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título: fofinho
data de publicação: 19/09/2022
quadro: picolé de limão
hashtag: #fofinho
personagens: gustavo e fofinho

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje — de novo — é a Hidrabene. — A marca de skincare cor de rosa, dos creminhos veganos que eu amo. — A Hidrabene é uma marca vegana e cruelty free com certificação internacional da PETA. A Hidrabene lançou o Sérum Luminous Eyes. — Que eu já recebi, gente, já ganhei esse mimo. [risos] Tô apaixonada. — Esse sérum é um produto feito pra quem possui as famosas “bolsinhas”, olhar cansado, olheiras e linhas de expressão, feita especialmente pra tratar e amenizar as olheiras, possui uma rica combinação de ativos que clareiam as regiões hipercrômicas e diminuem as bolsas, protegendo aí e restaurando a circulação no local. — É perfeito pra mim, porque sou a rainha das bolsinhas. [risos] Tenho… [risos] —

E é lógico que a gente tem cupom… 10% de desconto no site todo usando o cupom: PICOLE — sem acento — 10. Tudo junto. PICOLE10. E hoje eu vou contar pra vocês a história do Gustavo. — Ê, Gustavo… — Então vamos lá, vamos de história.

[trilha]

O Gustavo estava aí passeando pelos sites de aplicativo e ele achou um carinha que ele achou muito bonito, assim, e gostou muito do que o carinha escreveu ali no aplicativo, que era algo do tipo: [efeito de voz grossa] “Você precisa ser positivo, você precisa ajudar os outros e nã nã nã, porque a vida ela é curta e ela é bela… E se você não se doar [risos] você não vai ter aí uma experiência completa e nã nã nã”. Aí ele começou a conversar com esse cara que tinha por apelido ali “Fofinho”. E aí ele começou a conversar com o Fofinho e o Fofinho era realmente muito querido, muito fofinho. E a conversa evoluiu pra um encontro, o encontro foi muito bom e eles começaram a ficar. — Gustavo e Fofinho. — Fofinho era um cara super positivo, super do bem, super engajado… — Em causas sociais. —

Fofinho era um cara que ajudava as pessoas, que estava sempre aí pronto pra interagir e interceder em prol aí do ser humano. — Fofinho era um cara muito humano. — Aí com dois meses ali de relacionamento, o Gustavo falou: “Fofinho é tão querido, né? Tão gente boa, acho que eu vou chamar o Fofinho pra morar aqui”. — Ê, Gustavo… — Aí foi lá, convidou… — Foi ele que convidou Fofinho. — Fofinho falou: [efeito de voz grossa] “Bom, eu tenho mais um mês e meio só no meu apartamento, então não vou renovar contrato, vou morar aqui”. Gustavo ficou feliz, Fofinho também e lá foram Gustavo e Fofinho morar juntos. — Na casa de Gustavo. — Até então, sempre que Gustavo e Fofinho saíam, era Gustavo que pagava tudo e o Gustavo nunca se importou, né? Então tudo bem… Mas agora que eles iam morar juntos, o Gustavo achou que eles pudessem dividir as contas básicas, né? Tipo água, luz, condomínio, internet… Já que fofinho não pagaria aluguel, né?

Fofinho trabalha aí num banco, então tem o salário dele, tem as coisinhas dele… Só que o Fofinho, toda vez que o Gustavo falava: “E aí, Fofinho, vamos dividir essa conta e tal?”, Fofinho respondia: “Poxa, Gu, mas eu não sou convidado aqui?”. Gente, se você foi morar definitivamente na casa de alguém, você não é mais um convidado, né? — Não é, Nenê? [gato miando ao fundo] [risos] Nenê tá dizendo aqui, ó, que não é mais um convidado, você tem que ajudar ali nas contas. — Mas fofinho não ajudava e também exigia coisas, tipo, ah, tem lista ali de mercado, Fofinho queria, sei lá, [risos] um tipo lá de palmito pupunha orgânico, 40 reais, sabe assim? [risos] E aí ele colocava na lista e o Gustavo começou a ignorar as coisas de Fofinho da lista.  E aí, Fofinho aí sim ele ia e comprava só as coisas dele. — Não pensa que comprava, assim, coletivo, não… Só as coisinhas dele. —

