título: pds – pílula do dia seguinte
data de publicação: 01/11/2022
quadro: alarme
hashtag: #pds
personagens: evelyn
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Atenção, Alarme. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais uma história do quadro Alarme. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo é a Oya Care, a primeira clínica virtual de saúde feminina do Brasil. Agora na Oya você tem um novo serviço: A Jornada da Contracepção. “Déia, o que é a Jornada da Contracepção?”, é uma consultoria — bem acolhedora e super descomplicada — onde você é protagonista e os médicos da Oya são aí seus aliados na busca por uma solução contraceptiva, segura e prática pra você ter mais e autonomia sobre o seu corpo. Cada corpo é único e o contraceptivo perfeito é diferente pra cada pessoa. — Por isso que é importante fazer um planejamento sempre com o auxílio de um médico quando o assunto é contracepção. —
O objetivo da Jornada da Contracepção é ajudar as pessoas na escolha de um método confiável e, na Oya, você é ser a protagonista desse processo e os médicos são seus aliados na busca por uma solução prática e segura. Além da consulta e do retorno após o período de adaptação ao método escolhido, quem faz a jornada com a Oya recebe uma cartilha exclusiva com informações sobre todos os métodos contraceptivos e pode contar com três meses de suporte via WhatsApp pra tirar aí todas as dúvidas que surgirem durante o processo. Na Oya Care você não precisa sair de casa pra ter acesso a um atendimento médico acolhedor e de qualidade. Eu vou deixar o link aqui na descrição do episódio e com o cupom: NAOINVIABILIZE — escrito tudo junto — você ganha 10% de desconto.
E hoje eu vou contar para vocês a história da Evelyn e a sua relação com os métodos contraceptivos, em especial a pílula do dia seguinte. — Que muita gente usa abreviado aí como “PDS”. — Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]A Evelyn hoje tem 36 anos e, quando ela era criança, a primeira menstruação dela veio com nove anos… E logo no começo ali, naqueles primeiros três meses de menstruação, a Evelyn tinha muita, mas muita cólica… Era uma cólica, assim, absurda, a ponto de ela vomitar, ter diarreia, sentir fraqueza, ela tinha dores intensas, assim, era um inferno… E o fluxo — pensa: ela é uma menininha de nove anos — era enorme nos dois primeiros dias, e aí ela tinha que faltar na escola. Então, todo mês era isso… E aí, quando ela estava com 16 anos, ela era menor aprendiz, — estava trabalhando, né? — e aí ela passou tão mal, ela estava tão pálida, quase desmaiando, — onde ela trabalhava — que ela foi dispensada do trabalho e a mãe dela falou: ” Bom, não, agora a gente precisa ir até um ginecologista e ver o que é isso, por que você fica tão mal”.
O ginecologista receitou ali pra Evelyn um anti— inflamatório e falou pra ela tomar por três meses. Se não melhorasse nesses três meses, ele ia passar uma receita de anticoncepcional, que o anticoncepcional ia ajudar a Evelyn nessa questão das cólicas e tal. Melhorou um pouco, mas não muito. E, no quarto mês, a mãe da Evelyn vendo que ela não melhorava, ela começou a dar pra Evelyn anticoncepcional ali por conta própria, sem voltar no médico. A Evelyn tomou o anticoncepcional dos 16 até os 19 anos, quando ela decidiu que não queria tomar mais. A Evelyn falou: “Bom, eu não tenho vida sexual ativa…”. Ela estava começando a estudar ali um técnico em enfermagem e aprendendo sobre hormônios e ela falou que ela não queria mais aquilo no corpo dela, que ela não queria tomar mais. Ela tinha efeitos colaterais e tal e resolveu que não ia tomar mais. Então, com 19 anos, ela parou.
