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título: maneco
data de publicação: 29/06/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #maneco
personagens: maneco e uma moça

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje não tô sozinha, meu publii. — Quem está aqui comigo de novo é Always. — Amo… — Vazamentos são um problema para 40 milhões de pessoas durante o período menstrual — eu já falei isso para vocês aqui — e isso pode acontecer pelo tamanho inadequado do absorvente utilizado. Pensando em melhorar a vida das pessoas que menstruam e protegê—las em até 100% contra vazamentos, Always criou os absorventes identificados por tamanho. Tamanho certo, proteção certa. Cada produto tem o tamanho ideal para suas necessidades e oferece a melhor cobertura. O P é para fluxo leve. — E tem 22 centímetros, é o tamanho regular, tá? — O M é para fluxo moderado, com 23 centímetros e uma cobertura aí um pouco maior. O G é para fluxo abundante, tem 28 centímetros, uma estrutura fininha que aí não vai te atrapalhar em nada. O XG — meu absorvente — é para fluxo abundante, intenso. — Tem 31 centímetros e a sua cobertura atrás é um pouco maior. Perfeito. — 

O XXG é para fluxo muito abundante, tem 40 centímetros e é o maior absorvente de cobertura de Always. Eu vou deixar na descrição o link: alwaysbrasil.com.br, o arroba do Instagram e do Twitter também vou deixar aqui, que é: @always_brasil e a hashtag aí que você pode se comunicar melhor com a Always. — E antes de começar a história, venho aqui de novo te falar: Baixei aí o aplicativo Amazon Music para acompanhar o meu novo podcast “Histórias da Firma”. Eu amo histórias de firma. Todas as histórias de firma inéditas, de graça, do podcast, estarão toda sexta-feira lá no aplicativo do Amazon Music. Então é só baixar e ouvir sexta-feira. Toda sexta-feira tem — E hoje eu vou contar para vocês a história do Maneco. — [risos] Ê, Maneco… — Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

O Maneco, ele no auge da pandemia, ok, ele resolveu entrar nos aplicativos de relacionamento porque ele estava se sentindo muito sozinho, muito chateado com tudo que estava acontecendo e ele resolveu aí entrar no aplicativo. Lá no aplicativo ele conheceu uma moça, uma moça muito gata, muito gata… E eles começaram a conversar ali pelo aplicativo. Detalhe: Ela não tinha fotos de rosto no aplicativo, só do corpo. — Ele se interessou pelo corpo dessa moça e começou a conversar com ela. — E aí pediu o WhatsApp pra trocar ali de rede social e tal e eles começaram a conversar no WhatsApp, e foi aí que ele viu o rosto da moça e achou a moça muito gata. 

Lá pelo terceiro dia que eles conversavam… — Porque não eram todos os horários, a moça não respondia de pronto, ela demorava um pouco para responder. — Eles fizeram um FaceTime e ele viu que realmente a moça era a moça, gata demais… E eles conversaram ali por uma semana, mais ou menos, até que a moça chamou Maneco para ir até a casa dela. E, assim, a conversa deles já estava picante, ele tinha essa consciência que ele estava indo na casa da moça para transar. E era o que ele queria também… — Em plena pandemia. Ê, Maneco… — Ele armou um esquema com a moça, a moça deu o endereço da casa dela e tal, ele achou ali no Google Maps… Ela pediu que ele não parasse em frente, porque: “ah, era uma moça sozinha, enfim, os vizinhos vão comentar”, que era pra ele parar, sei lá, no final do quarteirão ali, estacionar, enfim. 

