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título: peladona
data de publicação: 11/09/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #peladona
personagens: gabriela e dona vanda

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]


Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje é a minha queridíssima Hidrabene. — A marca cor de rosinha que eu amo. — Falou de skincare, falou de Hidrabene… Mas e quando o protetor solar tem o poder aí de ser um verdadeiro multitarefas da sua rotina? Os protetores faciais da Hidrabene, além de proteger, tratam a pele e ainda deixam aquele acabamento lindo que a gente ama. O mais legal é que a Hidra Bene pensa em tudo. Como a proteção da pele é um dos passos mais importantes, não podia ser diferente, né? Você sabia que a Hidrabene tem um protetor solar com ativo clareador? Sim, o protetor solar fator de proteção 70 clareador da Hidrabene virou um dos queridinhos aí das hidralovers. 

Além de proteger contra os danos causados pelo sol, ele tem um ativo que ajuda a clarear a pele e reduzir manchas, com uso contínuo, a sua skincare vai ficar ainda mais perfeita e mais protegida. — Por que, né? A proteção é um passo muito importante. — E, ó, gente, não para por aí: A Hidrabene também tem a base em stick com proteção solar de fator 50, que trata a pele — essa base vocês viram, né? Viralizou aí nas redes — e, ó, ele é aquele produto prático, sabe? Pra você ter na bolsa e reaplicar aí ao longo do dia, sem fazer bagunça, é perfeito, gente… A base em stick da Hidrabene com fator de proteção 50 dá uma uniformizada na pele, trata a acne e tem um acabamento, gente… — Olha, não vou nem dizer, incrível. — Clique aqui no link que eu deixei na descrição do episódio, pega o nosso cupom e vai ser feliz na Hidrabene, vai ser feliz no cor de rosa. —  Gente, é sério, essa base em stick é perfeita. — E hoje eu vou contar pra vocês a história da Gabriela. Então vamos lá, vamos história,

[trilha]


Gabriela Perdeu a mãe aí quando ela tinha 10 anos e o pai quando ela tinha 26. Filha única, ficou aí sem pai nem mãe e os pais deixaram pra ela um apartamento num prédio antigo, bem localizado, prédio dos anos 70, sabe? Um apartamento antigo, espaçoso… Único imóvel da Gabriela que ela não pretende vender nunca e nem se mudar de lá nunca. É um apartamento que não tem varanda, tem uma boa área de serviço, dois quartos, uma sala ampla, uma cozinha boa e as janelas todas são do piso ao teto. Sabe esses apartamentos que têm janelão? Esse é o apartamento da Gabriela. São duas torres, os prédios não são tão altos, uma de frente para a outra, com um espaço entre elas de uns 10 metros. — Então, veja, para o prédio da frente, são 10 metros aí de distância. — Só tem uma porta, que é a porta social, não tem uma porta de serviço. 

Você entrando pela porta social, à direita já tem a cozinha. Cozinha ali que, depois que o pai faleceu, a Gabriela tirou uma parede e fez uma parte com conceito aberto ali, então a pia fica lá no fundo da parede, na janela, que dá pra frente do outro prédio. Então, cozinha primeiro à direita, ali. Do lado da cozinha já vem a sala e, depois da sala, os dois quartos. São 60 e poucos metros quadrados, um cômodo do lado do outro, Na parte de trás, no último quarto o banheiro da suíte, perto da porta, o banheiro social e, do lado, uma lavanderia. Nas costas da Gabriela tem um outro apartamento… — Então, são duas torres, e cada andar tem dois apartamentos. Então, na frente também é assim: um prédio, uma torre, onde um apartamento é virado certinho ali para o apartamento da Gabriela e, nas costas desse apartamento tem outro apartamento. Então, é isso. Tanto o apartamento da Gabriela quanto do prédio da frente são virados ali para aquele meio que tem uma área arborizada ali no meio. É bonito de se ver, né? —