Aos 21 anos a Evelyn começou a fazer uma graduação em enfermagem, conheceu o namorado dela. Com ele a Evelyn perdeu a virgindade e ali ela resolveu voltar a tomar pílula. Ela usou camisinha ali naquele começo que ela não estava tomando pílula e resolveu voltar a tomar a pílula por causa do namoro. E a Evelyn tinha pavor de engravidar… — Ainda mais que ela estava no primeiro ano da faculdade. — Ela falou: “Meu Deus do céu, eu não posso engravidar de jeito nenhum”. E ainda assim, com a pílula, ela ainda tinha um pouco de cólica e tomava analgésico mensalmente. Aqueles dois, três primeiros dias era, assim, um horror… — E aí ela foi pesquisando métodos alternativos de alívio da dor… Então, chá, bolsa de água quente, compressa, esse tipo de coisa…
E aí a Evelyn decidiu que ela ia parar novamente de tomar o anticoncepcional e dessa vez para sempre, né? Se baseando ali naquelas alternativas que ela achou para as dores que ela sentia. E nisso a Evelyn já estava com 26 anos, um relacionamento estável, ela confiava muito ali no seu namorado, o relacionamento era longo, eles conversaram bastante… E ela falou: “Olha, eu não vou mais tomar anticoncepcional, então a gente vai ter que usar camisinha”. Paralelo a camisinha, a Evelyn fazia a tabelinha apenas pra ter ali uma noção do ciclo dela, pra saber quando ela ia menstruar, quando ela ia ter aquelas dores que ela tinha e tal. E apesar das dores e tudo, os sintomas que a Evelyn tinha, a menstruação dela era certinha, bem reguladinha. Então ela fazia esse acompanhamento e usava camisinha, não tomava mais anticoncepcional. Acontece que algumas vezes, no calor do momento, eles transavam sem camisinha… — Vez ou outra. —
E aí, nessas vezes, eles recorriam a pílula do dia seguinte. E essa pílula do dia seguinte nunca causou nenhum sintoma na Evelyn, assim, ela nunca teve mal estar, desconforto, nunca desregulou o ciclo da Evelyn, nada… Só que a Evelyn percebeu que ela estava tomando muita pílula do dia seguinte assim ao longo do ano. — Se ela tinha tomado a decisão de não tomar mais anticoncepcional, por que ela estava tomando pílula do dia seguinte? — E aí conversou de novo com o companheiro dela e eles firmaram novamente esse compromisso de transar apenas com camisinha. No final de 2015, — ali em novembro, dezembro — a Evelyn notou uma pequena mudança no ciclo menstrual dela. — Ela não lembro mais ou menos assim quantos dias foram… — Mas rolou um adiantamento ali de uns quatro dias da menstruação e em dezembro um adiantamento de uns sete dias. A Evelyn achou estranho, mas seguiu a vida.
Em janeiro, — do ano seguinte, 2016… então, isso foi no finalzinho de 2015 — um tempo depois daquela conversa que eles tinham tido sobre firmar o compromisso da camisinha, eles acabaram escorregando de novo e tiveram uma relação sem preservativo no auge do período fértil da Evelyn. E aí ela correu lá, tomou a pílula do dia seguinte — dentro das primeiras 12 horas após a relação — e ficou tranquila. Até que a menstruação do mês seguinte atrasou nove dias… No nono dia, a Evelyn resolveu tomar um chá de canela. Ela tomou ali dois copos pela manhã e, à tarde, um borrão vermelho apareceu ali na calcinha dela. Falou: “Opa… Está vindo. Tem coisa boa aí, tá vindo”. Só, gente, que foi aquele borrão e mais nada. — A Evelyn estava estudando enfermagem, então ela sacava das coisas. —
Na hora a Evelyn sacou o que estava acontecendo. Acontece que, quando o embrião gruda no endométrio, isso se chama “nidação” e pode ter ou não um sangramento em pequena quantidade. E quando a menstruação da Evelyn não prosseguiu, ela tinha certeza que aquilo que ela tinha tido, aquele borrão, era uma nidação. Então ela tinha certeza que ela estava grávida, mas ela não queria fazer o teste. Só que desde o quarto dia de atraso da Evelyn, ela já sabia que ela estava grávida. Ela só não queria admitir, ela só não queria pensar naquilo… Nessa época, a Evelyn trabalhava numa maternidade. — Aliás, ela trabalha em maternidade até hoje. — e ela comentou lá com alguém a desconfiança e logo arrumaram um teste de gravidez pra ela fazer. Ela fez, os resquícios do teste ficaram coloridos imediatamente… A Evelyn ficou tão chateada que ela jogou fora o teste, o pote de xixi, tudo no lixo… E o médico que estava de plantão naquela maternidade que a Evelyn trabalhava pediu um exame de sangue. E antes ali terminar o dia, a Evelyn tinha confirmado… Ela estava grávida e ela disse pra mim: “muito grávida”.
