título: jantares
data de publicação: 21/11/2022
quadro: amor nas redes
hashtag: #jantares
personagens: tatiane e renato
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Amor nas Redes, sua história é contada aqui. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais uma história do quadro Amor nas Redes. — e hoje eu não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é o Tinder. [efeito sonoro de notificação] Sim, o maior aplicativo de namoro do mundo, trazendo dicas de segurança e funcionalidade para você explorar aí todas as possibilidades, se conectar com pessoas, formar novas relações e ter aí a melhor experiência que o Tinder pode te proporcionar. — Eu tô bem felizinha. — No aplicativo Tinder você encontra a função “Explorar”, um espaço interativo onde você pode navegar de acordo com seus interesses, por exemplo: pai ou mãe de pet. [risos] Dá para navegar por objetivo, tipo, sei lá encontrar amigos ou buscar um amor e, até, gente, dá para navegar por preferências de música. — Achar alguém ali que gosta das mesmas coisas que você. —.
E, ao navegar, mantenha as suas conversas dentro da plataforma do Tinder, né? Enquanto você está ali conhecendo a pessoa, é importante que você conversa ali somente pela plataforma. “Ah, mas por quê, Déia?”, porque você pode encontrar ali um usuário mal-intencionado que muitas vezes eles vão tentar migrar as conversas imediatamente pra mensagem de texto, aplicativo de mensagem, e-mail, telefone… Então, assim que você dá o “match” ali e a pessoa falar para você: “[efeito de voz grossa] “Ah,vamos pra outra rede?”, você já desencana… Você acabou de conhecer a pessoa… Você vai conversando ali de maneira segura até decidir, sei lá, encontrar aquela pessoa ou não. E hoje eu vou contar para vocês a história da Tatiane, que começou aí com um Picolé de Limão e terminou com Amor nas Redes. — Amo… — Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]Em 2017, a Tatiane estava saindo de um divórcio, estava péssima ali, era um casamento de 11 anos, então, né? Estava com a autoestima, assim, meio lá em baixo… E aí ela falou: “Bom, vou entrar no Tinder, vou trocar uns matchs pra me sentir melhor, mais bonita, desejada…”, e ela foi lá e começou a curtir ali uns perfis e deu match com um cara lindo, lindo, lindo, lindo, inteligente, que gostava das mesmas músicas que ela. E aí a Tatiane ficou toda empolgada. — Na época, a Tatiane tinha 29 anos e esse cara tinha ali 31. — Eles conversaram ali pelo aplicativo e resolveram se encontrar. E o primeiro encontro foi, assim, super bacana, e aí eles marcaram um segundo encontro… Nesse segundo encontro, a Tatiane e o cara eles resolveram ir ali pros finalmente, né? O rala e rola. [risos] E aí o cara escolheu ali um motel muito estranho, bem fuleiro mesmo, né?
E aí foram e tal e, na hora de pagar, o cartão do cara não passou pra pagar a parte dele. — Então a Tatiane pagou tudo ali. [risos] E Tatiane disse que ali foi o primeiro sinal, assim, foi muito estranho a dinâmica, sabe? — Esse cara ainda morava com os pais e, aí, um belo dia, ele convidou a Tatiane pra jantar. — Olha que máximo… — Um jantarzinho na casa dele. Ele falou: ” Meus pais não vão estar aqui, então vai ser aí um encontro a sós, um jantar romântico e nã nã nã”. E aí a Tatiane falou: “Ah, eu vou levar um vinho, né?” e foi. [efeito sonoro de campainha tocando] — Tatiane estava com um vestido maravilhoso, foi toda bem arrumada, chique, para o jantar ali, a dois, jantar romântico. — E aí chegou lá, o cara tinha feito um macarrão com molho bem mais ou menos, [risos] Mas até aí a gente pode, sie lá, falar: “poxa, o cara nem sabia cozinhar direito, mas se esforçou, fez um macarrão, tá ótimo, né?”.
