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título: homem
data de publicação: 25/05/2023
quadro: luz acesa
hashtag: #homem
personagens: seu gumercindo e dona laura

TRANSCRIÇÃO

Este episódio contém conteúdo sensível e deve ser ouvido com cautela.

[vinheta] Shhhh… Luz Acesa, história de dar medo. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para um Luz Acesa. E hoje eu vou contar pra vocês a história do seu Gumercindo e da Dona Laura. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

O seu Gumercindo e a Dona Laura eles casaram nos anos 70, [efeito sonoro de sino de igreja] eles tinham mais ou menos aí seus 20 anos, e alugaram uma casa. Aos poucos ali eles mobiliaram o que deu — a casa não estava completa, mas já dava para casar — e eles casaram. A dona Laura — na época jovem Laura — ela ficava em casa e o seu Gumercindo saía para trabalhar logo cedo. Então ela fazia a marmita dele, as coisinhas dele e tal e ele saía. E, pra não ficar sozinho em casa, que assim, a dona Laura me disse que ela nunca tinha saído da casa dela. Então era tudo muito novidade… E como eles estavam perto da casa dos pais ali da Dona Laura, ela passava a maioria do tempo… Assim, vai, o seu Gumercindo saía pra trabalhar, ela limpava a casa ali, fazia o que tinha que fazer em casa e ia pra casa dela ficar com a mãe. 

Quando estava dando o horário do seu Gumercindo voltar pra casa, ela voltava antes, fazia ali o jantar e quando ele chegava ele já tomava um banho e eles já comiam. Então, era essa mais ou menos a rotina ali do casal. Um dia, eras umas oito e meia da manhã, — seu Gumercindo saía às seis horas da manhã pra ir para o trabalho, trabalhava numa fábrica — Laura estava ali limpando algumas coisas na sala, quando ela ouviu um barulho vindo da cozinha, [efeito sonor de tensão] a cozinha tinha uma porta para um quintal, — um pequeno quintal, assim, de fundos, que tinha umas três árvores ali e, quando eles alugaram, o mato estava alto, mas seu Gumercindo tinha cortado então estava uma grama e tal, estava gostosinho o quintal ali — a porta da cozinha estava aberta porque ela estava ali, limpando, fazendo as coisas e ela ouviu um barulho que era mais ou menos assim, ó: [barulho com a boca] Tsc, tsc, tsc, tsc”, como se alguém tivesse estalando a língua na cozinha. 

A Laura: “Ué, estranho”, continuou limpando ali porque não tinha ninguém na casa. E aí ela ouviu de novo [barulho com a boca] “tsc, tsc, tsc, tsc”, Laura largou o pano que ela estava passando ali na sala e foi para a cozinha… Rápido… Quando ela chegou na cozinha… [efeito sonoro de tensão] A Laura viu uma sombra… Como se alguém tivesse corrido da cozinha para o quintal. E aí a Laura assustou e falou: “Bom, entrou um ladrão aqui, um bandido” e saiu gritando pra fora de casa, na rua ali. E aí alguns vizinhos saíram e ela falou: “Ladrão, ladrão, tem ladrão na minha casa”. E aí os vizinhos entraram na casa, mas não tinha nada… E eles eram novos ali, né? Porque eles tinham casado, tinham acabado de se mudar. Então aí ela foi se apresentando ali pra vizinhança, porque era só antes um “bom dia”, “boa tarde” e uma das pessoas que entrou nessa casa era um vizinho ali de uma das casas da frente, do outro lado da rua, e ele olhou pra Laura e falou assim pra ela, falou: “Olha, a gente não se conhece, né? Eu moro ali na casa da frente com minha esposa, meus filhos e eu achava melhor vocês não não ficarem mais nessa casa” e ela falou: “Por quê? Mas aqui tem muito ladrão nesse bairro?”, era outra época, né? Anos 70, enfim, as coisas não eram tão violentas, mas já tinha essa questão também, né? Sempre teve aí no mundo gente que rouba os outros. 