E, gente, isso foi rolando ali por dois anos de relacionamento. Gustavo gostando de Fofinho, Fofinho gostando de Gustavo. O Fofinho ele era um cara, assim, que gostava muito de fazer doações, sabe? [risos] Só que ele, quando tinha algum projeto social que ele queria ajudar, ele falava: “Gustavo, vamos ajudar?”, Gustavo falava: “Claro, vamos sim”, e aí o que ele fazia? Ele pegava o cartão do Gustavo e passava e doava, fazia doação… — Só que só no cartão do Gustavo. [risos] — Então vira e mexe tinha coisa no cartão do Gustavo que era doação pra ONGs e tal, só que ele não pagava nada, ele falava: “Vamos passar aqui então e depois te dou” e nunca dava. — E aí ele ficava como o cara que é o cara bonzinho, que tá sempre ali doando, sempre participando de projetos sociais, mas tudo com o dinheiro do Gustavo. — Mas, gente, Gustavo disse: “Andréia, até aí tava tudo bem… [risos] Eu estava levando de boa”. 

Até que um dia… O Gustavo ele é um cara que ele guardou dinheiro para realizar um sonho… — E o que é sonho? Sonho a gente sabe, né, gente? Cada um tem o seu e é especial pra cada um, enfim… — O sonho do Gustavo era ter uma bicicleta de fibra de carbono, essas bicicletas são caras. O Gustavo economizou muitos anos pra comprar essa bike, né? O preço da bike: 10 mil reais. [efeito sonoro de caixa registradora] — Gente, eu nem sabia que tinha a bicicleta de 10 mil reais. Mas aí o Gustavo estava me falando que tem bicicleta de 30 mil reais, de 60 mil reais, de 100 mil reais, de 140 mil reais. Eu fiquei em choque, mas enfim… Você tem carro assim, tem bicicleta assim, enfim… Cada um aí com seu gosto. — E ele queria muito essa bike de 10 mil, só que ele sempre ficava com aquela coisa: “Poxa, eu vou gastar 10 mil numa bike?”. — mas ele entendendo da coisa, ele sabia que nem era tanto para o que ele queria e tal, né? – 

E aí ele comentou com Fofinho… Fofinho ficou em choque. Fofinho queria que o Gustavo pegasse esses 10 mil reais e doasse pra alguma instituição. — Ô, gente… Não é o seu dinheiro, sabe? Faz isso com o seu dinheiro. Fofinho não abria a carteira pra nada e queria fazer aí caridade com o chapéu alheio, né? — E aí o Gustavo num dia lá que ele e Fofinho discutiram por causa disso, ele falou: “Quer saber? Eu vou comprar, o dinheiro é meu. Eu trabalhei muitos anos pra isso, vou comprar”. Aí foi lá e comprou a bicicleta de 10 mil reais. O Fofinho ficou em choque. — Mas Gustavo estava falando que, se colocar na ponta do lápis até ali do tanto relacionamento, ele gastou, sei lá, três vezes mais, quatro vezes mais com Fofinho, só de despesas… Porque Fofinho é gastador, Fofinho. — E aí o Fofinho ficou meio que com o ranço dele em relação a essa bike, mas tudo bem… Eles se resolveram, né? E o assunto da bike foi ali meio que esquecido. Passou mais um tempo, eles gostavam muito de sair pra um restaurante que era num bairro vizinho que eram dos parentes ali do Fofinho e eles comiam lá e tal… E o Fofinho também tinha uma bike. — Só que a bike do Fofinho não era uma bike de 10 mil reais, né? — E aí eles iam de bike agora pra esse restaurante.

