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título: entregas
data de publicação: 07/02/2024
quadro: picolé de limão
hashtag: #entregas
personagens: cibele e um cara

TRANSCRIÇÃO

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. E hoje Picolé de Limão de aniversário… E para comemorar estes quatro anos de podcast Não Inviabilize, eu vou contar aí um Picolé de Limão com a temática aniversário. [risos] E hoje eu vou contar para vocês a história da Cibele. Bom, então vamos lá, vamos de história. 

A Cibele sempre foi uma mulher que amou aniversários, assim, e desde criança ela já gostava… Cibele é super festeira e tal, então ela sempre gostou de comemorar aniversário aí, ao contrário de mim, né? E aí Cibele cresceu, estudou, fez a faculdade dela, conheceu um cara aí e casou… E todo ano esse cara ele fazia aí uma surpresa de aniversário pra Cibele… Meu maior pesadelo. [risos] Mas a Cibele amava… Ela amava, amava, amava as surpresas que o marido fazia e tal. E ele geralmente ele acertava, então ele convidava as pessoas que ela gostava e geralmente era uma festa com chopp, bolo e churrasco, era isso que ele sabia fazer, assim. Então, quando ia chegando mais ou menos a época de aniversário da Cibele, ela já ficava desconfiada. Por quê? Porque ela percebia a movimentação diferente do marido ali para fazer aquela festa. Então, às vezes, o que acontecia? Eles têm um e-mail que eles têm um e-mail junto, então, por exemplo, as compras que eles fazem pra casa, se precisa comprar uma televisão, sei lá, você precisa fazer alguma coisa que você faz uma compra online, eles têm um e-mail para cadastrar e fazer essa compra online… 

É um e-mail que Cibele nem entra, porque é o e-mail que o marido dela acaba usando também ali pra trabalho, mas é um e-mail que quando, sei lá, ela precisa comprar uma coisa e verificar se já recebeu aquele e-mail de pagamento da loja ou o e-mail de já saiu pra entrega, enfim, é ali que ela vai e olha… Então não é um e-mail que ela sempre consulta, né?Então ela percebeu no ano que ela estava ali fazendo 27, 29 anos, a Cibele percebeu que não tava rolando essa movimentação. O marido dela não estava fazendo nada, assim, porque ele sempre fazia surpresa, mas meio que ela descobria, né? Mas não tava fazendo nada, não tava… Ué, né? De repente, ela sempre via um e-mail de confirmação ali do negócio do chopp ou da casa de espetinho, e aí ela já sabia que ia rolar, né? E ela ficava feliz. Então era uma surpresa, mas meio que assim, ele não fazia tudo muito escondido. E, dessa vez, até então, ela não estava vendo movimentação nenhuma. E aí ela ficou cabreira, né? Tipo, “Será que não vai rolar? Será que ele vai fazer uma festa pra mim esse ano?” e a festa sempre foi muito importante pra Cibele, Ela sempre gostou muito de festa e, poxa, é aniversário dela, momento dela, né? 

Daí Cibele resolveu dar uma olhadinha no e-mail, por que vai que ela perdeu essa notificação de e-mail, vai que estava lá… Cibele entrou no e-mail ali que o casal usava para compras e foi descendo porque, sei lá, no máximo em um mês ele agendou as coisas… E não tinha nada, tinha muita propaganda, enfim, e-mail que eles nem abriam ali e não estava ali. Só que a Cibele estava inconformada, ela tava inconformada… E aí ela falou: “Quer saber? Eu vou entrar aqui nos e-mails arquivados, vai que ele arquivou pra eu não ver nada e eu vou descobrir essa festa, porque não é possível… Já está chegando meu aniversário e não tem nada, né?”. E aí ela clicou ali em e-mails arquivados e, gente, um mundo novo se abriu… Ali naqueles e-mails arquivados, a Cibele foi anotando compras… Então, três meses ali atrás tinha tido uma compra de uma geladeira… Ué? No nome do marido, aquele e-mail de confirmação da geladeira, mas cadê a geladeira que não chegou? Um pouco mais pra trás, um fogão um pouco mais pra trás, um rack… Um ano e meio para trás naquele daquele e-mail na pasta de arquivados, a compra de um berço… Na mesma época do berço, a compra de uma cadeirinha para carro e um carrinho de bebê. Ué… Cibele não tem filho, o marido não tem filho… Para onde estavam indo todas aquelas compras? 