Maneco assim fez, passou em frente à casa da moça, viu onde era, parou lá em frente e voltou. Voltou, tocou a campainha… [efeito sonoro de campainha tocando] Era uma casa, né? Uma casa, um sobrado e ele escutou aquele… Sabe portão automático? “Tec, tec tec”, abriu o portão, Maneco entrou… Quando ele chegou na sala, lá estava a moça deslumbrante, esperando o Maneco numa camisolinha, assim, curta e com aquele robezinho por cima comprido, toda sensual. E ali mesmo eles já começaram a se beijar… E a moça já pegou o Maneco pela mão e subiram a escada para o quarto. E lá começaram aquele rala e rola, o Maneco já foi tirando a roupa dele, ela foi tirando ali… Ela estava praticamente com duas peças só, né? Só com a camisolinha e o robe e o Maneco já foi pegando ali a camisinha…. — Detalhe: Maneco tinha levado: Ele estava com a chave do carro, com o RG dele, que ele anda sempre com o RG no bolso de trás da calça e tinha levado quatro camisinhas… Bem otimista o Maneco. [risos] É isso aí, otimismo. —

E aí ele pegou ali, sacou aquela trilha de camisinha, uma grudada na outra, os pacotinhos, destacou uma ali e se preparou pro vamo que vamo. Quando o Maneco posicionou a moça ali pro vamo ver, eles ouviram uma chave na porta… Maneco do jeito que estava, a ponto de bala, de camisinha e tudo, não queria parar, nem prestou atenção em porta, em nada… Mas a moça estava esperta. E o que a moça fez? A moça levantou rápido da cama, vestiu a camisola e falou assim para o Maneco: “O meu marido chegou”. [risos] Na hora o Maneco ficou sem entender nada, mas entendendo tudo. E ela falou pra ele assim: “Entra embaixo da cama”. Foi tudo muito rápido e ela começou a jogar a roupa do Maneco, o robe dela para debaixo da cama, aí o Maneco entrou embaixo da cama e se encolheu, que se ele ficasse ali esticado, sei lá, talvez o cara entrasse e visse os pés dele. — Gente, em questão assim de, sei lá, um minuto, dois minutos, que ele começou a ouvir uma voz masculina lá embaixo, que o cara devia estar falando “ah, cheguei e nã nã nã”, e aí ele não viu, provavelmente ela pôs uma roupa ali e ela jogou uma colcha em cima da cama, então cobriu ali em volta da cama também. 

Então, o Maneco ficou ali embaixo da cama, encolhido, com as roupas dele e com a camisola dela, as coisas dela ali e em silêncio. Na hora, o Maneco — ainda bem — lembrou de pegar o celular dele, que estava no bolso da calça ali, da calça que ela jogou para debaixo da cama e botar no silencioso. — Já imaginou se esse telefone começa a tocar? — E aí o cara subiu a escada, ele escutou os passos e falou: “Oi, amor e tal”, e ele tinha escutado um barulho na cama, um peso… — Provavelmente ela deitou ali na cama por cima da colcha. — E aí o diálogo que se deu foi o seguinte: “Ah, amor, trocaram meu plantão… Ainda bem, voltei mais cedo e nã nã nã”, ela falou: “Que bom, vida, que você voltou mais cedo”, [risos] e ele falou: “Ah, você está aí na internet? Tá aí no computador?”, ela falou: “É, tô”, então provavelmente ela devia estar ali na cama com o laptop, né? E aí ele falou: “Ah, eu estava com saudades e nã nã nã”. 

E nisso, gente, o cara veio… Ele sentiu mais um peso. — Isso o Maneco debaixo da cama, é a narração aqui de Maneco. — Ele sentiu assim que a cama deu mais uma movimentada e o cara, provavelmente, sentou ou deitou na cama do lado dela e eles começaram a conversar ali. E, de repente, esses dois começaram a se pegar em cima da cama e o Maneco embaixo da cama… [risos] — Zero dó, Maneco… [risos] Você saiu aí no auge da pandemia [risos] pra transar com a moça da internet… [risos] Olha aí.. [risos] — Eles ficaram, sei lá, mais de uma hora naquilo, transando em cima da cama. Ele não se mexia… Então, o Maneco estava pelado com a camisinha ainda presa no pau, mas solta ali, frouxa, né? Porque o pau sumiu. [risos] Mas ali ele nem lembrou desse detalhe, né? E aí, quando terminou tudo, ele não conseguia, ele tinha medo de se mexer pra se vestir e o cara escutar. Então ele ficou imóvel ali, em posição fetal, assim, bem encolhido, esperando. 