E a Evelyn ela não estava preparada para ter filho, ela nunca quis ter filhos, na verdade… Então, pra ela foi um trauma enorme… Ela chorava muito, ela ficou mal mesmo… E ali com cinco semanas ela teve um sangramento. — E ela trabalhando na maternidade ela teve a sorte de ter toda a assistência e tal. — E após esse sangramento ali, na quinta semana, a Evelyn começou a se esforçar pra aceitar a gestação. Então, ela começou a conversar ali com aquele embrião e tal, e ela pedia desculpas, falava: “meu bebê, desculpa” e dizia que ela ia ficar bem com aquilo… — Tentando ainda aceitar, né? — E pensando como ela ia se organizar para cuidar do bebê, porque a Evelyn trabalhava a noite, tinha plantão, enfim… Essa área de enfermagem é corrida, né? Então era muita coisa pra pensar. O namorado da Evelyn ele ficou surpreso com a gravidez, mas acolheu ali sem muita empolgação, mas ficou do lado dela. Ele sempre quis ser pai, então pra ele estava tudo certo. — Mas a gente sabe que a carga maior nos cuidados do bebê depois seria da Evelyn. —
Com nove semanas, quando a Evelyn estava começando a acostumar com a ideia de ser mãe e tal, ela fez um ultrassom de rotina e [música triste ao fundo] descobriu ali que não havia mais batimentos… — Que aquele bebê não tinha mais batimentos. — E aí foi um novo choque pra Evelyn… Ela que estava começando a aceitar, estava começando a gostar da ideia de ser mãe, agora sabia que ela tinha perdido o bebê. Ela já tinha escolhido o nome, ela já tinha comprado algumas roupinhas… A Evelyn estava fazendo alguns bordados, enfim… Quando ela deu a notícia para o namorado, ele foi, assim, pouco acolhedor, sabe? Ele seguiu a rotina dele do dia como se nada tivesse acontecido, foi só “ah, que chato”, sabe? — O cara pecou aí nesse acolhimento a Evelyn depois que ela perdeu o bebê. —
E a Evelyn passou 2016 ali muito triste e chorosa, né? E acabou descobrindo um mioma uterino que pode até ter sido a causa do aborto que ela teve. — Ou não, né? Nunca saberemos. — Em 2019 a Evelyn se separou desse namorado e ela teve um novo parceiro. — Ali na metade desse ano de 2019… — E o cara tirou o preservativo no meio da transa, sem o consentimento da Evilyn. — Isso é crime, tá? — No Brasil, a retirada do preservativo sem consentimento pode se enquadrar no crime de violação sexual mediante fraude. A pena é de dois a seis anos de prisão e aumenta se o ato resultar em uma gravidez indesejada ou na transmissão de uma infecção. — Isso é muito sério, gente. — E aí, pelo cara ter tirado o preservativo, a Evelyn teve que tomar a pílula do dia seguinte, fazer uma série de exames e, enfim, se cuidar ali por causa desse cara que tirou o preservativo no meio da transa.
E aí a Evelyn hoje costuma dizer que ela está limpa [risos] da pílula do dia seguinte, que as poucas vezes que ela teve que usar foi em momentos que a camisinha estourou. Ela tomou pra evitar uma gravidez indesejada e deu certo, né? — Porque nem sempre, viu, gente, dá certo. — E hoje a Evelyn diz que ela não tem uma relação ruim assim com essa questão da pílula do dia seguinte, mas que ela tem a consciência de que ela deve ser tomada para o fim que ela é destinada, que é uma emergência e não uma rotina. Agora a gente vai ouvir a Evelyn falando e, na sequência, a médica ginecologista especialista em endocrinologia, climatério e sexualidade, Priscila Hime.
