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título: inesperado
data de publicação: 26/05/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #inesperado
personagens: amanda, hebert e amandinho

TRANSCRIÇÃO

Atenção, estamos no YouTube. Sim, este mesmo episódio que você está ouvindo aqui agora você vai poder ouvir a partir das 10h00 no YouTube. Então avisa sua mamãe, sua vovó, sua titia ou coleguinha. Vai lá, segue a gente, curte alguns episódios, ativa o sininho e vem acompanhar a gente no YouTube. 

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Petlove. Assim como nós, os pets também precisam de exames regulares e acompanhamento contínuo para garantir aí mais qualidade de vida. Com o plano de saúde Petlove, o seu pet tem acesso a atendimento de qualidade, prevenção, o valor é acessível e você não tem surpresas no seu orçamento.

Com o plano de saúde Petlove, você tem a possibilidade de escolha em uma variedade de planos, do mais básico ao mais completo, onde você escolhe o que melhor se adequa às necessidades do seu pet e também ao seu orçamento, né? Famílias grandes — tipo a minha, assim, com muitos, muitos, muitos pets — tem descontos cumulativos. Quanto mais pets, mais descontos. É o mesmo preço para qualquer pet, independente de idade, raça, porte ou doença. — Gente, isso é sensacional, sério… — Os planos não possuem fidelidade, então você pode cancelar quando quiser, entre muitos outros aí benefícios. Se é plano de saúde, é Petlove. — Sério, gente, não tem melhor. Sério… Aqui é a palavra de uma pessoa que tem mil pets. [risos] Não, mentira… Tenho seis gatos e quatro cães. —

E eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio. Então, você vai já navegando, escolhendo seu plano, ouvindo o episódio e fica comigo até o final, porque tem sim cupom de desconto. E hoje eu vou contar para vocês a história da Amanda. Então, vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

Amanda conheceu o Hebert na faculdade, os dois fazendo o mesmo curso na mesma sala. — Isso facilitava muito a vida, eles começaram a namorar. Então, toda noite eles estavam juntos e de final de semana eles estavam juntos. — Quando a faculdade terminou, o Ebert pediu a Amanda em casamento… Era uma coisa que ela já queria muito, eles já estavam planejando alugar um lugar para morar junto — porque a faculdade estava terminando, enfim, ambos moravam em repúblicas, né? —, já tinha todo um planejamento e só faltava mesmo o pedido, né? O casamento. Amanda aceitou, disse o “sim” e os dois queriam um casamento tradicional, com festa. um vestido de noiva, tudo certinho… Eles alugaram um lugar — primeiro foram morar juntos, enquanto planejavam o casamento —, o Ebert pediu a Amanda em janeiro, o casamento aconteceria em novembro do mesmo ano. A Amanda, junto com o Ebert, foram cuidando dos preparativos com muito carinho, com muita dedicação, para sair tudo perfeito… 

Casamento marcado, tudo andando, salão, igreja, vestido, tudo certo, gente, tudo maravilhosamente aí perfeito… Perto ali do casamento, uma semana antes, as amigas da Amanda bolaram uma despedida de solteira. Seria uma baladinha, umas 30 mulheres… Elas fecharam um pequeno lugar, fizeram uma baladinha e foi uma baladinha, assim, muito divertida, elas contrataram um rapaz pra dançar nessa baladinha. — Tipo clube das mulheres, assim, né? — Dançaram muito, beberam muito, enfim… — A despedida da Amanda foi mais, assim, baladinha mesmo. E a despedida do Herbert foi aí os caras lá na pista de kart, depois tomaram uma cerveja, enfim. — O dia do casamento chegou, [efeito sonoro de sino soando] O casamento foi ótimo, a festa estava cheia, a igreja também… Todo mundo foi. — E foi lindo, assim, o casamento. — Depois que passou o casamento, eles foram para uma lua de mel, passaram uma semana fora. Quando voltaram, as fotos já estavam prontas, pegaram as fotos, lindo, fizeram um quadro, botaram na parede e a vida foi seguindo…