E aí ele falou: “Não…”, ele falou: “Olha, quando eu entrei aqui eu senti um arrepio e essa casa tem alguma coisa…”. [música de suspense] A Laura, que não acreditava em nada dessas coisas, nem tinha passado nada pela cabeça dela, falou: “Ah, brigada e tal, né?” e o pessoal foi saindo e tal, ela trancou a porta ali e vazou pra casa da mãe dela, falou: “Hoje é um dia que eu só volto pra cá com o Gumercindo”. Então, foi dando a hora do Gumercindo chegar, ela foi vindo da casa da mãe dela pra se encontrar ali no portão com o Gumercindo e aí sim fazer o jantar e tal para os dois. Laura contou para o Gumercindo o que tinha acontecido, ele ficou muito preocupado e falou: “Bom, para você ficar aqui sozinha é complicado… Então vamos fazer o seguinte, quando eu sair de manhã, você vai comigo pra casa da sua mãe, quando for lá pro meio dia, a minha irmã…”, o Gumercindo tem uma irmã, que é a Carmen, que é mais nova que ele, então devia estar ali na época, com seus 14, 15 anos, “Quando a Carmem voltar da escola, ela almoça, passa na sua mãe e vocês vem junto pra cá. E aí a Carmen fica estudando, fazendo as coisas dela e você faz as coisas da casa que tem que fazer e depois você volta para sua mãe que eu pego você lá”. 

Então, a rotina mudou… A Laura ficava na casa, agora só na parte da tarde ali algumas horas, só para limpar a casa, fazer a comida e tal junto com a Carmen, que era cunhada dela… E depois ela voltava para casa da mãe, a Carmen ia para casa dela e o Gumercindo pegava a Laura lá na casa da sogra. Esse esquema funcionou por um mês… Até que um dia, Carmen, jovenzinha ali, com seus cadernos, seus livros, estudando, fazendo as coisinhas ali que tinha que fazer, levantou da sala… — Ela estudava ali… Sabe mesinha de centro, assim, na sala? — Ela estava sentada no chão, estudando ali na mesinha de centro, levantou e foi pra cozinha pegar um copo d’água. Enquanto isso, Laura estava lá no quarto, dobrando umas roupas. Assim que Carmem entrou na cozinha, ela viu um homem… — Como era esse homem? — Esse homem era muito magro… Devia ter assim 1,90, 1,80 de altura, muito magro… Ele estava de terno, mas a calça do terno ficava, assim, pula brejo, sabe? Meio que no meio da canela. E ele tinha um sapato estranho assim e ele era muito pálido.

Conforme ela entrou na cozinha e viu este homem, ele estava bloqueando a porta da cozinha ali… Ela voltou correndo e gritando já… [efeito sonoro de pessoa gritando] E quando a nossa amiga Laura veio do quarto, ela viu também esse homem correndo atrás da menina Carmen. Ele não corria andando… — Como é que eu vou explicar isso? — Você fica com a perna esticada, não dobra, não bota o joelho no chão, você fica com os pés no chão e as mãos no chão. Então, ele não andava de gatinho, ele andava com os pés e as mãos no chão, correndo atrás da Carmen. A Laura, quando viu isso, ela ficou tão assustada, porque assim, ainda na cabeça dela não era uma assombração, era um homem correndo atrás da cunhada dela. Só que ele alcançou a Carmen e, quando ele alcançou a Carmen, ele atravessou a Carmen. [efeito sonoro de tensão] Ele atravessou por dentro do corpo, passou… Como se a Carmen não estivesse lá… E bloqueou a porta da sala. E aí a Carmen viu ele, voltou correndo e encontrou a Laura e as duas se trancaram no quarto. — Só que não adiantava nada, porque não se tratava de um homem de carne e osso, né? —

Conforme elas se trancaram no quarto, esse homem entrou pelo quarto por debaixo da porta, como se ele fosse uma fumaça, um líquido, qualquer coisa que passa por debaixo da porta. A Laura falou assim pra mim: “Andréia, por essa luz que está aqui me iluminando agora, ele se materializou no quarto”. As duas se abraçaram, começaram a rezar… e sabe o que se essa criatura… Como é que era o rosto desse homem? Ele tinha uma cara… — Como é que eu vou explicar isso? — Como se fosse derretido, mas não parecia que era ruga aquilo, parecia que a pele dele mesmo estava se soltando do rosto, mas não assim, fazendo buraco… — Como se tivesse muita pele caindo no rosto. — E aí ele chegou muito perto delas e ele tinha um cheiro estranho… E ele botou a mão, que era uma mão bem magrinha igual ele, assim, totalmente magro e muito pálido, na barriga da Laura. Conforme ele pôs a mão na barriga da Laura, a Laura sentiu um calafrio, começou a passar mal e elas começaram a gritar, rezar, rezar, rezar… 

