Skip to main content

título: padrasto
data de publicação: 10/03/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #padrasto
personagens: mirian, roberto e gustavinho

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Hidrabene — a marca cor de rosinha que eu amo —, estamos no mês de março, o mês das mulheres e eu queria reforçar com vocês a importância do autocuidado com os produtinhos e Hidrabene, para uma skincare de qualidade e uma rotina diária de cuidados pra sua pele aí ficar linda. Uma pele linda, macia, hidratada… — Amo… — E pra isso, então vamos falar de quem? Quem? Os meus kits… — Sim, eu tenho kits na Hidrabene. — Eu tenho dois kits na Hidrabene, o Kit Pôneibene e o Kit Pônei Cara Lavada. — Amo. [risos] — Com produtos que combinam alta qualidade e praticidade. No Kit Pônei bene você encontra quatro produtos: a máscara facial rosa, a espuma de limpeza facial — que é tipo passar uma nuvem no rosto, sim — o protetor solar Vit C Facial Fator de proteção 50 — eu amo — e serum hyaluronic filler. Esses produtos reúnem limpeza, proteção e cuidado. 

E no Kit Pônei Cara Lavada — que tipo você usa e já sai, sabe? amo — você encontra outros quatro produtos que oferecem hidratação, beleza e cuidados. São eles: Sabonete Líquido Facial, o Creme Ultra Repair Facial — que, gente, é maravilhoso —, protetor facial oil control, que eu tenho pelezinha mista, fator de proteção 60 e o lipstick cereja. — Então, assim, usou passou ali um batonzinho e foi pra vida. — Acessa agora o site: hidrabene.com.br e vai conhecer os meus kits. Vai navegando aí enquanto eu conto a história, eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio e fica comigo até o final que tem sim cupom de desconto. — E hoje uma história com muitas camadas, então vamos aí prestar atenção e vamos com calma. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Mirian e do Roberto. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

Mirian tinha um filho, que a gente vai chamar aqui de “Gustavinho”. Mirian e Gustavinho, com o pai de Gustavinho um pouco problemático, dá trabalho para pagar pensão, pega o filho quando quer, dá bolo no filho — fala que vai buscar, não vai buscar —, enfim, questões… Mirian levando ai essa vida com Gustavinho e pai do Gustavinho sempre pisando na bola, quando ela conheceu Roberto… — Tem aí uns quatro, cinco anos mais ou menos… — Roberto, um cara que trabalha, que tem a sua casa, que tem uma família estruturada, conhece Mirian, se apaixona por Mirian, Mirian se apaixona por ele e Roberto também se apaixona por Gustavinho. A fala de Roberto é: “Se é seu filho, é amado por mim também. Do mesmo jeito que eu amo você, é importante ter seu filho junto. Vou amar seu filho também”. — Então isso, gente, isso é ouro, né? Nos ouvidos de uma mãe. Quem não quer que seu filho seja amado, que seu filho seja incluído e respeitado? —

Então, o relacionamento de Mirian e Roberto começou muito bem, Gustavinho aceitando bem Roberto, um namoro ótimo, até que Roberto e Mirian resolvem aí morar juntos e resolvem assinar uma união estável. Foi assinado a união estável, ambos trabalhando, Roberto já com sua casa — que ele tinha antes de conhecer Mirian —, os dois ali com renda aproximadas. — Então Roberto ganhando no holerite ali 2.400 por aí, Mirian também ganhando esse valor, então eles tinham que lidar com as coisas ali dentro desse valor, né? Juntando ali as rendas, sei lá, uns 5 mil mensais e a vida seguindo e tudo ótimo, gente, tudo ótimo… — Nesse meio do caminho aí de relacionamento, o Roberto falou pra Mirian: “Olha, eu gostaria de conhecer o pai do Gustavinho, né? Porque às vezes, sei lá, eu que busco às vezes o Gustavinho na escola, às vezes ele vai buscar e se eu estou lá… Então eu gostaria que você me apresentasse formalmente para o pai do Gustavinho”. A Mirian deu uma enrolada, porque, assim, o cara é problemático… — Lembrando que quem me escreveu foi Mirian, tá? O cara, pai do Gustavinho, problemático, problemático… Mas era importante também, né? Fazer esse meio de campo. —