Ela levou o vinho, eles comeram, beberam e aí resolveram se pegar. Aí Tatiane disse que veio o segundo sinal… O cara só tinha uma camisinha… E aí a Tatiane falou: “Poxa, né? Pede na farmácia então mais… Vamos, né? [risos] Vamos curtir”. E aí o cara virou pra Tatiane e falou assim: “Se você quiser pedir… Só se você for pagar, eu não vou pagar”. — Olha isso… — Aí Tatiane respirou fundo, ligou na farmácia, pediu as camisinhas… E aí chegou a camisinha e tal, transaram… E aí, quando estava ali, — mais ou menos depois que eles transaram e tal, já tinha, trocado de roupa, já estavam de roupa de novo e tal — o cara começou a arrumar as coisas ali, arrumar a cozinha, tirar lixo e tal… E aí ele virou pra Tatiane e falou assim: “Olha, essa garrafa de vinho aqui que você trouxe e que já estava vazia, você pode pôr aí na sua bolsa e levar pra jogar na sua casa? Porque meus pais vão chegar e eu não quero que eles saibam que esteve uma pessoa aqui e tal e essa garrafa de vinho não teria como explicar”. — Gente? —.
Ele nem tinha contado para os pais que ia levar a Tatiane em casa lá e tal, foi um encontro mais às escondidas do pai do cara. [risos] Do pai e da mãe do cara… — Obviamente, Tatiane ficou decepcionadíssima, né? E falou: Puts, não tenho sorte mesmo aí no amor”… Tatiane pegou sua garrafa vazia de vinho [risos] e foi embora pra casa e nunca mais falou com esse cara. Quatro anos e alguns Picolés de limão depois, Tatiane já com a terapia em dia e tal, falou: “Bom, eu prefiro ficar sozinha do que estar aí no relacionamento mais ou menos, né? Estou me amando, estou me sentindo bem… Então, quer saber? Eu vou piranhar, [risos] vou aqui dar match, mais matchs no Tinder, vou sair com uma galera, vou aí fazer uma listagem… [risos] Quero piranhar”. — Dos 18 aos 29 anos a Tatiane tinha passado num relacionamento sério, casada e tal, então ela quase não tinha saído com ninguém. Então, era a oportunidade dela ir dar uma passada de rodo gostosa, boa. [risos] —
E ela começou ali a dar os matches no Tinder. [efeito sonoro de várias notificações de mensagem] Isso era dezembro e ela começou, né? Teve encontro com um, com outro… Na segunda quinzena de dezembro ela deu match com um cara que era bem apessoado, sabe? Um moço bonito, interessante… Com o Renato. — Ela achou o Renato ali interessante. — Ela conversou bastante com ele dentro do aplicativo e ele realmente era uma pessoa bem interessante e ela resolveu marcar um encontro, mas sempre naquela vibe que ela tava, da piranhagem, tipo: “Não vou me apegar a ninguém”. E aí quando a Tatiane viu aquele cara… Ela falou: “Meu Deus, é o homem da minha vida”. [riso] E, enquanto ele falava, ela suspirava e pensava: “A minha carreira de piranha nasceu e morreu”. [risos].
Naquele encontro de Tatiane e Renato eles conversaram bastante e eles tinham bastante afinidade, o beijo era muito bom, mas era final de ano… Renato ia passar as festas em uma outra cidade e eles iam conversar somente ali por mensagens. — Então, Tatiane não sabia se a coisa ia virar, se ia passar daquilo. — Eles continuaram ali conversando por mensagens [efeito sonoro de mensagem no WhatsApp] durante praticamente um mês. Era quase final de janeiro, a Tatiane já estava caidinha pelo Renato, mas ele tava nessa outra cidade, férias, enfim, com os pais, os tios… Até que um dia o Renato falou assim: “Escuta, por que você não vem pra cá? Vem pra cá me ver”. E aí a Tatiane falou: “Gente, ele tá com a família toda, ele vai me apresentar pra família dele?”. Também tinha a questão de que ela tinha que dirigir 140 quilômetros, ida e volta, pra poder encontrar o boy. [risos].
Então ela ficou pensando, aí ela foi lá, comentou com as amigas, as amigas falaram: “Vai, boba. [risos] Você está apaixonada, vai lá ver qualé que é, né?”. E aí a Tatiane foi, foi um final de semana muito gostoso, assim, bem especial e ela voltou sem saber ainda se aquilo ia virar um relacionamento sério, né? Mas ela estava apaixonada já. Mais 15 dias… Porque ele tinha que ir pra uma outra cidade ainda, enfim, férias… Até voltar… Enfim, e aí depois de mais 15 dias, Renato voltou para a cidade ali que ele morava, que era a mesma cidade de Tatiane. E aí, no mesmo dia que ele chegou, era um domingo, ele pediu pra ver a Tatiane. Tatiane falou: “Tá bom, vem aqui então”.
