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título: bacanas
data de publicação: 21/08/2023
quadro: amor nas redes
hashtag: #docinho
personagens: eduarda e pedro

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Amor nas Redes, sua história contada aqui. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Amor nas Redes. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje é o Happn. E se você pudesse ter aí encontros e experiências autênticas com pessoas interessantes e com gostos em comum, a partir dos lugares que você já frequenta, hein? Encontrar o seu crush sem a necessidade de viajar por quilômetros, basta estar no mesmo bairro, andar pela mesma rua, frequentar aí o mesmo bar, academia ou até o supermercado, né? A livraria que você já frequenta… Já pensou? Sim, sim, sim? Com o Happn você pode, porque ele utiliza da localização geográfica para proporcionar encontros aí a partir de lugares e interesses em comum, utilizando em momentos do dia a dia para você encontrar aí o seu alguém especial.

O Happn te conecta com as pessoas que cruzam o seu caminho todos os dias, gerando aí encontros reais, significativos e, por que não, encontros duradouros? Sim, é possível. Cruze com as pessoas na vida real, encontre essas pessoas no Happn. — Pra segurança de quem usa o Happn, a localização em tempo real nunca é compartilhada, tá? — Tá esperando o que para encontrar aí o seu crush? Baixe agora o aplicativo no link que eu vou deixar aqui certinho na descrição do episódio. E hoje eu vou contar para vocês a história da Eduarda. Então vamos lá, vamos de história.

[trilha]

Era ali por volta de 2018, a Eduarda morava com a mãe, ela tinha ali seus 25 anos, estava recém—formada, lutando ali para conseguir o seu primeiro emprego. Eduarda começou a dar aula num prédio comercial que tinha na esquina da casa dela. Eduarda, solteira, na pista, usava aplicativo para paquerar, para conhecer gente que tinha o mesmo gosto que ela, enfim, né? Uns datezinhos aí da vida. Numa tarde, Eduarda estava ali sem fazer nada, tinha uma manicurezinha marcada… “Bom, até dar a hora aqui da manicure, deixa eu dar uma olhada no aplicativo”. Eduarda abriu ali o aplicativo, olhou uma foto para cá, olhou uma foto para lá e se deparou com a foto de um cara gato, mas era gato, hein? Gato… — Vamos chamar aqui ele de “Pedro”. — Pedro estava a 400 metros da casa de Eduarda, estava muito perto… Eduarda já: “Gente, vou catar esse gato”, deu até um friozinho na barriga, o cara era gato, gato. Ela deu like no Pedro e, na hora, o perfil combinou e eles começaram a conversar. Pedro estava online…

E aí, Eduarda foi logo perguntando, né? “Escuta, você mora no meu prédio? Você está a 400 metros daqui” e Pedro falou: “Não, eu trabalho num prédio comercial e tal”, era o prédio da esquina, onde Eduarda também trabalhava. Ela trabalhava no segundo andar, o Pedro trabalhava no sétimo andar, ele tinha uma loja de produtos ali de esportes radicais, sabe? Começaram a conversar… “Nossa, que coincidência, a gente nunca se trombou, a gente trabalha no mesmo prédio e nã nã nã”, conversinha fiada, né? E Eduarda ali: “Posso passar aí?”. Ê, Eduarda… “Antes de ir pra manicure, eu tenho manicure também aí perto e tal, posso te falar um “oi” aí”. Mas o que? Eduarda já ia pronta para o crime, ela já ia na intenção de ficar com o Pedro, né? Ia perder tempo? Não ia. Eduarda pensou: “Vou com vestido folgadinho de alcinha, vermelho, bem gata, assim despretensiosa, gostosinha” e lá foi Eduarda conhecer aí o Pedro. 

Eduarda chegou, Pedro já veio, gato, todo tatuado de regata, estilo skatista, sabe? Com um sotaque mineiro ali, eles começaram a conversar e ele falou: “Ah, então sou de Minas, mas há 15 anos eu tô aqui em Fortaleza com a minha família e nã nã nã” e ficaram ali… E o coração de Eduarda, assim, batendo fortíssimo, né? Porque o cara era gato. Pedro também, caçando o assunto: “Não, porque tô aqui já há três anos, como assim? A gente nunca se viu, a gente nunca se encontrou?” e, conversando, eles descobriram que eles moravam no mesmo bairro, trabalhavam no mesmo bairro, frequentavam as mesmas baladas, os mesmos bares, tudo… E nunca tinham se encontrado. Foi dando a hora da unha ali da Eduarda e aí ele falou:  Olha, vai lá, faz sua unha e volta aqui, a gente conversa um pouco mais, troca uma ideia” e assim a Eduarda fez, foi lá, fez a unha, passou um vermelho belíssimo e voltou no final do expediente pra encontrar o Pedro. 

