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título: fogão
data de publicação: 25/10/2022
quadro: picolé de limão
hashtag: #fogao
personagens: suelen, dona nalva, henrique e mãe de henrique

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje pela última vez neste mês de outubro é a Cobasi, comemorando aí os seus 37 aninhos com a gente. — E, olha, eu tenho seis gatos e três cães e sou praticamente uma sócia da Cobasi. [risos] Eu tenho assinatura de ração, assinatura de areia, ganho prêmios lá de pontos… Eu amo. [risos] — E pra comemorar seu aniversário nesse mês de outubro, a Cobasi que apoia mais de 160 ONGs que atuam na causa animal lançou uma campanha para arrecadar ração de cães e gatos para essas ONGs. A cada um quilo de ração seca que você compra das marcas participantes, a Cobasi doará quatro refeições de 100 gramas para ONGs protetoras de cães e gatos que participam do projeto Cobasi Cuida. 

E, gente, receber doação de ração de qualidade é um alívio imenso pra gente que é da proteção animal. Se você puder participar dessa arrecadação, com um pouquinho que seja, já vai ser maravilhoso aí para essas ONGs. Eu vou deixar o link aqui na descrição do episódio e com o cupom PICOLE10 — “picolé” sem acento — você ganha 10% de desconto para as compras no site ou no aplicativo, e o cupom é válido até o final de outubro. E hoje eu vou contar para vocês a história da Suelen e da dona Nalva. Então vamos lá, vamos de história.

[trilha]

A Suelen conheceu um cara, o Henrique, e começou a namorar esse cara. — O Henrique. — E aí o namoro foi evoluindo, as famílias se conheceram, Henrique conheceu dona Nalva, que é a mãe de Suelen e tudo correndo muito bem, tudo perfeito… As famílias às vezes de domingo se encontravam… — Assim, criou aquele laço, né? — E tudo aí caminhando para o que Suelen queria, que seria casamento com Henrique. O tempo passou, esse laço estreito das famílias fez com que Henrique pedisse um favor a Suelen. — Qual seria esse favor a Suelen? — O fogão da casa de Henrique não estava muito bom e a mãe dele queria um fogão novo, e ela queria pagar pelo fogão novo, só que mãe de Henrique pediu… A mãe de Henrique pediu pra que Henrique, que ela sabe que tem o nome sujo, pedisse pra que Suelen tirasse um fogão pra ela.

Então, mãe de Henrique não teve coragem de pedir diretamente para Suelen, pediu pra que Henrique pedisse para Suelen. Suelen, por sua vez, não tinha crédito suficiente pra tirar o fogão porque a mãe de Henrique queria um fogão caríssimo. — Já que era pra comprar e parcelar em 12, ela queria um fogão caro. — E aí Suelen fez o que? Suelen falou: [efeito de voz fina] “Minha mãe tem o cartão das Casas Pônei, vamos tirar nas Casas Pônei no cartão de minha mãe. Vou falar com minha mãe e volto a falar com você, Henrique”. Henrique foi lá e falou pra mãe dele, a mãe dele falou: “Ótimo, a Nalva então pode tirar no cartão das Casas Pônei?”. — Então, gente, criou essa corrente onde mãe de Henrique, que garantiu que pagaria as parcelas, pediu a Henrique. Henrique, nome sujo, pediu a Suelen. Suelen sem crédito, porém nome limpo, pediu para dona Nalva. — Dona Nalva, nome limpo e com crédito, cartão das Casas Pônei disse a Suelen: “Suelen, meu nome é a única coisa que eu tenho, vão tirar esse fogão e quem que vai pagar? Quem é que vai ficar responsável aí pelas parcelas desse fogão?”

Suelen falou: “Olha, mãe de Henrique disse que vai pagar as parcelas”. Aí, dona Nalva falou: “Olha, é você que está me pedindo… Você garante?”. Suelen falou: “Mãe, eu não tô trabalhando no momento, vou falar com Henrique”. “Henrique, minha mãe está falando aí… Você vai garantir a parcela? Porque você que está me pedindo”. [risos] Henrique falou: “Olha, eu não consigo essa parcela, deixa eu falar com a minha mãe”. Mãe de Henrique falou: “Não garanto… Lógico, o fogão é pra mim… Pode pegar que é sucesso”. Dona Nalva, meio contrariada, mas acreditando no potencial dessa família e querendo fazer um favor para a filha, foi até Casas Pônei e, durante muita troca de zaps do fogão, qual fogão vai escolher e nã nã nã, escolheu—se um fogão caríssimo.

