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título: parque
data de publicação: 03/03/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #parque
personagens: carmen

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje — novamente — é a Liz. A Liz Lingerie é uma marca de lingerie e vestuário feminino que combate o desconforto. Abrace seu corpo como Liz e conheça a linha Adaptive Skinbreez com peças que se adaptam a todos os tamanhos de corpos, do PP ao XGG, com uma tecnologia inovadora que permite uma rápida transferência de calor para fora do corpo, com maior respirabilidade e ventilação e ainda com efeito termo—regulador. Se necessário, ele baixa a temperatura do corpo em até um grau e meio. — Gente, isso é incrível. — A linha Adaptive Skinbreez é perfeita para compor aí os lookinhos do carnaval. — Amo. — É refrescante, muito confortável e possui sensação ultra macia e depois a peça ainda te acompanha nos looks do dia a dia. — Você não vai usar só no carnaval. — 

A Liz se adapta a todos os carnavais, conheça aí as melhores peças para cair na folia com conforto, no Instagram da Liz em @lizlingerie ou no site da Liz: liz.com.br. — Eu vou deixar certinho aqui o site e o arroba do Instagram na descrição do episódio, você vai escutando a história e navegando. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Carmen. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

Carmem, professora, já aposentada, que dedicou a vida aos pais, os pais faleceram, ficou ela e a irmã, que é oito anos mais nova  do que Carmen. — Então, a Carmen tá agora com seus 63, a irmã tá com seus 55. — Acabaram vendendo a casa dos pais, cada uma pegou um apartamento no mesmo prédio, no mesmo andar e elas sempre se deram bem. Carmen teve alguns namorados, se casou, divorciou, não quis ter filhos. A irmã, quando tinha 41, se casou… E casou com um cara muito educado, muito na dele, mas que com o tempo foi se mostrando aí meio abusivo com a irmã de Carmen, só que Carmen não se metia porque o pouco que ela falou, a irmã meio que falou: “Fica na sua, cuida da sua vida”. — E eles morando ali naquele mesmo andar. — 

Carmen, agora aposentada, resolveu se dedicar aí a viagens com amigas e tal e também ao seu lado fitness. — Odeio… [risos] — Carmen morando há uns 20 minutos a pé de um parque muito bonito, arborizado: “Bom, vou começar a caminhar nesse parque” e não chamou a irmã porque a hora que ela ia para o parque a irmã estava trabalhando e ela começou a ir todo dia para esse parque… E chegava lá, marcava o tempo e dava tantas voltas ali naquele parque. O tempo foi passando, Carmen foi fazendo seus exercícios ali no parque e caminhando bastante, enfim, estava gostando… — Porque uma coisa é você andar numa esteira, outra coisa é você andar num parque arborizado, né? Não tem nem comparação. — O parque tem alguns circuitos de caminhada — de corrida, enfim — e ela ia variando os circuitos, uma vez fazia um menor, outra vez maior, enfim… E ela estava lá num dos circuitos e era um circuito que passava perto do estacionamento do parque, estacionamento aberto também, enfim… 

E quando ela passou ali andando — com seu boné, seu óculos escuro, enfim, numa marcha mais rápida de passos —, ela teve a impressão de ter visto o carro do cunhado ali no parque. E era um carro, assim, mais específico, assim… Dava para saber que realmente era o carro do cunhado. Aí ela deu uma volta e, na segunda volta, ela confirmou, era o carro do cunhado, mas não dava para ver se tinha alguém dentro ou não. E aí na terceira volta, ela resolveu dar uma parada por ali, porque, estranho, o cunhado dela estava fazendo caminhada também? De repente, Carmen viu que do carro ali do cunhado dela, ele saiu de um lado e um rapaz saiu do banco do passageiro, “estranho, né?”, eles estavam dentro do carro e ali o parque ele tem uns seguranças, e aí eles foram caminhar numa parte do parque que não tem as rotas de caminhada e de corrida, é uma parte mais onde tem um lago, enfim… Carmen achou estranho, falou: “Ué, meu cunhado de repente marcou uma reunião no parque? Mas é um rapaz tão novo”.