Dentre aqueles e-mails, a Cibele achou um endereço. Gelada, já imaginando o que tinha acontecido, porque todos aqueles emails estavam no nome do marido dela, mas em um dos e-mails lá, no negócio de entrega, quando aparece, quando vem ali a compra, o resumo da compra, vem o item, vem o preço, vem o endereço e estava lá: “Aos cuidados de Fulana”. Então ela tinha um endereço e tinha um nome… Cibele, gelada, trêmula… Isso era, sei lá, um sábado 10h da manhã, o aniversário dela seria na quarta-feira… O marido dela trabalhava no sábado até 16h da tarde e ela falou: “É ideal, eu vou nessa casa. Eu vou até lá ver o que está rolando”. E aí, Cibele, muito nervosa, muito trêmula, sem nem conseguir dirigir, chamou uma amiga dela, que a gente vai chamar aqui de “Joana” e contou pra Joana tudo que estava acontecendo e a Joana falou: “Amiga, a gente não precisa nem ser detetive pra saber que o seu marido está comprando coisa pra outra mulher… Você tá disposta a ir e ver pagar para ver?”. A Cibele falou: “Tô, tô disposta”. 

Bom, Cibele foi com Joana… Era uma casa mesmo, não era um condomínio, nem um apartamento, era uma casa num bairro mais afastado, num bairro mais periférico. E, quando ela chegou na frente da casa, estava o carro do marido da Cibele. Estava na porta dessa casa… E ai caiu muito a ficha da Cibele e ela começou a passar mal… Porque, assim, uma coisa é você querer ir ver pra sei lá, checar a casa, ficar espiando porque nunca foi a ideia da Cibele confrontar ali na casa, né? Ela queria, sei lá, ver, qualquer coisa… Ter alguma prova concreta de qualquer coisa. E, quando ela chegou lá, viu o carro do marido, aí o mundo dela caiu e ela começou a chorar e aí ela não conseguia fazer nada… Ainda bem que ela estava com a Joana e a Joana falou: “Amiga, calma, calma, calma, calma… Você quer chamar seu marido aqui fora? Você quer que vá ali? Eu chamo ele”. E aí a Cibele, muito relutante, sabendo que o marido conhece a Joana e, sei lá, a hora que visse a Joana no portão, não ia sair, de repente… 

E ali, naquele momento, a Cibele queria que ele saísse, porque ela já estava chorando mesmo e ela falou: “Bom, se eu vim até aqui, então agora eu vou fazer um barraco” e a Joana “Não, não sei o que lá”, meio que ponderando, ela falou: “Não, eu vou fazer um barraco… Então ou você vai me ajudar ou você não vai me ajudar” e a Joana falou: “Tá bom que você quer fazer?”, ela falou: “A gente precisa arranjar alguém pra vir aqui chamar ele, alguém que ele não conheça… Chamar ali no portão, alguém que ele não conheça, pra eu ter certeza que ele vai sair e aí eu conseguir pegar ele no flagra”. Joana pensou e falou: [risos] “Bom, eu estou saindo com um cara aí muito legal, ele é muito legal, ele é muito divertido… Ele chama “Ronaldo” e, de repente, a gente pode ver se o Ronaldo faz isso, mas eu tenho que contar pra ele a história toda”. Cibele, chorando muito naquele carro, falou: “Bom, liga pro Ronaldo”, Joana ligou pro Ronaldo, Ronaldo tava, tipo, sei lá, lavando o carro na casa dele e ele falou: “Ó, dez minutos, termino aqui de passar o pretinho na roda, [risos] a cerinha pretinha aqui na roda do carro e vou pra aí”, ai ele falou: “Mas é só chamar, né? Vou chamar, falar “oi” para o cara e aí eu saio fora, o vacilão, fico por ali para ver se vocês não vão apanhar”. [risos] Já amei Ronaldo. 

E aí Ronaldo topou…. Eu jamais toparia, porque a gente nunca sabe se a gente vai encontrar alguém armado, a casa da moça lá, a família dela e se alguém tem uma arma, te dá um tiro? E se alguém te dar uma paulada, uma facada? Gente, a facada deve doer… Eu cortei meu dedo esses dias, que eu tive que tomar até antitetânica… A dor que foi… A pontinha do dedo… Imagina uma facada no corpo, porque a faca entra e, quando sai, acabou, deve arder, deve doer a fisgada, não tem como… Então nada vai me fazer ir num lugar ou numa situação que eu possa, eventualmente, levar uma facada, porque tiro, sei lá, ele entra meio quentinho, dói, queima… Deve ser diferente o tiro. Deve doer, mas deve doer menos que a facada, né? Mas enfim… E Ronaldo topou. Bem doido ele também, né? Tipo: “Vou lá nessa cilada que a minha peguete está armando com a amiga pro marido da amiga”. [risos] 

