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título: oral zero
data de publicação: 29/06/2022
quadro: picolé de limão
hashtag: #oral
personagens: marta e um cara

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoros de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é o podcast “Prazer, Renata”, apresentada pela incrível Renata Ceribelli. O podcast Prazer, Renata é uma conversa boa aí com mulheres de diferentes gerações sobre vários temas do universo feminino, desde prazer e sexualidade, passando por saúde mental, maternidade e etc. Eu quero indicar dois episódios aqui pra vocês. O primeiro é o episódio que fala da dificuldade de dizer não, com três mulheres pretas maravilhosas: Maju Coutinho, — meu xodó, minha vida, amo — Flávia Oliveira — que amo, amo, amo, mãe e filha — e Luana Xavier. — Que também é tudo aí, uma mulher maravilhosa. —

E o outro é o episódio sobre como envelhecer sem pirar, que vem aí com Sandra de Sá, Deborah Evelyn e Duda Reis. — Vocês notaram que cada episódio traz mulheres de gerações diferentes? Eu achei essa uma ótima ideia, assim, gostei muito. — Eu vou deixar o link desses episódios aqui na descrição. E hoje eu vou contar pra vocês a história da Marta. — A história da Marta não é uma história pra crianças, então, se você tem aí uma criancinha, tire da sala ou ouça de fone. — Então vamos lá, vamos de história.

[trilha]

A Marta conheceu um cara aí — uma criatura — tem uns 12 anos. — Marta agora está com 33. — Conheceu esse cara, esse cara foi o primeiro namorado da Marta e aí esse cara pediu a Marta em casamento e eles casaram. [efeito sonoro de sino batendo] O casamento era ok… — Até que era ok, assim, não tinha grandes queixas. — Só que esse cara ele tinha algumas questões aí, algumas coisas. Então, o relacionamento sexual deles era bem tenso, assim… O cara era aquele cara que demorava um minuto [efeito sonoro de carro de F1 em alta velocidade] e não queria saber de mais nada. E a Marta? A Marta casou virgem e não conhecia nada a respeito, a não ser a teoria, mas ela ali com o cara em cima dela por um minuto e depois do cara sai e vira de lado, ela sabia que isso não estava ok, né? Ela não conseguia sentir nada. — Ela não conseguia ter prazer nenhum. —

E tinha algumas coisas que esse cara falava que ele jamais faria… [efeito sonoro de suspense] Uma das coisas era: sexo oral na Marta. Ele não faria. Só que ele gostava de receber. — Fazer não, receber sim. Se a Marta agora está com 33, esse cara está com 35. — Quando a Marta tentava conversar com ele sobre isso, que ela gostaria de sentir prazer também, que é o mínimo. Ele falava: [efeito de voz grossa] “Olha, eu não quero falar desse assunto. Não acho que a gente tenha que conversar desse assunto, nosso casamento é ótimo, nosso sexo é ótimo”. — Quer dizer, era ótimo pra ele, né? Pra ela não… — E assim a coisa foi durante anos, porque quando ela tentava tocar no assunto, [efeito sonoro de suspense] o cara dava aí um jeito de fazer com que aquilo fosse culpa da Marta. [efeito de voz grossa] “Ah, é culpa é sua. Se você não sente nada, você que é fria. A culpa não é minha”. — E aí vocês podem estar pensando assim “Ah, mas esse cara, que pensamento mais antigo e tal”, era um cara super modernex, desses aí barbudos que tem… Como chama aqueles de barbearia com cerveja artesanal? Manja? Que usa camisa xadrez? É esse tipo de cara, tá? Então não é assim… Não é um senhorzinho, porque é um cara que agora tem 35, mas isso tem… Começou há 12 anos, né? Então era um cara novo também, um cara super aí, entre aspas, moderno perante a sociedade, um cara sem religião, só que dessa forma aí. —

Aí a Marta começou aí a entrar em uns grupos, assim, aleatórios, sabe? E alguns posts aí desses grupos, falando sobre masturbação, enfim… E ela finalmente conseguiu conhecer o próprio corpo e chegar ao orgasmo sozinha, na mão. E tava ótimo, era um mundo novo para a Marta, né? E aí, o que ela percebeu? Se antes do marido chegar, porque era uma coisa assim, vai, ele chegava do trabalho, tomava um banho e aí já queria transar. E aquela coisa, tipo, um segundo, né? [efeito sonoro de carro de F1 em alta velocidade]  A hora que ele estava satisfeito, acabou. E ela sacou que, se ela começasse, ela, sozinha, as preliminares antes dele chegar, quando ele chegava, ela já estava bem animada. — Mas não com ele, animada ali com o organismo dela, ela com ela… E que ela conseguia chegar ao orgasmo com ele. Mas porque ela já estava quase lá, entendeu? — Só que esse cara ficou puto. — Por quê? O que aconteceu? —