Deu mais uma volta, mas já na intenção de passar lá e procurar o cunhado. E aí achou o cunhado num banco mais afastado, beijando esse rapaz… E a Carmen ficou em choque… — E, assim, né? Surpresa, porque não imaginava isso do seu cunhado. — E aí ela ficou naquela: “Dou mais voltas? Não dou mais voltas? Fico aqui, olho ele? Não olho ele?” e ela resolveu ir embora antes que ela fosse vista. Carmen ficou remoendo isso: “Conto ou não conto para minha irmã?”, mas uma vez ela já tinha tentado interferir quando viu que o cara tratava a irmã dela mal e tal e a irmã falou: “Fica na sua”, então ela ficou na dúvida e ficou quieta. Só que isso começou a ser uma constante ali no parque… Mais umas quatro, cinco vezes a Carmen viu o seu cunhado com homens diferentes no parque. E numa das vezes, ela ficou até o fim pra ver o que ia dali, qual era a sequência? Ele chegava — provavelmente ele marcava no parque com alguém, porque, assim, ele não circulava no parque sozinho —, o cara entrava no carro, depois eles davam uma volta no parque, iam pra esse lado aí, davam uns amassos e depois saíam os dois juntos de carro. Era sempre esse ritual e eram sempre homens diferentes… 

Então, em um mês ela viu isso umas cinco, seis vezes, e aí a Carmen pensou bastante e falou: “Bom, eu vou contar pra minha irmã e, se ela duvidar, ela pode vir até o parque e ver com os olhos dela”. Carmem tomou coragem e um dia chamou a irmã ali no apartamento dela — porque as duas morando lado a lado ali e contou —, de cara a irmã de Carmen já começou a gritar que a Carmen era uma invejosa, como a Carmen não tinha amor na vida, ela não queria ver a irmã feliz, que isso, que aquilo… E a Carmen falando: “Você pode ir comigo, você pode ver” e a irmã xingou a Carmen de tudo quanto é nome, quase agrediu fisicamente e disse que não acreditava… Que o marido dela jamais faria isso, que ele era hétero, que ele era “temente a Deus”… — Detesto. — E que ele jamais faria isso, que ela botava a mão no fogo. — Agora já imagina ela aí com as mãozinhas tudo queimada… [risos] — Que botava a mão no fogo por ele, que jamais…

E não satisfeita, a irmã contou para o cara… O cara foi lá esmurrar a porta da Carmen, falando que a Carmen estava inventando mentiras sobre ele, que ele nunca tinha ido naquele parque nenhuma vez e, enfim, uma coisa, assim, horrível mesmo. O cara meio que ameaçando, a Carmen do lado de dentro do apartamento acabou gritando que tinha fotografado ele com vários homens e ele falou que ia processar a Carmen por invasão de privacidade… — Mas ué, não tinha ido… Se não foi, como que invadiu a privacidade e tirou foto? Se ele não foi, não tem com que se preocupar, né? De ter foto… — E, a partir desse dia, a vida da Carmem virou um inferno. Esse casal jogava lixo na porta do apartamento dela… — E a gente está falando de um predinho aqui, desses de três andares, sabe? Então não tinha nem síndico, nada… — Os relógios de força e o negocinho de gás eram lá embaixo, cada um tinha o seu e eles desligavam… Às vezes ela estava tomando banho e a luz caía, era lá embaixo e eles desligavam. — É uma geral, sei lá, um negócio lá embaixo do apartamento dela. —

Começaram a fazer um terror na vida da Carmen, a ponto dela ter que fazer um boletim de ocorrência. Quando ela fez o boletim de ocorrência, eles foram chamados à delegacia e a Carmen contou tudo para o delegado, inclusive dele no estacionamento, dele no parque, contou tudo… E o delegado meio que acreditou, ficou olhando para a cara do cara, assim, mas como a irmã estava junto ali, só falou para o casal, falou: “Olha, vocês vão parar? Como é que é? A gente vai ter que dar seguimento nisso aqui?” e aí eles ficaram quietos, falaram que não queriam confusão e a Carmen falou ali na frente do delegado que ela não ia sair do apartamento dela de jeito nenhum, e aí a irmã colocou o apartamento à venda. — Um apartamento que elas compraram há muito tempo, com dinheiro da morte dos pais e tal, então, assim, o cara ali não tinha direito a nada. —  Como era um predinho antigo, apartamento mais espaçoso e tal, ela conseguiu vender rápido. — Então, até aí ela já estava rompida com a Carmen, né? Então, o que a Carmen sabia naquele ponto? Ela tinha umas tias mais velhas que às vezes conversavam sobre isso, as tias também não acreditavam muito nessa versão da Carmen, porque falavam: “Imagina, ele casou com a sua irmã, como ele está saindo com homem e nã nã nã?”. —

A pessoa que comprou, uma pessoa ótima, então assim, para Carmen, melhorou super… Aí passou um tempo, a Carmen ficou sabendo que a irmã estava morando com uma tia, tipo, sei lá, em Birigui, sabe assim? E, quando o apartamento foi vendido, ela botou numa conta que era uma conta dela com o cara, o cara pegou esse dinheiro, gastou ou escondeu — ninguém sabe — e pediu divórcio. E agora ela está divorciada, morando com a tia em Birigui, rompida ainda com a Carmen, porque ela acha que tudo foi culpa da Carmen, porque ela só vendeu o apartamento porque ela não queria ficar mais perto da Carmen… E a culpa é da Carmen? E ele pegou o dinheiro, o divórcio e sumiu no mundo. E ela está sem emprego também, porque ela acabou saindo do emprego porque não tinha onde morar na cidade que elas moram, né? E ela teve que ir para o interior, para casa de uma tia, morar com essa tia de favor. E mesmo depois de tudo o que aconteceu com ela, ela ainda acha que a responsável pelo casamento dela não ter dado certo — e não era um casamento feliz, porque o cara já era péssimo — foi porque a Carmen inventou essa história do parque.