Num dia que calhou de dar certo dele buscar o Gustavinho ali na casa deles, a Mirian falou pro cara: “Entra, entra que eu quero te apresentar o Roberto e tal” e o Roberto foi super receptivo, falou: “Pô, cara, quer uma cerveja?” e conversou ali, falaram do Gustavinho e ficou um clima bom… Mirian sempre teve muita briga por causa de pensão e a pensão que o cara paga é, tipo, R$300, mas é uma luta para o cara pagar esses R$300, sabe? E o que incomodou um pouco a Mirian? Ela meio que falou: “Eu não queria meu marido de “haha”, de conversinha com o pai do Gustavinho, porque, né? O cara não presta”. O Roberto depois viu que a Mirian ficou chateada e falou pra ela, falou: “Olha, eu não vou ter uma amizade com o seu ex—marido, mas eu acho importante que a gente tenha uma relação, assim, positiva… Pelo Gustavinho mesmo, né? Pro Gustavinho ver que o pai dele pode vir aqui a hora que quiser, que ele vai ser bem recebido, que eu não tenho nenhuma questão com o pai dele”. — Então, gente, eu achei ótimo… Lógico que dá um ranço? Você vê aquele seu ex—marido que é difícil de pagar a pensão sorrindo com uma cerveja na mão, você quer pegar a garrafa e quebrar na cara dele? Você quer, mas você não pode, entendeu? Então é bom que o pai e o padrasto da criança pelo menos tenham uma boa relação, assim, cordial, enfim… E foi isso que o Roberto quis fazer, quis mostrar para o cara que: “Olha, aqui na nossa casa”, porque a partir do momento que Mirian foi morar lá, é o lar dela também, né? Não importa que a casa seja só do Roberto, é o lar da família. —

Roberto verbalizou isso: “Aqui na nossa casa você é bem—vindo, a hora que você quiser buscar Gustavinho, você é bem—vindo aqui, cara, pode vir”. Gustavinho foi com o pai e, a partir daí, sempre que o cara chegava lá: “Opa, Roberto, tudo bem?”, “Opa, opa”, era essa a relação, não tinha uma amizade, não tinha nada e, a partir daí, parece até que o cara pegava um pouco mais o Gustavinho, só que sempre dando esse problema aí para pagar pensão e Mirian falando: “O cara não é um bom pai”. — Às vezes o Gustavinho voltava triste, enfim, questões aí… O cara é um bosta, o pai do Gustavinho, essa é a verdade. — O tempo passou, anos… Quatro anos. Agora o Gustavinho que ali tinha seus cinco anos, ele estava com nove. A relação entre Mirian e pai de Gustavinho já tinha azedado de vez, porque o cara saiu de um emprego, e aí pediu para não ser registrado para que ele não pagasse pensão… — Sabe essas coisas assim? — E o Roberto sem se meter nessa parte, qual é o discurso do Roberto? “Essas questões de pensão de como vai acontecer a sua relação com o seu ex—marido, eu não posso me meter porque ele é pai do Gustavinho. Quando ele quiser buscar o Gustavinho aqui, é isso… É só isso que eu posso fazer, né? E pro Gustavinho aqui não falta nada”. 

Qual era a divisão ali dos salários? A hora que a coisa apertava, o Roberto falava: “Não, deixa que eu pago as contas todas da casa e tal e com o seu dinheiro você faz as coisas do Gustavinho. Assim, passar fome e passar necessidade, Gustavinho não vai… Agora eu não posso me meter nessas questões de pensão, porque eu não posso chegar para o cara falar: “Ô, cara, paga pensão”, entendeu? Não é o meu papel, meu papel aqui é que o Gustavinho se sinta à vontade para o pai dele chegar aqui e pegar ele, para o pai dele sentar aqui com ele e jogar um videogame. Então você quebrou o pau com ele por causa de pensão, mas o cara veio aqui jogar um videogame com o filho, eu vou fazer o quê? Eu vou bater no cara, vou brigar com o cara? Não vou, porque senão eu vou fechar uma porta que vai ser ruim para o Gustavinho”. — Roberto tem razão, gente… Por mais que a gente tenha ódio, que a gente tem ódio, o Roberto tem razão. — Um dia, Gustavinho acordou no meio da noite sem conseguir respirar direito, correram pra UPA, e faz exame daqui, faz exame dali, Gustavinho com uma pneumonia, enfim, um perrengue… 

