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título: jantar
data de publicação: 16/11/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #jantar
personagens: samantha e um cara

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje de novo é a EBAC, Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia. A EBAC conta com 60 mil alunos, um corpo docente formado por ótimos profissionais que atuam no mercado e mais de 150 cursos nas áreas de DATA, que você pode estudar aí pra ser Analista de Dados ou Cientista de Dados… Games, que você pode estudar pra ser Concept Art, ou Desenvolvedor, ou na área da Moda, onde você pode atuar como Fashion Business, Fashion Design ou Personal Stylist. — E vou puxar aqui a Sardinha pro meu lado, né? — Tem curso de roteiro também na EBAC, então, ó, fica ligado… 

E se você tem vontade de se especializar em alguma dessas áreas, na EBAC você consegue aprender com os melhores profissionais do mercado, além de ter conselhos aí de carreira de um departamento especial, ebaconline.com.br. — Eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio e fica com a gente que tem aí um enorme cupom de desconto no final. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Samantha. Então vamos lá, vamos de história.

[trilha] 

A Samantha conheceu um cara na faculdade e eles começaram a namorar… Então era ali mais ou menos fevereiro e eles engataram um namoro e nã nã nã, foi tudo ótimo. E dali quatro meses seria aniversário da Samantha. E eles namorando, namorando… O cara, inclusive, pediu Samantha em namoro. O tempo foi passando, aniversário de Samantha chegando e esse cara falando que ia fazer uma super surpresa pra ela e eu já ia falar: “Olha, meu filho, é melhor você me falar o que vai acontecer”, mas a Samantha gostando de surpresa só falou pra ele assim: “Olha, só não faça alguma coisa que envolva gastar dinheiro, porque eu tô dura”. Então, assim, a pessoa já sinalizou, já avisou… Certo? Certo. E eles lá, cada um no seu curso na faculdade, mas na mesma faculdade… 

Chegando o aniversário de Samantha… O dia chega e esse cara vai buscar a Samantha na casa dela. [efeito sonoro de campanhia tocando] Então ele fala: “Olha, se arruma, mas se arruma, assim, de maneira fina, não tão glamurosa, mas um esporte fino, porque a gente vai num lugar bacana”. E aí, mais uma vez a Samantha falou: “Olha, mas você tem certeza? Você vai gastar dinheiro… Vamos fazer alguma coisinha só a gente aqui mesmo no meu apartamento”, e aí ele falou: “Não, faço questão”. 

E aí lá foram eles para o nosso restaurante fino aí, [risos] o Le Poney. Chegaram no Le Poney e ele tinha feito a reserva — porque precisava fazer reserva — e quando você avisa que ele é aniversário, ainda tem uma surpresinha do Le Poney no final, olha que fofo… E aí o cardápio ali do Le Poney com preços, assim, altos e a Samantha super preocupada… O garçom veio e a Samantha ainda falou pra ele, na frente do garçom, falou: “Você viu os preços aqui? É tudo muito caro, você não quer ir pra outro lugar?” e aí o garçom ouviu isso e falou para ela, falou: “Olha, não… Então, a gente passa o cartão aqui, pode ficar tranquila, pode usar o cartão” e falou super baixinho. E aí a Samantha falou baixinho também para o garçom, falou: “Eu sou convidada, eu não tenho dinheiro, estou falando pra ele pra gente ir num lugar mais barato”, o cara disse que não e começou a pedir… Pediu lá um couvert, que veio pãezinhos… [risos] — Ai, eu quero fazer a piada do “pão francês”, [risos] tá no restaurante francês todo pão então é francês. [risos] — E aí pediram, veio um monte de patêzinhos e nã nã nã, tudo muito fino, muito elegante, depois veio um primeiro prato… E a Samantha, uma pessoa muito consciente, falou pra ele: “Olha, eu não como isso, isso e isso, mas de restante eu como tudo, então escolhe você, porque é você que está me convidando e eu já te falei que eu não tenho dinheiro”. — Samantha toda hora falando isso pra ele… — “Escolhe você o prato”. 

