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título: glorinha
data de publicação: 08/08/2022
quadro: amor nas redes
hashtag: #glorinha
personagens: ana, dona glória e seu lourenço

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Amor nas Redes, sua história é contada aqui. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Amor nas Redes. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi. — Quem tá aqui comigo de novo é a Americanas. — [cantarolando] Americanas, mercado… [risos] Eu amo. — Em comemoração ao Dia dos Avós, que aconteceu dia 26 de julho, a Americanas resolveu homenagear aqui no nosso podcast três avós muito queridas contando aí as suas histórias. Essa é a terceira e última história da série. — Volta aqui alguns episódios para ouvir as outras duas. — E é uma história muito divertida a história de hoje, em que tem aí um certo mistério e retrata também uma idosinha cheia de autonomia. Quando a gente fala de Americanas, a gente também fala de autonomia. Você tem um site e um aplicativo que te dá total autonomia para realizar suas compras de mercado de maneira prática e descomplicada. 

O serviço de compra e entrega de mercado da Americanas funciona dentro do site e do aplicativo, — de acordo aí com CEP da sua busca — e você escolhe o supermercado que quiser. — Que tiver aí listado pro o seu CEP, né? — Escolhe os produtos, coloca na cestinha de compras e paga online. Você ainda pode agendar, de acordo com a grade disponível, o dia e o horário para receber o seu pedido e as compras são feitas e entregues por uma pessoa especialista no assunto. No serviço de mercado da Americanas, todo dia tem ofertas e produtos fresquinhos. O site e o aplicativo são super fáceis de usar e você pode abastecer a sua geladeira aí a hora que você quiser. — E, gente, tem cupom… Tem cupom… — Com o cupom: NAOINVIABILIZE você ganha 40 reais de desconto em compras acima de 90 reais e mais frete grátis. — Amo. — Válido apenas para a primeira compra no departamento de mercado da Americanas. 

Eu vou deixar o cupom e o link para o site e para o aplicativo aqui na descrição do episódio. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

A dona Glória sempre foi uma mulher muito vaidosa, sempre gostou de se cuidar, assim, estava sempre impecável. Ela conheceu ali, pelos anos 50, seu futuro marido, que é o avô da Ana. — O Seu Lourenço. — Só que ele era um cara muito mulherengo… Eles se apaixonaram, resolveram se casar. [efeito sonoro de sinos de igreja] Só que era uma época que, assim, Dona Glória ficava mais em casa sozinha, né? Porque o marido dela, — o avô da Ana — além de trabalhar muito, saía com os amigos para jogar futebol e tal, então ele não ficava tanto assim em casa com ela. E para passar o tempo — desses momentos, assim, que Glorinha ficava sozinha — ela gostava de pegar as filhas e assistir novela. E era uma época ali — anos 90 assim — que estava passando uma novela chamada “Pedra sobre Pedra”. — Gente, [risos] eu sou de uma época que eu assistia… Eu era adolescente quando passou Pedra sobre Pedra. [risos] Tô velha, né? —. 

E como é que era assim um dos enredos dessa novela? Tinha um cara na novela que era muito mulherengo e sedutor, — bem parecido com o vô da Ana, o marido da Glória — e esse cara era o Jorge Tadeu. Quem fazia o Jorge Tadeu na novela era o Fábio Junior. — Gente, era muito boa essa novela… — E aí o Jorge Tadeu, na novela, ele era super sedutor e tal e ele catava todas as mulheres casadas, assim, da novela e ele saía com todas, até que ele foi assassinado. — E essa novela tem muito assim, de realismo fantástico… Eu lembro que tinha também um lobisomem. Tinha uma idosinha que tinha mais de 120 anos… Era muito legal a novela. — E aí, quando o Jorge Tadeu foi assassinado e foi enterrado, — nessa cidade — do túmulo dele, brotava ali flores. — Olha que doido… — E as mulheres que comiam aquelas flores que davam ali na sepultura do Jorge Tadeu, ele aparecia pra elas e elas continuavam ainda mais apaixonadas. [risos]

E Dona Glória amava essa novela e amava ali aquele ar de sedução do Jorge Tadeu. E aí, dona Glória teve uma ideia… Ela falou: [efeito de voz fina] “Bom, toda vez que o Jorge Tadeu aparece pra essas moças que comem as flores, Elas estão sempre ali de camisolas, bem vestidas e tal” [risos] e aí Dona Glória foi lá e comprou um conjunto, né? — Penhoar e camisola para seduzir o seu próprio marido. [risos] Gente, e não é que funcionou? — Quando dona Glória, — que dizia que ela estava ali na hora da sedução — se arrumava, ela colocava a camisola, o penhoar, prendia o cabelo e passava um perfume, [risos] o avô da Ana já sabia que hoje tem. [risos] E aí eles criaram essa dinâmica, que era muito boa entre eles, de ter ali os seus momentos amorosos naquela vibe que dona Glória gostava, da novela Pedra sobre Pedra. 

Os anos foram passando ali, né? Sempre aquele conjunto. — De sedução de Dona Glória. — As filhas foram crescendo e começaram a pegar ali roupas emprestadas da mãe, né? — Porque Dona Glória sempre foi muito vaidosa, com bom gosto para roupas… Então já viu, né? A criançada cresce e já quer pegar a roupa emprestada. — Só que ela não emprestava… A única coisa que ela não emprestava era o conjunto dela. E esse conjunto de penhoar e camisola a dona Glória batizou de “Jorge Tadeu”. [risos] Então ela dizia: “Hoje eu vou vestir o Jorge Tadeu”. [risos] — Que que era o conjuntinho dela, [risos] que fofa… Amo. — E aí o tempo foi passando, Dona Glória ali seduzindo sempre o seu marido com seu conjunto Jorge Tadeu, até que chegamos a 21019. 

