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título: faxina
data de publicação: 19/01/2023
quadro: mico meu
hashtag: #faxina
personagens: juliana

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Ops. Mico Meu, haha. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para um Mico Meu. – E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. – [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Onda da Eco. A Onda Eco é um movimento que nos ensina – e convida – a limpar a casa sem sujar o planeta, por meio aí de produtos 100% à base de plantas. Com fórmula que não agridem a pele, que são seguras para as crianças e para os animais e também são ótimas soluções para pessoas com alergias e pele sensível. – Eu tenho a pele da mão muito sensível, assim, qualquer coisa come a minha mão, então já amo Onda Deco. – E como se não bastasse ser tudo de bom na vida, a Onda Eco ainda tem parcerias com cooperativas e realiza a coleta de plásticos no litoral, nos oceanos e produz embalagens a partir de resina desse plástico coletado. 

Além de se preocupar do início ao fim aí, nessa cadeia produtiva, a onda ECO ainda incentiva a economia a circular, gerando aí trabalho e renda para essas cooperativas. Eu vou deixar o site aqui na descrição do episódio: ondaeco.com.br e os produtos estão disponíveis aí pra você usar na sua faxina. – Já amo… – Tô feliz pra caramba, uma marca que tem, assim, tudo a ver comigo. E fica aqui até o final que tem cupom de desconto. E hoje eu vou contar pra vocês a história da Juliana. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

Em 2016 a Juliana trabalhava com um amigo e o amigo dela era decorador, então ela era assistente desse amigo e ela ajudava na compra de alguns itens de decoração – e também na produção, arrumação, enfim, de tudo – e o cara pegava trampo em apartamentos, casas, escritórios, clínicas, qualquer ambiente que tivesse ali um serviço de decoração pra fazer, ele fazia e a Juliana fazia junto. Uma cliente de um apartamento que era, assim, uma torre dessas residenciais, onde os apartamentos são alugados para curta temporada, sabe? E o prédio tem serviço de hotel. – É um flatzinho… Flatzinho delícia. – Tem refeições, as chaves já são aqueles cartões magnéticos mesmo, enfim, era para fazer um trabalho em um desses apartamentos aí… As pessoas ali meio chiques, um prédio assim bacana, perto de uma avenida muito bacana.


E essa cliente contratou esse amigo da Juliana e a Juliana por quê? Aquele apartamento era um investimento, ela ia decorar e colocar na PôneiBNB pra alugar ali, né? Então era pra fazer uma renda e tal, então sei lá, você não bota muita coisa que quebra na decoração ou muita coisa que, sei lá, a pessoa vai levar embora, sabe? E a moça comprou o apartamento assim que precisava de tudo, precisava pintar… – Precisava de tudo… – E o decorador ali, amigo da Juliana, fez o projeto… – Então envolvia pintura, enfim, tudo… – E a Juliana estava muito sem grana, muito sem grana. Então ela pegou aquela lista de coisas e falou: “Bom, daqui o que eu posso deixar de contratar e eu mesma fazer?”, então a pintura das paredes Juliana fez… [risos] Montagem de móveis? Juliana fez… [risos] Tudo o que ela pudesse fazer dos serviços ali e reverter a grana pra ela, ela conversou com o amigo dela e falou: “Beleza, se você conseguir fazer direitinho faz aí, né?” e ela começou a fazer tudo.


E aí depois que estava tudo pronto, tinha que fazer uma faxina… E aí ela podia contratar alguém para fazer a faxina, só que a Juliana ama faxina, ama fazer faxina… E aí ela falou: “eu mesma vou fazer a faxina e já vou faturar mais uma graninha, né?” e a Juliana é daquelas que ama produto novo de limpeza. – Eu também amo… Esses dias eu vi um vídeo de um rapaz limpando banheiros e eu fui lá perguntar que produto era aquele. – E aí deixar o lugar com um cheirinho gostoso, atraente e tal, e testar esses produtos… E ela estava empolgada, né? Porque a moça ali mandou os produtos e ela falou: “Bom, eu vou fazer essa limpeza eu mesma”. Juliana colocou uma camiseta velha, um shortinho confortável, tava só ela ali no apartamento pra fazer a limpeza, botou o celular dela na mesa da sala, último volume, musiquinha e começou a faxina…


Então ela começou ali pelo quarto, era um apartamento super pequeno assim mesmo, flatzinho. E aí depois do quarto, ela fez o banheiro e vinha ali para a sala onde tinha sala, cozinha e, por último, Juliana ia fazer a varanda, que tinha uma varandinha muito pequena, mas muito charmosa e com vidro. Então como ela tinha feito pintura e algumas partes deu uma corridinha de tinta, então ela tinha que passar uma palha de aço ali nos vidros, enfim, fazer trampozinho de limpeza. E aí esse trampozinho mais chato, assim, mais pesadinho, ela falou: “Bom, vou deixar para o final”. Juliana foi lá dançando e tal, musiquinha boa, foi fazendo a faxina… Chegamos na varanda… Juliana limpou o vidro por dentro, as portas da varanda, as portas de vidro, né? – A gente está falando aqui de portas de vidro de correr… – E aí ela foi para o lado de fora pra jogar uma água ali e limpar aqueles vidros pelo lado de fora.


