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título: édipo
data de publicação: 07/02/2024
quadro: proibidão
hashtag: #edipo
personagens: meire e édipo

TRANSCRIÇÃO

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão, e pra começar essa história não é pra crianças, de modo algum. É uma história que não vai para as plataformas gratuitas, ela vai ficar só aqui e talvez nem aqui. [risos] Vai depender aí do que vocês assinantes acharem dessa história. Dá uma pesquisada, se você não sabe quem foi o Édipo, joga no Google, dá uma pesquisada e vê se você quer ouvir essa história. Já adianto aqui que no final, eu vou dar um spoiler, tenho que dar… Nada aconteceu, tá? Mas tem todo um enredo aí que é perturbador, tá? Então eu vou contar com vocês pra pesquisa, né? Sei lá, acho que é isso… De como essa história vai ser aceita, né? E aí a gente vai se falando lá no nosso grupo do Telegram, tá bom? Então é isso. 

Bom, a história de hoje é uma história perturbadora, então, estejam avisados. Vai traumatizar? Talvez traumatize. Então estou avisando aqui antes, tá? E hoje eu vou contar pra vocês a história da Meire. Bom, então vamos lá, vamos de história. 

A Meire, brasileira, mas que atua como advogada numa ONG europeia de defesa do meio ambiente, trabalha de maneira remota. Então, aquele home office pra sempre e ela pode trabalhar de onde ela quiser, de que país ela quiser, de que cidade ela quiser. E depois de viajar aí para muitos lugares, a Meire resolveu viajar pelo Brasil, né? E dentro dessas viagens… A Meire começou a viajar pelo Brasil ali depois dos 40 e poucos anos, ela começou também a se descobrir melhor sexualmente. Então, numa dessas viagens, ela teve a oportunidade de fazer sexo a três. Enfim, Meire estava ali se descobrindo, estava toda fogosa e trabalhando, viajando, felizona… Rodando pelo Brasil, a Meire foi parar numa cidadezinha no pé de uma serra, um lugar lindo, assim, muito verde, todo tranquilo, muito silêncio pra você contemplar aí a natureza. 

E, nessa cidadezinha, a Meire conheceu um cara. Era um cara ali que tinha uma plantação de verduras orgânicas e ele vivia disso. Ele e a mãe dele viviam desta, da venda dessas plantações de orgânicos. E ele era um cara todo definido, bronzeado de sol, assim, todo caliente, sabe? [risos] E eles começaram um romancezinho ali. E, assim, a coisa pegava fogo… O cara era uma máquina do sexo assim… E aí a coisa foi virando uma paixão mais sólida. E, para vocês terem uma ideia, eles transavam tipo três vezes no dia, todo dia. Todo dia três vezes… Meire estava assada já. [risos] Ê, Meire… E a gente vai dar um nome pra esse cara, chamaremos este cara de Édipo. Então, o Édipo ali dava no couro legal, assim, transava três vezes por dia com Meire e não cansava. Ó, não sei se é a verdura orgânica [risos] que dá esse pique, né? Mas o cara não cansava. 

E aí a Meire, como tava boa coisa ali, resolveu alugar uma casinha nessa cidadezinha. Então, em vez de só passar, né? Ela resolveu alugar. Então, assim, nos primeiros dias ela resolveu alugar uma casa tipo nesses aplicativos, que aí você pode ficar um tempo pra ver, “ah, vou ficar um mês aqui pra ver se vinga”. E foi assim que ela fez. Ela alugou ali pra ficar um mês nessa casa, que era longe… Assim, mais ou menos longe de onde esse cara morava, porque ele morava bem na área rural mesmo da cidade, pra cuidar ali das plantações, né? E aí, gente, esse fogo todo, às vezes a Meire ia lá pra casa do cara e acabava dormindo lá porque era longe pra ela voltar de carro pela estradinha ali, enfim. E aí, gente, o Édipo ele morava só com a mãe, que nós vamos chamar aqui de Jocasta. 