Então, essa é a configuração do apartamento da Gabriela. O pai tinha uma namorada que foi quase esposa, mas não chegou a morar lá, enfim, a mulher ficou muito mal também quando ele morreu, mas assim, nenhuma história extraordinária, né? A vida seguiu… Então, a Gabriela, ela não podia ficar tão à vontade no apartamento, porque vira e mexe tinha os amigos do pai ali, tinha a namorada do pai… — Era o apartamento do pai. — A partir que o pai faleceu, Gabriela ficou sozinha naquele apartamento. Gabriela, trabalhando num cargo bom de chefia num escritório de contabilidade, então o que ela fez? Ela fez uma pequena reforma. Reformou o banheiro da suíte, se mudou ali para o quarto do pai, né? Levou os móveis dela, que o quarto dela já era legal e tal, doou aqueles moveis do pai. O outro quarto ficou como um quarto de hospedes, a sala muito grande, fez ali um nichozinho de escritório, então botou ali o computador, a cadeira dela… — Ela pode fazer home office um dia só na semana, os outros quatro dias ela tem que trabalhar presencial. —

E tirou essa parede para fazer um conceito aberto ali na cozinha, agora a Gabriela tinha um apartamento só dela, podia ficar mais à vontade. E uma coisa que a Gabriela gosta muito de fazer — e eu acho que todo mundo gosta — é chegar, tirar a roupa e ficar só de calcinha no seu apartamento. — Está ali, está suave, fica ali… Os peitos estão de fora? Tão… Às vezes toma um banho lá na suíte dela e vem pegar a roupa aqui na lavanderia pelada? Sim. — Ela está dentro do apartamento dela, o apartamento dela não tem varanda. Tem na sala uma cortina bem fininha, assim, no quarto dela, nos dois quartos, tem uma persiana daquelas de enrolar, sabe? Que ela só fecha quando ela vai dormir por causa da claridade e, na cozinha, tem uma janela grandona também, acima da pia, que não tem cortina nenhuma. E essa janela, você consegue ver ali um pouco da lavanderia e da entrada ali da casa. — Essa janela da cozinha. — É um apartamento bem amplo. 

Gabriela, com a sua vida normal, chegava, tomava banho, muito calor, ficava só de calcinha ali, ligava um ventilador, porque o prédio dela é muito antigo e não pode ar condicionado, lidando com o calor ali do jeito que ela pode. Estando no andar alto, ela abre as janelas… — Ela tem tela nas janelas porque ela tem um gatinho. — Até que um dia, a Gabriela recebe uma mensagem da síndica. — E vamos chamar a síndica do quê? “Dona Vanda. — Dona Wanda, toda assim, meio sem jeito, né? No áudio: “Ô, Gabriela, será que quando você chegar, você pode passar aqui no meu apartamento pra gente conversar um pouquinho? É rapidinho e tal” e Gabriela: “Ai meu Deus, o que será? Não deve ser nada grave, né?”. Quando ela chegou, foi lá no apartamento da Dona Vanda e o que Dona Vanda tinha para dizer? A proprietária do apartamento da frente da Gabriela, a 10 metros de distância, estava possessa da vida porque estava incomodada que a Gabriela estava andando pelada em casa. 

“Ela tinha marido, que ela tinha filhos e onde já se viu isso? Era uma pouca vergonha”, Dona Vanda já tinha instruído a mulher do outro prédio que nada podia ser feito porque a Gabriela não estava fazendo atos obscenos e nem se direcionando para o prédio vizinho, ela estava apenas transitando sem roupas dentro da própria casa e que nada poderia ser feito e, como a mulher estava surtada, disse que ia confrontar a Gabriela, a Dona Vanda chamou a Gabriela pra alertar. Dona Vanda orientou também que a mulher, ali a vizinha, colocasse então cortinas em todo o apartamento dela e mantivesse as cortinas fechadas. Mas a questão da mulher era a mesma coisa: o calor, o ventinho que entra, então ela também não queria botar cortina e não queria que a Gabriela andasse de calcinha pelo próprio apartamento. Gabriela, de segunda à quinta—feira, saía cedo e voltava ali no final da tarde, ela não ficava tanto tempo em casa assim, mas era justamente o horário que o marido da vizinha lá chegava. 