Aí escolheu lá o primeiro prato, ainda o garçom veio e perguntou uma coisa específica do prato, tipo sei lá, se você quer flambado ou assado, algo assim. E aí ela olhou pro garçom e falou: “Olha, moço, o que ele escolher, porque eu não tenho dinheiro. Então o mais barato… Se o flambado for mais barato, eu quero”. E aí a Samantha tava assim meio que até deixando o cara um pouco embaraçado, né? Porque ela tava toda hora lembrando ali a classe social dos dois, né? Que não era só dela, porque ele não era um cara rico. E aí ele pediu um vinho e nessa hora do vinho, a Samantha nem olhou assim, ele escolheu, aí o garçom veio, mostrou o rótulo, aí o garçom abriu, botou um pouquinho na taça do cara, o cara fez todo aquele charmezinho de cheirar e fez toda a coisinha do vinho… E aí falou para o garçom: “pode servir” e o garçom serviu duas taças, Samantha achou um vinho ok, ela leu ali, tava escrito “Château do Poney”. [risos] 

E a noite passou, foi tudo muito agradável… E quando você diz que é aniversário lá e tal, você ganha sobremesa, então aí veio a sobremesa — que foi a única coisa que que eles ganharam ali — e foi uma noite muito agradável, com comidas muito gostosas. E aí ali comendo a sobremesa, um clima de muito romance… Porque ele chegou ali pela metade do jantar, a Samantha parou de falar que ela não tinha dinheiro também e falou: “Ah, vou curtir, estou aqui, ele que me convidou, eu vou curtir”. E aí ficou ali, aquele romancezinho… Na hora da sobremesa, ele estava sentado na frente dela, ele veio para o lado dela e foi tudo muito romântico, muito bom. Aí ele voltou a sentar na frente dela, porque era a hora de pedir a conta… Ele pediu a conta pro garçom e o garçom trouxe a conta dentro, tipo, uma micro pastinha de couro assim, né? E aí ele abriu a conta, olhou… [efeito sonoro de suspense] 

A Samantha disse que, assim, [risos] por alguns segundos ela achou que ele ficou meio pálido, mas passou muito rápido… E ele pegou o cartão dele e botou ali dentro daquela pastinha marrom e chamou o garçom de novo e entregou. Passado ali uns 20 minutos, o garçom voltou e muito discretamente falou assim para o rapaz: “Por favor, o senhor tem outro cartão?” e aí o cara falou: “Não, não, só tenho esse”, ele falou: “Ah, então, acho que esse cartão tá com algum problema, porque não tá passando…”, mas tudo muito discreto, muito baixinho para ninguém perceber e tal. E aí o rapaz foi ficando, né? Falou: “Não, mas não é possível”, aí pegou o celular, acho que para olhar no aplicativo, alguma coisa, falou: “Ah, vou ver aqui no aplicativo e tal”. Não era uma época que tinha pix, né? Então não daria para fazer uma transferência na hora ali e ele também tinha passado o cartão de crédito, não de débito. E aí o garçom deixou ali a conta e saiu, pra não ficar pressionando… — Um restaurante muito fino assim, né? Tudo muito discreto. –

E aí a Samantha olhou para ele, falou: “Mas como assim não está passando? Quanto deu a conta?”. Quando ela pegou a pastinha para olhar a conta… A conta, gente, deu 1.130 reais… Só o vinho que ele pediu custava mais de 700 reais…. Só o vinho. — Por que você vai pedir um vinho de 700 reais, gente? Por quê? — E a Samantha ficou desesperada, ela falou: “Gente, mas isso aqui não tem a menor condição pra mim”, aí ele falou: “Mas você não tem o seu cartão aí? Você não pode passar e eu te dou o dinheiro?”, e aí a Samanta ficou brava, porque assim, parecia que o cara o tempo todo estava esperando por isso, sabe assim? E aí ela falou: “não”, “mas você não tá com o cartão aí?”, e ela falou: “Estou com o cartão aqui sim, mas não tenho esse limite, não, não vai passar… E você que me convidou, eu não vou gastar um real aqui”. E ela já falando um pouquinho mais alto… [risos] E ele falando pra ela: “Não, fala baixo, a gente vai resolver”. 