E ele morava com Jocasta, o pai dele aí, o seu Laio, já tinha morrido, né? E morava ele e a mãe. E quando a Meire conheceu a mãe? Nossa, ela foi mega receptiva, mas muito receptiva… Abraçava Meire e falava: “Você é minha nova filha, você é maravilhosa e nã nã nã… Não, não vai voltar para a cidade, não, dorme aqui, fica aqui… Você é perfeita e nã nã nã”. Assim, uma futura sogra, porque assim, a Meire já estava ali fazer planos. Maravilhosa. Uma mulher incrível a Jocasta, Jocasta fazia bolos, pães de queijo, fazia um cafezinho fresquinho toda hora e nessas mesas postas, às vezes estava só Jocasta e Meire. E Jocasta tinha uma coisa estranha… Jocasta ficava perguntando pra Meire se Édipo estava dando conta do recado. Ela falava: “Então, meu filho está te satisfazendo bem? Você está gostando? Você está sentindo prazer?”. É muito estranho isso, né? [risos] 

E aí a Meire desconversava e falava: “Nossa, esse bolo aqui de mandioca está excelente”. [risos] Mudava de assunto, tinha que mudar de assunto, mas a Jocasta estava sempre… Dona Jocasta estava sempre perguntando ali como era a vida sexual de Meire e Édipo. Mas a Meire associou isso, assim, “ah, poxa, aqui nós somos mulheres e é isso aí, a gente tem que lutar pela nossa liberdade sexual. Ela está preocupada com o meu prazer, né? Com o prazer da mulher. A mulher tem que sentir prazer, é isso mesmo”. E passou… E esta dona Jocasta ela tinha muitas dores nas pernas, muitas dores nas pernas. Então, das vezes que Meire dormia lá, eles ficavam os três assistindo televisão na sala e, em determinado horário, o Édipo começava a massagear as pernas da mãe ali com alguns óleos, alguns cremes, porque ela tinha essa dor, né? Na pernas e tal. Meire achou estranho, mas não muito, coitada, né? 

Uma senhora com dor nas pernas aí, o filho está dando uma força, né? E aí, dona Jocasta sempre tinha esse ritual aí, né? O filho fazia massagem nas pernas dela. Enquanto isso, a Meire ia para o quarto lá do Édipo, tomava um banho tal e já ficava preparada na cama, porque eles iam transar. Era fato. Eles transavam muito, a toda hora, em qualquer lugar. E aí o Édipo pedia que Meire gritasse e Meire gostava de gritar, mas ela falava: “E a sua mãe?”, ele falava: ” Minha mãe tem o sono pesado, tá lá deitada na sala”, ela falou: “Então fecha a porta, né?”. Mas ele gostava de deixar a porta entreaberta pra entrar um ar, né? Fazer uma correntezinha ali de vento com a janela aberta… A gente sabe, né? Refresca, fica mais fresco. E aí, gente, era toda noite isso… Esse ritual da massagem nas pernas da mãe, enquanto isso, a Meire ia para o quarto, que ela ficava meio constrangida também, né? E e eles transava loucamente a noite toda, com a mãe do Édipo deitada lá no sofá, dormindo. 

Até que um dia, eles estavam no sofá, né? E aí a mãe do Édipo, Jocasta, começou a sentir aquelas dores nas pernas e o Édipo falou pra Meire: “Meire, por que você não massageia as pernas da minha mãe?”. Estranho? Estranho. Mas ela estava ali com tanto afeto com a sogra e coitada, com dor nas pernas, né? E aí ela começou ali, massageou os pés da sogra com pomada tipo… Eu não queria falar o nome da pomada aqui… [risos] Tipo Pôneilol, essas pomadas de cânfora, sei lá como chama essas mentoladazinhas, né? Então é pra dor mesmo, pra sei lá, contusão. Sabe aquela pomada? Não é um cremezinho, é uma pomada. E aí começou passar lá a pomada na perna da idosa e ali pé, canela… Aí ela ia parar ali pelo joelho, né? E aí o Édipo veio e meio que falou: “não, faz na coxa também… Aí a massagem na coxa da minha mãe”. 

Quando a Meire olhou que ela estava ali fazendo a massagem na coxa da sogra, que ela olhou onde estava o Édipo, Édipo estava com o pau pra fora, de pau duro, se masturbando. Em choque, ela foi olhar de novo pra Sogra, pra Jocasta ali, tipo: “meu Deus, o que é isso? Seu filho…”. Jocasta estava olhando pra ela com uma cara super lânguida e, na hora que ela fez isso, porque Jocasta estava de vestido ali pra receber a massagem nas pernas, a dona Jocasta botou a calcinha de lado. E aí o Édipo falou: “Massageia a vagina da minha mãe”. Gente? Na hora… Isso tarde da noite, Meire largou tudo, saiu correndo, pegou o carro dela e foi embora pela estradinha. À noite… Sorte que não capotou esse carro, hein, Meire? Ela falou: “Gente, era uma visão perturbadora… Perturbadora”. E aí a Meire foi embora para aquela casa que… Ainda bem que ela tinha alugado um lugar, já pensou se ela tivesse ido morar lá com o cara? Não ia ter para onde ir. Ia sair de carro à noite, de madrugada, né? E aí ela foi lá pra essa casa e nem dormi ela conseguiu. 