E aí um dia eles estão lá comendo nesse restaurante… Pensa assim, ó, tem o restaurante lá da família do Fofinho e, na lateral, tem tipo uma entrada que seria uma entrada de funcionários e, sei lá, entregadores e eles colocavam a bike do lado de dentro. — Pra já não ter problema de alguém levar a bike, sei lá, né? — E um dia eles almoçaram lá, a hora que foram pegar as bikes… Cadê as bikes? Não estavam as duas bikes. O Gustavo teve uma crise, né? Ele falou: “Meu Deus do céu, roubaram minha bike, roubaram minha bike” e o Fofinho… Gente, presta atenção: O Fofinho com um papo assim: [efeito de voz grossa] “Ai, amor, calma… Ai, às vezes não é pra gente ter o que a gente quer ter”. — Um papo, assim, como se tivesse sido o universo que tirou a bicicleta do Gustavo, que era muito cara. Um papo, assim, muito estranho. — E o Gustavo totalmente transtornado, queria ir em casa pra pegar ali a nota fiscal, a documentação da bike pra poder fazer um boletim de ocorrência, né? Fofinho querendo falar pra ele deixar pra lá, ele falou: “Eu não vou deixar pra lá, a bicicleta custa 10 mil reais, não vou deixar pra lá”. Pegou as coisas e saiu, foi pra delegacia, Fofinho junto…

Chegou lá na delegacia, delegacia lotada, tinha uns PM lá ainda e parece que quando tem PM passa na frente, enfim… Porque os caras precisam voltar pra rua pra trabalhar. E aí ele foi orientado a fazer o boletim de ocorrência online, porque foi um furto, né? Não teve… Ninguém viu nada, enfim… E aí ele voltou arrasado pra casa para fazer o B.O online ali de furto. E aí o Fofinho falou: “Deixa que eu faço”, Gustavo falou: “Não, eu que vou fazer” e fez o B.O online… E passou ali mais uns dois, três dias, ninguém ligou pra ele da delegacia… Porque a orientação que tinha lá é que alguém entraria em contato, né? Ninguém tinha entrado em contato com o Gustavo… O que o Gustavo pensou: “Eu vou pegar as câmeras ali do lado, ver se alguém tem imagem, né? Porque no restaurante lá da família do Fofinha parecia que as câmeras não estavam funcionando, né? Ele foi perguntar e o Fofinho falou que as câmeras ali não estavam funcionando. 

E aí ele, sozinho, pensou: “Eu vou na vizinhança, alguém tem câmera, né? Alguém vai ver minha bike”. — Só que ele pensou nisso e ele não tinha tido tempo ainda de fazer isso, né? — Mas ele, assim, ele não sabe porque ele resolveu falar pro Fofinho que ele já tinha feito… Por que o que ele pensou? Se ele falar que ele ainda ia fazer, o Fofinho ia tentar falar pra ele não fazer, “deixa disso” e ele estava cansado dessa conversa. Foi só por isso que ele falou pro Fofinho assim: “Olha, eu já fui ali nas redondezas e eu consegui muitas imagens. Eu já vou saber já quem foi que pegou a minha bike”. E a lateral do restaurante era aberta, só que com grade, então não dava pra ninguém pular ali naquele corredor lateral, mas uma câmera poderia filmar… E só tinha como alguém sair com aquela bike, puxar ela de volta pra rua e andar, ou pra direita ou pra esquerda. E aí quando ele falou isso, ele notou um leve desespero no rosto de Fofinho e aí ele não entendeu. — Sabe uma micro expressão, assim, meio desesperado o Fofinho? — E ele não entendeu…

Ele falou: “Ué”, mas enfim, ele continuou ali fazendo as coisas que ele tinha que fazer pra poder depois ir bater… Porque você tem que bater nos comércios e tinha um prédio ali de moradores, então provavelmente ele teria que falar com o síndico pra ver se conseguia as imagens. — Ia ser um trampo, um trabalho fazer isso, né? — Umas duas horas depois que ele conversou ali com o Fofinho, Fofinho voltou… Fofinho tinha saído… E Fofinho voltou pro apartamento. — E, pra vocês terem uma ideia… — A bicicleta do Gustavo era tão cara que ele não deixava na garagem do prédio. Ele subia pelo elevador de serviço com a bike e colocava dentro do apartamento. E aí Fofinho apareceu lá com quem, gente? Com a bike. — Com a bike… Olha só o que fofinho disse para ele… — Eles deixaram a bike ali na lateral, né? Uma hora Fofinho foi no banheiro e o que ele fez? Em vez de ele sair com as bikes, ele entrou com as bikes, — escondeu as bikes dentro do restaurante — e ninguém estava sabendo de nada. Fofinho disse ali que ele ia guardar as bikes, que eles iam sair a pé… 