Dona Nalva ainda falou: “Você tem certeza? Porque esse fogão aqui é fogão de gente rica”. — Porque hoje, gente, Casas Pônei tem tudo, inclusive muita coisa de gente rica… Não é só, ah, tem gente que fala: “Casas Pônei, loja de pobre”, não, não, não… — E aí comprou—se lá um fogão caríssimo nas Casas Pônei. Combinaram de entregar o fogão direto na casa lá da mulher, né? Da mãe de Henrique. [efeito sonoro de automóvel em alta velocidade] Entrega rápida, o fogão foi entregue, instalado, ficou perfeito na casa de Henrique. Henrique agradeceu a sogra, dona Nalva, e Suelen… Suelen ficou feliz de ter ajudado. E, dali um tempinho, já ia ter a primeira parcela, porque foi feita assim, né? Você podia dar uma entrada… Mãe de Henrique não quis nem dar entrada. — Então a parcela ficava um pouco mais alta, né? —

E aí, gente, chegou no dia de pagar a primeira parcela… Cadê a primeira parcela? Henrique falou com a mãe, a mãe falou que tinha feito umas contas lá e que estava vendo. Ela só respondia isso: “Eu tô vendo ainda”. Só que, gente, parcela venceu, parcela venceu, tem juros. Então, no dia seguinte já não era mais aquele valor, era aquilo com juros. E aí mãe de Henrique quis ficar brava porque ela ainda estava vendo como ela ia pagar. E aí, pra não virar uma bola de neve, dona Nalva fez o que? Foi lá, pagou essa parcela sem contar para ninguém e falou: “Bom, eu vou dar mais dez dias pra essa mulher”. O tempo foi passando… Dez dias se passaram e, gente, pasmem, a mulher não pagou a parcela. A mulher não pagou a parcela. Dona Nalva ela é uma pessoa muito tranquila, mas se alguém se compromete com ela com a coisa e não cumpre, dona Nalva fica um pouco brava.

E aí, dona Nalva, conversando ali com uma amiga dela, Valdete, e a outra amiga, Creuza, falaram: “Olha, Valdete, Creuza, aconteceu isso, isso, isso… Ela pegou o fogão, um fogão de gente rica, nem eu tenho aquele fogão e agora ela não quer pagar. E eu estou pensando em fazer alguma coisa aqui, mas eu preciso da ajuda de vocês”. — [suspiro] Aqui entraremos numa seara aí, num campo que as coisas podem ser meio nebulosas, né? — O que Nalva pensou? Durante as manhãs, na casa de Henrique, só fica lá a idosa lá que deu o golpe do fogão. Dona Nalva resolveu que ela iria uma manhã com as amigas invadir a casa da mulher e arrastar esse fogão pra fora com um frete devidamente ajeitado já antes. Sim… — Dez dias depois que venceu a primeira parcela foi-se organizado um plano pra pegar fogo de volta. Porque o fogão com a nota fiscal estava no nome da nova. Isso é fato. E aí deu—se o dia. — 

As amigas foram com dona Nalva até a casa de mãe de Henrique. — Lembrando que o fogão estava em uso… E aqui, gente, a gente vai dar uma parada pra falar de uma coisa sobre casas de pessoas da classe C. Geralmente, os fogões no forno tem o que? Panelas. [risos] Automaticamente, quando você compra um fogão e você é da classe C, você faz o quê? Você já usa aquele forno, que não vai ser usado todo dia, como um segundo armário de panelas. [risos] A gente tenta não colocar panela no forno, mas é alguma coisa no nosso DNA que faz com que a panela vá parar no forno. [risos] A panela limpa, entendeu? A panela apenas para guardar no forno. E aí, quando você vai usar o forno, você tira todas as panelas e usa o forno, aí depois você espera esfriar e botas as panelas lá de novo. Enfim… —

E forno de mãe de Henrique estava assim. — Então, gente, elas foram lá com o pretexto de cobrar a parcela. — Elas entraram, mãe de Henrique começou lá com lenga lenga de que estava vendo ainda, que não sabia se ia conseguir pagar… E aí Nalva falou pra ela, falou: “Ué, mas você não vai conseguir pagar, e aí? Você pegou esse fogão e você acha que vai sujar meu nome?”. E aí criou—se um pequeno bate boca. Enquanto isso, dona Nalva já foi se dirigindo até a cozinha e foi desconectando as coisas, inclusive o gás. — Isso é muito perigoso… — Mas Dona Nova disse que se certificou de fechar a torneirinha lá do registro do gás e desconectou o fogão… E a mulher já começou a gritar, e ela falou: “Você pode gritar o tanto que você quiser, pode inclusive chamar a polícia, porque esse fogão, a nota fiscal está no meu nome. Então, se a polícia vier aqui, eu vou falar que você roubou o fogão”. — Eu acho que dona Nalva nem poderia fazer isso, porque, enfim, tem toda uma troca lá de WhatsApp que foi o acordo que elas fizeram. Não sei, né? Dizer legalmente aí quem estava certa e quem estava errada. —

