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título: espremedor de laranja
data de publicação: 24/08/2023
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #espremedor
personagens: safira e renato

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Pimenta no dos Outros. — O nosso quadro 18+, então tire aí as criancinhas da sala ou ouça de fone. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo de novo? — Quem? Quem? Quem? Quem? — Nossa querida Pantynova, a marca de bem-estar sexual que fala sobre o tema com leveza, humor e informação. Você pode sair da monotonia e saber mais sobre bem-estar sexual com a Pantynova… A marca possui produtos para todos os corpos e te ajuda a explorar o prazer cada vez mais e você pode explorar aí sozinho ou acompanhado. Além de uma coleção de vibradores, dildos, lubrificantes, kits e até joguinho erótico, Pantynova também tem acessórios para fetiches, toy cases para você guardar aí seus brinquedos — amo, seus brinquedinhos sexuais, né? — e uma aba inteira de artigos sobre sexualidade, afinal, informação nunca é demais. — E os artigos são muito bons, viu, gente? — 

Entra lá no site da Pantynova para você ler um pouco aí sobre o tema: pantynova.com. No final do episódio ainda tem aquele nosso cupom de desconto. — Amo… — E hoje eu vou contar pra vocês a história da Safira. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

A Safira estava solteira aí há quase um mês depois que ela conseguiu sair de um relacionamento muito tóxico e abusivo e tal, ela estava de boas, sozinha, não estava procurando ninguém… Até que um dia, numa festinha na casa de uma amiga, Safira conheceu Renato. Pensa num cara gato, gato, gato, gato, gato… E aí a amiga de Safira apresentou os dois ali, eles começaram a conversar e depois de uns dez minutos eles já estavam aí numa pegação louca, uma beijação… — Pareciam dois adolescentes. — Safira achou o beijo de Renato ótimo, encaixava perfeitamente ali com ela e ela ficou doida… Falou: “Bom, moro sozinha, sou independente, vou fazer o quê? Chamar Renato pra minha casa”. Bom, eles estavam lá naquele sarro todo, naquela pegação e ela falou: “Renato, vamos lá pra casa e tal, né?”


E aí ela percebeu que o semblante de Renato mudou… Assim que ela chamou Renato pra ir na casa dela, ele ficou, assim, meio angustiado, sabe? Meio estranho. Mas ele falou: “Não, eu vou sim, vamo”. E aí no caminho, Renato falou assim, meio que sem jeito para Safira: “Olha, eu preciso te falar uma coisa…”, Safira já ficou pensando: “Ai meu Deus, será que vai me pedir 50 reais? [risos] Vai me pedir dinheiro emprestado?”, porque foi num tom, assim, muito preocupado… E aí ele falou: “Olha, eu só consigo ter ereção tomando remédio, tomando aquela pílula azulzinha”. E aí a Safira ficou olhando pra ele, mas ficou pensando: “Gente, o cara é jovem, não deve ter 30 anos, como assim tomando azulzinha? Mas já?”. Safira falou: “Ah, tudo bem, vamo, né?”, ele tava sem a pílula, e aí a Safira falou: “Vamo, a gente conversa, sei lá, fica junto um pouco”, não tinha farmácia aberta àquela hora, final de semana à noite e tal… E aí eles foram ali pra casa da Safira e começaram a se pegar… 


Mas não adiantava, nada que Safira fizesse o pau de Renato não subia, gente… Olha, Safira tentou, viu? Tentou de tudo… Esfregou, apertou de leve, lambeu, chupou, beijou, conversou com o pau como se fosse um microfone, [risos] mas nada funcionava… Safira disse que nem se ela plantasse bananeira… [risos] E a gente tem uma história aqui de uma moça que plantou bananeira, logo no começo do Pimenta… [risos] O pau de Renato não se movimentava, assim, ele ficava ali, assim, quietinho, tímido, caído…  E os dois ali, pelados e, puts, nada do que ela fez adiantou e o Renato falou: “Bom, agora é minha vez, né?” e começou um oral maravilhoso na Safira… Uma chupação, uma lambeção… E, assim, ele sabia mesmo o que ele estava fazendo… E Safira gozou, gozou bastante… — Só que, assim, né? Safira gozou, então Renato tinha que fazer o que? Parar. — Só que o Renato ele não parava, parecia que ele tava ali… Que ele era um espremedor de laranja. [risos] Ligou e não para mais… E ele não parava de chupar a Safira… 


