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título: pãozinho
data de publicação: 23/05/2024
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #paozinho
personagens: flávia e hans

TRANSCRIÇÃO

Pimenta no dos outros é o quadro 18+ do Não Inviabilize. As práticas sexuais aqui descritas são feitas com consentimento entre os envolvidos, para informações sobre infecções sexualmente transmissíveis, acesse o site do Ministério da Saúde Brasileiro: www.gov.br/saude ou procure o Posto de Saúde mais próximo da sua casa. Use camisinha.


[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Pimenta no dos Outros, o nosso quadro 18+, então tirem aí as criancinhas da sala ou ouça de fone. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje — de novo — é a nossa amada idolatrada, salve, salve, Pantynova. Se você procura uma conversa leve, divertida e informativa sobre bem—estar sexual, na Pantynova você vai encontrar. A Pantynova está aqui para tornar a sua vida ainda mais prazerosa com vibradores e lubrificantes incríveis. Sério… A data mais romântica do ano está chegando e a Pantynova já apareceu com um presentão para você e o seu amor. 

Surpreenda aí a pessoa que você ama com um presente que vai apimentar ainda mais a relação e que eu vou compartilhar com vocês no finalzinho desse episódio. — Enquanto isso, vai navegando no site da Pantynova que é: Pantynova.com. E fica com a gente aqui até o final que tem aí cupom de desconto. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Flávia. [risos] — Ê, Flávia… — Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

A Flávia não está mais nesta profissão, mas ela foi aí garota de programa por dois anos. Ela estava se formando ali na faculdade tinha alguns objetivos financeiros e Flávia, bissexual, uma vez, numa suruba — que não era paga, não era trabalho ainda — ela conheceu uma outra moça, ficou com essa moça na suruba e essa moça falou pra ela: “Olha, eu estou aqui nessa suruba recebendo… Você, se quiser, pode receber também”. E aí a Flávia pensou: “Poxa, mas não quero ter um, sei lá, um cafetão, uma cafetina, né?”. — A gente pode dar um nome pra essa moça de “Vânia”. — Vânia explicou pra ela, falou: “Não, é você que faz a sua clientela, é esse site aqui, você entra nesse site, se cadastra, só tem cara rico. [efeito sonoro de caixa registradora] Aí vão ver se eles te aceitam e tal e uma porcentagem fica com o site e o restante fica pra você e eles pagam direitinho, paga na hora… Assim que você saiu, já que terminou o seu serviço, você dá baixa no site lá e já recebe, então eu estou aqui recebendo” e Flávia estava ali pelo prazer da suruba, saindo com aquela moça que estava sendo paga para estar na suruba, né?


A Flávia falou: “Quer saber? Por que não? Eu estou precisando de uma grana…Se realmente foi Classe AAA e eu recebeu uma grana, por que não?”. Flávia foi lá, fez o seu cadastro e começou a sair com os caras. Passou um perrengue ou outro? Passou, mas aquela empresa [risos] dava um suporte legal e tal. — Então ela nunca ficou sem o dinheiro, enfim… Já chegou em lugar que ela se recusou a fazer o programa e mesmo assim ela recebeu, enfim… — E um dia tinha lá um cliente para ela, que a gente vai chamar esse cliente de “Hans”. O Hans era um alemão que estava no Brasil e queria ali fazer um programa com a Flávia. Flávia falou: “Beleza, vou lá… Gringo… Gringo geralmente dá um pouco mais de trabalho, mas enfim, vou lá”. O cara marcou tipo duas da tarde, assim… [efeito sonoro de campainha tocando] Chegando tinha uma mesa de café da tarde linda, farta, com pãozinho fresco, ó… — Até me aguou… — Suco de laranja, enfim, um monte coisa na mesa… Bolo… Tinha tudo ali naquela mesa. E ela entrou, o Hans foi muito educado, conversou com ela, ofereceu uma bebida… — Não ofereceu as comidas que estavam ali na mesa. —