Quando ele ameaçou processar por invasão de privacidade, sei lá, Carmen ficou com medo e apagou as fotos… — Mas o carro dele é muito característico… Eu não tenho como falar aqui, mas é um carro muito característico, imaginem aí um carro de empresa muito característico e não tem como, era ele, era o carro dele, era ele… — E ele jurava de pé junto que nunca tinha ido naquele parque e até hoje, quando a irmã conta pra alguém a história, ela conta que a Carmen estragou a vida dela inventando que o marido dela frequentava um parque com homens e que ela teve que vender o apartamento e ficou sem nada. — Ela esconde a parte de que o cara pegou todo o dinheiro, pediu divórcio e foi embora. Isso ela esconde… Porque ela vendeu o apartamento ali para comprar outro, né? E ele falou: “Não vou comprar sim”, pegou o dinheiro e sumiu… Isso ela não conta, ela fala que a Carmen estragou a vida dela e estragou o casamento dela. — A Carmen escreveu pra gente porque ela pensa: “Se eu não contasse, eu ia ficar mal, ia sentir que eu estava traindo a minha irmã, mas eu contei e virou o que virou… Valeu a pena contar? A gente deve contar?”, o que vocês acham? 

[trilha]

Assinante 1: Olá, nãoinviabilizers, meu nome é Brena e eu falo de São Paulo. Carmen, você foi maravilhosa, agiu como uma verdadeira amiga da sua irmã, porém ela não soube aproveitar a informação, cega que estava e, pelo visto, continua cega e querendo passar pano para um cara que a tratava mal e que ainda a traía com outros homens. Essa história é muito complicada e muito triste, mas realmente em relação a contar, a gente tem que saber pra quem estamos contando, porque assim, eu, por exemplo, tenho um acordo com as minhas amigas: Se a gente olhar o marido ou namorado de uma delas a traindo, a gente vai lá e conta. Isso aí é um acordo entre a gente, mas realmente tem gente que prefere fechar os olhos e não acreditar em nada e acreditar cegamente naquela pessoa, como a irmã de Carmen… Botava até a mão no fogo e, coitada, não tem mais nem mão. Carmen, fica bem, você não errou… Linda e perfeita. Um beijo. 

Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, meu nome é Lilian, eu falo do Rio de Janeiro e, Carmen, eu acho que você fez certo. A gente precisa saber com quem a gente fala e como a gente fala… Eu sou uma filha do meio, tenho duas irmãs, a minha irmã mais nova é uma pessoa super tranquila e, se eu contasse uma história dessa para ela, ela acreditaria em mim, ela gostaria de ver as provas, ela iria lá comigo tirar a prova real e, em contrapartida, eu tenho uma irmã mais velha que é uma pessoa super difícil, reativa, complicada de lidar e com certeza eu teria problemas e questões com ela. Então, eu acho que você deveria ter trabalhado mais essa situação, perguntado para as pessoas, ter tido algum plano para alcançar êxito no seu objetivo, porque da maneira que foi, você e ela ali, tête a tête, fotos sem mostrar, realmente era a receita do problema, mas agora já foi, ela que lide com as consequências. Um beijo. 

[trilha] 

Déia Freitas: A Liz te convida a abraçar o seu corpo em qualquer tipo de carnaval, seja no bloquinho, viajando ou em casa. A linha Adaptive Skinbreez possui tecnologia de tecido exclusiva, com maior respirabilidade e ventilação. É extremamente confortável porque se adapta a todos os tipos de corpos, do PP ao XGG. Muito mais do que lingerie, a Liz tem uma ampla variedade de produtos como moda praia, pijamas, roupas, maternidade e muito mais. E, usando nosso cupom: LIZPOD15 — tudo maiúscula, o 15 em numeral —, você ganha 15% de desconto para garantir aí o look de carnaval mais confortável. — Eu vou deixar o cupom certinho aqui na descrição do episódio, tá? E o cupom é válido durante todo o mês de fevereiro somente para o site. — Abrace seu corpo com Liz. — Valeu, Liz, te amo… — Um beijo, gente, e eu volto em breve.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]