E a Safira: “Meu Deus do céu, já tá…”, porque começa a incomodar, né? Essa hora era pra Safira falar: “Bonito, se liga, sai fora, né?” e ele ficou ali naquele oral, assim, um bom tempo, bem depois da Safira ter gozado… Que ela já estava, assim, pensando em outra coisa, olhando pro teto e vendo aquela mancha que você precisa comprar tinta, sabe? Para passar.. Pra Safira já tinha dado ali de oral, ela queria penetração, mas o cara não conseguia, né? Aí não teve jeito, eles deitaram e dormiram, né? E quando foi umas seis e pouco da manhã, a Safira acordou, Renato acordou também e ela disse que ela ia tomar um banho e chamou o Renato, pra ver se, de repente, uma água do chuveiro animava aquele pau. Mas nada, gente, nada… Ele ficava com tesão, mas o pau não subia. E aí eles tomaram banho junto ali, sem o pau se mexer, não adianta… Beijaram, esfregaram e nada… Bom, e aí Safira pensou: “Agora ele vai embora, né? Sei lá, domingo de manhã, é melhor ele ir” e ele não foi… 


E aí a Safira já falou: “Poxa, eu tenho que fazer minhas marmitas, né? Eu, a pessoa da classe trabalhadora, preciso fazer minhas marmitas da semana e tal e o cara aqui ainda” e o Renato deu uma enrolada e Renato pegou a Safira no colo e levou ela pro quarto de novo. Pra quê? Para começar um oral. — Um oral matinal. — E, gente…. Renato não parava. Safira gozou de novo, porque o oral dele é maravilhoso. Só que aí ele continuou e ela já estava ali pensando: “Meu Deus, será que eu vou botar brócolis em três marmitinha ou duas? Será que aquela mandioquinha que eu comprei tá boa ainda?”, tava já pensando coisa da marmita dela… Quando, de repente, gente… Pau de Renato deu as caras… O menino pau começou a ficar mais firminho, mais firminho, mais firminho e subiu… Duas horas de chupação… — Eu não aguento, gente… Duas horas… Duas horas de chupação e pau de Renato subiu, ficou firmão, durão. Renato, sem pensar muito ali, pegou a camisinha, botou e eles transaram. — Foi bom? Foi bom… Só que Safira já tava toda assada. — Porque, gente, o cara é um espremedor de laranja… Daquele automático que você liga e ele não para… [risos] —


Só depois que Renato conseguiu transar e ele foi embora e aí a Safira, assim, agora: “O Renato é um cara legal, bonito, ele tem a mesma energia que eu, ele quer me ver de novo, mas eu estou meio assim”. — Principalmente por causa dessa questão do pau de Renato não funcionar com tanta força assim, né? Sozinho… Com a força da natureza. E se ele quiser agora entrar nessa de chupação de duas horas? Mas aí Safira, acho que você tem que falar pra ele, falar: “Ó, bonito, já está me assando, né? Não vai dar pra a gente ficar assim” ou sei lá, usa os brinquedos, gente, vamos diversificar aí a coisa… Ó a Pantynova aqui… Nossa patrocinadora tá aí pra isso, né? — Eu acho que eu tentaria… Vocês não tentariam de novo aí com o Renato? E outra preocupação que a Safira tem é que ela acha o Renato muito novo…. E se ele fica tomando e tem um piripaque enquanto tá lá na casa dela? Mas eu acho que ele deve tomar como prescrição, né? Eu acho que é uma coisa que você pode perguntar pra ele: “Você toma com prescrição médica? Foi o médico que te receitou?”, porque se ele toma da cabeça dele, realmente é perigoso, né? Não sei… 