Uma hora parou aquela gemeção, aquela coisa toda, parou e ela falou: “Amor, vai tomar um banho que eu já vou, vou entrar lá com você e a gente continua”. — Quer dizer, a moça ali fogosíssima. [risos] — E aí, enquanto o cara foi, entrou no banheiro pra tomar banho ali mesmo no banheiro do quarto, era uma suíte, a moça começou a apressar o Maneco… Aí que o Maneco se vestiu ali de qualquer jeito debaixo da cama, botou a mão assim pra ver se estava a chave do carro, pegou o celular que ele tinha colocado no silencioso, vestiu cueca com camisinha, com tudo, nem tirou… Porque falou: “Vão achar a camisinha aqui, né?”. E aí desceu, ela desceu junto, ela abriu a porta da sala, botou o Maneco pra fora ali e fechou. Só que tinha um detalhe: Esta mulher ela não abriu o portão, porque ela tinha que apertar, sei lá onde, o botão do interfone, sei lá onde, para destravar o portão para o Maneco sair. Então, o Maneco ficou no quintal, ele não conseguia sair. [risos] Desculpa… E o marreco ficou no quintal. 

Pensa ó: Ele saiu de frente aqui para o portão da rua, à sua esquerda tinha o portão da garagem, onde agora tinha um carro, antes não tinha… A sua direita tinha, tipo, um jardim, os arbustos, uma árvore, umas coisas… Isso era umas cinco horas da tarde, o Maneco foi pra ali, para aquele lado onde tinha os arbustos e as árvores ali e ficou ali escondido. [risos] Qual era o medo do Maneco? Mandar uma mensagem pra a moça e o marido pegar, tipo, “abre o portão”. Sabe? Ele falou: “Não vou dar esse mole, já estou aqui”. Aí o que o Maneco pensou? “Eu vou esperar escurecer e vou pular esse muro”. E assim o Maneco fez… Quando deu quase oito horas da noite, [risos] que ele achou que não tinha movimento nenhum ali na rua, o Maneco foi e pulou o muro pra fora. Só que o Maneco pensou: “Se alguém me viu pular esse muro e me ver correr para o carro, pode ser que acho que é um bandido e anote a minha placa”, o que o Maneco fez? Foi pra direção contrária do carro dele e foi embora. Quando chegou lá, tipo, três quarteirões, ele pediu um carro de aplicativo e foi pra casa, deixou o carro dele lá na outra esquina, esperando. 

Maneco nem conseguiu falar com cara do Uber, não conseguiu falar nada de nada com ninguém… Ele estava muito trêmulo, e aí ele foi, tirou o celular do bolso, tirou a chave do carro do bolso e foi tirar a calça e cadê o RG do Maneco? [risos] Maneco não sabia se tinha ficado embaixo da cama, se tinha caído no percurso debaixo da cama até lá fora, se tinha caído no quintal, se tinha caído quando ele pulou o muro… Maneco não sabe. Não tem ideia de onde caiu o RG dele. E aí ele pegou o telefone pra mandar a mensagem para a moça, tipo: “Quando der, falar comigo e tal”, pra falar do RG, só que aí ele já estava bloqueado, ela bloqueou ele em tudo. E aí ele teve que fazer um boletim de ocorrência da perda do RG… — Sempre que você perde um documento, você precisa fazer B.O., faz online… Porque senão, se alguém achar o seu documento e se passar por você, isso pode dar muito problema. Inclusive você pode ser preso se alguém for preso e apresentar seu RG e passar ali batido na foto, você fica com uma passagem sem saber. Então, sempre que você perder um documento aí, você, por favor, faça o boletim de ocorrência. —

