título: passageiro
data de publicação: 02/11/2022
quadro: luz acesa – especial halloween
hashtag: #passageiro
personagens: cleiton
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Shhhh… Luz Acesa, história de dar medo. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. E cheguei pra mais uma história do nosso quadro Luz Acesa. — Hoje eu vou contar pra vocês uma história também do Twitter e essa história tem um link, que é o link no final que vocês vão entender do que aconteceu. — Hoje eu vou contar pra vocês a história do Cleiton, que é aí um motorista de aplicativo. — De carro de aplicativo, né? — Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]
A história do Cleiton se passa em São Paulo, na madrugada do dia 5 de junho de 2016. O Cleiton aceitou uma corrida de um bar em Pinheiros e, as pessoas que iam pegar ali o carro dele estavam ali na frente do bar, né? — Esperando ele. — O Cleiton conferiu o nome da moça, tudo ok… Subiu a moça, mais uma moça e um senhor no banco de trás. E aí, na hora o Cleiton falou, falou: “Não quer alguém sentar aqui no banco da frente pra não ficar tão apertado aí?”. — As moças estavam ali atrás do lado com o senhor… — E aí as moças se olharam com uma cara assim de tipo: “Ué?” e depois olharam feio pro Cleiton. O senhor que estava ali olhou pra ele, não disse nada e ele achou melhor então seguir e não fazer mais nenhum comentário. — Era uma época que ainda se oferecia água e bala [risos] para os passageiros, então 2016… —
E elas responderam secas que não queriam e tal, o homem continuou calado, o senhorzinho continuou calado… E essa corrida era uma corridona, assim… — Tipo, pô, o Cleiton estava rodando ali de madrugada, conseguiu uma corrida grande e já ia compensar o dia. — E era uma corrida ara um lugar entre Mogi das Cruzes e Ribeirão Pires e dava pra ele ir pelo Rodoanel. — Então ele ia também acabar economizando aí combustível. — E aí o Cleiton foi seguindo, tudo tranquilo, ele ali no Rodoanel, né? Estrada… Até que num determinado momento, o senhorzinho falou assim pra ele: “Por favor, para aqui no acostamento”. O Cleiton não entendeu nada e ele foi diminuindo a velocidade e foi parando. E aí as moças que estavam com aquele senhor no banco de trás elas começaram a gritar: “Que isso? Que isso? Por que você tá parando? Por que você está parando?” — Elas, decerto, acharam que o Cleiton ia atacar, né? As duas ali… Mesmo elas estando com aquele senhor no banco de trás, elas acharam que alguma coisa ia acontecer… Por que ele estava parando, né? —
E o Cleiton tentando falar:” Olha, não… Ele que pediu pra parar e tal”, foi tudo muito rápido, assim… Em questão de segundos… Elas estavam tentando descer do carro quando, gente, assim… Muito, muito, muito rápido, [efeito sonoro de buzina de caminhão] passou um caminhão enorme, uma carreta rente, assim, do carro. — Eles estavam no acostamento… — Uma carreta enorme… Foi tudo muito rápido. E essa carreta rodopiou na pista e aconteceu um mega acidente. [efeito sonoro de tensão] E o que o Cleiton tinha feito? Ele estava vindo do lado daquele caminhão, porque como ele não conhecia a estrada, ele falou: “Vou ficar aqui que eu já pego as manhas com quem tem as manhas, que é o motorista de caminhão e tal, né?” E se ele não tivesse obedecido o senhorzinho lá, o passageiro, na hora que o caminhão rodopiou, ia acertar o carro em cheio… E seria um acidente fatal ali, né? Então, ele e as duas passageiras — que eles estavam discutindo — ficaram vendo ali o acidente do lado deles, né? O caminhão atravessado no meio da pista…
E aí, quando o Cleiton virou pra falar: “Poxa, se o senhor não manda a gente parar, hein?”. Cadê o senhor? Nenhuma porta do carro tinha sido aberta, nada… Só estavam as duas moças no carro… Elas não tinham visto nenhum senhor e nem estavam acompanhadas de nenhum senhor. Então, por isso que elas ficaram bravas quando ele falou que era para passar alguém pra frente, porque elas estavam em duas, por que ele queria uma no banco da frente? E por isso que elas ficaram bravas quando o senhor mandou ele parar… Elas não viam e nem ouviam nenhum senhor… E elas acharam que o Cleiton ia atacar, né? E, gente, quem era esse senhor? Será que era um parente delas? Porque o Cleiton falou que parente dele não era… Será que era algum parente delas? Um anjo da guarda? Quem que que era? Muito louco isso, né?
[trilha]
Assinante 1: Oi, Não Inviabilizers, aqui é a Raquel de Fortaleza. Primeiro: Diante de tantos Luz Acessa que a gente já ouviu por aí, em que espíritos atormentavam as pessoas e atrapalhava a vida das pessoas de diversas formas, aqui a gente tem um Luz Acesa do bem, né? [risos] Podemos dizer assim… Porque esse senhor ele veio para auxiliar de certa forma, né? Veio pra ajudar essas pessoas e fazer com que elas se livrassem desse acidente. Então, acho que talvez ele já entrou no carro porque ele sabia esse percurso, sabia o que ia acontecer, não sei… Mas se for para ter um contato sobrenatural, pelo menos que seja assim, com um espírito do bem, né? Vamos respeitar nossa intuição sempre e ouvir ela e aquilo que ela tem pra nos trazer.
Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilize, eu sou Aura, de Belo Horizonte. Nossa, eu achei essa história tudo, porque eu sofri muito junto com as moças ao ver o motorista parando no meio da estrada… Eu imagino o desespero delas. Realmente, muito angustiante desde esse papo, né? Dele falando “Ah, não quer passar alugém aqui pra frente?”, realmente eu também ficaria muito receosa de seguir com essa viagem, mas ao mesmo tempo, eu achei ótimo esse espírito ter aparecido… Porque ele veio para o bem e, olha só, tantos espíritos que a gente escuta nos Luz Acesas e que às vezes vêm só pra aterrorizar e eis que apareceu ali pra salvar eles desse acidente. Então, foi uma história que no final trouxe essa alegria de falar assim: “Ai, que bom que deu tudo certo”.
[trilha]
Déia Freitas: Então, essa é história do Cleiton. Eu tenho o link do acidente e eu vou deixar esse link lá no nosso grupo do Telegram e também no nosso Instagram e no nosso Tik Tok. Então acompanha aí as nossas redes e, se você quiser saber um pouco mais dessa carreta que rodopiou na pista, é só ver o link. Então é isso, gente, um beijo e eu volto em breve.
