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título: pacato
data de publicação: 16/06/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #pacato
personagens: marlene, orlando, dona vanda

TRANSCRIÇÃO

Atenção, estamos no YouTube. Sim, este mesmo episódio que você está ouvindo aqui agora você vai poder ouvir a partir das 10h00 no YouTube. Então avisa sua mamãe, sua vovó, sua titia ou coleguinha. Vai lá, segue a gente, curte alguns episódios, ativa o sininho e vem acompanhar a gente no YouTube. 

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje é a Pet Love. — Amo… — Você já conhece os planos de saúde da Pet Love, né? Eles são perfeitos para você que prioriza o bem—estar e a saúde dos seus animais de estimação. Os planos de saúde da Pet Love contam com atendimento veterinário de qualidade, preço acessível e planos que cabem no seu bolso. Com isso, você tem economia, prevenção e praticidade na hora de cuidar do seu pet. A Pet Love oferece cinco opções de planos, permitindo que você escolha aí o que mais se adequa às suas necessidades. E as necessidades, lógico, do seu pet dentro do seu orçamento. Pet Love leve — que é o plano mais econômico —, Pet Love tranquilo — para cuidados aí do dia a dia —, Pet Love Ideal — tem o melhor custo—benefício —, Pet Love Essencial — que é o plano mais amplo —, Por fim, Pet Love Completo. — Ele possui uma rede credenciada especial. —

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[trilha]

Marlene tinha 26 anos quando ela conheceu um cara e se casou com este cara… Eles alugaram um apartamento num prédio de seis andares, tendo quatro apartamentos por andar. Desde o começo desse casamento, a vida da Marlene foi muito difícil… Primeiro porque o cara, quando ele era apenas um namorado, ele era um cara meio esquentado, mas nunca tinha encostado a mão na Marlene. — Mas aqui eu gostaria de deixar para vocês um alerta que eu conversei muito com a Marlene sobre… Antes de casar, quando eles brigavam, esse cara socava a parede, ele quebrava coisas… Este é um grande sinal de que futuramente esse cara, em vez de dar soco na parede, vai dar soco em você. Em vez de quebrar objetos, vai quebrar os seus braços, as suas pernas, a sua cara. Isso é muito comum de acontecer. A violência começa em objetos, paredes, enfim, e você acha que nunca vai chegar em você… Pois vai. Então, isso é um grande sinal. Se você namora com um cara que, quando briga com você, dá um soco na parede do seu lado ou dá um soco na parede da raiva que ele está, é porque ele ainda tem uma pequena compreensão que se ele estourar a sua cara, ele pode ser preso, pode ser processado, pode, enfim… —

Então, Marlene, quando ela namorava e eles brigavam, o cara tinha esse comportamento de quebrar coisas e de esmurrar paredes e portas. Um dia até fez um furo numa porta. Não estamos falando aqui de um cara fortão, tá? Estamos falando aqui de um cara de aparência mediana com uma complexão física mediana, mas a gente sabe que um homem, quando ele é agressor, ele não precisa ser forte, não precisa ser alto… A gente sabe que vai além disso, enfim. E assim que Marlene se casou e foi morar nesse prédio, logo na primeira semana que eles estavam morando juntos, a Marlene fez uma sopa e serviu para este marido. A sopa estava muito quente… — Se você é um adulto funcional, você está vendo que a sopa está quente, o que você faz? Você bota na colher e assopra para ela ficar em uma temperatura que não vá queimar a sua boca. — Ele pegou uma colherada de sopa e queimou a boca. — Porque é um imbecil, né? — E ele culpou a Marlene. Jogou o pote de sopa no chão, quebrou, espatifou, sujou tudo, levantou da cadeira e deu o primeiro tapa na cara de Marlene. A partir daí, começaram os abusos…—  Eu não vou relatar aqui, porque eu acho que isso pode despertar muito gatilho nas pessoas. —

Marlene apanhava quase todos os dias. No começo ele batia na Marlene em lugares que não aparecia, então nas costas, tipo soco no rim, nos braços, nas pernas… Depois ele meio que perdeu a vergonha, talvez seja a palavra, e batia no rosto também de Marlene, fazendo com que ela deixasse de trabalhar alguns dias até que ela foi demitida. — Porque ela não contou no trabalho que ela sofria violência doméstica. — E, a partir daí, ela ficou refém também financeiramente deste homem. Alguns vizinhos chamavam a polícia, mas a Marlene sempre achava que ele estava nervoso, que ele ia melhorar… Nisso já tinham se passado dois anos de casamento. Marlene percebendo ali que ela estava refém do seu marido em tudo, começou, escondido dele, a vender Pôneivon, Pôneitura, ali naquele prédio… Muitas mulheres questionavam por que ela não ia embora, por que ela não largava esse homem e algumas nem falavam com ela mais, porque tinham chamado a polícia e ela continuava com ele, enfim… — Estavam com raiva da Marlene por ela continuar com esse cara. —

