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título: família
data de publicação: 15/09/2020
quadro: picolé de limão
hashtag: #familia
personagens: mônica, claudia e tânia

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… A história de hoje é da Mônica. É a Mônica que me escreve, a Mônica tem vinte e cinco anos… E da Cláudia, a Cláudia tem vinte e nove. Elas se conheceram numa quermesse, [risos] num bingo de uma quermesse.

[trilha]

A Mônica é voluntária numa igreja e a Cláudia estava lá com um grupo de amigos do trabalho, essas quermesses que quando tá na semana de festa Junina tem o dia inteiro, sabe? E aí eles aproveitaram, saíram do trabalho e passaram na quermesse lá. E elas acabaram se conhecendo e, inicialmente, só amizade. Depois começaram a ficar. Bom, aí elas começaram a ficar e foi tudo muito intenso assim, a Mônica muito apaixonada, a Cláudia também muito apaixonada. E aí assim, logo de cara ficaram um tempo e resolveram namorar sério, só que tinha um detalhe: a Cláudia não era assumida, né? Nem pra família, nem para os amigos e nem na empresa. 

Então, a única condição da Cláudia era que o relacionamento delas fosse um relacionamento em segredo. — Sei lá, hein? — E não era assim que a Cláudia tivesse lugares que elas pudessem ir, ou esse segredo seria só em partes, não, era um segredo geral, ninguém, absolutamente ninguém, podia saber que as duas namoravam. E isso era ruim pra Mônica, né? Porque a Mônica estava muito apaixonada, ela queria assumir, queria colocar no Facebook que estava namorando. Outro detalhe: Cláudia não tinha nenhuma rede social. Isso pra mim já é um alerta de alguma coisa, mas tudo bem, tem gente que não gosta mesmo, sei lá. E tinha um outro detalhe: A Cláudia era muito controladora. 

Então assim, ela tinha muito ciúme da Mônica, todo lugar que a Mônica ia ela tinha que saber onde a Mônica estava, o que a Mônica estava fazendo, só que não era recíproco isso, saca? A Cláudia não contava quase nada pra Mônica, de nada, então tinha dia que ela nem mandava mensagem, sumia, e aí no outro dia ela já mandava mensagem nervosa querendo saber o que a Mônica estava fazendo, onde a Mônica estava. Então era um relacionamento esquisito, assim, tinha uma tensão no ar, uma coisa estranha, mas a Mônica falou que, por outro lado também, a Cláudia era muito carinhosa com ela, muito dedicada. — Quando aparecia, né? — Enfim, elas foram levando e conseguiram levar um relacionamento assim por dois anos. — Dois anos. — Épocas que a Cláudia dava mancada: final de ano, feriado, Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia das Crianças, ela sumia.

Sumia, não dava notícia, não falava nada, depois falava que era o pai dela, por causa do pai dela ela tinha sumido, que o pai dela pegava muito no pé dela, porque assim, ela tinha vinte e nove anos já, tudo bem, morava com a família ainda… Hoje isso voltou a ser mais comum, né? Mas, poxa, ela não dava nem um “oi”, tinha dia que assim, o pauzinho lá do Zap ficava só um e ia assim até outro dia. Ela nem visualiza as mensagens, nada, então, isso foi gerando uma angústia na Mônica. Mas tudo bem, elas se amavam e a Cláudia sempre dizia que um dia elas iam casar, morar fora do país, adotar algumas crianças, aquela coisa de família, que quando você tá com alguém você acaba fazendo planos, né?

E elas faziam muitos, muitos planos juntas, muitos. Aí chegou um final de semana que na cidade delas ia ter a Festa da Uva. — Eu amo Festa da Uva, amo. — E aí ia ter a Festa da Uva na cidade, a Cláudia não ia porque a Cláudia tinha um compromisso com o pai, não sei o que e não ia. E a Cláudia verbalizou para Mônica que gostaria que ela não fosse, porque disse que lá na Festa da Uva ia ter muitas meninas e ela tinha ciúme, nã nã nã e que era pra Mônica não ir na Festa da Uva. E aí a Mônica, meio boba apaixonada, falou: “Ah, eu não vou, então eu fico em casa”, só que chegou na véspera do final de semana da Festa da Uva, na sexta-feira, a Cláudia sumiu. E a Mônica — com muito ódio — pegou as amigas e foi pra Festa da Uva. Então ela foi a noite, na sexta-feira à noite ia começar a Festa da Uva e ela foi. 