 Um mês e pouco ali da realização do casamento, nossa amiga Amanda começou a sentir ali uns enjoos. Muito enjoada, passando mal mesmo, se sentindo mal… Comprou um teste de gravidez e estava grávida. Foi ao médico, começou a fazer acompanhamento… O Herbert muito feliz, todo mundo muito feliz… E a gravidez seguindo de boa. Ela contratou uma doula para acompanhar… — Então, assim, gente, vida perfeita, tudo maravilhosamente caminhando bem. — A gravidez evoluiu sem nenhuma intercorrência, nada sério… Bem ali perto do finalzinho, a Amanda teve algumas questões onde o médico disse que seria melhor que ela tivesse aquele parto no hospital, a doula podia acompanhar, mas que seria prudente que ela fizesse o parto no hospital. E assim foi feito, no dia estava a equipe médica, a doula, o marido e, obviamente, a Amanda. [risos] — Preciso nem falar que a Amanda estava lá, porque, obviamente, era o parto dela. — Ela já tinha passado um bom tempo com contração, já estava preparada para nascer…  —Eu tenho muita aflição de parto, já falei isso aqui. —

O bebezinho já estava saindo e a Amanda fazendo esforço ali, muito cansada já, só mais um pouco… Nasceu, [efeito sonoro de bebê chorando] o bebezinho deu aquele primeiro choro, né? Ufa, está chorando, está bem. A Amanda percebeu que toda a equipe médica, a Doula e o Hebert, estava todo mundo com uma cara estranha. E aí você pensa: “Deu alguma coisa errada, né?”. A Amanda virou pro médico e falou: “Me dá aqui, me dá meu bebê”, porque ele nasceu, parece que a enfermeira pega, acho que pra limpar um pouco, né? Pra te trazer… Quando trouxe, a Amanda teve um choque. — Um choque… — A Amanda falou assim pra mim: “Andréia, se eu tivesse, sei lá, sido anestesiada, dormido e acordado, eu ia falar: “trocaram meu bebê na maternidade”, porque ele era fisicamente totalmente diferente de mim e do Hebert. Totalmente diferente”.  Era nítido que não tinha como ser filho do Hebert aquele bebê. Ficou um clima muito estranho e a enfermeira já falou: “Ah, mamãe, vamos já fazer isso, fazer aquilo”, enfim, a enfermeira foi tentando dar uma disfarçada e o Hebert saiu da sala. 

E a doula saiu atrás dele… Depois, a Amanda ficou sabendo que a doula foi lá, falou: “Calma, vamos ver o que aconteceu” e ele já: “Olha, não é meu filho… Eu também quero saber o que aconteceu, não é meu filho”. A Amanda começou a tremer com aquela criança nos braços, tinha que já se preparar para dar ali a primeira mamada… — E aí agora, a gente vai ter que voltar essa história até a baladinha da despedida de solteira. — Nessa baladinha, tinha um cara dançando… Esse cara dançando, elas lá todas bebendo, o cara bebeu também. Um certo ponto, começou uma brincadeira, a Amanda sentou no colo desse cara e pintou um clima, ela começou a beijar esse cara — porque o cara é realmente muito bonito, muito gostosão, assim — e ela ficou muito excitada, o cara também — porque ela tava se esfregando nele ali, mas o cara era um cara acostumado com isso, né? Porque se é um gogoboy, as pessoas se esfregam no gogoboy, né? Mas ele também ficou muito excitado — e ali, de vestido mesmo, em cima do cara, que tava com uma tanguinha mínima, a Amanda botou a calcinha de lado e transou com esse cara. — Aquela coisa, né? “Não sabe como aconteceu”. Sabe, sim. —

Na frente das amigas, na frente de todo mundo e, assim, todo mundo riu, todo mundo achou engraçado… A Amanda não contabilizou isso como uma traição, ficou como uma coisa à parte ali da despedida de solteira. Ela não sabia quem era o cara, ela não sabia nem o nome do cara… Depois de nove meses, ela não sabia nem como era mais a cara do cara, só sabia que ele era bonito e gostoso e tal, mas se encontrasse na rua, não lembraria dele. Amanda engravidou do gogoboy da sua festa de despedida de solteira. Na maternidade mesmo, a Doula — vamos dar um nome para a Doula, bem bacana? Um nome que eu gosto: “Bartira”. — Bartira fez o papel dela, o papel dela acabava ali… Ficou com a Amanda no hospital até a mãe da Amanda — que estava vindo de outra cidade — chegar, explicar a situação ali pra mãe da Amanda e que ninguém mais fosse visitar ali no hospital, né? Porque a Amanda tava muito abalada. Ao mesmo tempo que deu um choque nela quando ela viu a criança que não era do Hebert, por um segundo ela pensou: “Vou botar pra adoção, não tem como, eu não sei nem quem é o cara”. 