Ela começou a ter um dinheiro dela e essas mulheres do prédio foram contando para outras mulheres e ela foi conseguindo ter uma renda. Não era um prédio de luxo — era um prédio mais popular, mas era uma torre única, não era um complexo de prédios, nada, era uma torre única —, onde o aluguel ali estava em torno de 800 reais. Muitas vezes essas mulheres do prédio falavam: “Marlene, você já consegue, se você quiser, pagar o aluguel daqui e o condomínio” — que eram uns 200 reais — “e se manter só com o que você vende de produto, dessas coisas, por que você precisa desse homem?”. Marlene tentava fazer com que o casamento dela desse certo e tinha esperanças que esse agressor mudasse… — E não muda, gente… Não muda, vocês podem falar aí o que vocês quiserem, “ah, encontrou Jesus”, não, até ele ficar irritado de novo e quebrar a sua cara de novo. Com Jesus ou sem Jesus, tá? — Tinha dia que ele chegava que pela respiração deste homem, a Marlene sabia que ela ia apanhar. 

Dois anos neste casamento, sem filhos, Marlene acredita que em duas oportunidades ela Engravidou e perdeu em decorrência das surras que ela levava. Com dois anos de casamento, se mudou ali para o prédio um homem… Este homem devia ter aí seus 50 anos. Se mudou sozinho com um cachorrinho pequeno — que é tipo um vira—latinha de pequeno porte que foi tipo uma cruza de algo pequeno com um vira—lata caramelo grande e ficou um mini caramelinho —, muito sério, falava “bom dia”, “boa noite”, “boa tarde”, passeava com seu cachorrinho duas vezes por dia, todos os dias e não conversava com ninguém do prédio. — Mas não era uma pessoa antipática, ele era só um cara sério. — Ele se mudou para o apartamento em cima do apartamento da Marlene. — Embaixo morava uma senhora, era uma senhora que já tinha chamado a polícia várias vezes para o marido da Marlene, mas a Marlene não prestava queixa, enfim… —

Um dia, este marido da Marlene chegou muito bravo de alguma coisa do trabalho e bateu no Marlene. Bateu muito, ela chorou, gritou… Os vizinhos já não vinham mais, porque quando pediam para o porteiro interfonar, a Marlene falava que não era para chamar a polícia. Já fazia uns dois meses que este homem sério — que a gente pode chamar aqui de “Orlando” —, que Orlando morava no apartamento de cima da Marlene, quando ficou tudo em silêncio, que acabou a briga, Orlando desceu e bateu na porta. Marlene, que estava machucada, sentada no sofá, se recompondo, não podia ir até a porta e o marido foi… Quando esse marido abriu a porta, Orlando empurrou a porta, entrou e trancou a porta e botou a chave no seu próprio bolso. Neste momento, ele pegou o marido da Marlene pelo pescoço, encostou ele na parede e disse assim: “Você vai fazer uma mala agora e você vai embora desse prédio agora”. O marido da Marlene, tão valente, tão destemido, estava em choque. — Encostado na parede, preso pelo pescoço. —

Este vizinho Orlando continuou: “Você não me conhece, mas você pode me conhecer da pior maneira possível… E eu vou dizer para você o que vai acontecer com você se você não for embora deste prédio para sempre agora. Eu vou cortar a sua cabeça, botar a cabeça naquele cesto que está ali” e apontou para um cesto de lixo que estava ali perto da cozinha ” e vou levar o cesto embora comigo. Vão achar seu corpo? Vão, mas a sua cabeça? Nunca mais vão achar”. E este homem falava num tom calmo e sério… Ele fez uma manobra que Marlene não entende como, que ele pegou a perna do marido da Marlene, a parte de baixo aqui da batata da perna, e torceu de um jeito que o joelho do cara fez um crack. Ele não conseguia mais botar essa perna no chão, começou a gritar, o cara botou a mão na boca dele e falou: “Agora você vai pulando com a perna, faz a sua mala”. Foi junto com o cara no quarto, não tinha mala, o cara pegou uma sacola dessas que você leva na academia, botou meia dúzia de roupa e, segurando pelo braço, este vizinho foi arrastando o marido de Marlene até o elevador, desceu junto com ele, passou pela portaria e quando estava na calçada, o cara não conseguia botar um joelho no chão. 