O garçom voltou e notou que ela estava meio agitada ali e tal, e aí a Samantha virou para o garçom e falou: “Olha, o cartão dele não está passando, você viu desde o começo que eu fui convidada e eu não vou pagar. Moço, eu não quero ser presa”. [risos] — O pobre já pensa isso, né? “Vou ser preso”. — E aí o garçom falou: “Não, não, não, não, tudo bem” e falou: “Senhor, você pode me acompanhar?”. E aí a Samantha ficou sentada uma meia hora lá no Le Poney e aí depois ele veio todo sem jeito e meio bravo, assim, e falou: “Pronto, agora a gente pode ir embora”. E aí ela pensou: “Sei lá, ele pagou, né? Porque a gente pode ir embora, não tem nenhum carro de polícia, não tem algemas, nada”. [risos] E aí o caminho todo eles foram mudos, e aí quando chegou no apartamento da Samantha — que poxa, era aniversário dela, né? — e eles iam ficar juntos, enfim… E aí ele falou, falou: “Olha, eu fui obrigado a assinar uma nota lá do que a gente consumiu” — Tipo, uma dívida, tipo uma confissão de dívida, sei lá. –

Ele assinou um documento lá com os números de documento dele e se ele não pagar, tipo, o restaurante ia acionar, né? E aí ele ficou bem chateado, porque ele não podia ter o nome sujo por mil questões lá e ele falou pra ela, falou: “Poxa, você podia ter passado seu cartão lá” e ela falou: “Não, não podia. Você me convidou e eu falei desde o começo para a gente nem ir e você fez isso”. E aí ele virou as costas e foi embora e nunca mais falou com a Samantha… Então, no dia do aniversário dela, ele fez essa surpresa… — Queria aplicar o golpe? Não saberemos, porque a gente não sabe se ele ia pagar ou não, né? Mas eu acho pouco provável que ele pagasse, viu? Porque eu sou assim… Se eu convido uma pessoa pra almoçar comigo, a primeira coisa que eu vou checar, a primeira, antes de sair da minha casa, é o meu limite no cartão. Se eu tenho limite… Ainda se eu tiver dois cartões, eu levo outro, caso esse de problema… Pra já não passar vergonha. Então, se eu convido, quando eu convido alguém para alguma coisa, tipo: “Janaína, vamos almoçar comigo?” e aí antes mesmo dela falar qualquer coisa, eu falo: “`Por minha conta”, porque aí a pessoa, se ela ia falar “não” só por causa do dinheiro, ela já sabe que você vai pagar. Chegando no restaurante, eu falo: “Janaína, é por minha conta”, entendeu? E aí a pessoa também que seja educada, que não peça coisa cara, porque aí eu sou a pessoa que vou falar: “Escuta, se fosse você pagando você ia pedir esse negocie 200 reais? Tá louca?”. – 

Por que ele não checou o limite do cartão antes? Por que ele estava lá, ele viu o preço do vinho e pediu de 700 se você não tem limite? Pega o vinho de 200, 150… — Porque restaurante caro deve ser 200… — Não peça a garrafa, peça uma taça. Duas taças de vinho ali, uma para cada um. Ah, quer ficar bêbado você vai Pônei de Açúcar e compra ali, no mercado Pônei de Açúcar e compra seis garrafa de vinho e toma na sua casa. No restaurante é só pra você degustar, você faz uma presença ali, tomar um negócio, entendeu? Toma uma água, uma taça de vinho e vaza para sua casa. Que a Pônei Cola deve custar 25 reais, entendeu? Deixa pra tomar Pônei Cola quando você chegar na sua casa. Então toma uma água, toma uma taça de vinho, pede um prato ali dentro do seu orçamento, ganhou a sobremesa já, vaza… Podia ter dado ali, sei lá, 400 reais, porque é um restaurante é fino, né? Mas foi pedir vinho de 700? Aí complica, né? Château do Poney, esse vinho é caríssimo. 