Em vez de ser um jantar elaborado, assim, bem marcado, como foi com aquele outro cara que deu tudo errado, Tatiane resolveu pedir um marmitex. [risos] “Olha, vem pra cá, vamos comer um marmitex e é isso”. A entrega chegou ali, ela desceu para pegar e ela falou para o Renato: “Olha, arruma a mesa aí, bota talher pra gente, vamos comer marmitex mesmo”. [risos] — O jantar… [risos] — Quando Tatiane voltou com uma sacola ali com marmitex, o Renato virou pra ela e falou: “Olha, Tatiane, o negócio é o seguinte: Eu estou perdidamente apaixonado por você e eu quero namorar. Você quer namorar comigo?”. A Tatiane que não estava esperando ali com aquela sacola de marmitex na mão, teve uma crise de riso. [efeito sonoro de pessoa rindo] — Óbvio, ela estava um mega apaixonada por ele. Óbvio que ela queria namorar, mas ela foi pega de surpresa, muita surpresa. E aí a reação dela foi ter uma crise de riso. —.
E aí Renato riu também e depois que passou aí o risinho frouxo de Tatiane, — ê, Tatiane… — ela aceitou e eles estão juntos já há oito meses. — Acho que é oito… Oito, nove meses e já estão com planos de casamento. Olha isso, gente firmíssimos aí Renato e Tatiane. Amo… — O jantar que foi romântico e um pouquinho mais elaborado, deu errado… O jantar com marmitex foi aí jantar da vida de Tatiane. Legal, né? Eu amei.
[trilha].Assinante 1: Bom dia, gente, tudo bem? Meu nome é Duany, eu falo de Brasília. E acho que nós, mulheres solteiras, muitas de nós nos identificamos com ela, porque a gente sabe o quanto é difícil encontrar um cara legal nos dias atuais, que a gente deve continuar tentando, mas que a gente deve investir muito na gente também. E foi exatamente o que a Tatiane fez… Ela tentou achar alguém, não rolou, não foi muito legal, ela foi cuidar dela mesma e depois de um tempo apareceu essa pessoa, né? Talvez ela nem esperasse mais tanto assim. Com esse relato dela, a gente consegue perceber isso, que a gente precisa se valorizar, não aceitar qualquer coisa de qualquer homem que apareça ou de qualquer companheiro, e que talvez a gente encontra essa pessoa… E que se a gente não encontrar tudo bem também, né? A gente consegue seguir a nossa vida sozinha e é muito importante aprender isso. Obrigada, Tatiane. Um beijo, gente.
Assinante 2: Oi, Déia, Oi, Não Inviabilizers, aqui é a Mari, de Fortaleza. E, olha, falando enquanto uma pessoa que integra um casal formado pelo Tinder, diretamente do Tinder, eu posso dizer que eu entendo a Tati perfeitamente. E eu tenho duas eleições que adquiri, tanto ouvindo esse episódio quanto na minha vida mesmo, que a primeira é: Não interessa quão bom seja um jantar, uma péssima companhia nunca vai deixar de ser chata. E o segundo ensinamento é que: Quando você encontra o seu amor, é uma coisa que é realmente muito difícil de fugir. Eu entrei nesse mesmo plano da Tati de sair por aí vadiando e aqui estou, há dois anos bem apaixonada pela minha namorada. E seguiremos assim. Um beijo.
[trilha]Déia Freitas: Conhecer novas pessoas no Tinder é sempre uma aventura de possibilidades. E, assim como Tatiane, a gente pode procurar encontrar pessoas no Tinder com os mais diversos interesses. E a seção “Explorar” do aplicativo te ajuda aí a se conectar a essas pessoas. Nesse espaço, Explorar, você pode descobrir um match que compartilha paixões, interesses e preferências semelhantes às suas. E dá até para conhecer aí outras funcionalidades do Tinder, como o modo Música. — Amo… —.
[vinheta] Quer sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]