E, nisso, a Mirian já estava no convênio do Roberto e o Roberto vendo ali a situação do Gustavinho, falou Mirian: “Mirian, veja se é possível colocar o Gustavinho no meu convênio, veja o que é necessário e, se der, a gente coloca”, essas foram as palavras de Roberto que Mirian repetiu para mim. — Mirian ligou no RH da empresa autorizada pelo seu marido. — Você, marido, esposa, não entra em contato com a empresa do seu cônjuge se isso não foi solicitado, não é um problema seu. Se o seu esposo, se a sua esposa tem um problema no serviço, ela tem que resolver, ele tem que resolver no serviço. Ele ou ela. Ou pede as contas ou põe na justiça, mas não é você… Não se meta, entendeu? Então, ela só entrou em contato com o RH ali da empresa do Roberto, porque ele falou: “Vê lá o que precisa” e Miriam foi e viu o que precisava para colocar o Gustavinho no convênio. E ela foi e correu atrás dessa papelada sem conversar com o Roberto, mas ele disse: “Se der”, né? Fez a papelada, tal, um tempo depois entregou essa papelada para o Roberto e falou: “Tá aqui o que precisa para colocar o Gustavinho no seu convênio”, Roberto pegou aquilo, deu uma olhada por cima e falou: “Bom, eu vou passar para minha cunhada que é advogada, só para ela ver isso, o que que é isso aqui, que eu não estou entendendo e tal, né?”.

O Roberto depois mandou mensagem para Mirian, ela estava trabalhando e ele também, falou: “Mirian, eu não entendi aquilo que você me mandou, você me mandou uma papelada de adoção do Gustavinho?”, e aí Mirian falou: “Sim, ele só pode entrar no convênio pelas normas da sua empresa se ele for dependente legal, se ele for seu, enfim, né…”, e aí o Roberto falou pra ela: “Mas não, mas o Gustavinho tem pai… O Gustavinho tem pai”, foi uma conversa no telefone e a Mirian já ficou muito abalada, “como que o Roberto não aceita essa responsabilidade com o meu filho? Se há quase cinco anos a gente mora na mesma casa, a gente convive, enfim”. E aí, quando eles chegaram à noite, eles tiveram essa conversa, onde o Roberto falou pra ela, falou: “Olha, eu amo o Gustavinho, eu sempre deixo você livre aí com o seu dinheiro para você fazer as coisas dele, porque eu sei que a relação com o pai dele não é fácil, mas ele tem um pai. Eu não sou o pai do Gustavinho e eu não vou ser o pai do Gustavinho. Eu sou padrasto dele”. E aí a Mirian ficou abalada… — Eu entendo a Mirian? Eu entendo, mas eu também entendo o Roberto. — O Roberto foi e foi claro ali na sua explicação de que ele não será o pai do Gustavinho, principalmente em termos legais. 

E aí a Mirian ficou pensando, não falou isso pra ele, mas ficou pensando: “Será que ele pensa que quando a gente se separar ele vai ter que pagar pensão pro Gustavinho?”, uai, se ele for legalmente o pai do Gustavinho sim, vai ter que pagar pensão se você se separarem. Essa pode ter sido uma questão do Roberto? Pode ser, ela não perguntou, mas o que ele focou ali foi: “O Gustavinho tem pai”. O Roberto falou: “Eu não vou ser o pai. Eu, Roberto, nunca quis ter filho. Não quero ter filho, não quero essa responsabilidade”. E aí essa palavra: “não quero essa responsabilidade” pegou a Mirian, por que ele também não é responsável pelo Gustavinho? — Eu pergunto a vocês: Ele é? — Mirian acha que depois dessa conversa com Roberto, que ele nunca viu o Gustavinho como um filho mesmo, e aí eu falei pra Miriam: “De repente ele não viu mesmo como filho, ele viu como um enteado, que é diferente de um filho, né? Ele pode estar ali, ele pode dar o suporte, ele pode dar amor, mas ele não quer as responsabilidades de um pai”.