Pedro tava o quê? Fechando caixa… E, nessa volta da Eduarda, eles transaram no almoxarifado… — No meio daqueles equipamentos e graxa e coisa… Olha, os funcionários, óbvio, já tinham ido embora, né? — A loucura foi tão grande que a Eduarda esqueceu a calcinha dela lá no almoxarifado. — Olha que chato… — Saíram ali da loja, morando no mesmo bairro, o Pedro foi até ali a entrada do prédio da Eduarda, deram um beijinho e ele falou: “Ah, vamos tomar uma cerveja na sexta, né?”, mas assim, é aquela coisa, né, gente? Você não sabe se você vai realmente encontrar o cara de novo. A Eduarda e o Pedro começaram a se ver todos os dias. E se viram todos os dias ao longo aí das duas semanas seguintes, assim, sempre uma vibe boa, foram se conhecendo, conversando. Só que tinha uma coisa: o aniversário da Eduarda estava chegando e, assim, num impulso, ela falou: “Pedro, poxa, eu vou fazer um aniversário e tal, num barzinho que você já conhece, que você frequenta e tal, você não quer ir? Poxa, você vai estar super convidado e tal, né? Pra ir no meu aniversário”, “Claro, vou sim”. 

Com o tempo, a Eduarda foi pensando: “Mano, eu vou fazer meu aniversário, meus amigos vão estar lá, nesse bar minha família vai estar lá… Faz muito tempo que eu não fico com ninguém assim, sério, como que o Pedro vai aparecer lá e eu vou apresentar ele como? Meu amigo, meu namorado, meu ficante? A gente só se conhece há duas semanas… Puts, por que eu fui convidar o Pedro?”, sem pensar, né, Eduarda? Ê, Eduarda… “Quer saber? É melhor eu conversar com o Pedro e desconvidar”. E aí ela foi lá na loja e falou: “Então, Pedro, acho que eu me precipitei e tal, você não fica chateado, mas acho que é melhor você não ir no meu aniversário” e ela viu na hora que ela estava cometendo um erro, porque ele ficou decepcionado mesmo assim, com uma cara mega chateada e, na hora, a Eduarda percebeu que ela tinha feito uma burrada, mas ela tentou explicar: “Ah, você entende? Não leva a mal e nã nã nã”, “Tudo bem, né? É sua festa, não vou atrapalhar sua festa, né?”.

Na hora que a Eduarda já saiu de lá, ela já saiu: “Puts, fiz bosta”, é isso, não tem outra palavra… E aí, uma coisa que estava tão legal já ficou um clima estranho. Eduarda queria fazer o quê? Voltar lá e convidar de novo. — Ê, Eduarda… — Só que não tinha mais clima. E aí, numa dessas conversas, ao longo dessas duas semanas, Pedro tinha falado que ele gostava muito de um doce que ele não estava encontrando ali em Fortaleza e pra tentar se redimir, a Eduarda: “Eu vou atrás desse doce”, que é o doce preferido do Pedro, que chama “Ambrosia”. “Eu vou atrás de Ambrosia pra ele, e aí eu vou pedir desculpas e vou chamar ele de novo no meu aniversário”. Olha que… Palhaçadinha, hein, Eduarda? Palhaçadinha. No dia seguinte, Eduarda começou a ir atrás dessa bendita Ambrosia. Várias docerias, cafeterias, padarias… Nada, não achava. Depois de oito tentativas, de procurar muito, a Eduarda achou o bendito docinho aí e foi lá levar na loja do Pedro. Chegou lá com o potinho: “Oi, tudo bem?” [risos], “Ô, Pedro, tudo bem?”, Pedro, muito sem jeito, ela falou: “Ai, olha, achei pra você…”, nem falou, né? Aquelas, nem falou que rodou a cidade atrás do doce… Tipo: “Ah, tava passando, achei e lembrei que você gostava”.

Entregou o doce pro Pedro e falou: “Olha, eu tô gostando de você, mas tô meio enferrujada, eu não queria te magoar, eu te desconvidei pro aniversário e na mesma hora eu me arrependi. Então, eu queria que você fosse… Sei lá, vamos? Não sei o que lá”, Pedro ficou feliz, tipo, com o doce também, né? E pela Eduarda falar que tava gostando dele e aí ele falou: “Olha, eu aceito o doce sim como desculpas, mas eu acho melhor não ir no seu aniversário, né? Você já… Você não se sente confortável. Não tem problema, eu não vou e tal, né?”. E aí, o que a Eduarda ia fazer? Já fez a burradinha, né, Eduarda? E aí ela falou: “Ah, tá bem, se você achar que deve, né? Se quiser aparecer” e ele falou: “Ah, não, vamos deixar assim, eu não vou”. Tudo bem… Chegou o dia da festa de aniversário da Eduarda e quem que ela queria mais que estivesse lá? O Pedro… Mas quem que desconvidou o Pedro, né, Eduarda? O pessoal foi chegando, os amigos, a família, o barzinho lotado e tal. 