E algum vizinho ouviu e pulou lá e foi entrando e tal… Começou a esmurrar a porta e este homem sumiu… E aí as duas estavam em choque. Elas não conseguiam falar, elas não conseguiam destrancar a porta, o vizinho batendo, batendo, batendo, até que a Carmem conseguiu destrancar a porta e elas contaram o que tinha acontecido e tal e aquilo se espalhou na vizinhança. Alguns acreditavam, outros achavam que elas estavam histéricas, loucas, tipo, talvez precisassem internar, esse tipo de coisa, né? E aí o Gumercindo chegou, Gumercindo não acreditava em nada e falou: “Bom, eu não sei mais o que fazer… Porque você já está indo para sua mãe… A gente não tem como mudar daqui, a gente vai ter que ficar aqui”. E a Laura ela ficou muito triste porque, assim, ela percebeu que o Gumercindo não estava acreditando nem nela e nem na própria irmã, né? A Carmem disse que nunca mais voltava naquela casa. — Não haveria santo, nem pessoa, nem Jesus, nem nada que fizesse ela voltar naquela casa. —

Ficou combinado que Laura iria pra casa da mãe e voltaria, só à noite, com o marido em casa, que ela ia fazer as coisas de casa. — Paciência… Porque ela não ia ficar sozinha naquela casa. — Gumercindo estava muito contrariado e demonstrando aí esse descontentamento, de toda essa situação que ele achava absurda e não acreditava… Até que uma noite, uma semana depois que isso aconteceu, Gumercindo estava dormindo e ele ouviu no ouvido dele assim: [barulho com a boca] “Tsc, tsc, tsc”… E aí ele foi despertando, assim, e quando ele despertou, pensa assim: A cama de casal, o Gumercindo deitado do lado que dava para a porta e a mulher deitada ao lado dele que dava para a janela. Ele viu um homem muito magro, com o rosto meio derretido fazendo um barulho estranho com a boca, só que ele estava com o pescoço… Assim, pensa: Você quebra o pescoço para trás, assim, você fica como se você estivesse olhando para o teto… Ele estava fazendo esse barulho, olhando para o teto, só que as mãos magras dele estavam na barriga da Laura. 

Gumercindo viu isso, na hora ele ficou em choque, mas sem entender, e ele já deu um pulo, como se fosse agarrar no pescoço desse homem, porque ele achou que era um homem real. Só que quando ele pulou, ele caiu em cima da Laura. E aí a Laura acordou no susto e ele já levantou e acendeu a luz, porque o que estava clareando era a luz que vinha de fora, da lua, né? Não tinha cortina, era só o vidro. E ele já levantou e acendeu ali a luz… E não tinha mais nada no quarto. A partir desse dia, o Gumercindo também começou a ver este homem. Às vezes ele estava se barbeando no banheiro e ele escutava no ouvido dele, [barulho com a boca] “tsc, tsc, tsc”, mas não via o homem. Quando ele saía do banheiro, tinha um corredor para chegar na sala, para um lado era a sala, para o outro era a cozinha, ele via esse homem passando, andando daquele jeito que eu falei, pés e mãos no chão. — Não engatinhando, mas andando com pé e mão no chão, muito arqueado e muito magro, né? —