[trilha]Evelyn: Oi, gente… Meu nome é Evelyn, eu sou enfermeira. Desde muito cedo eu nunca gostei de tomar medicação… E pílula na minha vida foi uma coisa que foi introduzida aos 16 anos, porque eu tinha muita cólica menstrual, então eu comecei a usar pílula continua fazendo pausa entre os ciclos. Em um determinado momento da vida, eu resolvi parar porque eu não queria mesmo o acúmulo de hormônios no organismo. Então, eu decidi parar na época e fazer uso de tabelinha para conhecer o ciclo e fazer isso de camisinha para evitar a gravidez e ISTs também. Com o passar do tempo, dentro de um relacionamento estável, já tendo um conhecimento maior sobre os efeitos colaterais da pílula, eu decidi parar de vez o uso e fui levando assim, sem utilizar a pílula como método contraceptivo. Mas algumas vezes aconteciam algumas escorregadas e eu precisava fazer uso da pílula do dia seguinte, que era uma coisa que eu só ouvia falar, mas nunca tinha tomado porque não tinha necessidade.
Então eu comecei a tomar, não tinha nenhum efeito colateral pra mim, eu não tive atraso de ciclo, eu não tinha espinha, não tinha mal estar, não tinha absolutamente nada, é como se eu tomasse um analgésico. Mas conforme o tempo foi passando, eu notei que eu estava tomando muito, eu tava tomando em excesso… E a pílula do dia seguinte é uma coisa, é um contraceptivo de emergência, o próprio nome já diz… E eu estava fazendo uso meio que corriqueiro e isso é muito ruim… Porque a constância do uso diminui a eficácia da pílula… E não estava fazendo mais sentido… Porque se eu já não tomava pílula continuamente por conta do acumulo de hormônio, tomar uma pílula que já é por si só uma bomba hormonal seria pior. Então foi onde eu parei de usar de vez. Hoje em dia eu não faço mais pílula do dia seguinte, já faz um bom tempo que eu não preciso usar. Tenho mais consciência do meu corpo, tenho mais consciência das minhas escolhas.
Coloquei a pílula do dia seguinte no lugar que ela tem que estar: contraceptivo de emergência. Então, não demonizo o uso, acredito no uso e defendo o uso, inclusive, nos casos em que é necessário ser usado, principalmente em questões de gravidez indesejada, decorrente de várias causas que nós conhecemos. Mas defendo o uso dela correto, não de forma corriqueira. Não digo que nunca mais vou fazer uso dela, mas enquanto eu puder evitar, eu vou evitar. O uso contínuo traz muitos malefícios para o nosso organismo. A nossa sociedade tem uma cultura de automedicação muito irresponsável… Se a gente lesse as bulas das medicações que nós utilizamos, nós não usaríamos da forma que nós usamos hoje em dia.
Então, pílula do dia seguinte é pra ser usada em caso de emergência, situações de emergência e não de forma comum. Apesar de tudo o que aconteceu comigo, eu ainda prefiro como método contraceptivo a camisinha, porque, além de prevenir a gestação, ela também previne diversas ISTs que temos aí hoje em dia. É o que funciona pra mim… Hoje em dia eu tenho mais consciência das minhas atitudes, tenho mais consciência do meu corpo, então consigo fazer uso apenas da camisinha. Pílula eu não gosto de tomar por todos os motivos já mencionados, diu eu eu não posso usar, implante eu gostaria, porém é homônio também, do mesmo jeito… Mas cada um é cada um, cada um sabe de si e cada um tem as suas escolhas. Então, temos aí diversas opções, muitas delas disponíveis no SUS. Viva o SUS. E é isso, gente, um beijo.
Priscila Hime: Meu nome é Priscila Hime, sou ginecologista da Oya Care. Vários pontos me chamam a atenção na história da Evelyn e eles começam desde o início da sua menstruação. A Evelyn conta que sempre teve muitas cólicas incapacitantes desde a primeira menstruação e, por isso, sua mãe levou ao ginecologista. E, nesse momento, eu entendo que tanto a Evelyn quanto a sua mãe não tenham se sentido muito acolhidas. Acontece que elas não voltaram para o retorno e decidiram, por conta própria, iniciar o uso da pílula. O fato de não ter acontecido esse retorno para avaliar o tratamento inicial proposto me chama atenção, sabe? Eu vejo que muitas pessoas não retornam nos profissionais de saúde quando não se sentem acolhidas ou ouvidas. Aquela menina que chegou falando sobre uma dor intensa não foi orientada sobre outras maneiras para alívio da dor além de um analgésico e muito menos da devida importância que ela queixa.