E dona Nalva disse: “Você me chamou pra entrar aqui. Eu estou entrando e estou vendo meu fogão aqui, meu fogão que tá na minha nota, então vou levar o meu fogão”. E aí Creuza, dona Nalva e a outra amiga e começaram a empurrar o fogão casa a fora. E dona Nalva ainda falava: “Com calma, com calma, porque eu vou botar esse fogão na minha casa”. — Gente, foi um barraco… Veio vizinho, dona Nalva estava com o carnê das parcelas, enfim… — E o homem do frete estava lá fora. O homem do frete, a hora que viu que o bicho estava pegando, já ajudou… Tava em dois, pegaram o fogão, botaram em cima, já tinha o endereço, foram embora. [efeito sonoro de automóvel dando partida] E aí dona Nalva ainda ficou um tempinho lá falando que era pra ela aprender a não fazer isso com os outros, né? Só que dona Nalva, ela só tinha tirado o que estava em cima do fogão, né? Na hora ela não lembrou de tirar as panelas do forno. — E aí o fogão [risos] foi embora com as panelas de mãe de Henrique. —


Esse fogão foi levado pra casa de dona Nalva… E dona Nalva já tinha botado o fogão dela lá no quintal… Que tem uma área lá que eles, tipo, eles passam um tempo lá. Então dona Nalva falou: “Eu vou ficar com dois fogões, quando tiver mais gente aqui a gente cozinha lá fora”. Enfim, estava tudo certo pra dona Dalva, ela ia pagar… Ela já tinha feito o pagamento da primeira parcela com juros ainda, né? Porque a mulher lá não pagou…

E a hora que ela viu que as panelas estavam no forno, ela tirou as panelas todas, botou numa caixa de papelão e esperou Suelen voltar do curso que Suelen fez de manhã pra avisar… Quando Suelen chegou, gente, a Suelen não acreditou no que ela estava vendo. O fogão novo instalado, uma caixa de panela em cima da mesa pra ela devolver pro Henrique e 850 mil mensagens da mãe de Henrique no telefone de Suelen. E aí depois mais 300 mensagens de Henrique no telefone de Suelen. Então, aí a briga virou generalizada, né? Dona Nalva falou: “Olha, agora vocês se entendam… Vocês me pediram um favor, eu fiz o favor… Ninguém me pagou, eu peguei o que é meu, tá? Então, agora eu tenho uma dívida que eu não queria ter. Eu vou pagar essa dívida e vou ficar com meu fogão. Quero ver quem vai ser a pessoa que vai vir aqui tirar o fogão da minha casa, porque lá eu fui”.

E aí, obviamente, ninguém ia tirar aquele fogão de casa de dona Nalva. E o relacionamento de Suelen e Henrique acabou estremecido e terminou… — Por causa dessa questão do fogão aí. Uma hora a Suelen teve que escolher um lado e, obviamente, ela ficou do lado da mãe dela, né? — O Henrique ficou muito indignado de como foi feito, as idosas entraram lá e pegaram o fogão e nã nã nã… E aí o romance terminou entre Henrique… — Que sempre foi um cara muito legal com o Suelen. Tanto que Suelen falou: “Déia, por favor, dá nome pro Henrique, porque ele foi muito legal… Sempre foi muito legal e ele não culpa…”. Quer dizer, eu acho que todo mundo tem culpa nessa história, né? Até um pouco dona Nalva de ter emprestado o crédito dela e tal, a gente já sabe aqui que é melhor não. E aí Suelen pediu, não, garantiu… Henrique foi lá, pediu, também não garantiu… E a pessoa que ganhou o fogão não pagou, gente… Então, né? Foi aí um balaio, né? Uma coisa que ficou toda enroscada e que dona Nalva foi lá e resolveu do jeito dela, porque era a pessoa que pagou, né? Tenho sentimentos conflitantes nessa história, [risos] porque eu acho que Dona Nalva está certa de pedir o fogão de volta, mas o jeito que as coisas foram feitas também… Ela não invadiu a casa, ela foi convidada pra entrar, mas a partir do momento que ela estava lá dentro, né? Ela, enfim, ela foi [risos] um pouco rude. [risos] Então, enfim, não sei… —