E foi legal… — Várias coisas de uva, eu só penso em comida então, o meu foco seria comida. — Teve show, teve um monte de coisa, e foi legal. E ela ali, depois de dois anos, ela viu que também seria legal ela voltar a sair com as amigas dela, sem a Cláudia estar junto e fazer algumas coisas sozinha, e ela ficou de boa com isso assim. “Ah, tudo bem, a Cláudia sumiu, mas eu tô aqui na Festa da Uva” e ela combinou com as amigas de ir no outro dia, porque no outro dia seria o dia todo. Sábado e domingo inteiro a Festa da Uva, de passar o dia lá na Festa da Uva. Mônica já estava uma uvete, já estava querendo saber de tudo da Festa da Uva, participar de tudo. 

Então elas combinaram, a Mônica e as amigas, de ir no sábado na Festa da Uva e lá foram elas no sábado, todas felizes. A Mônica estava bem de boa mesmo, pra Festa da Uva… — Várias coisas de uva. — Música, docinhos, enfim, tudo… E ela estava lá curtindo a festa com as amigas e tinha uma parte assim que era tipo exposição, tinha também uma exposição de flores, e ela pensou: “Eu vou comprar um vaso de flor pra levar pra minha mãe”, e ela estava olhando as flores, quando ela olhou lá no final do corredor [efeito sonoro de susto] quem estava na Festa da Uva, linda e felizinha sem a Mônica? Cláudia, minha gente. 

Cláudia estava lá na Festa da Uva. — Festa da Uva que ela disse que não iria porque ela ia pra não sei onde com o pai dela. — Lá estava Cláudia na Festa da Uva e ela não estava sozinha. [efeito sonoro suspense] A Cláudia estava no meio assim de uma galera, um grupinho, que tinha um idoso, tinha uma idosa, tinha algumas mulheres, tinham uns caras, eles estavam assim num grupo. Só que, nesse grupo, se destacava ela segurando a mão de duas crianças e um cara que estava mais perto dela. E a Mônica viu de longe assim e ficou olhando, né? Falou: “Bom, ela tá vindo nessa direção, eu vou ficar aqui parada esperando”, e aí ela ficou parada com o vasinho de flor na mão esperando a Cláudia vir com aquela galera dela, né? E assim, a Mônica já tinha tomado [risos] dois copão de vinho ali na Festa da Uva, então ela estava assim, sabe, quando você tá meio breaca assim? Você tá meio, você não tá no seu legal, total.

Então ela estava meio mole, meio olhando e tentando processar aquela cena da Cláudia chegando com a galera e segurando na mão das criancinhas assim, era uma vibe muito família. E aí ela lembrou que, por ser família, acontecesse o que acontecesse ali, ela não podia se revelar como namorada, mas assim, a Mônica mesmo meio bêbada pensou “No máximo o que aconteceu foi que o pai dela resolveu vir pra cá e arrastar a família, né?”. E aí a preocupação dela conforme a Cláudia vinha chegando, foi assim, como que eu vou explicar que eu tô aqui sendo que eu falei que eu não viria? E aí ela ficou meio tensa nisso e as duas se encontraram. [efeito sonoro suspense] 

