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título: par de tênis
data de publicação: 28/08/2021
quadro: luz acesa
hashtag: #tenis
personagens: maurício

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Shhhh… Luz Acesa, história de dar medo. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para um Luz Acesa, [efeito sonoro de criança gargalhando] e eu ando bem cismada — Vou ser sincera — com histórias de assombração. [risos] Continuo não acreditando tanto, mas ando cismada. Hoje eu vou contar pra vocês a história do Maurício e essa história já tem uns vinte e poucos anos, é uma história de quando o Maurício fazia faculdade e morava numa casa, tipo uma república com outros caras. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

O Maurício, morando numa capital, passou numa faculdade de interior, e era a única oportunidade que ele tinha de fazer uma faculdade. — Uma faculdade pública. — Só que era longe da casa dele, ele teria que morar, alugar um quarto, alguma coisa, pra poder estudar. O Maurício tinha 19 anos, super novinho, então a mãe dele foi com ele procurar um lugar pra ele morar enquanto estudava. Ele chegou na cidade com a mãe e, assim, era uma cidade que quem movimentava as coisas ali eram os alunos mesmo da universidade, então todo mundo tinha quarto pra indicar, tinha opção de pensão, opção de casa sozinho, opção de dividir, você achava de tudo, você chegava na rodoviária já tinha vários anúncios assim. E aí eles acharam lá uma casa, né? A mãe e ele, que era uma casa de esquina, uma casa térrea… Só que ela ficava assim ó, é uma frente — Da esquina — dava pra rua de casas e a lateral da casa dava para uma avenida… — E por quê que eles escolheram aquela casa? — A mãe do Maurício gostou porque o quarto, ele era pequeno, bem pequeno mesmo, mas ele era duplo, então não era um quarto coletivo com muita gente, o Maurício ia dormir só com mais um cara ali no quarto. E aí a mãe dele achou que tinha mais privacidade e tal, e resolveram alugar aquele quarto, naquela casa.

O Maurício passava a semana toda estudando, estudando muito, então ele mal ficava na casa e tudo bem. E durante o final de semana, na sexta-feira à noite, ele já pegava as coisinhas dele e ia pra casa da mãe. Então ele ficava lá, chegava na casa da mãe ainda na sexta-feira à noite, e ficava até o domingo no final da tarde, só ia chegar na casa dele no domingo à noite, essa era a rotina do Maurício todo final de semana. Num domingo à noite que Maurício voltou, ele reparou que o muro da lateral da casa tinha caído e estava assim tudo meio escombros, sabe? Só que era domingo à noite e o colega de quarto dele nem estava lá no quarto e ele falava pouco com a galera, conhecia pouco ainda a galera. — E ele resolveu não perguntar nada. — Não perguntou nada, dormiu, acordou no outro dia e seguiu a vida, foi estudar. 

Na segunda-feira à noite nada aconteceu, ele viu o colega dele, o quarto não era uma beliche, eram duas camas, então pensa assim, ó, o quarto diferente assim, tem a porta que você entra, à sua esquerda tem um guarda roupinha que servia para os dois, de frente de cada lado, uma cama e no meio… — Ali uma mesinha — E aí aquela mesinha, uma mesinha dos dois, quem chegava primeiro botava ali uma chave, uma coisa assim e tudo bem. O Maurício deitou, foi dormir e, durante a noite, ele sentiu… Sabe quando você dorme, você tem o sono leve e você sente que alguém sentou na sua cama? Maurício sentiu que alguém sentou na cama dele. Só que até aí, tipo, o colega dele de quarto nunca tinha sentado na cama dele, mas ele estava com muito sono, passou. — E ele também não falou nada. —

