o César era seu pai e que Daiane é que tinha dado a luz, nã nã nã, enfim… — Gente, tudo assim muito explicado. — Nessa época que Paula nasceu, os filhos do primeiro casamento do César já eram adolescentes e não tinham tanto contato assim com o César, mas ainda tinham sim contato. 

Vale lembrar, que César deixou a primeira mulher com uma casa que estava financiada e que ele quitou o financiamento. — Então, a primeira mulher ficou lá na casa, mas aqui, lembrando que ele ainda estava somente desquitado. — César e Jaqueline estavam construindo uma casa, eles compraram um terreninho e começaram a construir e quando a Paula tinha quatro anos, a casa estava ficando pronta e eles foram morar nessa casa. — César, Jaqueline e sua filhinha Paula. — Era perto da casa da Dona Zéza, então dava para eles ainda darem esse suporte para Dona Zéza com a Daiane e foi lá a família feliz morar em sua casa. O tempo passou, o casal muito apaixonado pela Paula e, quando a Paula nasceu e o César foi adotar, ele trouxe os filhos pra conhecer a irmã e falou: “Olha, o papai está adotando, ela é a irmãzinha de vocês”, os meninos brincaram ali com o bebê, nã nã nã e, na medida do possível, o César integrava os filhos ali com a Paula e todo mundo foi crescendo ali, feliz. — Detalhe dessa diferença, né? De uns 15 anos da Paula para os dois filhos do primeiro casamento do César. –

Paula era ali o xodózinho do César, então pensa, menininha… A primeira menininha ali do casal, então ele fazia tudo pela filha… Inclusive levar na escola, buscar na escola, dividir os cuidados… Ele era realmente um paizão e eles cresceram muito apegados. Quando a Paula estava com seus dez anos ali, o César falou: “Vou te levar pra escola”, era um dia de escola normal… — Ele tinha uma moto e tinha um carro também. — E aí ele pegou o carro [efeito sonoro de carro dando partida] ali e levou a Paula até a escola e, no intervalo do trabalho, na hora do almoço, ele foi almoçar em casa e resolveu trocar o carro pela moto. Paula chegou da escola, o pai chegava bem mais tarde, enfim, o tempo foi passando, o pai não chegou… Burburinho estranho na família… Com dez anos, Paula descobriu que o pai tinha morrido num acidente de moto. Pensa o baque para essa criança que era tão apegada ao pai… — Até aqui um Picolé de Limão que infelizmente todas as pessoas vão passar na vida. Ou a gente vai morrer ou a gente vai perder alguém. A partir daqui é que as coisas se complicam. —

Jaqueline e Paula passando ali um luto péssimo… — Quem já perdeu o pai e já perdeu mãe sabe como é, quem já perdeu marido, enfim, esposa… — Jaqueline correndo com todas as coisas para enfim enterrar o marido, fazer o que tinha que ser feito. — E quando você sofre um acidente de trânsito, eu, por exemplo, que fui atropelada… Então, se você morre, é um valor, se você só tem um acidente é outro valor, mas você recebe um seguro que é pago pelo governo, chamado de DPVAT, então você recebe ali um dinheiro, né? Que é um seguro de trânsito que todo mundo aí que sofre, sendo pedestre ou dirigindo qualquer tipo de veículo, sofre no trânsito… Você tem direito ao DPVAT. Aí a parcela e quanto é essas coisas eu não sei dizer, mas tem direito. — Jaqueline, ela estava em união estável há 15 anos com o César, mas era aquela coisa, o César era apenas desquitado. Com a advogada e a papelada lá, Jaqueline conseguiu sacar o DPVAT. — E com esse DPVAT o que ela pagou? — Pagou a dívida do enterro do César e ele tinha deixado uma dívida numa conta conjunta que eles tinham e ela acabou usando esse dinheiro para quitar aí essa dívida da conta. — Ainda bem… —

Acabaram de enterrar o César e aí, gente, é que a gente conhece os nossos familiares… No dia seguinte a Jaqueline estava com a criança Paula — lembrando que Paula tinha dez anos — e ela estava na casa do irmão mais velho do César — que a gente vai chamar aqui de “tio Cássio” —, tava todo mundo lá, né? Chorando ainda, sem acreditar, porque morte em acidente é muito traumática… A pessoa está aqui com você uma hora e na hora seguinte ela não está mais… Não é que nem uma doença que você vai, sei lá, se acostumando, sei lá. Eles estavam lá, lamentando, chorando a morte do César quando toca o telefone… Era um dos filhos do César perguntando quando ele poderia ir até a casa do César pegar, um: o carro. Dois: a moto. Três: mais alguns pertences que ele gostaria de pegar do pai. César tinha deixado uma casa — financiada quitada — do primeiro casamento e a casa que a Jaqueline morava com a Paula. Os filhos do primeiro casamento do César achavam que por a mãe ter apenas desquitado do César, Paula ser adotada e Jaqueline ter uma união estável, mas assim, não ter casado no papel, que eles iam ficar com tudo, com as duas casas, com o carro, com a moto… — A moto do acidente, tá? Eles já queriam pegar a moto do acidente… —