Cláudia tomou um susto, né? Um puta susto e deu de cara com a Mônica. E aí a Mônica com o vasinho na mão virou pra ela e falou: “Oi, Cláudia”, e a Cláudia paralisou e falou “oi” e já foi olhando em volta pra ver quem da família dela estava em volta, quando a Cláudia ia responder alguma coisa, uma das crianças, eram crianças pequenas assim, uma, sei lá, de quatro e outra de três anos assim, crianças muito pequenas. Começaram a puxar a roupa dela e falar: “Mãe, mãe, mãe, a gente pode sei lá o quê?”, que a Mônica nem terminou de escutar a frase porque ela só escutou o “mãe, mãe, mãe”, as duas crianças chamando a Cláudia de “mãe”. — Gente, como assim? A Cláudia tinha dois filhos pequenos, sendo que um aparentava ter uns três anos e o outro uns quatro. Então, quer dizer, quando elas começaram a namorar a Cláudia tinha um bebê de um ano e um filhinho de dois anos? Como assim? —

Aí foi escurecendo a vista da Mônica, ela foi ficando meio xarope assim, e ela virou as costas e saiu andando, tipo nem esperou pra ouvir o que a Cláudia ia falar, porque ali ela sacou que a Cláudia era casada, provavelmente com aquele cara que estava do lado dela e tinha dois filhos. [efeito sonoro suspense] Mundo da Mônica desabou, né? Pensa numa menina arrasada. Mônica ficou arrasada, foi pra casa aos prantos, e assim, a família da Mônica toda, sabia da Cláudia. Então ela contou pra mãe dela, chorou, que a Cláudia tinha escondido dela que tinha família, que era casada, e a mãe dela meio que deu uma ponderada falou: “Filha, e se, de repente, ela sempre gostou de meninos e tá casada com esse cara, e descobriu que ela gosta de você? É difícil também, é a mesma situação que sair do armário pra família, né? Então assim, mudou um pouco a história porque tem uma traição no meio, mas o fato dela ter escondido você pode ter sido também por essa questão”.

E aí a Mônica até deu uma acalmada, mas assim, ficou arrasada. E aí ela tinha desligado o celular, quando ela ligou tinha mil mensagens da Cláudia, né? E as mensagens da Cláudia eram todas no sentido de “Eu te amo, me desculpa, me perdoa, eu te amo”, e a Mônica falou: “Olha, eu não vou mais te atender. Eu quero falar com você pessoalmente”, tinha sido no sábado esse flagrante aí, e aí elas marcaram no domingo de se encontrar pra Cláudia se explicar. Aí chegou no domingo, a Mônica com aquela cara inchada de chorar, aí vem a Cláudia com a explicação. Antes da Cláudia começar a falar qualquer coisa, a Mônica virou pra ela e falou assim: “Escuta, por que que você não me falou que você tinha um marido e dois filhos?”, aí a Cláudia ficou quieta um tempo, né? E falou: “Ah, então você ia entender se eu falasse pra você que eu tinha um marido e dois filhos? Você vai querer ficar comigo e não sei o quê?”, e aí ela acabou convencendo a Mônica de que ela precisava desse tempo, porque quando ela conheceu a Mônica o bebezinho menor tinha um ano e que ela não podia se separar. — Apesar de que ela ficaria com as crianças, né? — E que agora ela precisava de mais um tempo porque ela tinha medo de contar para o marido dela e o marido ficar com a guarda das filhas, essas coisas.

E ela acabou convencendo a Mônica a continuar um namoro nessas condições, em segredo, e agora ela sabendo que a Cláudia tinha um marido e dois filhos. — Gente, pra quê, né? — Mas tudo bem, a Mônica aceitou. E aí elas continuaram namorando e esse namoro continuou por mais um ano e dois meses. Só que agora nesse um ano e dois meses, a Cláudia estava ainda mais… Eu diria a palavra folgada, porque agora que a Mônica sabia que ela era casada, então aí que a Cláudia dava menos satisfação ainda e tudo era “Ah, meu marido estava do meu lado”, “Meu marido pegou meu celular”, “Minha filha tá doente”, que era uma menininha e um menininho, então assim, pra tudo agora a Cláudia tinha desculpa da família, ela não precisava esconder mais nada, né?