O nosso corpo ele envia sinais e a dor é um deles. Dor não é normal e sempre deve ser investigada para podermos tratar diretamente na causa. E assim a Evelyn seguiu… Mesmo com o uso de pílulas o sintoma não melhorou, então ela resolveu parar e, novamente nesse momento, ela não procurou um ginecologista para auxiliá-la. Depois de indas e vindas da pílula, ela resolveu mudar de método contraceptivo e ficar só na camisinha. Mas, como a gente sabe, a camisinha pode falhar, principalmente quando utilizada de forma inadequada. Por se sentir insegura, a Evelyn precisou recorrer à pílula do dia seguinte por várias vezes. Porém, um ponto muito importante é que a pílula do dia seguinte também pode falhar e, devido a enorme carga hormonal, não é indicada pra ser utilizada com frequência, apenas em casos emergenciais.
Eu entendo que a Evelyn tomou a decisão que julgou melhor para o seu corpo, com as informações que tinha naquele momento. Não utilizar o método contraceptivo continuo e, sobre isso, eu gostaria de comentar que a pessoa que vai utilizar o método contraceptivo deve sim escolher aquele que julgar melhor para seu corpo. Porém, essa decisão só deve ou deveria ser ser tomada depois de ter muita informação. É importante, por exemplo, sabermos a diferença entre os métodos contraceptivos e um contraceptivo de emergência, como a pílula do dia seguinte. O nosso papel enquanto ginecologistas é avaliar a história de cada pessoa, entender os pontos importantes para cada uma, entender quais as possibilidades para cada pessoa de acordo com cada história pessoal e familiar e poder informar sobre todas as possíveis opções. Após esse momento, a pessoa munida de informações, ela poderá escolher o melhor método para utilizar.
A escolha é de quem vai usar, mas a troca de informações com o médico é essencial. Como vimos no caso da Evelyn, a pílula do dia seguinte falhou, assim como sabemos que pode acontecer. Mas, além disso, o quanto de hormônios a Evelyn já não tomou em todos esses anos de forma abrupta? E a dor que ela sentia? Será que em algum momento ela foi validada ou investigada ou simplesmente deixada para lá e considerada como “aquela dor normal”, aquela “minha dor”, sabe? Aqui na Oya a gente acredita no poder da informação e na escuta ativa com acolhimento. Tudo o que uma Oyana traz em uma consulta importa. Oyana é o nome que a gente chama às nossas pacientes, é um nome carinhoso que a gente dá.
Com essa pessoa se sentindo acolhida, conseguimos uma troca de informação super especial e importante com o objetivo final único: promover saúde daquela pessoa. E a nossa Jornada da Contracepção surgiu exatamente para ajudar essas pessoas nas mesmas situações que a Evelyn. Através do atendimento virtual, conseguimos entender os desejos de cada Oyana em relação aos métodos contraceptivos, avaliar as possibilidades e chegarmos ao melhor método para cada pessoa, com a participação ativa da Oyana em todo o processo. E aqui fica o alerta: independente do método escolhido, sempre use camisinha para prevenir infecção sexualmente transmissível.
[trilha]Déia Freitas: A Oya Care é uma clínica virtual voltada para a saúde feminina, que chegou para dar mais autonomia para as mulheres por meio de conhecimento sobre seus corpos e sua saúde. Hoje, o foco foi na Jornada da Contracepção, que tem abrangência nacional e oferece aconselhamento sobre métodos contraceptivos para pessoas com vulva de todo o Brasil. Mas a Oya possui também outros serviços de ginecologia e fertilidade, todos baseados nos pilares do conhecimento, cuidado e autonomia. O link está aqui na descrição, vai lá conhecer a Jornada da Contracepção e também todos os outros serviços da Oya. Tem o cupom de 10%: NAOINVIABILIZE. — Vão lá. — Um beijo, gente, um beijo, Oya. Eu volto em breve.
[vinheta] Alarme é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]