Deu uma pesada nas costas dele e ele caiu no chão e o cara falou: “Agora você levanta, pega esses seus trapos e some daqui. Se você aparecer aqui, eu vou arrancar a sua cabeça, eu não estou brincando”. Voltou, entrou e pediu pro porteiro, que a gente pode chamar aqui de “Seu Manuel”, pro seu Manuel avisar se o cara voltasse na portaria. A gente pode pensar: “Agora ele voltou lá, falou com a Marlene, sei lá, ofereceu ajuda, alguma coisa”, não… Ele foi pro seu apartamento, pegou o seu cachorro e foi passear, porque era o horário aí de passear com o cachorro dele. — Só quem tem cachorro sabe que o cachorro na hora de passear fica meio elétrico, né? — Este marido nunca mais voltou no prédio, mas tentou tirar a Marlene do prédio. — Que ela fosse morar em outro lugar, que ele ia mudar, que ele ia melhorar. — Marlene viu ali uma oportunidade de romper com este homem finalmente, né? E ela passou a mentir, dando recados para o marido, como se fossem recados do Orlando: “Olha, o Orlando falou para te falar que é para você parar de ligar no meu trabalho”, porque ele tinha ligado no trabalho, né? 

O que ele podia fazer era encerrar o contrato de aluguel, ele encerrou… Marlene foi até a imobiliária, falou que estava se separando do marido, se ela podia ela alugar… — Ela não tinha renda para comprovar também, né? — Na imobiliária falaram que ela tinha que conseguir um fiador, enfim, ela conseguiu que o patrão dela fosse o fiador. E aí ela conseguiu ficar no apartamento que ela já morava. O cara exigiu a geladeira, o fogão, o micro—ondas e a televisão — que era tudo que ele tinha comprado —, ela mandou todas as coisas do cara e ela ficou um bom tempo sem geladeira, usando a geladeira das vizinhas ali… E Orlando, o vizinho, com seu pequeno cãozinho caramelo, nunca falou uma palavra com a Marlene além de bom dia, boa tarde, boa noite, assim… Nada. Ele só ouvia ela sendo espancada e resolveu ir lá ameaçar o marido da Marlene. Depois disso, eles nunca mais conversaram. Eu até falei: “Pô, será que rolou um clima? Eles ficaram juntos? Sei lá”, não… O vizinho é um cara sério, ninguém sabe, aparentemente, ele é aposentado de alguma coisa, porque ele não sai para trabalhar, ele só sai para passear com os cachorros. 

Ou se ele trabalha, ele trabalha em casa, ele é cordial com todo mundo, “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”… Se você tá com uma sacola pesada, ele te ajuda a carregar, mas ele é pacato. Sabe o cara pacato? Não dá abertura pra você perguntar nada da vida dele. Ele é um cara pacato, um cara comum. Vai ao mercado, compra as coisas, passeia com o cãozinho. Se você vai brincar com o cãozinho dele, ele sorri pra você, mas sem abertura… Um cara pacato na dele e que foi lá… E a Marlene disse assim pra mim: “Andréia, se você visse o tom de voz e o olhar que ele tava, eu fiquei com medo, porque eu acho que realmente ele poderia matar o meu marido. Não sei se ele tava blefando, se ele tava só ameaçando, mas ele disse que ia sumir com a cabeça do meu marido, que só iam achar o corpo”. Sabemos que é errado… Estou chateada pelo comportamento de Orlando? Não estou chateada. 

“Ah, mas ele torceu o joelho, quebrou não sei o que lá da rótula do joelho do cara torcendo a perna dele”, ah, poxa, coitado… Ah, tadinho… O tanto que Marlene apanhou, sofreu… As dores de Marlene. O outro lá com o joelhinho avariado? Aguenta. Não foi nada… O cara não deu queixa do vizinho, o pessoal lá do prédio todo mundo ficou sabendo da história, porque o porteiro, o Seu Manuel, né? Contou a parte dele ali e Marlene depois contou o que aconteceu, que todo mundo foi perguntar. Então, todo mundo sabia e todo mundo ficou do lado de Orlando, assim, tratando ele até melhor no prédio. [risos] A vizinha de baixo, que chamava a polícia sempre, que a gente pode chamar aqui de “Dona Vanda”. Dona Vanda ainda disse, né? No dia seguinte ali: “Ah, se chamarem a polícia pro Orlando, eu, que ouvi tudo do meu apartamento também, falo que não, que é mentira… Imagina, Orlando nem foi lá”.