Passou ali uns 25 minutos, meia hora, Ronaldo chegou… E aí o Ronaldo estava com uma cara que a Cibele falou do tipo assim: “Quero ver o circo pegar fogo”. E aí ele falou: “Eu vou lá, vou tocar a campainha e vou chamar ele e vou falar que eu tenho uma entrega para ele”. Aí a Cibele falou: “Não, pode ser que ele não mande entregas pra ele no nome dele… Então será que não é melhor falar o nome dela?”, ele falou: “Não, o cara na hora nem vai pensar muito…”. Não sei, gente, se o marido dela fosse um bandido… “Uma entrega que eu não estou esperando, o que é, sabe?” E, bom, ele foi… Ronaldo foi. Foi lá, procurou uma campainha, não achou e foi lá e bateu palma. Eu vou bater palma aqui só para dar o clímax, mas depois o Léo tira e bota uma palma decente. [palmas] Ô de casa… [palmas] Ô de casa… Chamou o nome do cara lá. “Fulano, Fulano”. E aí o Fulano saiu ali, “opa…” e já saiu acompanhado de uma mulher. Aí ele falou: “Ô, você que é o Fulano? Eu tenho uma entrega aqui pra você”. Só que ele estava sem nada na mão… E aí o marido muito tonhão, tchongo, já saiu com a chave já abrindo o portão… 

Quer dizer, além de vacilão no casamento, é vacilão no quesito segurança, né? E aí, quando ele destrancou o portão, o Ronaldo já atravessou a rua e a Joana e a Cibele já foram atravessando. E aí a Cibele já foi gritando: “Que bonito, hein? Parabéns, hein? Que família bonita, hein?”. Aos berros, aos berros… O marido de Cibele ficou branco, pálido, pálido, pálido… Lá de dentro da casa, saiu uma senhora mais idosa com um menininho… E aí o vuco vuco estava feito, porque começou a sair o vizinho, a Cibele, começou a gritar: “Tá vendo esses dois aqui? Essa aqui é a vagabunda que o meu marido está sustentando e ela sabe que ele é casado, porque eu vi os e-mails e nã nã nã… E esse aqui é o meu marido desgraçado, maldito”. E, olha, e aí ela pegou… Errado, tá? Cibele errada. E aí ela pegou… Sabe… Como é que eu vou explicar isso? É uma lixeira que tem na rua das pessoas, mas assim, às vezes ela é só encaixada num pau assim, uma lixeira de ferro… Aqui em casa tem uma, tá meio enferrujada, mas nesse tipo… Ela pegou a lixeira de ferro que tava encaixada ali, dum vizinho qualquer e macetou o carro do marido dela. O marido dela não conseguia nem entrar mais pra dentro do quintal, ele ficou do lado de fora, assim, chocado… Ronaldo ficou de longe. Joana ficou também ali, só dando apoio, tipo quando ela falava: “Esse maldito”, ela falava: “É maldito mesmo”. [risos] Aquele apoio moral de amiga, né? 

“Essa vagabunda”, “É vagabunda mesmo”, enfim, aquela baixaria… Baixaria… A idosa entrou de novo ali para dentro da casa, que ela saiu só até o quintal com a criança, que foi melhor, né? Porque a criança ali não tem culpa de nada, mas àquela altura ali, a Cibele ia xingar geral, até a idosa. E aí barraco, barraco, barraco, até que juntou bastante gente… Aí sempre tem aqueles: “Iháaa”, que ri, que bate palma e que fica de um lado, fica do outro e tem a galera também do “deixa disso”. Então aí chegou ali já umas senhoras que, sei lá, são da igreja: “Minha filha, não faça isso… Converse com seu marido em casa” e a Cibele gritava: “Ele não é mais meu marido, esse filho da puta, enfim…”. E aí a coisa foi apaziguando e o Ronaldo foi lá e falou pras duas, falou: “Bom, agora vamos, né? Agora já deu… Não tem mais o que fazer aqui, né?” e aí a Cibele queria entrar na casa. Aí o Ronaldo falou: “Olha, enquanto você está aqui na rua, né, brigando, tudo bem… A partir do momento que você invadir a casa dele e chamar a polícia, você tá errada… Então não faz isso, você já falou o que você queria para ele, né? Então vamos embora, vamos esfriar essa cabeça”. 