Em 2019, Dona Glória faleceu… — Entre as coisas que acontecem ali, na hora que a gente perde um ente querido, a gente tem que resolver o que fazer com as coisas daquela pessoa que a gente tanto ama. — Como todo mundo amava muito a dona Glória, todo mundo queria ficar com alguma coisa de recordação dela. Então, as coisas foram divididas ali, uma família majoritariamente de mulheres, entre as filhas e netas de Dona Glória. Então, ah, uma ficou com perfume, a outra ficou com a roupa tal e foram dividindo as coisas, até chegar no Jorge Tadeu… Que era o conjuntinho de Dona Glória… Só que tinha uma questão: onde estava o Jorge Tadeu? Ninguém, gente, achava esse conjuntinho… — Ninguém. — A casa foi revirada, botada abaixo e ninguém achou esse conjunto de dona Glória. — Gente, como pode ter sumido? — Assim que dona Glória faleceu, o conjuntinho dela, o Jorge Tadeu, — tal qual na novela — sumiu… — Que o Jorge Tadeu, personagem, ele sumia e aparecia. —. 

Será que esse conjunto vai aparecer algum dia? Porque ele sumiu, está desaparecido e agora as filhas e netas têm uma teoria de que dona Glória deu um jeito de levar com ela esse conjuntinho aí para o céu. E olha, a Ana falou que o avô dela comentou que realmente o conjunto fazia um efeito nele, assim, devastador, que dona Glória ficava belíssima e ele ficava cada vez — que ela botava o conjunto — mais apaixonado. Que mistério, né, gente? Onde será que está aí o conjunto Jorge Tadeu de Dona Glória? O que vocês acham que aconteceu com esse conjuntinho Jorge Tadeu aí da dona Glória? Agora a gente vai ouvir a neta, Ana, falar um pouco de sua avó, Glorinha. 

[trilha]

Ana: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, eu sou a Ana e hoje eu vou contar a história da minha avó, Glorinha, que era uma mulher maravilhosa. Eu me emociono muito de falar da minha avó. Eu sinto muita falta dela, né? A gente tinha uma ligação e pra mim é muito forte e muito importante ela estar sendo eternizada nesse podcast que eu, minha mãe e minha tia, que estão nessa história, tanto amamos. Meu avô também escuta às vezes, um pouco rabugento, mas ele escuta. E a minha avó simplesmente sempre foi uma mulher que amou muito a família, amou muito a gente e, principalmente, amou muito o meu avô. Ô, mulher pra fazer de tudo pra conquistar aquele velho. Tudo… Fazia as comidinhas que ele gostava, arrumava roupinha dele do jeito que ele queria, botava o radinho dele pra despertar de seis horas da manhã, toda semana. Sempre foi uma mulher muito zelosa, muito amada e muito amável. 

A gente sempre lembra dela com muito carinho. E essa história aí é uma lenda da família, né? A gente não entende o porquê até hoje… Eu juro, gente, até hoje esse Jorge Tadeu não apareceu, né? Porque minha tia até se mudou e a gente pensou: “Ah, talvez ela tenha levado com ela e não lembra… Minha mãe, não sei”, mas, gente, não está em lugar nenhum a camisola da minha avó. Eu acho mesmo que ela levou pra esperar ele lá, porque certamente minha avózinha, é um ser iluminado, mas mesmo assim, pra brilhar mais, ela precisa do meu avô, que é um amor muito grande. E meu avô também tem um amor muito grande por ela… Ele diz que não sabe muito amar, mas ele sabe sim. E ele ama muito a ela e ele também está esperando para encontrar ela de novo. 

[voz embargada] Então, eu sinto muita falta e eu espero que minha avó esteja muito feliz da história dela estar aqui no Não Inviabilize e no Amor nas Redes, que é um quadro que a gente adora tanto, que a gente se emociona tanto… Então, essa é pra você, vó… Que o aniversário dela é em breve, gente, é dia 15 de agosto, então acho que isso é um presente dela pra gente e um presente seu, Déia, pra gente também. [voz embargada] É isso… Eu te amo muito, vó, eu sinto muito sua falta e obrigada, gente, espero que vocês tenham gostado tanto da história quanto eu gostei de contar. E é isso, um beijo com muito amor, muita saudade e muito carinho para vocês e pra Déia. 

[trilha] 

Déia Freitas: Diferente do mistério aí da história de Dona Glória, aqui não tem mistério nenhum. Com o serviço de compra e entrega de mercado da Americanas, você faz as suas compras de supermercado sem sair de casa. — Em apenas alguns cliques. — A variedade de produtos é gigantesca e o site e aplicativo Americanas são super fáceis de usar. Clica aqui no link da descrição do episódio, pega o cupom, “NAOINVIABILIZE”, navega no site, baixa o aplicativo e corre lá pra abastecer a sua geladeira. Valeu, Americanas. Eu amei fazer essa série de histórias sobre a avós. Tamo junto. Um beijo, gente, um beijo, seu Lourenço, avôzinho da Ana que está aí vivo, firmão. E eu volto em breve. 

[vinheta] Quer sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.