A Flávia já meio que chegou junto… — Que assim, a vida da pessoa que tá aí nessa batalha, que está ai fazendo programa, tem hora que até você quer ficar mais assim com essa conversa mole e tem hora que você quer fazer o seu serviço e ir embora, terminar logo, sabe? — A Flávia pensou: “Bato umas punheta pra esse velho aí, gringo, dou uma chupada no pau dele, três bombadas já fui, fiz meu serviço, vou pra casa”. — Muito profissional, Flávia, muito profissional… — Flávia já começou meio que ali dar uma bolinada naquele senhor alemão e viu que ia demorar um pouco pra ele ficar ali mais animado, mas enfim, Flávia falou: “Andréia, meu serviço eu sei fazer”. [risos] — Amo… — Começou a dar um trato ali no Hans, e aí o Hans pediu um minuto para ela, foi até aquela mesa de pão com café, com bolo, com suco de laranja, com tudo e pegou ali um pão francês… Flávia falou pra mim: “Andréia, eu já vi de tudo… De tudo… Se ele quisesse passar o pão francês na minha buceta e comer, não era um problema pra mim. Passar o pão no meu cu e comer? Não é um problema pra mim. [risos] Vai acelerar até a coisa, tá ótimo” e ele pegou o pão, tirou o miolo do pão, botou o pão ali do lado, ele estava numa espécie de sofá assim ali perto. — Sabe casa de conceito, apartamento de conceito aberto, coisa de rico… —


E aí ele deixou o pãozinho ali do lado, sem miolo, o que ela pensou? Glicemia baixa… “Ele vai dar o coro aqui, depois vai comer já um carboidratozinho [risos] para calibrar”. E começaram ali, foi uma transa normal, assim, normal… Quando o Hans estava pra gozar, o Hans tirou a camisinha, tirou o pau de Flávia, tirou a camisinha, enfiou o pau dentro daquele buraco que ele fez no pão e gozou… No pão. — No buraco do pão. O Hans gozou no pão. Como se fosse, sei lá, uma maionese caseira. [risos] — Flávia ficou chocada? Um pouco, mas achou muito engraçado e riu. [efeito sonoro de pessoas rindo] E Hans também riu, só que ele falou para ela: “Bom, agora toma aqui seu dinheiro…”. Digamos que o programa foi mil, ele deu tipo mil e duzentos para ela: “Toma aqui o seu dinheiro, toma a caixinha e pode ir”, com pressa, assim… — Tinha isso também, tinha cliente que, sei lá, pagava fingido, fingia que era boleto de alguma outra coisa e ela recebia pelo site e tinha cliente que pagava ela lá. Então, o cara provavelmente pagou alguma coisa pelo site e pagou ela ali em dinheiro. E se o cara recusasse a pagar, não tinha problema, o site pagava a Flávia, então nunca tinha perrengue, um site ótimo. —

E ele deu dinheiro pra ela, deu uma caixinha e queria que ela fosse embora rápido. E ela falou: “Tá, tá bom, tá, tchau” e foi embora… E aí ele começou a chamar a Flávia toda semana. E ela falou: “Andréia, ele era muito agradável, a única coisa é que ele gozava no pão. Até que eu perguntei para ele” e ele comia aquele pão e ele gostava de comer enquanto o esperma dele ainda estava quentinho”. [risos] — Por isso que que ele apressava ela para ir embora. — O que Flávia começou a fazer? Assim que ele já ia gozar, ela mesmo segurava o pão pra ele gozar no pão. [risos] Ué, você já está ali mesmo [risos] e ela falou que a gorjeta dele era maior ainda quando ela segurava o pão… Ela falou: “O que? Se ele falasse eu pegava até a faca e fatiava aquele pão pra ele e passava a porra pra ele comer. Eu não ia comer porra nenhuma” e ela já se trocava rápido, já saia, dava um beijo nele rápido e saía… E isso durou mais de um ano, assim… Foi o pé de meia da Flávia esse sanduíche aí… O buraco quente, né? Quando você tira o miolo do pão e bota a coisa. [risos] 

Era o buraco quente que ele comia e provavelmente, talvez outra garota que ele tenha chamado não encarou também ou tirou sarro dele, a Flávia falou: “Eu não tirei sarro, eu achei engraçado e e falei pra ele: “Se você quiser, eu te ajudo, eu posso segurar o pão pra você gozar no pão”, e aí ele ficou maluco, né? Porque ela segurava o pão assim com as duas mãos, ó, e encaixava no pau dele, às vezes até dava uma ajuda ali, batia uma punheta e ele gozava no pão. Ela falou: “Teve vezes que ele tava até meia bomba, sei lá, não queria transar tanto e eu falei: “Não, pode deixar que eu capricho para você aqui na punheta e tal, vamos encher esse pão de porra, [risos] foda—se…” [risos] Uma profissional focada em ganhar dinheiro, ganhou dinheiro, comprou as coisas que queria, tem o pé de meias, hoje seu apartamentinho própria, suas coisas, não está mais nessa vida, não se arrepende… Falou: “Eu não posso falar pela experiência das outras pessoas, eu posso falar pela minha… Não tenho nenhum trauma, não tenho… Tive perrengue que a gente tem no trabalho, [risos] coisas do ofício, mas assim, nada… E o Hans foi excelente para mim. Ele gozava no pão dele, comia, nunca me ofereceu um pão com porra, nunca foi desrespeitoso comigo… Gozava ali no seu pãozinho, comia quentinho e é isso…” [risos] 