Todo mundo tava sabendo já da história do desconvite, porque ela acabou contando: “Ah, eu queria que o Pedro viesse, mas eu desconvidei e nã nã nã” e Eduarda tava o quê? Meio borocoxozinha, meio chateadinha… A festa dela foi rolando ali, ela meio chateada porque a única pessoa que ela queria naquela festa, ela desconvidou. Até que uma hora, Eduarda olhou pra porta e quem estava chegando com o presente na mão? Sim… Ele mesmo, o Pedro. Ele foi… Mesmo sendo desconvidado, mesmo depois da palhaçada, Pedro foi… E ali a Eduarda logo sacou que ela estava apaixonaderíma, né? Porque o coração dela faltava sair pela boca, assim… E eles se beijaram, todo aquele romance de filme e nã nã nã… Eduarda apresentou o Pedro para todo mundo, ele cumprimentou todo mundo, simpaticíssimo, querido, só que ele só ficou uns minutos e, ó, foi embora… Fez seu charme também, hein? Eu também iria. Fez a sua entrada triunfal, deu o presente, conheceu todo mundo e falou: “Bom, minha parte eu já fiz”.

E foi naquele aniversário que a Eduarda percebeu que o Pedro era ali o docinho da sua vida, a ambrosia da sua vida. Eduarda e Pedro namoraram por quase dois anos ali e, em janeiro de 2020, eles ficaram noivos. Em setembro do mesmo ano, que era o nosso primeiro ano de pandemia ali, eles se casaram por videochamada com o juiz de paz, né? Porque tava todo mundo em casa. Eles têm um ótimo relacionamento, estão juntos há mais de cinco anos e eles têm o Canela, o Pug. — Eu amo… — Não é que deu certo aquele crush no aplicativo? — Eu tenho histórias muito próximas de mim de namoros que viraram casamento e as pessoas estão super juntas aí e se conheceram no aplicativo. — Legal, né? Uma historinha de amor bem docinha, bem o docinho pra vocês, tá? Melosinha de amor… Eduarda, nessa do desconvite, você podia, ó, ter perdido o homem da sua vida. É sério… Então, reflitam. [risos] O que vocês acham? 

[trilha]

Assinante 1: Oi, Déia, oi, nãoinviabilizers, aqui é o Diogo de São Paulo. Eu amei esse Amor nas Redes. Os dois agiram da forma que eu acho adequada, ao invés de deixar pra lá por vergonha ou por medo, e às vezes até por raiva, eles fizeram o que tinham vontade de. Ela reconvidou pro aniversário porque se arrependeu de ter desconvidado, e ele aceitou as desculpas dela… Achei lindo. E o mais importante é real, né? As pessoas fazendo o que estão com vontade de fazer, sem ficar com medo ou com vergonha. Quantas pessoas a gente não perde aí em todas as relações porque não faz o que a gente quer fazer, não vai atrás porque fica inseguro, fica com medo… E é isso, as pessoas erram e isso não faz delas ruins. Falem para as pessoas que vocês gostam delas. Beijo. 

Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, aqui é Eloá e eu falo de Cataguases, Minas Gerais. Eu acho que a Eduarda esqueceu a calcinha dela para ter um pretexto para conversar com o Pedro. [risos] Vocês não concordam comigo, não? Brincadeiras à parte, a gente realmente nunca espera, né? Que vai desenvolver aí um casamento, um amor nas redes, de fato, de um encontro por aplicativo, né? A gente vê tanta furada e tanta história, tanto Picolé de Limão de encontros provenientes de aplicativo, que a gente até fica feliz de saber que dá pra sair sim o amor nas redes desses encontros aí. Eu espero que vocês continuem sendo muito felizes por muito tempo aí, um beijo pra vocês. 

[trilha]

Déia Freitas: Com o Happn você tem encontros da vida real com pessoas com os mesmos interesses e gostos em comum. Encontros que, graças ao recurso de geolocalização, começam e terminam na vida real. O Happn mapeou milhares de locais ao redor do mundo, o que ajuda aí os solteiros — como você — a descobrir possíveis crushes por meio dos locais que você já frequenta. Com o “Hobbies”, outro recurso do aplicativo, você seleciona os seus gostos em nove categorias diferentes pra criar conexões a partir aí dos seus interesses em comum. Com o “Daily” você recebe uma seleção diária de até dez perfis altamente compatíveis com você. — Ó, é só chegar, abrir e falar: “Ó, meu Daily”. — Baixe o aplicativo agora no link que eu deixei aqui na descrição do episódio. É super fácil de usar o aplicativo. Cruze com as pessoas na vida real, encontre—as no Happn. — Valeu, Happn, pela parceria… — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]