Então, domingo foi quando aconteceu ali o sei lá o quê com muro que o muro caiu. Na quinta-feira de novo o Maurício dormindo, e ele sentiu que alguém sentou na cama dele e dessa vez colocaram a mão no tornozelo dele, mas não apertou nada, sabe quando sente uma mão repousar no tornozelo? O quê que Maurício pensou? “Ai caceta, o meu colega de quarto tá a fim de mim e amanhã eu vou ter que conversar com ele, explicar que eu sou hétero, que eu não estou a fim”, porque a porta do quarto estava fechada, e era uma casa grande, uma casa antiga, então a porta rangia, então se alguém tivesse aberto a porta pra entrar e sentar na cama, ele saberia que era uma pessoa de fora, veio talvez de um outro quarto, mas não, ninguém entrou no quarto, então só podia ser o colega de quarto dele. [efeito sonoro de despertador] E aí no outro dia de manhã antes de sair pra faculdade, ele muito sem jeito falou com o cara: “Cara, então, a gente precisa conversar”, e aí o cara falou pra ele: “E aí, mano? Fala, né? Firmeza e tal?”, e aí ele falou, falou: “Olha, ontem eu percebi que você sentou na minha cama, você botou a mão na minha perna, então não vai rolar e tal”. — E assim, tudo muito sem jeito. —

E o cara começou a rir, o cara falou: “Você tá louco, eu não sentei na sua cama, não botei a mão na sua perna”, e aí o que o Maurício achou? Que o cara ficou com vergonha de ter feito isso e negou, e a coisa ficou por isso mesmo. Maurício foi pra faculdade, o cara também foi pra faculdade, eles não iam juntos, né? Cada um tinha seu curso, seus horários e mais um dia ali se passou. Na sexta-feira Maurício não dormiu em casa, porque ele ia todo final de semana pra casa da mãe, quando ele voltou no domingo à noite, porque assim… — Pensa, ele tá na casa, ele sai da casa ali pelo portão da frente, então… — Nem sempre ele olhava pro lado, pra ver o muro ali de escombro, né? E quando ele voltou no domingo, já passada uma semana que o muro tinha caído, ele viu que ninguém tinha feito nada ainda no muro, e falou: “Pô, amanhã eu vou perguntar pra alguém o que aconteceu”. — Tipo curioso só, né? — E aí domingo à noite ele deitou e lá pela uma hora da manhã, ele sentiu de novo que sentaram na cama dele, agora com um pouco mais de força e seguraram a perna dele com um pouco mais de força, aí ele falou: “Bom, agora eu vou dar um murro nesse cara, porque eu já conversei, já expliquei, o cara tá pagando de louco pra cima de mim”. — Pensa assim, você tá deitado de lado, você levanta já mirando querendo dar um soco —

Quando ele levantou, ele olhou pra cama, só que não tinha ninguém na cama dele e o amigo dele estava dormindo virado pra parede, de costas ainda pra ele, lá na cama dele, no outro canto do quarto. Só que não tinha ninguém no quarto, mas ele continuava sentindo alguém segurando na perna dele e o colchão dele, onde supostamente teria alguém sentado, estava fundo. — Como se tivesse alguém sentado. — Maurício na hora perdeu o chão assim, primeiro ele pensou que ele podia estar dormindo, mas não estava. — Ele falou: “Andréia, eu não estava dormindo, eu estava acordado”. — E aí ele tentou tirar a perna, porque pô, não tinha ninguém ali, mas tinha alguém segurando a perna dele, ele tentou tirar a perna e não conseguiu. E aí foi dando já uma tremedeira nele, uma tremedeira, ele voltou a deitar e foi puxando a perna devagar, porque quando ele tentou com força ele não conseguiu, aí ele foi tentando deslizar perna, e aí conseguiu tirar e com toda a coragem do mundo ele olhou de novo, e aí colchão já não estava fundo.