Então, ela não queria que a Gabriela chegasse do trabalho e ficasse [risos] de calcinha. no próprio apartamento… [risos] — É demais, né? — Dona Vanda, inclusive, falou pra Gabriela que já tinha orientado outra vizinha que, se a vizinha agredisse a Gabriela ou xingasse a Gabriela, era a vizinha que ia tomar multa. — Então, também ela já estava ciente, mas Dona Vanda queria ali que a Gabriela ficasse esperta, vai que uma doida te encontra aí no hall do prédio e te dá um soco, né? Porque era isso que ela estava falando, que ela ia pegar a Gabriela de porrada. — A Gabriela ficou muito assustada, porque assim, são 10 metros de distância até o outro prédio, então assim, você precisa se esforçar muito, talvez, pra ficar olhando detalhes… Você vê que tem uma pessoa ali com pouca roupa, mas não sei pra você olhar bem, né? Assim, detalhes… Apesar de que 10 metros não é tão longe também, né? Se você tiver de óculos, como eu, você consegue ver… [risos] Mas, até aí, gente, a pessoa está dentro da casa dela… Dentro da casa dela.

E ela tem uma cortina na sala? Tem. É fininha… E, assim, quando está muito calor, gente, ela tem que ficar aberta pra entrar um vento ali, porque ninguém pode ter ar condicionado. Gabriela ficou esperta e, passado ali uma semana, era um sábado, ela estava sentada no sofá assistindo Pôneiflix, um calor danado. Estava como? Só de calcinha, assistindo ali Pôneiflix, o sofá dela é um sofá bem aconchegante. — Então, assim, pra você ver que a pessoa está pelada ali, você tem que realmente querer muito, né? — E aí um interfone tocou e era a mulher aos gritos: “Sua vagabunda, que isso, que aquilo… Você quer o marido dos outros, que não sei o quê”. E a Gabriela apenas desligou o interfone e voltou com a calcinha que estava, sentou no sofá e continuou assistindo Netflix. O interfone tocou mais umas duas vezes e ela não ligou. — Então, assim, levantou, foi até a cozinha, pegou um refrigerante… Então, provavelmente essa passada até a cozinha, se você está na janela ali prestando atenção, você vê, né? —

A mulher do prédio vizinho tentou convencer o apartamento de cima e o apartamento de baixo a também formalizar com a síndica uma queixa contra a Gabriela, mas ela não conseguiu… O apartamento debaixo, o casal ali falou: “Olha, a gente nem vê, né? Cada um tá na sua casa, é a privacidade dela”. E no apartamento de cima mora só uma senhora e ela falou também: “A mim não me importa se ela tá de calcinha, se não tá de calcinha, não me afeta em nada?”. Então, é ela, provavelmente, o marido dela que deve ficar olhando, né? Que tá fazendo esse escândalo… Um dia, a Gabriela tava chegando e essa mulher não estava esperando ela, acho que foi uma coincidência, porque ela não tinha nada na mão, assim, mas ela foi ali, pegou um vaso de planta que tava ali, que era menor e jogou a terra na Gabriela. Gabriela é muito pacata, muito pacífica… Nesse dia, ficou muito brava, só que ela não é de avançar, de fazer nada, e ela falou: “Ah, você jogou terra em mim? Pois agora eu vou tirar a roupa e vou ficar pelada lá na janela”.

A mulher surtou, o porteiro precisou segurar e foi, assim, um auê… Mas ela não fez isso, ela ficou como ela sempre fica dentro de casa, ela não foi pelada para a janela, mas ela disse que ela ia fazer. Gabriela tá conversando com uma advogada para ver o que ela pode fazer, porque essa mulher tá assediando ela, tá perturbando a Gabriela e a Gabriela não tá fazendo nada pra ela, assim… Ela disse: ” Se o seu marido fica olhando pela janela dos outros, não é um problema da Gabriela”. Eu falei pra ela: “Mas você não se sente mal de saber que, sei lá, tem um homem te olhando?” e ela falou: “Não, Andréia, eu tô dentro da minha casa, né? Então, assim, não me sinto mal, não sinto nada”. Gabriela diz que nem sabe como é a cara desse marido, como é esse marido, porque ela nunca nem viu esse marido. Às vezes, quando calha dela olhar pra janela, assim, e às vezes até de roupa, porque, né? Não é sempre que ela tá pelada ou só de calcinha ali, né? A mulher fica fazendo gestos pra ela, fica xingando… Já botou uma cartolina na janela chamando ela de vagabunda. 