Quando o pessoal do restaurante viu o Gustavo ali tendo uma crise na frente do restaurante e tal, o Fofinho fez sinal pra ninguém falar nada. — Só que ninguém tinha concordado com aquilo, mas ninguém realmente falou nada. — E a bike ficou lá. E Fofinho — não se sabe agora se foi uma pressão da família dele ali do restaurante ou se foi porque o Gustavo falou das câmeras — resolveu devolver a bike e disse que ele tava pregando uma lição no Gustavo pra ele perceber… — Olha só a desculpinha que o Fofinho meteu… — [efeito de voz grossa] “Que era pra ele ver o nível de preocupação com o material que o Gustavo tinha”, para ver se ele aprendia que as coisas materiais e nã nã nã… — Papinho, né, gente? — E aí o Gustavo ficou muito, muito, muito puto. Eles brigaram feio. E aí o Gustavo resolveu falar pra ele sair do apartamento, porque foi a gota d’água para o Gustavo. — Só que, gente, nesse ponto eles já estavam morando juntos há alguns anos, né? — E o Fofinho já estava sabendo ali dos direitos dele.

Fofinho já estava sabendo dos direitos dele e Fofinho falou: “Olha, eu não vou sair assim, não… Não é assim, não”. Gustavo ficou mega, mega, mega puto, foi na delegacia… — Ele tinha feito B.O online tinha uns dias e ninguém tinha ligado pra ele ainda. — Ele foi até a delegacia, porque agora ele queria complementar lá esse B.O. online pra falar que tinha sido o marido dele que tinha roubado a bike, só que ele ficou sabendo na delegacia que ele não podia dar queixa contra o cônjuge, assim… — Quando é seu marido, sua esposa, a pessoa pode te roubar que não é caracterizado furto, nada. Tipo, vocês têm que decidir isso na esfera cível que eles falam, né? Não ali na criminal. Fiquei besta, não sabia disso que, tipo, se a sua esposa, seu marido pegar o seu dinheiro você não consegue dar queixa criminal disso. — Aí explicaram isso da bike pra ele… Quando ele voltou pra casa, o Fofinho já sabia de todas as coisas assim que ele tinha direito. 

Então eles tinham comprado… Eles tinham, o Gustavo tinha comprado uma televisão de, sei lá, 56 polegadas, 60 polegadas, enorme, ele tinha direito a metade… A bike de 10 mil ele tinha direito a metade. Ele falou: “Metade dessa bike é minha, eu não furtei nada”. — Gente… O fofinho deu tanto trabalho pro Gustavo, inclusive financeiro… Eles tiveram realmente que fazer um acordo e o Gustavo teve que pagar uma grana pro Fofinho sair da casa dele, vocês acreditam nisso? — Sem o fofinho nunca ter dado um real naquela casa… Nem pra comer, nem pra pagar luz, nem água, nada… — Nada, nada, nada… — E ainda assim Fofinho mentia que ajudava nas contas, que fazia as compras de mercado, mas que ele não tinha nota, que ele comprava as coisas em dinheiro… — Vocês acreditam nisso? Que ele teve que pagar Fofinho para que Fofinho saísse? — E mesmo ele ficando com a bike, achou bike e tal, o que ele gastou foi bem mais depois no acordo pra que fofinho saísse aí, porque eles não tinham um papel assinado, não tinha nada. Então entrou mesmo como união estável e tudo o que foi comprado da hora que fofinho entrou ali pra frente, era deles, do casal. 