A dinâmica ali na hora da transa mudou, porque aí a Marta estava mais solta, estava com mais prazer nela mesma e, conforme se ela dava um gemido, alguma coisa assim, o cara já… “Ai, que que é isso?” e começou a chamar a Marta de puta. E isso já uns sete anos de relacionamento. — Sete anos… — E aí todo mundo — no entorno, as pessoas, familiares e os amigos — achavam esse cara o máximo… — Que primeiro que ele tem aparência de ursinho assim, meio fofinho, meio incrível, assim, na aparência… — As pessoas falam: “Nossa, que cara maravilhoso”. e ele era muito gentil com todo mundo. Então a Marta ficava naquela “Poxa, será que só aí que pega o negócio, né? Será que a culpa é minha?”. — Ela tinha muito isso na cabeça dela, “a culpa é minha”. — Ela tinha achado essa dinâmica ótima pra transar com o cara, — ela fazendo o esquenta dela sozinha ali antes — o cara não curtiu e ela voltou ao que era antes. — Gente, como você dá esse passo para trás, né? Mas ela deu por causa dessa criatura aí e pra ele parar de achar que, sei lá, ela estava traindo, alguma coisa. —

E eles tinham decidido que eles não teriam filhos. — Ela não queria, ele não queria, ótimo, foi um assunto que… — Mas quando todo mundo perguntava, ele falava que era porque a Marta não podia… E não é porque ela não podia, é porque ela não queria. E ela corrigiu ele umas vezes, ele ficou puto… — Eles ficaram sem se falar por dois dias… — E aí ela resolveu deixar pra lá. Tipo, então ele falava pra todo mundo que ela não podia ter filho, sendo que era uma decisão do casal não ter. Aí com quase ali nove anos de relacionamento, a Marta começou a desconfiar dele, que ele estava estranho. E aí ela fuçou, fuçou, descobriu que este cara tinha uma amante. — Agora me diz só, como é que um cara que trepa mal desse jeito tem amante? Como que pode? — E aí a Marta ficou arrasada porque, bem ou mal, era o marido dela. E ela se culpou novamente, tipo, “a culpa é minha, então ele deve ser ótimo na cama com essa moça… E a culpa é minha. Ele é péssimo comigo porque eu sou péssima”.

E aí ela resolveu não falar nada… — Porque ela não sabia como lidar com essa questão dele ter uma amante. — E aí, no fundo, ela achava que [efeito de voz fina] “poxa, se eu não consigo dar conta e, sei lá, ter uma vida sexual bacana, a culpa é minha, então deixa ele ter a vida sexual bacana dele”. — Olha o que um cara merda faz com a cabeça da gente, né? — Uma coisa intrigava ela com essa amante: ela queria saber se ele era diferente com essa amante na cama. — Era a única coisa que ela queria saber. Só que, pra isso, ela teria que se revelar, né? — E aí, um dia, não aguentando mais, ela mandou uma mensagem pra amante no Facebook [efeito sonoro de digitação] e falou: “Olha, eu sei que você tá saindo com o meu marido, eu sei que você sabe que ele é casado, porque eu já li as mensagens de vocês. Eu só queria saber uma coisa: Comigo na cama é assim, assim e assim, com você é melhor? Porque se for melhor, eu me retiro. E vocês vão ser felizes aí juntos, porque sou eu que sou errada”. Mandou essa mensagem pra moça”.

A moça leu, mas não respondeu. Passada ali uma semana, a moça respondeu pra ela só assim: “Desculpa, eu sei que eu que estou errada e, não, ele não é melhor que isso comigo na cama”. E aí a Marta ficou um pouco mais animada. [risos] Tipo: “Poxa, o problema não sou eu, o problema não é a amante, o problema é ele”. — [risos] Adoro. E aí, assim, ela ficou ótima, gente, nesse dia ela ficou ótima… Quando ela soube que não era ela o problema. — A Marta ficou tão feliz que não era ela, — já que também com a amante ele era uma merda — provavelmente, essa amante se ligou, porque depois disso ela não achou mais mensagem dos dois. Então ou eles esconderam melhor ou ela também largou ele. [risos] — Eu gosto de pensar que ela largou ele. —

A Marta resolveu entrar num aplicativo de relacionamento. — Vamos julgar a Marta? Olha, eu não vou julgar a Marta. — E aí a Marta começou a conversar com os caras aqui, uma conversa aqui, uma conversa ali, mas sem sair com ninguém. A Marta me falou assim: [efeito de voz fina] “Déia, eu não queria namorar ninguém, não queria casar de novo, eu queria só me sentir desejada um pouco, né?” E aí foi isso que aconteceu… Ouviu um “gostosa” aqui, trocou umas sacanagenzinhas ali, mas tudo online, né? E aí ela falou: [efeito de voz fina] “Poxa, eu acho que eu quero um pouco mais que isso”. E aí, quando ela decidiu que ela queria um pouco mais, ela viu que realmente o casamento dela tinha fracassado. — E aí ela pediu o divórcio. Só que esse cara, isso nós estamos falando um pouco antes da pandemia… — Só que esse cara chorou, chorou, chorou, chorou, [efeito sonoro de alguém chorando] implorou, implorou, implorou, disse que ia mudar, que ia mudar, que ia mudar e nã nã nã.