E ele comia, ele tomava café, tipo tomava suco, comia café com pão com porra. — Pão com porra, é isso. — Esse era o fetiche do Hans… — E fico pensando, né? Uma coisa que a Flávia falou que não perguntou: Será que durante a semana ele se masturbava no pão? Tipo de manhã, “vou tomar meu café”, bate uma punheta, já come aquele pãozinho de manhã. [risos] E pporra grossa no pão… Ele não queria porra fina, era leite condensado pra lá, maionese, grossa a porra, no pão.E ele comia esse pão, pão dele, porra dele… Pãozinho francês sempre é muito bom, mas com porra? Acho que não, né? Não, não provaremos. — E essa é a história da Flávia, ela falou que era o cliente mais inusitado, assim, e ela já pegou bastante coisa bizarra e ela falou que o clima era tão bom entre eles que às vezes ela cantava para o cara: [cantarolando] “Quem quer pão, quem quer pão, que tá quentinho”, [risos] nunca mais essa música da Xuxa vai ser a mesma pra mim, infelizmente… 

[trilha]

Assinante 1: Oi, Déia, oi, pessoal do Não Inviabilize, aqui quem fala é a Mariana de São Paulo. E meu Deus do céu, Flávia, que história é essa? Eu amei, assim, simplesmente adorei. Dei muita risada com ela porque eu não estava esperando nada do que aconteceu, [risos] mas eu fiquei me questionando por muito tempo e até agora estou me questionando: Gente, em que momento da vida esse cara teve essa ideia do buraco quente, como disse a Déia? Em que momento da vida isso aconteceu, gente? Muito boa, Flávia, arrasou. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é a Ada de Curitiba. E, ai, gente, eu achei fofa a história, terminou bem, ninguém saiu traumatizado, ele curtiu o fetiche dele e tá tudo certo. Eu não tenho nenhum preconceito com essas coisas, eu faço parte da comunidade BDSM, tenho um podcast sobre o assunto e muita gente mesmo curte os mais variados tipos de fluídos corporais, dos mais variados formatos, das mais diferentes receitas. Gostar quentinho é uma coisa que é bem comum, viu? [risos] E eu acho que entre adultos, quando tá todo mundo consentindo, tá tudo certo, que o pessoal aproveite. Aí na história mesmo, a Flávia foi profissional, garantiu o dinheiro dela, o Hans foi super educado, respeitoso, não foi invasivo em nenhum momento… Eu acho que pode servir de inspiração pra mais gente que está ouvindo aqui, viver seus fetiches de forma aberta, honesta e livre. Entender melhor também os gostos peculiares da parceria, acho que é isso aí. Aproveitem. Beijo. 

[trilha] 

Déia Freitas: A Pantynova está com desconto de 15% no site e em suas lojas físicas e pra vocês, ouvintes assíduos, tem mais 10% de desconto usando o nosso cupom PIMENTANONOSSO. — No site ou fale que veio, se você for numa loja física, fale que veio a pedido do podcast Não Inviabilize que você vai receber aí o seu desconto extra. — Assim você tem um super desconto pra surpreender quem você ama. — Então veja, já tem 15% lá no site com nosso cupom PIMENTANONOSSO, Pimenta tudo junto, escrito em letra maiúscula, você ganha mais 10%. — 

E se você é de São Paulo, fica ligadinho que Pantynova está com um novo ponto de vendas na Rua Pinheiros. É só você conferir aí no site. Lembrando que esse descontão vai até o dia 12 de junho, então não deixe essa oportunidade passar, esse é o presente da Pantynova pra vocês. Acessa aí: pantynova.com. Um beijo, Pantynova, te amo, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naonviabilize@gmail.com. Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.