No segundo seguinte que ela deu de mamar pra criança: “Gente, é meu filho, vou ter que achar um jeito de lidar com isso”. Amanda explicou para o Ebert, mas ele não segurou a onda e ele pediu o divórcio… A Amanda voltou a morar com a mãe, a mãe também muito contrariada… — Porque, enfim, né? Todo mundo gostava muito do Hebert e tal.  — Ninguém estava acreditando que aquilo tinha acontecido uma vez só. — Basta só uma vez, viu, gente? Para transar e engravidar, basta só uma vez. — Todo mundo tava achando que a Amanda tinha um caso com algum outro homem e que, no meio desse caso, nasceu um bebê. Não, a Amanda só ficou com esse cara, só transou com esse cara uma vez na despedida de solteira dela. A Amanda quis sair do trabalho que ela tava — porque lá começou um monte de fofoca, enfim — e, enquanto o divórcio corria, o Hebert Ficou acordado dele pagar ali um ano de pensão pra Amanda. 

Com esse um ano de pensão, ela foi se organizando — porque assim, não dava pra ficar na casa da mãe dela, a mãe dela não aceitava o neto bem —, a Amanda acabou alugando um lugar pra ela e ela não tinha as coisas, ela tava com o bebê, então meio que o Hebert deu as coisas que eles ganharam juntos, né? Fogão, geladeira, essas coisas, deu tudo para ela… Amanda acredita que quando eles se divorciaram, o Herbert ainda amava ela, enfim, mas ele estava muito decepcionado e ela foi morar sozinha com o bebê e depois de um ano teve que botar o bebê numa creche para poder voltar para o mercado de trabalho. — Foi difícil, mas conseguiu. — Perdeu muitas amizades por conta de tudo que aconteceu, perdeu o amor da vida dela — que é o Hebert até hoje —, ela diz isso. Eles não voltaram, o Hebert já até casou de novo. A Amanda ama o bebezinho, ele já está maior, já está com seis para sete anos agora.  — A gente pode chamar ele de “Amandinho”. —

 A vida que ela tinha, que era perfeita, maravilhosa, com o amor da vida dela. com tudo que ela tinha sonhado para si, ruiu… Hoje ela tem uma vida totalmente diferente do que ela planejou, ela ama o filho sim, mas é um arrependimento que ela tem e ela trabalha muito isso na terapia, para não jogar toda essa carga amargurada em cima do filho, porque ele não tem culpa de nada. Ela se culpa também de ter pensado por alguns instantes em botar o menino pra adoção. — Enfim, são muitas questões, né? — Ela se arrependeu muito, ela sabe que foi uma coisa que ela fez ali na hora, impensada, mas que ela jamais pensou que ela fosse engravidar ali… — Também não pensou na hora em pedir um preservativo, nada assim. — Ela foi atrás do cara, primeiro pra lembrar dele — que ela não lembrava — e depois para dar uma investigada na vida dele, porque ela não sabia nada… Ele faz programas, ele usa muita droga, muita droga… Ele já tem algumas passagens pela polícia. 