Ela não contou pra ele que sabia da amante… — Provavelmente então a amante não contou pra ele também, porque ele nunca tocou nesse assunto. — E aí veio pandemia, esse cara todo choramingando e ela viu que não seria viável ali sair com outros caras… Resolveu dar uma chance pro marido. O marido mudou nesse tempo de pandemia? Não, ele piorou, ficou mais insuportável e o sexo pior ainda. — Menos relevante. — A Marta falou “Quer saber? Eu quero o divórcio real. Já passou esse tempo, não mudou nada, eu quero o divórcio”. E aí ele ficava enrolando, não queria dar o divórcio, não queria sair de casa. Ela falou: [efeito de voz fina] “Bom, então eu vou ter a minha vida de solteira”. — Não falou pra ele, pensou com ela. —

E aí ela marcou com um cara que ela já conversava ali no aplicativo, saiu com o cara, transou com o cara. Foi infinitamente melhor do que com o marido dela. — Porque eu acho que qualquer coisa seria melhor que aquele marido. — E aí ela gostou da coisa e estamos nesse pé. Ela quer o divórcio, ele chora, se faz de bonzinho. Ela já saiu com quatro caras e tá ótima. E agora ela saiu de casa. Só que as amigas e a própria mãe dela falou “volta, porque se você sair, ele vai ficar com o apartamento e depois vai ser mais difícil pra você pegar a sua parte”. Então, o que ela fez? Ela voltou e agora ela tá dormindo em outro quarto. E aí ele está todo fofinho, falando que agora, depois de 12 anos, ele vai fazer um oral nela. [risos] — Enfia, engole esse oral, ninguém quer seu oral mais aqui. [risos] Quem quer seu oral, sabe? — Ela falou que não… Não quis rir na cara dele, mas tipo “Quem quer o seu oral? Nessa altura do campeonato, você acha que o seu oralzinho mixuruca vai fazer com que, eu, sabe, mude de ideia? Não vai”.

Então agora ela só tá decidindo, que parece que se for um divórcio litigioso, pode demorar anos, é péssimo… Então ela está tentando convencer esse cara deles divorciarem, dividirem as coisas e continuarem namorando, mas quando ela tiver o divórcio na mão, ela vai meter o pé. [risos] — Olha, gente, vocês me desculpem, tá? Ela tá mentindo pra ele, enganando e eu não tô sentindo nada. Eu não tô com a menor pena dele. Essa é real. Não tenho pena dos chifres, não tenho pena que ela está mentindo agora pra divorciar e falando que vai namorar com ele e não vai namorar, vai meter o pé. E é isso… — Ela escreveu pra gente porque ela falou que, assim, no fundo, a única coisa que tá pegando é que ele tá acreditando que eles vão namorar. E ela tá com um pouco de remorso sobre isso. — Gente, eu estou com zero sentimentos. [risos] Zero remorso, desculpa, sabe? O cara não quer te dar o divórcio, tá atrapalhando a sua vida, entendeu? Foi um péssimo marido, péssimo… Ele pode ser um bom colega, pode ser um bom vizinho, um bom filho, foda—se, ele foi um péssimo marido. E agora ainda tá aí atrapalhando a sua vida. O divórcio você já pediu lá atrás, entendeu? Então foda—se, engana ele mesmo, fala que vai namorar e depois mete o pé, pega o papel de divórcio e ainda fala umas verdades na cara dele. Acho que depois que você pegar esse papel do divórcio, você tem que falar umas verdades. E, se você tiver coragem, fala lá na frente do juiz. Fala: “Esse cara nunca me fez um oral, esse cara nunca me deu prazer. Ele é um bosta”. Eu falaria… Nossa, fazia barraco… Sabe aqueles barracos que tem na Vara de família? [risos] — 