E agora a advogada falou: “Documenta tudo”. Então, assim, se ela colocar um cartaz na janela te xingando, você filma”. Tem que ter provas, né? Pra levar essa mulher aí na justiça. Gabriela arrumou um namoradinho, não era nada sério, levou o cara um dia em casa, eles comeram uma pizza e tal e, na hora de transar, a Gabriela falou: “Vamos transar no quarto”, por causa da janela, que no quarto ela consegue botar a persiana ali, né? Que fica tudo escuro e tal e ninguém vê nada. Transaram no quarto, foram pra cozinha tomar alguma coisa e o cara deu uns beijos na Gabriela ali na cozinha, pois a mulher fez um escândalo… Aí eu fico pensando: essa mulher estava o quê? Estava olhando? Estava esperando acontecer algo? Detalhe: ela não trabalha, só o marido que trabalha. — Então ela trabalha obviamente em casa, porque se tem filhos, tem trabalho. — Então, ela é do lar, provavelmente, ela tem todo um trabalho doméstico ali pesado pra fazer, mas ainda assim sobra tempo pra vigiar a Gabriela até a noite. Ela falou: “Andréia, sei lá, eu dei uns beijos no cara na cozinha e era tipo onze e meia da noite… Essa mulher tá acordada olhando pra minha cozinha?”.

Então já virou uma perseguição, né? E a Gabriela falou pra mim: “Andréia, eu sou a peladona do prédio… [risos] Todo prédio tem uma peladona, eu sou a peladona do prédio. É isso.” Eu lembrei daquela música: [cantarolando] “Peladona do segundo andar”, [risos] o que vocês acham? 

[trilha]


Assinante 1: Oi, nãoinviabilizers, aqui é a Priscila, eu falo de São Paulo. Gabriela, continue ficando do jeito que você quer na sua casa. Quem paga a sua água, quem paga a sua luz e quem paga o seu condomínio? Eu tô meio na dúvida se essa senhora tá achando ruim por causa do marido, do filho ou será que ela não tá dando uma dessa por que ela quer você e ela não sabe como falar? Porque não é possível, gente… A mulher fica o dia inteiro te olhando… Mas, gente, uma stalker desse jeito? Às vezes o marido ou filho pode ter olhado uma vez e falado: “Ó, a mulher ali, ó, pelada”, gente, é muito complexo, mas eu acho, vai por mim, essa senhorinha quer dar uns pega em você. E aí, será que vale a pena?

Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, aqui é a Ariana de Salvador. Gabriela, minha filha, você é muito calma, muito tranquila pra não ter reagido ainda de uma forma mais enérgica assim, né? Com essa vizinha… Se eu fosse você, já faria um boletim de ocorrência pra se proteger, falaria que estava me sentindo perseguida e stalkeada, porque essa vizinha é um perigo real, mas continue sendo a peladona, você não deve nada a ninguém, você tá dentro do seu espaço e ninguém tem nada a ver com isso, entendeu? Você não tá ofendendo ninguém e você não tem culpa que essa vizinha tem muito tempo livre pra ficar olhando pra sua casa em qualquer horário, em qualquer momento que você tá lá. É isso, um beijo e se cuida. 

[trilha]


Déia Freitas: Quando o assunto é skincare, a Hidrabene pensa em tudo e, quando tem cuidado e tratamento aliado a uma ótima proteção solar, é porque estamos falando do protetor facial fator de proteção 70, clareador, um dos queridinhos das hidrolovers. Além de proteger contra os danos causados pelo sol, ele tem um ativo que ajuda a clarear a pele e reduzir as manchas com o uso contínuo. “Ai, mas ai não queria esse, queria outro”, tem a base em stick, com proteção solar fator 50, que dá aquela uniformizada, assim, belíssima no seu tom de pele, trata a acne e tem aí um acabamento perfeito. E usando o nosso cupom “PONEIBENE10” — [risos] eu amo, sem acento, tudo maiúsculo e 10 em numeral — você ganha 10% de desconto nas compras no site. — Hidrabene, o que dizer? Te amo… — Um beijo, gente, e eu volto em breve.


[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]