Agora duas coisas: Fofinho fala pra todo mundo, pros amigos que eles fizeram em comum ali durante o relacionamento que o namoro acabou porque o Gustavo é muito ganancioso, só pensa em dinheiro e é muito egoísta. [risos] E ele tem outra vibe, ele tem uma vibe mais de se doar e de compartilhar… — Com o dinheiro dos outros, né? Ele é fofo assim com o dinheiro dos outros, né? Detalhe dois… Detalhe dois… — Um amigo deles em comum chegou no Gustavo e falou: “Olha, eu não compro esse discurso do Fofinho porque no dia seguinte que você postou da bike lá e tal, o Fofinho veio falar para mim, em segredo, que se eu quisesse, porque ele sabe que eu ando de bike… Se eu quisesse, ele vendia a bike pra mim por 4.600. E eu tenho prints de tudo, tá aqui os prints… Ele falou isso pra mim”. — Quer dizer, era tudo mentira que o Fofinho só tinha escondido a bike, o Fofinho ia vender essa bike. — E aí agora eu acho que ele só não vendeu porque o Gustavo falou daquele negócio das câmeras, porque aí ia dar mó auê, né? — Pensa, gente, que loucura… Esse cara fingindo que é um cara bom, que é um cara que compartilha, que doa, roubando e vendendo as coisas dos outros. Ainda bem que ele não conseguiu vender a bike, né? Que ele ofereceu pra um conhecido e o conhecido falou: “Não”.  Só que como eles ainda estavam juntos, esse cara que depois foi falar com o Gustavo não se sentiu à vontade pra falar: “Olha, o seu marido está vendendo suas coisas. Ele pegou sua bike sim, foi ele… Não teve ninguém que entrou no restaurante, não, e saiu de fininho com a bike, não”. Pensa, que pessoa fofinha… — 

O Gustavo escreveu pra gente mais pra alertar de que, se você coloca uma pessoa dentro da sua casa em um relacionamento amoroso, você tem que fazer um contrato, nem que seja um contrato de namoro. — Agora tem isso… A gente não pode namorar sem um advogado? — E outra coisa é que ele descobriu da pior maneira que você não pode ser roubado, assaltado, furtado pelo seu cônjuge, que isso não é crime. Você tem que entrar aí na Justiça, não na área criminal. — Eu também fiquei chocada com isso. — E aí é isso, gente, essa é a história do Gustavo. Foi bem traumático, porque todo mundo ainda acreditava muito que o Fofinho era essa pessoa do bem, essa pessoa que é boa com todo mundo, que se doa. — “Fofinho é muito humano”. — E ele saiu como o cara que só pensa em dinheiro, que “nossa, imagina fazer isso com Fofinho”. 

[trilha]

Assinante 1: Oi, Não Inviabilizers, meu nome é Ingrid, sou de Jundiaí, sou advogada e, depois desse episódio, eu achei que seria interessante fazer alguns esclarecimentos sobre esse tema. Então, de fato, existem alguns crimes que não se configuram quando cometidos dentro da família, mas é importante esclarecer, primeiro: Que esse entendimento é apenas para crimes patrimoniais, então não se aplica para outros tipos de crime, como por exemplo, uma lesão corporal. Em segundo lugar, é apenas para crimes patrimoniais cometidos sem violência ou grave ameaça, como, por exemplo, furto ou estelionato. Não se aplica para crimes patrimoniais cometidos com violência ou grave ameaça, como por exemplo, roubo e extorsão. Em terceiro lugar, é apenas para crimes cometidos entre cônjuges, ascendentes e descendentes, então marido e mulher, avô, pai, filho e neto. E, por último, não se configura em crimes cometidos contra pessoas maiores de 60 anos. 

Assinante 2: Olá, Não Inviabilizers, aqui quem fala é a Andressa, eu sou advogada e hoje eu vim dar uma diquinha pra vocês. Gente, quando forem colocar o coleguinha para morar dentro de casa naquele momento ali que o amor alimenta tudo, inclusive enche barrigas, façam um contrato de união estável com a opção de separação de bens. Hoje a legislação permite isso. Então você pode sim fazer um contrato de união estável e escolher que o regime é de separação total de bens. Daí numa possível separação, né? No caso de um coleguinha como o Fofinho, você não tem que se preocupar em dividir nada do que você comprou e, muitas vezes, comprou sozinho durante o relacionamento. Tá bom? Um beijo. 

[trilha] 

Déia Freitas: E é isso, gente, eu tô muito feliz com essa parceria, um novo olhar com Hidrabene Luminous Eyes. Hidrabene fofíssima, a marca de skincare cor de rosa, a marca vegana e cruelty free aí desde que nasceu. Então vai lá, acessa o site Hidrabene. — Hidrabene com H, tá? — O nosso cupom é: PICOLE10. — “Picolé” sem acento, tudo junto, né? PICOLE10. — esse cupom te dá 10% de desconto no site todo. É isso aí, um beijo, Hidrabene, bem vinda de volta. Um beijo, gente, eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]