Ela não conseguia fechar o olho, que ela via a cena horrível do filho se masturbando olhando a mãe de perna aberta ali com tudo de fora, querendo ser masturbada pela Meire. Gente… A Meire falou que a cena era: A sogra lá meio que gemendo, o Édipo se masturbando e eles esperando que a Meire desse sequência nisso. Gente, o que ia virar isso? Socorro. Não… E aí vocês não sabem. No dia seguinte, o Édipo ligou pra Meire para explicar a situação e ele disse que ele tinha muito, mas muito tesão na Meire, mas que ele queria também ver a mãe dele feliz, que o sonho dele era ver a mãe dele feliz… Que as massagens que ele fazia na mãe era um jeito de agradar ali a mãe e ficou meio subentendido, a gente não sabe até onde ia essa massagem do filho, né? Que Meire também não quis entrar em detalhes, mas ele disse que não avançaria além das massagens. Acho que, né? Ele deixou claro que não ia transar com a própria mãe. Obrigada, Édipo, né? Só que ele queria ver a mãe dele transando com a Meire. 

E a mãe dele queria isso também, queria muito. E que ele deixava a porta entreaberta porque a mãe dele gostava de ver os dois transando e era a hora que ela se masturbava ali e chegava ao auge [risos] vendo o filho transar com a Meire. Gente? E, assim, na minha cabeça isso parece um ritual dos dois, de mãe e filho, muito estabelecido antes de Meire. Eu acho que deve rolar assim com todas as namoradas do filho. É o que me parece… O que vocês acham? E ele falou que ele fingia não ver a mãe, mas que ele sabia que a mãe estava espiando e que ele gostava desse fetiche, assim, ele gostava de saber que a mãe dele estava espiando ele transar e que ela estava sentindo prazer com isso. E ele também tinha prazer com isso. E aí a Meire, obviamente, terminou tudo [risos] e queria botar fogo na cidade… Esquecer de vez, cortar a estrada da cidade. [risos] 

E aí ela foi embora de lá para nunca mais voltar, né? E aí, assim, demorou muito, muito tempo pra Meire meio que apagar um pouco essa história da cabeça. Tipo, você fecha o olho e você lembra, sabe? E hoje ela tá bem, né? Seguiu aí com a vida e tal, mas não chega nem perto de verdura orgânica mais. [risos] Ê, Meire… Gente, eu fiquei em choque, fiquei horrorizada… Fiquei em dúvida se eu contava essa história ou se eu não contava… E aí resolvi contar por que, enfim, não aconteceu nada. A Meire freou tudo ali antes do ocorrido. E o que rola entre mãe e filho, pelo que o Édipo falou pra Meire é só… Ele só faz a massagem nas pernas dela e não ultrapassa esse limite, porque ele entende que ali é mãe e filho, mas que ele gosta que ela sinta o prazer de ver ele transando e ele também sente esse prazer e tal… 

E, sei lá, ele leva… Deve levar outras namoradas também pra tentar, sei lá, que transem com a mãe dele… Estranho, né? Sei lá. Enfim, essa é a dinâmica familiar de Édipo e Jocasta. Dei esses nomes de propósito, né? Então, lá no comecinho da história, quem já conhece a história aí de Édipo e Jocasta já sacou do que se tratava. Eu acho também que aqui, nessa história, não tem como a gente imputar nenhum crime, por exemplo, à mãe do Édipo, porque a gente não tem esses elementos, não tem essas informações. A gente sabe, sim, que uma relação como essa pode ter vindo de abusos na infância, mas aqui a gente está falando de pessoas bem maduras já… Então, a gente não tem esses elementos e eu acho sério a gente imputar crimes a pessoas que a gente não tem provas, né? 

Então não vamos ficar aí nessa discussão neste campo, porque a gente não tem elementos para dizer se isso aconteceu ou não, né? Então, vamos comentar essa história no grupo se atendo aos fatos que a gente tem, né? Que são os fatos que a pessoa que me mandou a história, que a moça que me mandou a história detalhou. Então, eu acho importante a gente manter aí esse nível de debate lá no nosso grupo. Tá? Então, no mais, é isso, vamos conversando por lá. Um beijo e eu volto em breve.