Na hora ali a Jaqueline começou a chorar porque assustada… Ela não imaginou, né? Que, sei lá, que eles iam ligar para fazer isso… O Tio Cássio pegou o telefone ali, xingou o menino, falou um monte e ele falou: “Ué, mas é isso mesmo… Essa mulher não é casada com o meu pai e essa Paula aí não é filha do meu pai. Elas não têm direito a nada”. Jaqueline passou até mal, mas era coisa de botar na mão da advogada e deixar rolar, né, gente? Dias depois a Jaqueline tinha que ir até o pátio e retirar a moto — porque quando você sofre um acidente ou seu carro é guinchado, qualquer coisa, se seu carro é guinchado na rua, ele vai para um pátio e esse pátio é cobrado de você por dia que fica lá, não fica lá, tipo, de graça, entendeu? Você tem que pagar para ficar no pátio. Então, a Jaqueline estava preocupada em retirar a moto do acidente lá do pátio pra não ficar cobrando tanto, né? — Quando ela chegou para retirar essa moto, tinha uma ocorrência lá… A primeira esposa, que estava desquitada, tinha ido… Naquele mesmo dia que os filhos ligaram, eles foram, a mãe e os dois filhos até o pátio, tentar retirar a moto. — Vocês acreditam nisso? —

Foram no enterro? Foram no velório? Não, estavam preocupados em retirar a moto. E o pessoal lá do pátio falou: “Não, precisa de uma série de documentos e tal, certidão de óbito, certidão de casamento” — de casamento ela até tinha, né? Não estava averbada, enfim, sei lá —, mas ela não tinha os documentos necessários, né? — E lembrando que a Jaqueline já tinha o papel da união estável e tal. — Eles tentaram, fizeram barraco, mas não conseguiram tirar a moto do pátio. Tinha lá o trabalho do César e, no trabalho do César, a empresa pagava pra ele um seguro de vida… — E aqui a gente vai falar de seguro de vida, eu sempre falo isso pra vocês… Eu fiz também para os funcionários, você pergunta pro seu funcionário: “Pra quem você quer deixar o seguro?” e o seguro de vida você pode falar: “Eu quero deixar pra minha amiga, eu quero deixar para a minha vizinha, eu quero deixar metade para o meu filho, metade pra minha vizinha…”. O seguro de vida não entra na partilha, a não ser que você não tenha deixado especificado pra quem vai, porque aí vai pra quem de direito, entendeu? Então, se você não colocar o nome de ninguém, vai pros seus herdeiros legais. Se você botar o nome de alguém: “Ah, eu quero fazer um seguro pra deixar pra minha amiga”, o seguro vai para sua amiga. Acho que previdência também não entra na partilha. Acho que a previdência e seguro, se você deixar com nome pra quem dá, enfim, aí lascou… Vai ficar para pessoa. —

O César não tinha deixado ninguém no seguro. — Gente, você vê? É a morte de uma pessoa, do César, que era um cara super legal, mas que tinha toda a vida dele legal, de documentos, bagunçada e você acaba bagunçando a vida de quem ficou. Olha o inferno que vira… — O seguro era de 90 mil reais, a hora que os filhos ficaram sabendo desse seguro de 90 mil reais eles ficaram loucos… Por que o que eles queriam? 45 mil para a mãe deles e 45 mil para eles dois dividirem, os dois filhos, porque eles não consideravam a Paula filha e nem Jaqueline a esposa de César. Só que como ele não deixou especificado como que foi dividido isso? A primeira mulher não teve nada, Jaqueline ficou com metade e a outra metade foi dividida entre os três filhos. E aí isso deu uma confusão, porque os filhos contestaram… — Contestaram. — A casa da primeira mulher ficou para ela mesma e a casa da Jaqueline ficou para a Jaqueline mesmo. — Mas imagina se fosse uma casa só? Se uma das duas morasse de aluguel… Não ia dar um rolo? Porque às vezes você até tem o direito só você, mas quanto tempo isso ia durar na Justiça? —