Mas aí, quando você tem um relacionamento sério, com um homem ou uma mulher e você tem filhos, você não quer que o vínculo dos seus filhos com essa pessoa que você está junto seja mais forte? Mas será que deixou de ser forte esse vínculo? — Eu fiquei pensativa, assim… Porque se eu começo a namorar um cara e vou morar junto com o cara que ele tem um filho e esse cara fala pra eu adotar esse filho, eu também falaria “não”, eu falaria “não”, porque eu não sou a mãe dessa criança. Isso poderia abalar um relacionamento? Eu acho que sim. — Agora a Mirian está abalada, porque é aquela coisa, né, gente? É o nosso filho… É seu filho. E ela está achando que o relacionamento dela com o Roberto não é forte o suficiente, porque ele não quis adotar a criança para colocar no convênio dela. — Mas aí eu falei pra Mirian uma outra coisa também, ela não teria que ter conversado com ele antes de correr atrás de papelada e tudo para ver se realmente ele queria? Porque ele falou lá atrás: “Se der”, então isso para ele não dá. A Mirian entendeu que ele faria tudo para colocar o Gustavinho no convênio. Gente, é uma criança de nove anos… Não é mais fácil fazer um convênio particular para criança? Não resolve? Eu, no lugar da Mirian, quando eu visse lá que a empresa só aceita se for realmente dependente legal, enfim, só se for filho, eu já ia falar: “Bom, então não dá… Então vamos fazer um particular”, né? Porque também é a regra da empresa, não sei… —

Eu achei também que a Mirian devia ter… Você não faz uma papelada para uma pessoa adotar o seu filho sem falar com a pessoa antes, só entrega para ela… Tipo, né? Mesmo que ele tenha falado: “Ah, veja o que precisa”, se o que precisa é um negócio tão sério, você tem que sentar antes e perguntar que ele ia te explicar, falar: “Olha, eu não sou o pai do Gustavinho, o Gustavinho tem pai, não me sinto à vontade. Vamos fazer um convênio particular?”, acho que ele mesmo ia falar isso, não tinha que ter esse drama, eu acho, porque agora é uma papelada que ele não vai assinar, que ele não vai fazer. E aí eu perguntei para ela: “E como que fica o pai nessa?”, a Mirian falou: “O pai se eu ligar pra ele e falar: “Olha, você deixa o Roberto adotar o Gustavo?”, ele abre mão da paternidade na hora… Na hora ele abre mão. Mas eu acho que até dá para ficar dois pais, né? Um pai socioafetivo, enfim, não sei como é isso, mas a questão é que o Roberto não quer deixar de ser padrasto, ele prefere ser padrasto. 


E isso é menos amor para o Gustavo? Isso é menos amor pra Mirian? Eu acho que tem muita, muita coisa para a gente pensar… Você vai deixar agora? Porque ela está pensando até em se separar, a Mirian… O cara é bacana com você, vocês dividem tudo, você tem um relacionamento calmo e tranquilo, de repente você faz isso e agora você vai terminar? Será? Porque ele falou, falou: “Olha, eu não quero me separar de você, nada disso, eu estou explicando porque eu não quero ser o pai legal do Gustavinho, né?” e também ele nunca assumiu nenhuma responsabilidade financeira do Gustavinho. Quando o negócio aperta, ele fala pra Mirian: “Olha, deixa de pôr dinheiro aqui em casa que eu me viro, faz as coisas do Gustavinho”. Então meio que quem banca o Gustavinho é a Mirian e, quando muito, os R$300 ali daquele pai, né? Então é isso, eu não sei… Eu achei que a Mirian se precipitou de correr atrás de papelada, de tudo, de advogado, de tudo, sem conversar com seu marido. Porque se fosse uma coisa que não incluísse ele, mas inclui ele 100%. Não tinha que perguntar antes: “Ô, você quer?”, ele ia falar: “Não, obrigado”, resolvia… 