Só que Gumercindo tinha vergonha de falar para alguém, de sequer conseguir realmente achar que aquilo estava acontecendo, sabe? No fundo ele pensava: “Não, isso deve ser coisa da minha cabeça, né?”. — Tudo isso, gente, foi o quê? Em dois meses? Dois para três meses que eles tinham mudado lá… — Até que o vizinho, aquele vizinho da frente um dia chamou a Laura e falou: “Olha, ei tô sonhando com você e eu não tenho intimidade nenhuma com você, mas eu vou falar isso… Você tá grávida. Você está grávida e o que tá aí nessa casa não quer você, quer o seu bebê”. — Gente? Pensa: um vizinho que você nunca viu na vida, que você conversou uma vez e ele já tinha falado pra você que aquela casa tinha tinha alguma coisa e agora tava falando que você estava grávida, sendo que você tava menstruando normal, tava tudo certo e que o que quer que fosse que tava naquela casa queria o seu bebê? —

A Laura mal respondeu pra ele e já saiu, assim, e voltou para casa… Isso era um sábado. E aí o Gumercindo estava ali lendo o jornal e ela contou para o Gumercindo e o Gumercindo resolveu ir lá falar com esse vizinho e falou: “Que confiança é essa? Que papo estranho”. O vizinho repetiu pra ele, falou: “Olha, vocês não me conhecem, mas eu estou sonhando sim com a sua esposa, ela está grávida e o que tem nessa casa aí quer o bebê dela. Eu estou te contando um sonho que eu tive”. E aí, Gumercindo também ficou sem saber direito como agir, mas demonstrou que ele estava meio bravo para o cara, assim, voltou pra casa e falou pra Laura, falou: “Laura, faz o seguinte: na semana você vai ao médico. Vai ao médico… Porque agora já não tô duvidando de mais nada”. E Laura foi ao médico e Laura estava grávida. 

E aí veio a questão… Assim que Laura soube que ela estava realmente grávida, ela queria sair da casa. Só que o Gumercindo não aceitava, assim, não aceitava nem que aquilo estava acontecendo. Era tudo muito absurdo, né? E eles passavam, por exemplo, sábado e domingo, o dia todo naquela casa. E às vezes tinha o barulho lá e às vezes não. E poucas vezes depois disso o Gumercindo viu aquela criatura, aquela coisa. E a Laura com aquele medo… Ela estava de dois meses e pouco… Quando deu três meses e pouco da gestação da Laura, Laura estava dormindo pesado quando Gumercindo acordou e este homem, com aquele terno dele, preto, de calça curta, sapato estranho e aquela cara meio derretida, muito magro, muito magro, estava com as duas mãos grandes, magras, quase que só o esqueleto, mas tinha pele, na barriga da Laura… — Que nem tinha a barriga ainda. — Ela dormindo profundamente e ele lá fazendo o barulho… 

Era um barulho que era da boca dele, mas você não via ele fazendo com a boca e ele ficava com o pescoço quebrado pra trás, como se tivesse olhando para o teto. Só que ele fazia esse barulho [barulho com a boca] “tsc, tsc, tsc” muito alto e ele estava meio que se tremendo. E aí o Gumercindo sabia que não adiantava pular no cara, começou a sacudir a Laura pra Laura acordar e a Laura não acordava. Quando ele conseguiu despertar a Laura, essa criatura, essa coisa ficou brava e foi pra cima do Gumercindo. Esse homem foi pra cima do Gumercindo… Só que era uma coisa que não era viva… E ele passou pelo Gumercindo e passou por debaixo da porta. — Agora, uma questão que eu tenho, se ele atravessava corpos humanos, por que ele não atravessava a parede e não atravessava a porta e ele passava por baixo? É uma questão, né? —

Só que nessa, a Laura acordou e ela estava com uma poça de sangue na cama. Laura estava perdendo o bebê e eles correram para o pronto socorro, mas não teve jeito, a Laura acabou perdendo o bebê. — O que pode ser uma coincidência também? Acho que pode, né? Primeira gestação, não sei, de repente, três meses ali não vingou, vai saber… — Aí Gumercindo falou: “Não, o que está nessa casa aqui matou essa criança”. — Esse feto, no caso. — E aí ele resolveu que sim, eles tinham que sair daquela casa, mesmo tendo dado a caução ali, eles tinham que dar um jeito. E eles acabaram se mudando para os fundos ali da casa dos pais da Laura, que tinha ali uma edícula e tal… E aí foi uma época também muito ruim, porque eles não tinham espaço pra nada, os móveis ficavam empilhados, enfim, eles não tinham muita coisa, mas antes eles tinham o espaço deles. 