Nossa amiga Samantha, no dia de seu aniversário, passou por isso no restaurante. Ela falou: “Andréia, na hora eu gelei e falei “pronto, vai ser aquela humilhação, a polícia vai aparecer e perguntar o que tá acontecendo e não sei sei o que lá na frente de todo mundo, né?” e restaurante fino acho que eles não fazem isso, né? Foi tudo muito discreto, assim… Eles saíram numa boa, o garçom sorriu e tal, né? Então acho que já tem um procedimento para ninguém também ficar constrangido. Eu achei ótimo. E aí, quando chegou em casa, ele praticamente rompeu com ela e nunca mais falou com ela e passava por ela na faculdade com ódio, virando a cara. Então pensa que jantar, hein? E ela falou: “Andréia, era um namoro muito bacana, quatro meses ali que a gente estava junto… Tudo muito bom, né?”. E aí as pessoas ali em comum viram na faculdade que ele estava virando a cara para ela e tal, aí ela contou, ela falou: “Gente, eu também não vou ficar escondendo”. 

Aí falou que ele levou ela num restaurante caro, a conta deu mais de mil reais e ele não tinha dinheiro pra pagar, o cartão dele não passou e ele queria que a Samantha passasse o dela e ela falou que não. — Então a maioria ficou do lado dela. [risos] O boato se espalhou, né? — Eu acho que a Samantha fez certo, porque se ela passa o cartão dela ali e, sei lá, tem limite e passou, nunca mais você vai ver esse dinheiro, o cara não vai te dar 1000 e tantos reais de um jantar, gente… É muito raro. — É muito raro… — É arriscar demais, entendeu? Eu também não daria, falaria: “Ó, você me convidou, eu falei mil vezes para você que não tinha dinheiro e agora é isso…”. Aí muita gente falou: “Ah, mas você podia ter te dado pelo menos da sua parte”, mas ela foi convidada. Ela nunca ia no Le Ponêy se não fosse o convite dele, ele que escolheu o restaurante. Por ela estava lá no Pônei Donalds comendo fritas, sabe? E aí agora ela ia ter que gastar 550 reais, quase 600 reais da parte dela porque o bonito convidou e agora não queria bancar? Eu acho errado… 

Então ela escreveu para a gente pra saber de vocês se vocês acham que ela devia ter passado no cartão pelo menos a parte dela. Eu acho que ela fez certo porque ela foi convidada, ela não escolheu o restaurante, ela não escolheu os pratos, ela não escolheu o vinho e ela falou o tempo todo que ela não tinha dinheiro, inclusive para o garçom. Então não acho que a Samanta errou aí em nada, errou talvez escolheu esse cara babaca, porque também era assunto para terminar? 

[trilha]

Assinante 1: Oi, Não Inviabilizers, meu nome é Clara, eu falo de São Paulo, Capital. E, olha, Samantha, sinceramente estava certíssima… Samantha comunicou até mais do que deveria [risos] o quanto ela não tinha condições de pagar aquilo e ela foi convidada… Eu tenho a teoria de que quem convida tem que estar preparado a pagar, especialmente quem convida no aniversário… Pelo amor de Deus… Samantha certíssima, não errou em nada e não perdeu o namorado, né? Se livrou, porque não tem condições… Eu não consigo acreditar que foi sem querer, que foi uma coisa inocente. Eu acho que ele já estava com isso na cabeça, cogitando essa possibilidade, curtiu ali tranquilamente… Se bobear até viu o limite da Samantha [risos] antes de sair ao em vez de conferir o próprio limite, conferiu o dela. Não sei… Teorias, teorias… Mas é isso, um beijo… E Samantha certíssima. 

Assinante 2: Oi, Não Inviabilizers, meu nome é Brígida e eu falo de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Eu acho que a Samantha está certíssima de não ter passado o cartão dela, ele que convidou, ele que inventou de levar ela para jantar, ela falou várias vezes: “Não tenho dinheiro, não tenho dinheiro” e ele insistiu… Se for golpe, é um golpe arriscado, porque ela realmente poderia não ter dinheiro, poderia ter um cartão que não tivesse limite. Ele achou o que, né? Então, assim, arriscadíssimo… Estranho. Não sei se é golpe, é muito estranho. O cara sem noção, você fez muito bem de não emprestar e você não tem que pagar a sua parte, não, porque você não se convidou para ir e nem falou: “Ah, vamos sim”, você sempre falou que não. Então, filha, você não tem que pagar nada, tá? Beijos e fique bem. 

[trilha] 

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[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.