E aí agora é fazer um convênio particular para o Gustavinho, né? Se a Mirian acha que o SUS não está dando conta e tal, Viva o SUS… A gente tem bastante coisa, mas se você tem condição de desafogar um pouquinho e fazer o convênio, você faz, né? Desafogar um pouco o sistema. Apesar de que só existe convênio médico porque existe SUS,  importante dizer isso. Eu não sei, gente… Eu tô achando que, assim, você vai estragar um negócio que tá bacana para você, que é o seu relacionamento com seu marido, porque ele falou que ele não quer adotar legalmente seu filho. Dá pra entender a mágoa também de alguém falando: “Olha, não quero adotar seu filho”? Dá, mas a gente tem que levar em consideração também as questões do outro, né? O desejo do outro. Não significa que ele goste menos do Gustavinho. Pelo menos eu penso assim, né? O que vocês acham?

[trilha] 

Assinante 1: Oi, oi, meu nome é Yasmin, eu falo de Dublin. Algo que me chama atenção nessa história é a Mirian ela deixa um pouco de lado tudo o que ela já viveu nesse relacionamento e se questiona se o parceiro dela realmente ama o filho dela por conta de um mero processo burocrático de adoção. Mirian, olha para trás e vê todas as atitudes que o seu parceiro já fez por você e pelo seu filho e eu acredito que isso vai te responder o quanto ele ama o Gustavinho. Outra coisa é que talvez a Mirian não esteja colocando os olhos sobre como o Gustavo iria reagir em relação a isso. Será que isso faria bem para a criança? Outra pessoa que também talvez ela esteja precipitando em antecipar a reação é o pai do Gustavinho. Por mais que ele seja um cara muito ruim, um pai péssimo, isso não necessariamente quer dizer que ele aceitaria esse processo tranquilamente. Então, Mirian, revê um pouco para onde você está focando a sua energia. Se você colocar todo o amor que o seu parceiro já deu para você e seu filho, certamente você vai acabar com essa confusão. 

Assinante 2: Olá, nãoinviabilizers, me chamo Micaeli Sena e falo de Alagoas. Mirian, a gente sabe que no Brasil o processo de adoção é muito burocrático e às vezes muito demorado. E eu entendo que precisa ser assim, até porque pelo meio do caminho, a gente pode descobrir que alguns pais vão perceber que não é isso realmente que eles querem. Aí você acredita que é justo com o seu filho e com o Roberto que, do nada, lá na frente, ele descobrisse que se tornou pai legal dessa criança porque assinou um documento que você o entregou numa quarta-feira qualquer como sendo de um convênio? Porque eu acho que não, eu acho que isso soaria muito bizarro. No mais, eu acho que o fato dele não querer ser pai precisa ser respeitado, assim como a gente tem que respeitar uma mulher que diz que não quer ser mãe, um homem também deve ser respeitado nessa sua escolha. E, pelo que você descreveu, o papel de padrasto ele está cumprindo com maestria, então eu acho que isso é suficiente. 

[trilha] 

Déia Freitas: Nesse mês de março, o Mês das Mulheres, promova uma rotina de autocuidado para você com os meus kits, o Kit Pôneibene e o Kit Pônei Cara lavada. Produtos escolhidos a dedo por mim para você ter aí uma rotina de limpeza, hidratação, proteção e muitos cuidadinhos com a pele. E usando o nosso cupom: PICOLE10, você ganha 10% de desconto em todas as compras do site. — Exceto nos kits, que já estão com desconto aplicado. — São produtinhos incríveis pra você se manter aí na jornada de cuidados com a Bene. — Valeu, Hidrabene, te amo. — Um beijo, gente, e eu volto em breve.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]