Mas eu acho que muita coisa tem que ser conversado aí, né, Safira? A hora que deu seu limite ali do oral, você tem que falar pra ele: “Acabou”, se ele precisa disso, virar um espremedor de laranja pra poder o pau dele subir, vocês tem que achar uma outra forma, né? Porque você não pode ficar assada, né? Deu ali o seu limite do oral, você já tira a cabecinha dele… Vai puxando a cabeça dele pelo cabelo ali, assim, levemente, e tira, né?

Não vai também ficar aí, né? “Ah, agora vou ser a pessoa que vai fazer o pau dele subir sem remédio”, porque ele deve estar feliz com isso, que o pau dele subiu com você sem remédio, mas a troco aí de você ter ficado assada. Então só precisa dosar… Eu sairia de novo com o Renato. E vocês, hein? 

[trilha]

Assinante 1: Oi, Safira, oi, gente… Sou a Bruna, falo de São Paulo e, para mim, o espremedor de laranja só aconteceu porque ele não tomou o remédio. Ele devia estar acostumado a tomar a pílula toda vez que ele vai transar e, como ele não tomou, ele não queria passar pela frustração de broxar e deixar você na mão. [risos] Então ele ficou o máximo de tempo ali no oral para ver se ele conseguia uma ereção e no fim ele conseguiu, mas depois de dois dias de trabalho intenso, né? Pra mim, vocês tiveram uma química, eu acho que valeria a pena você sair com ele de novo, se ele quiser tomar o remédio, ele toma, e aí você troca uma ideia com ele sobre os riscos de manter uma vida sexual ativa por anos e anos dependente de um remédio que é uma bomba de hormônios. E comenta com ele que o tesão e o orgasmo começam no cérebro, então, às vezes, uma terapia ou uma conversa com um urologista de confiança pode ajudar ele a não depender mais disso pra ter uma ereção. Boa sorte. 

Assinante 2: Oi, gente… Aqui é o Vinícius, eu falo de Belo Horizonte. [risos] Essa história do espremedor de laranja eu dei risada, porque é aquela coisa, né? O organismo masculino às vezes não funciona tão bem como a gente gostaria, enfim, como diz a Déia mesmo, broxar é coisa da vida. Broxar e ser corno é coisa da vida, é coisa que vai acontecer. Agora, o menino aí antes dos 30 anos ficar tomando muito remédio pode ser uma coisa prejudicial mesmo. Agora, amiga Safira, conversa com o menino, troca uma ideia, entendeu? Usa um brinquedinho, inova essa técnica aí, eu acho que vale a pena… Porque é aquela coisa, né? O que faz o sexo ser divertido é você ter uma conversa e tudo mais… Então, eu conversaria com o menino sim, arrumaria esse trem todo aí e bola pra frente, entendeu? Vida que segue. 

[trilha] 

Déia Freitas: Ê, Safira… Se a sua conselheira fosse Pantynova, ela com certeza falaria que a comunicação é a base de tudo na hora do sexo. É importante colocar seus pontos, lógicos, suas dúvidas e impor limites. — Não precisa haver um desconforto. — Caso você queira mais conselhos, é só dar uma olhadinha no Instagram da Pantynova: @novapanty e não esquece do nosso cupom: PIMENTANONOSSO, — tudo junto, amo — que você ganha 10% de desconto em todo o site. E você que é de São Paulo e ainda não foi na loja física da Pantynova, corre lá… O endereço é Rua Vitorino Camilo, 453, Loja Cinco, Barra Funda, São Paulo. Vai logo porque lá tem uma imersão aí que você pode participar de várias coisas, como se você estivesse navegando no site, é muito legal. Repetindo o site: pantynova.com. — Te amo, Pantynova… — O nosso cupom e o endereço da loja física também estão aqui na descrição do episódio. Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naonviabilize@gmail.com. Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.