Agora, pensa: Os filhos nem respeitaram o próprio luto, nem tiveram, sei lá, esse luto… Eles estavam só pensando na grana junto com a primeira mulher. E na época a Paula tinha 10 anos e eles já tinham 22 e 25, sabe? Eu tenho tanta história aqui assim, que o parente morre e depois você chega em casa e o outro parente já passou, já levou um monte de coisa da casa. Gente, como pode? Como pode? Eu fico chocada, assim. A Paula tinha dez anos, assim, o baque maior dela, óbvio, foi perder o pai, ela não acompanhou tão de perto essas disputas na justiça, mas a Jaqueline sim, né? A Jaqueline hoje tem um outro cara que ela não casou, ela se juntou… — Ê, Jaqueline… Que chama “Fábio”, que é ótimo, enfim, e que hoje mora com ela… Mas também aí, legalmente, cadê, Jaqueline? Vamos organizar? — Paula já não, Paula já casou certinho, tem a documentação, tem o filhinho dela de cinco anos. — E, gente, pelo amor de Deus, né? Vamos arrumar essa documentação? —

E, infelizmente, os filhos do primeiro casamento do César não falam com a Paula até hoje por conta dessa divisão de bens. — Eu fico perguntando aqui: Hoje em dia não tem mais isso de desquite, mas na época, para quem aí é da época, que é advogado, se quiser mandar um áudio pra gente, a mulher desquitada podia pegar os bens? O cara morreu, é só um desquite, ela tem direito? Explica pra gente isso, porque fiquei cabreira. Ainda bem que hoje não tem mais isso de desquite, é divórcio e divórcio sai rapidinho também. — O que vocês acham?

[trilha]


Assinante 1: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é a Carolina, sou advogada, de São Paulo e vou falar um pouquinho sobre Desquite. No Brasil até 1977 não existia divórcio, o desquite era a solução para partilhar os bens e terminar as obrigações conjugais, mas o matrimônio não era dissolvido. Isso significa que, juridicamente, quando um desquitado falece, o ex-companheiro é herdeiro, mesmo que eles não estejam juntos há muitos anos. Após a lei de divórcio e a constituição de 88, as pessoas desquitadas podem converter o seu desquite em divórcio, porém, se não fizerem isso, essa conversão não ocorre de forma automática. O Código Civil de 2002 autorizou as pessoas separadas, de fato, isso é, pessoas que ainda são casadas no papel, porém vivem separadas há mais de dois anos a constituir uma nova união estável. E os desquitados pela lei são equiparados aos separados de fato, portanto, podem constituir uma nova união estável a partir de 2002, mesmo sem converter o desquite em divórcio. Isso gera essa confusão num eventual inventário que a gente viu na história. Se tivesse sido formalizado o divórcio, a ex deixaria de ser herdeira e seriam herdeiros apenas os filhos biológicos e a filha adotiva que são iguais perante a lei e a atual companheira. O cara teve muitos anos para formalizar o divórcio e regularizar essa situação patrimonial. Quando a gente não organiza a nossa vida, sobra pros outros enfrentarem esse caos que se instaura com a nossa partida. Então, gente, organizem suas coisinhas. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, nãoinviabilizers, Danielle de Londres. Paula, Jaqueline, eu sei que vocês têm uma excelente memória do César, mas ele saiu da primeira relação quando os filhos ainda tinham só dez anos e teve pouco contato e aí ele chega nesses adolescentes e pede que tenham um afeto de irmão pela Paula? Um afeto que ele mesmo não deu para os próprios filhos? Complicado, né? Afeto só se constrói com muito esforço ao longo do tempo e o César não quis saber muito disso. Obviamente, eles não falaram com a Paula é um absurdo, porque ela era só criança e ela e a Jaqueline tiveram os direitos respeitados, como manda a lei. Para mim, não dá para construir uma vida com uma pessoa que é enrolada burocraticamente… É namorar um pouquinho, curtir um pouco, mas como é que você vai construir um patrimônio com alguém assim? A pessoa pode ser legal, você pode estar apaixonada, mas isso às vezes não faz dela um bom parceiro de vida, né? 

[trilha] 


Déia Freitas: Tokio Marine Seguradora acaba de lançar o Seguro Funeral +, onde a contratação é 100% digital, com condições exclusivas, contando aí com orientação para testamento, inventário, aquisição de jazigo e assistência completa para a realização do funeral. Tudo isso com planos acessíveis a partir de 0,50 centavos por dia. Acessa agora: tokiomarine.com.br, eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio pra você saber mais. — Valeu, Tokio Marine Seguradora, seja bem-vindo, espero que a gente faça mais publi juntas. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 


[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]