E a Mônica, por outro lado, foi criando afeto por aquelas crianças, vendo foto, né? Pensando que um dia ela que ia ajudar a Cláudia a tomar conta daquelas crianças, que elas seriam uma família. E, às vezes, nas fotos tinha o cara também, aí ela era obrigada a ver o cara também ali nas fotos do celular da Cláudia. A Mônica além do serviço voluntário que ela fazia na igreja, ela trabalhava na prefeitura na parte ali do guichê do IPTU, dessas coisas de imposto. E ela trabalhava ali o dia inteiro e tal, e aí quando tinha coisa na igreja à noite, ela ia fazer, ou final de semana e tinha uma outra ONG que também ela era voluntária… E assim a Mônica ia levando a vida dela.

Aí ela tá lá um dia bem bonita no guichê da prefeitura, quem que chega no guichê pra resolver um problema de IPTU? O cara da foto, o marido da Cláudia. [efeito sonoro de susto] Mônica ficou gelada, mas ela tinha que atender e era um jeito dela dar uma sondada, né? Então ela foi até o guichê, atendeu o cara, o cara estava com o IPTU lá que tinha que parcelar, só que ele não era o dono do IPTU, não era no nome dele que estava o documento, era no nome da mãe dele, e aí só a mãe dele poderia resolver, porque a mãe dele ainda era viva e tal. E nessa ela deu uma de João Sem Braço e falou: “Ué, tô lembrando de você, você não é marido da Cláudia?”, o cara olhou pra Mônica e respondeu assim de pronto e falou: “Não, a Cláudia é minha irmã, [efeito sonoro de susto] a Cláudia é casada com a Tânia.” [risos] — Oi? — 

A Mônica ficou pálida, mas tentou manter ali a cara de nada, e ele continuou “Não, então, eu e minha irmã a gente faz tudo junto, inclusive, a gente mora no mesmo quintal porque ela casou com a Tânia e mora nos fundos lá da casa da minha mãe, que é essa casa aqui do IPTU. Então você conhece a Cláudia? Você não conhece a Tânia?” — E assim, papinho… Aquele papinho, né? O cara não sabia de nada. — E a Mônica deu uma enrolada ali e falou pra ele que ia precisar vir a mãe mesmo pra resolver, e ela acabou descobrindo que a Cláudia foi lésbica a vida toda, casada com Tânia, com mulher… Quer dizer, nunca foi essa a questão, era só uma pessoa realmente traindo a esposa, né? No caso, a Cláudia traindo a Tânia que não queria contar nada pra ninguém, não tinha nada dessa de “Ah, ninguém vai entender se eu sair do armário”, não tinha nada disso gente, nada. — Olha como a Cláudia é sacana. —

E aí a Mônica pediu até dispensa lá do horário e foi pra casa passada, passada, passada de tudo, porque agora ela sabia que a Cláudia estava enganando ela desde o começo, que a Cláudia era casada desde o começo, casada com a Tânia e, meu, ela nunca desconfiou de nada? Aí na cabeça da Mônica ela queria ir lá pra porta, porque agora ela tinha até o endereço. [risos] — Pelo IPTU, ela tinha até o endereço da Cláudia. — Ela queria ir lá para a porta da Cláudia e fazer escândalo mesmo, barraco. Só que a mãe dela, muito companheira, não deixou, falou: “Olha, termina, não vai estragar a vida dela porque se ela em três anos ela conseguiu manter essa farsa, então ela tá realmente disposta a continuar com a família dela. Então você termina e, se tiver que fazer escândalo, faz aqui, não vai fazer lá na casa da menina.” — Eu amo mãe de Mônica, né? Mãe de Mônica melhor companheira. —

E aí foi isso que a Mônica fez, bateu na Cláudia, aquele sururu, né? Fez escândalo, se unharam, perdeu o respeito, né? Enfim, a Mônica foi pra cima da Cláudia e aí até bateu na Cláudia, porque ela ficou fora de si, enfim, errou, né? — Errou Mônica, de bater na Cláudia, errou… — E aí elas se separaram ali. A Cláudia jurando amor, dizendo que não sabia realmente como contar pra Tânia, porque foi a Tânia que gerou as crianças, elas fizeram inseminação e gastaram todo dinheiro na inseminação, por isso que foram morar nos fundos da casa da mãe, porque parece que cada filho foi coisa de trinta e poucos mil reais, falei: “Gente, será tudo isso?”, a Mônica também não sabe se isso é verdade, mas dei até uma checada em valores e pelo que eu vi é em torno de quarenta mil reais mesmo e elas tinham dois filhos, então tiveram um atrás do outro. 