E aí elas entraram no carro, Ronaldo entrou no carro dele e foram embora… Isso era num sábado. Então, quer dizer, ele não estava trabalhando, era para ele estar trabalhando até as 16h. Depois a Cibele foi descobrir que ele não trabalhava de sábado. Olha que cara mentiroso… Então, de sábado ele ficava ali, era provavelmente o dia que ele ficava com a amante mesmo, aos sábados. E ela sim, sabia que ele era um homem casado. Não tinham filhos, olha que maravilha para esse cenário. E isso era num sábado, o aniversário dele era na quarta… Ele tinha planejado o aniversário dela num buffet, já estava tudo pago, e aí ele passou todas as coisas ali, que ele tinha feito isso junto com a irmã da Cibele, que a gente pode chamar aqui de “Renata”. Tinha feito tudo junto com a Renata e passou tudo para a Renata e ele, que já não estava mais na casa, não foi Na festa de aniversário. A Cibele acabou chamando o Ronaldo, o Ronaldo foi junto com a Joana e até hoje eles são amigos. O Ronaldo casou com a Joana… Só que teve uma coisa: Na festa, a Cibele estava se sentindo muito mal… Ela estava muito triste, muito mal e não conseguiu comer, não conseguia se divertir direito, mas enfim, era aniversário dela, ela comemorou… 

E aí era buffet, né? Então, no final do buffet, as coisas que que sobram, os docinhos, salgadinhos, eles fazem aquelas caixas e aí você divide como você quer, ou você leva para sua casa… Eu levaria para minha casa… Ou você divide ali para os amigos e familiares… Jamais dividiria. Comeu na hora, comeu na hora… Não comeu? Vai para a sua casa. E aí ela pegou aquelas caixas pra dividir depois com a irmã ali, enfim… E, quando ela pegou aquelas caixas para pôr no carro e sentiu aquele cheiro da caixa de salgados, ela ficou muito enjoada e vomitou ali na rua. Era uma coisa totalmente atípica para a Cibele, tão atípica que ela falou assim em voz alta para ela mesma: “Não pode ser”. E, gente, era… Cibele dali uns dias foi fazer um exame e ela estava grávida. Grávida daquele traidor… Então, na mesma semana, ela descobriu a traição e descobriu que estava grávida. E aí, assim, a Cibele tinha dois caminhos: Levar a gravidez dela bem longe do cara… Pelo menos foram os dois caminhos que ela enxergou, né? Eu iria por esse primeiro caminho. Avisava o cara, cobrava as coisas legalmente e, enfim, eles não tinham… Ali era naquela semana, não tinha nem feito o divórcio ainda. Nada. 

E aí a Cibele resolveu fazer um inferno, porque entre aqueles e-mails, ela acabou achando também o telefone da moça… Sabe quando você põe o telefone para receber aviso de entrega? E aí ela já mandou um WhatsApp com o exame falando: “Parabéns, o seu filho vai ter aí um irmãozinho ou uma irmãzinha”. A mulher assustou e respondeu meio sonsa, tipo: “Quem é?”, mas tinha a foto ali da Cibele, e aí elas bateram boca e a Cibele falou: “Agora você vai ver… Agora você vai ver o que é viver atormentada”. E, gente… Acho errado? Acho errado, mas a Cibele acha que está na zona cinza, porque ela acha que muita gente vai concordar com ela. A moça, pelo histórico do e-mail, olha que coisa louca, já estava com o marido da Cibele ali há, sei lá, uns três anos, sabendo que ele era um cara casado. Quando a Cibele engravidou, primeiro que ela quis dividir tudo, ela falou: “Andréia, até coisa que era dele, assim, que era só dele, eu quis dividir. Tipo, ele tinha uma prancha de surf, eu falei: “Me dá metade do dinheiro da prancha, senão a gente vai anunciar essa prancha… Eu quero metade”. 

Então, tirando roupa, sapato, tudo ela quis metade, que eles compraram depois de casado… Então, por exemplo, ele trocou o laptop, ela falou: “Eu quero metade… Se não tudo a gente vai vender. Quero metade”. Então fez um inferno na vida dele, até o carro… Porque o dela tava financiado, tinha começado um financiamento e o dele era um carro já quitado, mas que eles compraram depois também, que eles estavam juntos… Então ele teve que vender o carro, e aí naquele bem bolado ela acabou ficando com o carro dela mesmo porque era ela que pagava a parcela e ele teve que dividir tudo e ela começou a atormentar os dois. Então, assim, mesmo se ela não passasse mal na gravidez, ela falava que tinha passado mal… Ela conseguiu na justiça, ali no divórcio mesmo, alimentos gravídicos que chama? Que era específico para o bebê. Eu não sei bem como é isso, mas ela conseguiu. Era como se fosse uma antecipação de pensão, mesmo porque a mulher lá quis falar: “E se o bebê não for dele?” e ela falou: “Não, tudo bem, a gente faz DNA, vamos no Ratinho. Quer ir no Ratinho? A gente vai no Ratinho… Mas eu quero receber tudo”. Então, assim, qualquer coisinha, gente, qualquer coisinha, a Cibele já ligava para ele e, assim, com ódio, nunca mais ficou com ele, nunca mais teve nada com ele. 