E aí aquilo deu uma ferrada na cabeça do Maurício. — Tipo: “Eu nem acredito em fantasma, em nada, o que tá acontecendo?” — Passou, ele acordou, segunda de manhã estava na copa… — Porque era assim, tinham vários quartos, dois banheiros que eram banheiros coletivos e tinha uma copa ali pra você fazer o seu café e tinha uma geladeira comunitária, um micro-ondas e tal — E ele estava ali fazendo café e alguém comentou sobre o muro, e aí ele lembrou de falar, né? “Pô, o que aconteceu, né? Já tem mais de uma semana que esse muro tá aí caído, o que rolou?”. Aí contaram pra ele que, no sábado, naquele outro sábado que ele já não estava em casa mesmo, que ele ia embora na sexta, alguém estava fazendo racha e um dos carros perdeu o controle. — Porque tem uma avenida do lado, entrou no muro. — E o carro ficou assim, gente… — Tipo um cubinho de tão grande que foi o impacto — Tinham duas pessoas no carro, as duas morreram, uma pessoa ficou presa nas ferragens, então ficou muito tempo ali dentro do carro e a outra pessoa caiu e saiu voando de dentro do carro dentro do quintal e também ficou morto ali bastante tempo, porque até vir socorro, aí socorro veio… — Porque se o socorro vem e vê que não tem jeito, eles não mexem mais. — Aí tem que vir polícia, se pedir perícia ou não, e pedir carro de cadáver pra tirar, essas coisas. 

Então essas duas pessoas que morreram ficaram bastante tempo ali no quintal, né? Uma dentro do carro e a outra no quintal esperando recolher. E o Maurício “Nossa, né? Que perigo, né? Se tem alguém ali no quintal”. — Porque muitos estudantes ficavam fumando ali no quintal, né? Porque não podia fumar dentro de casa. — “Nossa, se tivesse alguém no quintal tinha morrido também”, e aí conversaram, e ele foi pra faculdade. Na terça-feira, de novo alguém segurando o pé dele, e agora já puxando com mais agressividade, e o Maurício já agora com muito medo de dormir, de ficar… — E ele falou pra mim que ele ficou com o pé já nas noites seguintes, depois desse evento que ele viu que não era ninguém, mas que estavam puxando o pé dele, com o pé bem encolhido, que ele tinha até dor nas costas. — Mas não importava, esse espírito, né? Essa coisa, sei lá, que a gente não sabe o que é, puxava o pé dele. E aí ele foi entrando em pânico, em pânico… E ele resolveu comentar com a mãe dele. Passou mais um final de semana, ele foi na sexta, comentou com a mãe dele, a mãe dele mais assim religiosa, falou: “Bom, você tá me falando que tem alguém puxando seu pé, você tá me falando que teve um acidente que as pessoas ficaram mortas no quintal”, ela falou: “É uma dessas duas pessoas que tá lá, com certeza é uma dessas pessoas”. 

E aí o que a mãe do Maurício sugeriu pra ele? Pra ele investigar quem eram essas pessoas e onde estavam enterradas essas pessoas. Só que o Maurício não conhecia ninguém na cidade, nada, e aí ele ficou com vergonha, pô, 19 anos, molecão ainda, ele falou: “Ah mãe, não tenho coragem de fazer isso”. — O quê que a mãe dele fez? — Ele estava bem apavorado, estava pálido… — Tipo, de uma semana pra outra que ele foi pra casa, a mãe dele falou: “Nossa, você tá péssimo, né?”. A mãe dele pegou um dia e foi lá na cidade, foi na igreja, bisbilhotou aqui e ali e descobriu que os dois jovens eram dois rapazes, e que eles tinham sido enterrados no cemitério da cidade. Como a cidade era pequena tinha só um cemitério, e ela foi lá no cemitério e viu onde eles estavam enterrados e beleza; falou: “Bom, peguei os nomes deles e eu vou começar a mandar rezar missa”. — Então você vê [risos] o que é uma mãe, né? [risos] “Ô, meu Deus do céu, meu filho tá assombrado lá na outra cidade, na faculdade, eu vou ter que ir lá”, e foi. — E pegou o nome dos rapazes e começou a mandar rezar missa, enfim… 