E aí elas acabaram indo morar lá no fundo da casa da mãe de Cláudia por questões financeiras. A Cláudia disse que não terminou porque além de ter ainda uma dívida pra pagar dessas inseminações que elas estão pagando juntas, a Tânia mora com as crianças lá no fundo da casa da mãe dela, então a Tânia não teria pra onde ir. — E várias questões, enfim, ela inventou mil desculpas que eu não acredito em nada. — Pode até ser verdade, mas nada justifica. E mesmo assim, fazer o quê a Cláudia tá fazendo com a Tânia também, né? Que teve duas crianças, bebezinhas de tudo, tá lá se matando pra cuidar das filhas, porque a Cláudia trabalha e ela fica em casa com as crianças, e a outra tá, pô, com duas namoradas? Uma namorada e uma esposa? — Me poupe, né? Senta lá, Cláudia. — Ah, me poupe. 

Eu já não suporto Cláudia, acho Cláudia uma mau-caráter, acho uma Judas traidora e que não vai mudar. Só que a Mônica ama, né? E aí de vez em quando a Mônica ainda sai com ela. E a Mônica não se envolveu com mais ninguém porque Cláudia, mesmo com esse monte aí de mentira, é ciumentinha a Cláudia. — Cláudia ciumentinha… — Não deixa a Mônica fazer nada e a Mônica permite esse relacionamento abusivo aí, com essa traidora. E, olha só, agora a nova da Cláudia, que quando a criancinha menor completar seis anos, ou seja, mais três anos, ela vai se separar — Gente, abraça quem quer, né? — Como que vai acreditar em Cláudia? E outra, como Mônica que você consegue ficar em paz sabendo que tem uma mãe lá com duas crianças se ferrando, porque não é fácil cuidar de duas crianças pequenas, e a outra bonita toda traidora, traindo? Vai saber se é só você que ela tem também, já que ela some. — Não confio em Cláudia para nada. —

E tem a questão da Tânia também, eu acho que em relação a Tânia, a Mônica não deve se meter, não deve ir lá contar, não deve alertar, nada, porque, não sei, não é um problema dela, é um problema lá de Cláudia e Tânia. Eu acho que Mônica tem que resolver aqui, Mônica e Cláudia que tem que romper. — Dar um pé nas costas da Cláudia. — Procurar outras meninas, tá cheio de menina aí, legal, bonita, querendo namorar, então arruma outra, pelo amor de Deus, Mônica, arruma outra. Essa é a minha opinião, né? Eu jamais ficaria recebendo aí as migalhas de Cláudia nesse monte de mentira, porque você vê que as mentiras só aumentaram, né? No final ela não tinha um marido, ela tinha uma esposa, no final o pai dela não tinha culpa de nada, porque o pai dela sempre aceitou a família toda, ela mora até lá nos fundos da casa, enfim… Ela envolveu todo mundo na mentira dela, né? Então pra mim Cláudia, cancela Cláudia.

E vocês? O quê que vocês acham? Lembrando que a gente tem o grupo de discussão. Eu vou deixar o link aqui pra quem quiser entrar no grupo. Sejam gentis com a Mônica, mas sejam firmes, porque ela precisa resolver a vida dela aí. E é isso, um beijo pra todo mundo e até a próxima.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? [pausa na vinheta]

Déia Freitas: Volteeei, pra lembrar vocês de: Pô, assina o canal aí, tem todos os links aqui no finalzinho. Agora beijo de verdade, tchau! 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.