Mas o prazer da Cibele até a hora que a bebezinha dela nasceu, foi atormentar esses dois. Tanto que depois que a menininha nasceu e também continuo achando errado, o cara quis voltar. E aí, o que a Cibele fez? Ela gravou absolutamente tudo, dele chorando, pedindo para voltar e ela chorou junto com ele ali, mas meio que no ódio, fingindo e gravou tudo e mandou pra moça, que agora era esposa, porque ele saiu da casa que ele e a Cibele alugavam, ela ficou na casa, pra morar com essa moça… Então aí ele acabou falando ali que que a casa lá era horrível, porque assim, era um lugar mais periférico, né? Que ele não estava acostumado de morar lá. Aí que folgado… E que queria voltar, que ele amava a Cibele… E a Cibele gravou tudo e mandou pra ela. Falou: “Aí, ó o seu maridinho”. Ainda escreveu assim: “Tudo nosso”. [risos] Ê, Cibele… E aí, gente, ela não voltou, óbvio, mas ela fez que fez, que fez até os dois se separarem. Agora ele casou com outra moça, que a Cibele se dá bem porque ela tem a filha, né? Ele é o pai, eles fizeram DNA e tudo… Mas o intuito. Da Cibele foi aí fazer ele se separar da amante… Que agora era atual, né? 

E agora a Cibele sempre fala para essa moça que casou com o ex marido dela: “Olha sempre os e-mails dele… Porque se ele for te trair, ele é burro. Ele vai ter sempre coisa no e-mail arquivado. Olhe as coisas dele…”. Então meio que ela já botou uma sementinha de desconfiança também na outra moça, né? Não achei legal também, mas melhor avisar, né? Porque não sei, não dá pra confiar nesse cara, né? Então, agora ainda bem, ela vive em harmonia com a esposa, não tem contato, não é amiga, mas assim, elas se dão bem… A moça sabe a agenda da menininha, porque chega de final de semana tem que pegar também, então tudo certo. E agora a filhinha da Cibele com esse cara tem contato também de final de semana com o menininho, daquela outra mulher, que era amante… E aí essa nova esposa do cara fala que é a outra mulher que tumultua. Então ficam as duas contra a mãe do menininho… Mas o menininho e a menininha se dão super bem e eu acho que isso é importante, né? Da gente tentar manter ali uma união, um amor de irmãos, porque são crianças e não tem nada a ver com as palhaçadinha aí dos adultos. Então, no dia do aniversário praticamente e por causa do aniversário que ela foi mexer no e-mail, a Cibele descobriu aí uma traição por e-mail. Por causa do quê? Das entregas… 

Olha aí, você que está traindo, mandando coisa pra casa do seu amante, da sua amante… Você mantém esses e-mails aí das entregas? Porque se você comprou uma geladeira, cadê essa geladeira? Né? Então, fiquem atentos aí às entregas de vocês. Então é isso, gente, comentem lá no nosso grupo do Telegram. Sejam gentis com a Cibele. 

E se você não é nosso assinante e está ouvindo essa história agora, sem edição, porque é assim que chegam as histórias da nossa assinatura: Vem, assina. Se eu soltei essa história aí na plataforma grátis, é porque hoje é nosso aniversário, mas você pode ter histórias grátis aí de segunda à quinta-feira, às 09h da manhã. E agora a gente tá pensando, não sei ainda preciso conversar com os meus assinantes, se a gente lança a assinatura premium com duas histórias no dia. Será? Aí vão ter duas assinaturas, né? Essa, que é assinatura básica e a Pônei Premium. Será que lançaremos a Pônei Premium? Não sei ainda, mas se você não é o nosso assinante, vai lá, tem quadros exclusivos. Hoje eu vou soltar também uma história do quadro Meu Erro, que só você só vai encontrar lá. Vou soltar uma história do Proibidão, que você só vai encontrar lá e Desfecho. Talvez eu solte um Desfecho também. Hoje é aniversário, hoje o dia vai render… Então vamos lá, vamos de história. [risos] Um beijo, gente, eu amo vocês. Estou muito feliz do podcast que está completando aí quatro anos… E que estrada, né? E vamos mais quatro, vamos mais oito, vamos mais dezesseis… Até vocês enjoarem. A hora que o pessoal enjoar, aí eu paro. Então é isso, gente, um beijo e eu volto em breve. 

Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.