E também agora a mãe de Henrique vai aprender a não pedir mais as coisas dos outros sem ter como pagar. E o pior é que ela já tinha dado o fogão dela embora e ela ficou sem fogão real… E aí agora ela tinha que procurar alguém, que dona Nalva disse: “Eu não quero nem saber, ela que cozinha na lenha, ela que cozinha no carvão em cima da calçada, eu não estou nem aí”. — Essas são as palavras de dona Nalva. — Até hoje dona Nalva não se arrepende. Dona Nalva está ótima, o fogão é excelente. — Fogão de gente rica, gourmet, maravilhoso… [risos] — E ela disse: “Suelen, se seu relacionamento não suportou a isso, talvez não suportasse outras coisas. Terminou porque tinha que terminar e também é problema seu, não é problema meu… Porque foi você que veio arrumar coisa pra minha cabeça, né? Então, seu relacionamento com Henrique não é problema meu, problema seu”. Não acho que está errada em nada… Não quero aqui ser muito parcial, mas estou sim do lado de dona Nalva. [risos] Essa é a história de Suelen, ela já namora outra pessoa, o Henrique já namora outra pessoa… Não existe a menor possibilidade de voltar. — Eles não se gostam mais desse jeito, né? — E também tem essa questão de que mãe de Henrique odeia dona Nalva e dona Nalva [risos] disse que ainda, na vez lá do fogão, ela não deu uns tapas na mãe de Henrique em consideração ao relacionamento de Suelen e Henrique.

Só que agora, como não existe mais esse relacionamento, se ela encontrar a mãe de Henrique na rua e mãe de Henrique encher o saco dela, ela vai dar uns tapas em mãe de Henrique. — Estamos falando aqui de duas idosas, com mais de 60 anos e, enfim, né? Bem mais 60 anos… — Ia ficar estranho duas idosinhas se estapeando na rua, mas Dona Nalva já deu o recado. Então, também mãe de Henrique parece que não está falando por aí, não… [risos] O medo vem, né, gente? [risos] Eu, hein, morro de medo de apanhar… Deus me livre. Então é isso, essa é a história de dona Nalva e Suelen. — Ê, Suelen… — Foi pedir aí o crédito da mãe, não resolveu, a mãe foi lá e resolveu, né? Uma pena que tenha aí um tiquinho de violência nessa história. — Não, ela não invadiu a casa, mas arrancar o fogão é uma violência, né? — Mas dona Nalva disse aqui que fechou a mangueirinha lá do registro de gás, não ficou vazando gás, não. Então, que ela fez tudo com muita consciência e muito planejamento. [risos] Nem sei por que eu escolho essas histórias, assim, que tem zonas cinzas, mas são as que eu mais gosto, assim… Aquelas que a gente sabe que a coisa está errada, mas a gente acaba ficando do lado da pessoa.  Então, dona Nalva, tamo junto. 

[trilha]

Assinante 1: Oi, Não Inviabilizers, aqui é a Bárbara de Fortaleza. Dona Nalva, mulher, você é minha mais nova ídola, pelo amor de Deus… Eu estou impactada com a sua coragem e com a sua determinação. Eu queria ter essa coragem de fazer o mesmo. Inclusive, vamos fazer uma amizade sincera, porque eu tenho uma pessoa pra cobrar que eu simplesmente não consigo. [risos] Não achei essa história errada, não, a senhora estava pagando as parcelas, o fogão estava no seu nome e é meio complicado esse negócio de entrar na casa dos outros e tudo, mas a senhora ia levar um calote… Já estava levando um calote e foi lá e tomou providências. Certíssima, certíssima… Adorei sua história. 

Assinante 2: Oi, oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui quem fala é Camila, de Diadema, São Paulo. E, dona Nalva, a senhora lavou a alma de todas as pessoas que emprestam cartão, emprestam crédito e depois se prejudicam por causa de gente desonesta que não paga. Você viu logo no começo que ela não ia honrar com a dívida, foi lá e resolveu de seu jeito. Como uma pessoa que já emprestou nome, já emprestou cartão pra família e se prejudicou por conta disso, eu sei muito bem que às vezes a gente só consegue resolver as coisas quando toma uma atitude. Você arrasou. Um beijo pra você e pra Suelen. 

[trilha] 

Déia Freitas: Feliz aniversário, Cobasi, querida… Obrigada pelos mimos aí para as ONGs cadastradas. — Receber ração boa é um presente e tanto. Eu estou repetindo muito isso, gente, porque é uma coisa que a gente sempre precisa. — E você que tá me ouvindo também ganha presente: basta clicar aqui no link da descrição do episódio e participar da arrecadação de ração que você recebe 10% de desconto nas suas compras com o cupom PICOLE10. — Sem acento. — Participe. Saiba mais em: cobasi.com.br/aniversario. Tamo junto, Cobasi. Sigamos firmes aí, ONGs amigas e protetoras independentes de animais. Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.