Mais um tempinho se passou, agora já o Maurício bem assustado, porque isso acontecia sempre, e não acontecia mais que isso: Alguém sentava na cama dele e puxava os pés dele, e sempre que ele olhava para o lado, o amigo dele estava dormindo pleno. Numa dessas vezes que ele chegou da faculdade, — Ele estudava em período integral — chegava em casa seis, sete horas da noite. — que ele estava lá sentado no quarto lendo um livro, estudando, o colega dele chega, senta na cama, né? De frente, e fala: “Pô, cara, não sei que lá…” começou a conversar, enquanto ele está conversando coisas nada a ver, ele tira a camisa, ele senta na cama pra tirar o par de tênis e ele vira para o Maurício e fala assim: “Mano, olha esse tênis”, o Maurício olha e fala: “Puts, tênis caro, né? Tênis bom pra caramba”, o cara falou: “Você não sabe onde eu arrumei esse tênis”, ele falou: “Onde você arrumou, né? Tem algum lugar aqui que dá pra comprar mais barato e tal?”, conversa, gente, nada a ver. De repente, olha o que o colega de quarto do Maurício fala pra ele, que aquele par de tênis ele conseguiu do cadáver que tinha ficado no quintal um tempo e que ninguém vinha tirar o corpo e tal, ele tirou o tênis do rapaz morto e pegou pra ele, porque o tênis estava novinho. 

Sim, o cara estava usando o tênis do cara que morreu e o corpo tinha ficado ali no quintal da república. E aí o Maurício ficou muito chocado que primeiro “Como assim? Você foi até o corpo e tirou o tênis?” — Porque, gente, é muita audácia, né? — E aí o cara explicou pra ele que tipo, um pé já tinha voado, já estava no quintal e o outro pé de tênis estava preso ainda no pé do cara, mas já estava meio solto, e aí ele resolveu pegar, e ele ainda falou pro Maurício assim: “Ah, não deu nada, ninguém nem reparou, levaram os corpos aí, ninguém nem reparou nada”, e aí o Maurício já sacou, falou: “Esse cara pegou esse tênis e agora tem um cara aqui, esse cara tá querendo o tênis”. E aí o Maurício já começou a tremer, porque aí ele já sabia até o nome dos caras, né? Porque a mãe dele tinha levantado tudo, e ele não sabia o que fazer. — Era uma época bem… Um pouquinho antes, pré celular. — Ele foi até um orelhão, — Pra quem não sabe o que é um orelhão, porque eu tenho jovens, né? Um público muito jovem — é tipo um telefone na rua, uma cabinezinha que parece uma orelha grande, orelhão. 

E aí ele foi até o orelhão e ligou pra mãe dele e contou. E a mãe dele já ficou apavorada, e aí olha o que a mãe dele falou, falou: “Você vai ter que pegar esse par de tênis e você vai ter que levar esse par de tênis no cemitério”, o Maurício já tinha um nome, né? Dos falecidos, ele não sabia qual que tinha o tênis, mas os dois tinham sido enterrado lado a lado. Então a mãe dele falou: “Você vai pegar esse par de tênis e você vai por lá em cima da sepultura deles”. Maurício morrendo de medo, até chorar chorou, falou: “Mãe, eu não vou conseguir”, ela falou: “Você vai conseguir sim, porque não adianta eu sair daqui agora pra fazer isso, é você que tem que fazer isso, porque o morto está pegando no seu pé”. E pra pegar o par de tênis do amigo? — Porque ele teria que pegar esse par de tênis, então o que o Maurício pensou? — Ele falou: “Bom, eu não posso pegar o tênis o dia que o cara tira do pé, porque o cara vai tirar do pé, no dia seguinte se ele quiser pôr de novo ele vai saber que ele tirou o tênis e estava ali”, o que o Maurício esperou? O cara estar usando um outro tênis, e aquele tênis estar mais empurrado pra debaixo da cama, sabe na bagunça? Porque o quarto não era muito organizado. 