E isso durou um ano, até que eles conseguissem alugar uma outra casa novamente se reestruturar… Porque era uma época que o Gumercindo falou que, tipo, não tinha fiador, essas coisas onde ele foi alugar, mas você tinha que dar três meses de aluguel. Se você quisesse sair antes do contrato que você tinha feito, você ia perder esse dinheiro, então deu uma desestabilizada neles, né? E eles passaram um ano até conseguir se reerguer de novo. Nunca mais passaram nem naquela rua e nunca mais nada aconteceu. Eles tiveram três filhos e tal e vida normal… E estão juntos até hoje. Legal também. Casaram nos anos 70 e é um Amor nas Redes aí, estão juntos… E, na época, o seu Gumercindo custou a acreditar que fosse alguma coisa. Ele falou para mim: “Olha, Andréia, eu não sei o que era, eu não sei de onde veio aquilo, mas ele ficava obcecado ali pela barriga da Laura, da minha mulher”. Então, assim, aquele vizinho da frente tinha razão? Ele queria o bebê? 

Mas ele queria o quê? Ele queria comer o bebê? Ele queria a energia do bebê? Esse bebê era pra nascer ou ele ia matar o bebê? É muita pergunta, né? Mas o que mais me intriga é que ele atravessava corpos, mas ele passava por debaixo da porta. — Então, quer dizer, agora a gente aqui com a porta fechada, como eu estou agora, eu não tenho paz, porque ele pode passar por debaixo da porta, é isso? Nem isso? —

[trilha]

Assinante 1: Oi, gente… Aqui quem fala é Lucas Ferrari de Teresina, no Piauí. Que história bizarra, nossa… Fiquei completamente atordoado com o nível de bizarrice dessa história. Eu penso que essa criatura estava sim se alimentando da energia vital que estava crescendo ali naquele útero e, no final, quando ela foi interrompida durante esse processo, ele se sentiu frustrado e atacou porque ainda haveria uma quantidade.. Não tinha terminado ainda, sonhando completamente, sabe? Ainda tinha alguma coisa para ela se alimentar ali e não conseguiu. Infelizmente a gravidez não foi para frente, mas fico feliz que o casal seguiu a sua vida apesar desse episódio. É isso… 

Assinante 2: Olá, Déia, olá, Não Inviabilizers, sou a Cajila de San Diego, na Califórnia e estou desesperada com a história desse Homem. Pelo amor de Deus… Eu passei a história inteira arrepiada, em completo pânico e desespero, como já dizia a minha mãezinha falecida: “Cruz credo, [inaudível] três vezes”. Nossa, nossa… Fico muito feliz que no final, apesar da perda do primeiro bebê, Laura e Gumercindo conseguiram ter o seu felizes para sempre, estão juntos ainda tiveram mais três filhinhos, conseguiram se reerguer dessa tragédia… E aí fica a questão, o que será que era esse homem andando desse jeito, com calça curta? Melhor não saber, né? A ignorância às vezes é uma benção. Beijo, pessoal. 

[trilha]

Déia Freitas: Então é isso, gente, comentem lá o que que era essa coisa. Essa coisa queria se alimentar desse bebê? E o que que era esse homem? Por que ele estava de terno? Por que ele era magro desse jeito? Por que a calça dele era curta? Ele cresceu? Enfim, 1000 questões que a gente não vai ter resposta eu acredito que nunca, né? Então comentem lá no nosso grupo do Telegram, sejam gentis com a Laura e com o Gumercindo. — Pra vocês terem uma ideia, eu até perguntei pro seu Gumercindo: “Eu posso tentar falar com a Carmen, né?” e ele falou: “Olha, ela nem gosta de tocar nesse assunto mais, assim, ela ficou muito traumatizada na época… De não conseguir sair de casa e de voltar… Ela tinha 14, 15 anos, a fazer xixi na cama, de tão apavorada que Carmen ficou”. Então, que será isso, né, gente? Essa coisa… Comentem lá no nosso grupo, sejam gentis. Um beijo e eu volto em breve. — Deus me livre… —

[vinheta] Quer sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Luz Acesa é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.