Também instruiu lá o seu Manuel a falar que você não viu nada, ele não passou aqui… Esse prédio não tem câmera, ele não passou aqui, não jogou ninguém pra fora. Isso não aconteceu. Deram um fecho na Marlene também ali: “Fica na sua, agora aproveita”. Marlene realmente aproveitou e usou até o cara sumir e casou de novo… Porque sempre esses caras enganam aí as mulheres. Quando ela achava que ele tava meio que enchendo o saco, falava: “Olha, Orlando… Orlando não vai gostar”. — Eu amo a frase: “Orlando não vai gostar”, [risos] porque isso implica em você perder literalmente a sua cabeça, que ele ia jogar naquele cesto de lixo e levar o cesto com ele. Só iam achar o corpo, a cabeça jamais seria encontrada. — É errado? É horrível, gente… É violento… Uma pessoa ameaçada de perder a cabeça, mas… Ê, Orlando… É o máximo que eu posso falar, gente: Ê, Orlando… Um cara pacato, não fez nada. Pra mim, Orlando não fez nada. Alguém viu esse relato que tô contando aqui? Ê, Marlene, será que aconteceu, Marlene? O que vocês acham? 

[trilha]

Assinante 1: Oi, nãoinviabilizers, quem fala é o Victor, eu sou de Sabará, Minas Gerais. Nem todo herói usa capa… Às vezes ele só tem um caramelo de pequeno porte e a frieza do Monte Everest. Essa história, gente, ela só escancarou pra mim que esses valentões que cantam de galo dentro de casa, que batem em esposa, na verdade, são frágeis, frágeis, até encontrar alguém que peita eles e coloca eles no lugar deles, né? E esse Orlando, gente, quem que é esse homem? De onde ele vem? O que ele faz? Para onde ele foi? Misterioso, que chegou do nada para ser o herói aí. Eu não esperava, [risos] achava que realmente ia ter romance ou alguma coisa, não sabia… Ele me lembrou aqueles personagens de filme dos Estados Unidos, que eram um matador de aluguel, um investigador do FBI, que fez um monte de coisa na vida e resolveu ter uma vida tranquila, até que acontece uma situação e ele é obrigado a reativar as habilidades dele, que ele deixou pra trás. Uma coisa bem Kill Bill mesmo. [risos] Um beijo pra todos. 

Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, aqui é a Rayane de Goiana. Cara, ainda bem que o Orlando existiu nessa história, né? Mas geralmente ele não existe. Eu sei que é muito mais fácil esperar que alguém venha e te tire de uma situação dessa de violência, do que sair. Então, assim, eu sinto que muito desses casos, a vítima ela tá esperando que o cara mude ou que aconteça alguma coisa extraordinária e isso acabe, mas na maioria das vezes, infelizmente, é uma atitude que só você pode tomar, sabe? A Marlene teve essa sorte de encontrar o Orlando porque a gente nem sabe pra onde que poderia ter dado, né? Porque batia, batia, uma hora poderia chegar num ponto mais sério e talvez a Marlene não estivesse aqui pra contar a história. Então, assim, mulheres não passem por isso. É isso, um beijo. 

[trilha]

Déia Freitas: Com os planos de saúde da Pet Love, o bem—estar dos seus pets está garantido. Você paga um valor acessível por mês e, gente, sem surpresas no seu orçamento, você escolhe entre os cinco tipos de planos disponíveis e garante benefícios exclusivos para cuidar da saúde do seu pet com muito mais facilidade e economia. E usando o nosso cupom: PONEI50 — [risos] amo, em letra maiúscula, sem acento, o número 50 em numeral —, você ganha 50% de desconto na primeira mensalidade dos planos de saúde Pet Love. — Exceto plano leve. — Contratando ou fazendo upgrade de plano, você ganha um número da sorte para concorrer ao sorteio de um BYD Song Pro. — Olha… — Gente, contrata agora um plano de saúde para o seu pet, sério, vai fazer muita diferença. — Pet Love, te amo… — Eu sou petlover, assim, há muito tempo… Feliz de ter vocês aqui comigo. Um beijo, gente, e eu volto em breve.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]