E o Maneco fez o boletim de ocorrência do RG dele e passou, gente, mais de um ano com medo… Porque quando esse cara subiu para o quarto, ele escutou tipo “ah, mudaram meu plantão”, sei lá, e ele achou que pelo jeito que o cara falava, o cara não parecia que era um médico, sei lá, parecia que ele era um policial. — Já pensou? — Maneco não sabe se ele era um policial ou não. Talvez pelo medo que ele estava ali, ele teve essa impressão pra piorar mais as coisas. Mas já pensou se o cara descobre? E aí ele sem o RG e falou: “O cara vai puxar meu RG, vai achar meu endereço, vai vir aqui e vai que vai me dar cinco tiros”. [risos] E aí ele ficou muito tempo assim, com medo, e aí sim ele cumpriu a quarentena ali de maneira rigorosa. [risos] — Ê, Maneco… [risos] — Então, essa é a história do pior date da vida do Maneco. 

[trilha]

Assinante 1: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é a Isabela de Goiânia. Ai, meu Deus, sério, eu ri muito dessa história. Mas, assim, eu não consigo te defender, Maneco… Sinto muito. Por que como você deu like numa pessoa que tinha apenas foto do corpo? Se não tem cabeça na foto, tem alguma coisa errada, gente, pelo amor de Deus. [risos] Achou que tava na Disney. [risos] Meu Deus do Céu… [risos] Gente, aprendam: Não pode dar like em pessoas sem cabeça. Se a pessoa tá sem cabeça, é porque alguma coisa está errada? Ela poderia, ser uma estelionatária, uma bandida, sei lá, fazer alguma coisa muito pior com você. Então, assim, você tem que agradecer por só ter se arranhado um pouquinho e ter dado tudo certo. É isso aí, é aprendizado, Maneco, aprendizado. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é a Nayara de São Paulo. Maneco, é muito complicado, né? Porque quando a pessoa trai sabendo, a gente ainda fica: “poxa, olha, ele sabia”. Agora, quando a pessoa entra num rolê assim, sem saber, eu acho muito triste, eu fiquei: “Poxa, Maneco, coitado…”, ficar lá embaixo da cama com o pessoal transando deve ter sido horrível e depois no arbusto… Aí, socorro, que história… [riso] Quero que você saiba que eu sinto muito, eu espero que nas próximas vezes você tenha um pouco mais de calma [risos] para poder ir na casa de uma pessoa, porque ir na casa de uma pessoa é uma coisa que, né? Gera um pouco mais de intimidade, acho que é bom esperar uns encontros primeiro para isso acontecer. Tá bom? Um abraço. 

[trilha] 

Déia Freitas: Com Always Meu Fluxo você tem o tamanho certo para a proteção certa. Conheça seu fluxo em: @always_brasil no Instagram e no Twitter. Eu vou deixar o link e vou deixar também aqui o arroba para vocês na descrição do episódio: alwaysbrasil.com.br. — Tô muito feliz de ter Always aqui comigo de novo. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. — E não esquece: Vai lá escutar Histórias da Firma no Amazon Music, de graça, toda sexta-feira. Um beijo… — Mais beijo. — 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]

E pra você que ficou aqui depois da vinheta, uma coisa engraçada que o Maneco falou é que, onde ele ficou escondido no quintal era um monte de arbusto, assim, que ele pulou e entrou lá atrás… E aí, quando ele viu, eram arbustos daquela planta que é coroa de Cristo, cheia de espinhos. [risos] E ele ficou todo machucado, todo machucado de espinho… [risos] Que dor… [risos] Imóvel. Porque quanto mais ele se mexia, mais ele era arranhado e machucado pelos espinhos ali. E aí a hora que ele tomou coragem para pular o muro, ele teve que sair de uma vez e aí teve uns cortes no braço, assim, e um corte perto da orelha. [risos] Ai, gente, essa é a história do Maneco. Um beijo, agora sim eu vou. 

Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.