E aí ela resolveu não contar para ele e, ainda assim, ela acompanha a vida dele de longe nas redes sociais, assim, então fica sabendo mais superficialmente dele. Porque ela acha que um dia o filho vai querer saber quem é o pai, né? Por enquanto, o menino não pergunta, ele está com seis para sete. Poucas vezes ele tocou nesse assunto, mas não assim: “Ah, quero conhecer meu pai”, tipo: “ah, quando meu pai”, sei lá, algum assunto de pai, assim, né? Mas nunca forçou a Amanda, tipo, quem é, né? Mas uma hora ele vai querer saber, né? Quem que é o pai. E a Amanda não sabe bem que história contar também, né? Porque pra uma criança, né? Você não vai falar: “Olha, eu sentei num gogoboy, transei sem camisinha e você nasceu, né?”. A Amanda também se afastou da família porque ela percebeu ali em alguns momentos, em festas, que a família queria contar pra criança… A família falava do Ebert, sabe? Essa é a história da Amanda — que ela tenta lidar o melhor que ela pode —, mas é aquilo, né, gente? Ações, consequências e a gente tem que lidar, né? 

Eu espero que as coisas melhorem para a Amanda, para o Amandinho e que a hora que a criança perguntar, eu acho que você tem que… Não precisa contar como foi, mas eu acho que você tem que falar quem é o pai, né? Porque nos documentos lá também não tem o pai, não tem nada. A Amanda tem medo, assim, de trazer este homem do jeito que tá, né? Que usa drogas e, enfim, tem uma vida muito desregrada, assim, pra rotina do Amandinho. — Não é nem questão dela pedir pensão, nada. — Mas, tipo, o que esse cara vai somar, vai agregar, né? Mas vai chegar uma hora que eu acho que sim, que o menino vai querer saber quem é o pai e ainda mais que ele é fisicamente muito diferente da Amanda. E isso ele já questionou a mãe, do por que eles são tão diferentes? O que vocês acham? 

[trilha]

Assinante 1: Oi, gente… Aqui é a Gabi de Curitiba. Amanda, queria te falar que eu sinto muito mesmo por isso… Por todas as consequências desse ato e, assim, agora bola pra frente, cuida do seu filho, não fica se martirizando pra sempre por causa disso. Foi errado? Foi, mas já faz anos, todo mundo erra na vida… E se cuidar daqui pra frente, sabe? Cuidar de si mesmo, pensar quais são os seus valores, se você não quer repetir mais esse tipo de atitude, se você não quer fazer coisas sem pensar, então que tipo de ambiente, que tipo de situação você pode evitar pra você não cometer mais nada que você se arrependa depois. Mas se perdoe e siga em frente, sendo melhor cada dia. Confio que você consegue. Beijão.

Assinante 2: Oi, gente, aqui é Catarina, moro em Portugal. Amanda… Amanda, eu não sei o que dizer… Porque foram muitos riscos de uma vez só e eu tenho certeza de que você sabe de que você viveu todos esses riscos e expôs seu marido ao risco. Era traição, isso você já sabe e tal, mas é uma coisa que é preciso ser dita. É passado e você lida com as consequências das suas escolhas diariamente. Acho que olhar para o passado não é o melhor caminho para você, não dessa maneira que você tenha olhado. Em algum momento você vai ter que sim dizer para o seu filho, você não precisa contar em detalhes, mas você pode dizer que foi uma noite que você traiu, porque ele também precisa entender, crianças precisam entender que os pais também erram, mas você também precisa entender que você também erra, e é isso, entendeu? É assim, é triste, mas vida que segue, não há muito o que fazer mais. 

[trilha]

Déia Freitas: Com a Petlove você entende a importância do cuidado preventivo com o seu pet, contando aí com um atendimento de qualidade por um valor acessível, sem surpresas no seu orçamento. A contratação é prática e digital e conta com microchipagem grátis. E usando o nosso cupom: PONEI50 — [risos] eu amo nosso cupom, “pônei” maiúsculo, sem acento no pônei, 50 em numeral, tudo junto —, você ganha 50% de desconto na primeira mensalidade dos planos de saúde Petlove. Os clientes ganham também consultas generalistas e vacinas liberadas no momento da microchipagem. — Apenas durante a contratação em maio. Então vem, vem gente, vem porque em maio, que é meu mês de aniversário, amo, tem mais vantagem. — Então vem, contrata agora… Lembrando que o nosso cupom PONEI50 é válido somente para o mês de maio. — Petlove, você entrega tudo. Valeu pela parceria. — Um beijo, gente, e eu volto em breve.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]