Juliana jogou a água, começou a esfregar, fez um lado, correu a porta, né? E fez do outro… Quando ela correu a porta, ela escutou um “tec”, sabe de coisa que travou? [risos] Sim, a porta de vidro fechou. A Juliana quando ouviu aquele “clic” ela falou: “Puts”, e que ela olhou aquela maçaneta da porta, aquele negocinho de abrir a porta, só abria por dentro… Só por dentro. – Olha o perigo, né? Um perigo isso. – Pelo vidro que estava impecável, limpíssimo, a Juliana viu que o celular dela estava lá em cima da mesa, na sala, tocando música alta, e ela não ia conseguir ligar pra ninguém e nem chamar ninguém para pedir socorro, porque ela estava presa na varanda. E ela ali, de camiseta e shortinho, começou a olhar os prédios do lado para ver se tinha alguém numa janela, numa varanda, mas a maioria dos prédios em volta eram prédios comerciais e tal, e ela não via ninguém, não tinha ninguém… E ela estava no décimo segundo andar, então ninguém ia ver ela lá debaixo. E, se ela gritasse também lá debaixo ninguém ia ouvir.


Juliana em pânico, o tempo passando ali, ela sem saber o que fazer no décimo segundo andar… Até que mais de uma hora depois… – Tinha passado bem mais de uma hora. – A Juliana avistou duas moças que estavam, assim, no alto de um prédio, assim tipo naquela parte do telhadinho do prédio ali, fumando… Era um prédio próximo e aí a Juliana começou a gritar: “Moça, moça, pelo amor de Deus, eu estou aqui na varanda, aqui, aqui” e as moças ouvindo aquilo, mas não conseguindo localizar, porque pensa um prédio cheio de varandinha, até você achar a Juliana ali de shortinho, [risos] gritando socorro e elas procuraram até que elas encontraram a Juliana. E a Juliana começou a gesticular e falar: “Eu estou presa… Eu estou aqui presa na varanda, por favor, liga”, fazendo sinal de telefone com a mão, “liga aqui na recepção do prédio”, e aí as moças provavelmente procuraram ali o telefone no Google para poder ligar e avisar alguém da recepção de que Juliana estava presa na varanda.


E a Juliana falou que foi muito difícil até as moças entenderem o que ela queria, o que ela estava falando, porque, sei lá, a moça pensou que ela estava pedindo o telefone? [risos] – Tipo eu, né? Se fosse eu, sonsa, ia falar: “Alá, a moça já está me paquerando, pedindo o meu telefone”, [risos] a autoestima, né? [risos] – E aí, depois de mais um tempinho… Porque também tem esse detalhe, ela tinha que gritar o número do apartamento. Então foi um auê, gente, pra ela conseguir avisar onde ela estava para o cara também, o concierge lá daquele flatzinho, conseguir encontrar a Juliana, em qual apartamento que ela estava… E aí o cara chegou lá pra libertar a Juliana da varanda, [risos] meio rindo, assim, meio sério, meio rindo, e aí ela falou: “Puts, obrigada, valeu aí”, terminou ali a faxinazinha dela. [risos].


E agora, pelo menos, ela não desgruda mais do celular… Vai ouvir música? Primeiro ouve de fone, porque tem outros apartamentos ali em volta, dá uma poluída aí nesse ambiente, né? Então ouça de fone, fica com o celularzinho ali perto, que aí se você ficar preso num cômodo ou na varanda, aí você pode telefonar, né? Bom, fica aí o alerta… Eu sou muito noiada com essa coisa de segurança e veja se a sua varanda não trava… Se você tem pets, se você tem filho pequeno… Bota um calçozinho ali para não fechar sozinho, ou muda a fechadura de um jeito que que a porta não bata e fecha assim. Sei lá, gente… Atenção aí as varandas de vocês, tá bom? [risos] 

[trilha]

Assinante 1: Oi, todo mundo, aqui é a Ana, falo do Rio de Janeiro. Juliana, menina, que sufoco… Mas eu amei tudo nessa história, muito engraçado. Olha, eu confesso que pintar parede? Ok. Faxina? Mais ok ainda… Agora, ir lá, gente, e montar móvel? Meu Deus, você foi de uma ousadia muito legal, muito legal mesmo. E, bom, com a sua história aí o que a gente aprende? Que o importante, apesar de ter ficado presa e sem celular, a gente aprendeu o quê? Que o vidro estava limpo… E isso era o que importa, entendeu? Apesar de tudo isso, sua história foi muito maravilhosa. [riso] É isso, gente, um beijo. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é a [Loyane?] de Ribeirão Preto. Gente, eu tô morrendo de rir. [risos] Mas assim, Juliana representando todos nós da classe trabalhadora, né? Querendo sempre tirar uma graninha quando possível. Juliana, eu vou te dar uma dica, amiga: Toda vez que eu tô limpando a casa, eu fico escutando Não Inviabilize, que é uma coisa que eu amo, me diverte, me dá medo, enfim… E aí, o que eu faço? Pego meu fone de ouvido e sabe aquelas… Não é uma pochetinha, mas é tipo uma bolsinha que você coloca, assim… É tipo uma pochetinha.. Pra correr, pra ir pra academia? Então, pego o meu celular, coloco ali, coloco meu foninho e vou embora… Então essa é uma garantia de que o celular vai ficar perto de você. Então, fica a dica aí pra você não sofrer mais esse tipo de decepção, de ficar pagando esse mico pra fora do apartamento. Um beijo. 

[trilha] 

Déia Freitas: A Onda Eco é feita de pessoas preocupadas com o futuro do planeta. Vem você também fazer parte dessa onda, use o nosso cupom de desconto: NAOINVIABILIZE e ganhe aí 10% de desconto em todos os produtos do site, ondaeco.com.br. Eu vou deixar aqui na descrição do episódio. Entra agora e dá uma olhada, é tudo lindo e tudo maravilhoso… – Real. – Onda Eco, tamo junto demais, mas demais mesmo… Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmai.com. Mico Meu é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.