Então não acho que ela tá errada. É errado mentir e enganar? É. Acho que Marta está errada? Não acho, entendeu? É isso… Não sei o que dizer mais… Sabe, Marta? Eu acho que você tá certa, você achou um jeito aí de conseguir preservar sua parte dos bens, ainda tá tendo que aturar esse cara na mesma casa, dormindo em quarto separado e fala isso mesmo pra ele, que a hora que você tiver o divórcio vocês vão tentar de novo e bloqueia ele em tudo, vaza, mete o pé. Esse é o meu conselho pra Marta, acho que ela tá fazendo certinho. Pena que ela teve que voltar pra casa aí e todo mundo achou que ela tinha que voltar. Uma parte das amigas dela acha que ela tá certa também em fazer isso, outra parte acha que “Ai, coitado, ele é tão legal”. Legal… Vai você morar 12 anos com ele pra ver se ele é legal, sabe? —  Odeio isso quem tá de fora de casamento falar “o cara é tão legal”. É legal com você que come uma coxinha com ele uma vez a cada 15 dias num boteco. Vai acordar e dormir com ele pra ver se ele é legal.  — 

Então, pra mim, gente, Marta não errou. [risos] Errou talvez de casar com esse traste… — Uma coisa que eu falo muito, assim, pras minhas amigas, essa questão da “ah, casar virgem”… Gente, não, sabe? Não… Vai ter umas experiências antes de se amarrar com alguém aí. Conheça seu corpo, vê o que você gosta. Se o cara não tá te dando prazer, não namora esse cara, não casa com esse cara. E você não tem que ser a ONG terapeuta sexual dele para consertar esse cara que “ai, ele não sabe”, não sabe vai aprender… Não é problema seu, entendeu? Não vai se amarrar numa pessoa que não te dá prazer… Porque, tudo bem, tem que ter amizade, companheirismo, amor e nã nã nã, mas tem que ter prazer também gente, sabe? E se o cara não tá disposto a mudar, porque ah, tem um ou outro que fala: “Tudo bem, não estou conseguindo te dar prazer, me ajuda aí, me fala o que eu tenho que fazer”. Tem uns caras que estão abertos a isso, e aí, beleza? Vão junto até você chegar aí no seu prazer e tal. Agora tem uns que não estão nem aí, você vai querer mudar um cara desse? Vai querer casar com um cara desse cara? “Depois a gente vê isso”, não… Deixa esse cara pra lá. A gente tem que começar a boicotar os caras que fodem mal, essa é real… “Mano, você fode mal? Um abraço pra você. Olha, estou te largando porque você é péssimo de cama. Um beijo. Você não me dá prazer, é isso”, sabe? A gente não tem que aturar isso, não. —

Marta aturou 12 anos, tá ótimo já, tá ótimo… Deixa enganar ele que vai namorar… A hora que você pegar seu papelzinho de divórcio, seus benzinhos, ó, cada um com a sua partezinha, um abraço. Ele vai chorar? Antes ele que você. — Desculpa, gente, é assim que eu penso. —

[trilha]

Assinante 1: Oi, pessoal, oi, Déia… Eu sou Denise de Piúma, Espírito Santo. Marta, corre… Corre pra bem longe, fuja pras montanhas. Meu pai sempre fala comigo que casamento é igual televisão, a gente não pode comprar sem testar. [risos] Então, se tem uma coisa que eu aprendi com ele é fazer esse teste, fazer essa prova e, assim como a televisão quando você não gosta, né? Você tem que prazozinho pra devolver. A sorte é que no casamento você pode devolver a qualquer hora. [risos] Então sai dessa armadilha, sai desse cara, ninguém merece passar a vida assim. Se descobre sozinha, vai namorar bastante, vai rodar bastante e vai ser feliz… Com segurança, com autoestima, se curte, curte os outros… Vai conhecer coisa nova, ver gente nova… E é isso aí, saí desse cara e enrola ele mesmo, faz o que você tem direito, pega suas coisinhas e vaza.

Assinante 2: Oi, Não Inviabilizers, aqui é Deyse de São Paulo. Marta, eu acho que você tá sendo muito maravilhosa com a sua ideia de pegar o divórcio e se mandar depois. Fora tudo o que a Déia já falou sobre esse cara nunca se dignar a pensar, a considerar o seu prazer, teve outra coisa que chocou muito nessa história, que foi ele mentir que você não pode ter filhos ao invés de assumir junto com você o seu desejo de não ter filhos, né? A sua escolha. Então, além de tudo, ainda colocava um problema na sua conta, como se você tivesse aí uma questão, em vez de bancar aí uma decisão tão importante dessas do seu lado. Fique com a sua consciência super tranquila, achei você diva, maravilhosa de dar essa desculpa de que vai namorar pra poder resolver esse divórcio e se mandar. Boa sorte, um beijo.

[trilha]

Déia Freitas: Então é isso, gente, ouça o podcast Prazer, Renata gratuitamente no Gshow, Globoplay e em todas plataformas de áudio. A Renata Ceribelli é uma mulher inteligente, potente, com uma voz deliciosa… Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.