E aí ele foi lá, pegou o par de tênis, botou dentro da mochila dele — Isso durante a noite. — pra no dia seguinte antes de ir pra a aula, passar no cemitério e deixar. Só que nessa noite que ele botou o par de tênis dentro da mochila dele, até puxão ele tomou, parecia que alguém estava batendo nele ele falou, porque, sei lá, será que o cara viu que ele pegou o tênis? E queria que ele fosse levar no cemitério à noite? Ele falou: “Mas nem se o espírito se materializasse na minha frente eu ia entrar num cemitério à noite pra deixar o par de tênis”. Aí com muito, muito medo, ele foi no dia seguinte, entrou no cemitério, morrendo de medo e de vergonha também, né? Mas não tinha ninguém, porque era tipo seis e pouco da manhã, ele falou que estava ainda aquela nevoazinha da manhã, e aí dava mais medo nele ainda. E aí ele tirou o par de tênis na mochila, colocou em cima, a mãe dele tinha falado pra ele rezar uma Ave Maria, um Pai Nosso ali, né? E colocar o tênis, ele fez isso. Depois que ele colocou o tênis em cima da sepultura ali, que tinha a fotinho dos caras e tal, ele saiu correndo, mas correndo, correndo, correndo assim, igual um doido do cemitério, e aí foi pra aula e aí nunca mais nada aconteceu. 

O cara lá, o colega de quarto dele passou dias reclamando da galera ali da república, que alguém tinha roubado os tênis dele, e o Maurício ficou bem quieto, porque o cara também roubou do morto então, né? — Foda-se. — E aí nunca mais aconteceu nada, Maurício ainda ficou morando naquela mesma casa por 4 anos, até concluir o curso dele e nada mais aconteceu, então realmente era alguma coisa ligada ao tênis, né? Pelo menos foi isso que o Maurício e a mãe dele pensaram. O que vocês acham? Vocês acham que tem a ver com o tênis? E agora porque que esse espírito não puxava o pé do cara que pegou o tênis e sim do Maurício? A mãe do Maurício tem uma teoria, que acha que Maurício é médium, é sensível a essas coisas, né? Mas o Maurício acredita que não, porque depois não aconteceu mais nada. Mas será que foi isso? O espírito percebe quem tem essa abertura, quem não tem? O que vocês acham?

[trilha] 

Assinante 1: Oi, pessoal. Eu sou o [inaudível 00:18:24] de Saquarema, interior do Rio de Janeiro. E ouvindo a história de tênis, eu fiquei pensando: “Caramba, se eu morrer eu quero ser enterrado com meu tênis, eu tenho que avisar isso a minha família”, e quando cheguei no final da história, que eu descobri que o rapaz tinha furtado o tênis do falecido eu fiquei pensando: “Eu seria esse fantasma, perturbando alguém pra poder me devolver meu tênis”, pô, mó sacanagem isso. Mas um abraço aí para o Maurício aí, e que bom que ele regularizou a situação dele com o fantasma que o amigo dele furtou. 

Assinante 2: Oi, eu sou a Patrícia do Rio de Janeiro. E assim, primeira coisa é Maurício muito corajoso, porque na segunda sentada que alguém fizesse no meu pé eu já ia aparecer chorando no primeiro centro, primeiro terreiro pedindo ajuda, pra quem é que pudesse me ajudar, pra fazer essa passagem da pessoa que estava ali. Mas com relação a porque foi atrás dele e não do outro cara, provavelmente, ele tem mais abertura pra isso, muitas pessoas relatam, pessoas que não são envolvidas com questões espirituais relatam sobre isso, e elas vão procurar um centro, alguma coisa assim pra tentar fechar essa porta, alguma coisa. Inclusive, é o que eu recomendo pro caso dele se ele não quiser mais que apareça alguém querendo conversar com ele sobre problemas de outras pessoas, porque se ele é uma pessoa cagona ele tem que fechar essa porta correndo. Espero ter ajudado aí, né? De uma pessoa frouxa pra outra. [riso] Um beijão.

Déia Freitas: Essa a história do Maurício, e ainda bem que passou, né, gente? Um beijo.

[vinheta] Luz Acesa é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta] 

Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.