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título: pirulito
data de publicação: 18/07/2024
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #pirulito
personagens: jane e um cara

TRANSCRIÇÃO

Pimenta no dos Outros é o quadro 18+ do Não Inviabilize. As práticas sexuais aqui descritas são feitas com consentimento entre os envolvidos, para informações sobre infecções sexualmente transmissíveis, acesse o site do Ministério da Saúde Brasileiro: www.gov.br/saude ou procure o Posto de Saúde mais próximo da sua casa. Use camisinha.


[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Pimenta no dos Outros, o nosso quadro 18+. — Então tire aí as criancinhas da sala ou ouça de fone. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje? Quem? Quem? A nossa maravilhosa Pantynova, nossa amiga de sempre. Se você procura uma conversa leve, divertida e informativa sobre bem-estar sexual, na Pantynova você encontra. A Pantynova faz a sua vida ser muito mais prazerosa com vibradores e lubrificantes incríveis e todos eles chegam aí na sua casa rapidinho e embalagens à prova de curiosos. — Embalagens discretíssimas. — Você sabia que dia 31 de julho é comemorado o Dia do Orgasmo? Não? Então, agora você está sabendo… 

O dia começou a ser celebrado em 1999 pra incitar o debate aí sobre sexualidades e todas as suas possibilidades e a Pantynova preparou uma surpresinha que vai apimentar aí ainda mais esse movimento tão especial do Dia do Orgasmo. Eu vou compartilhar com vocês no finalzinho do episódio, então fica aqui com a gente, vai navegando aí que o site é lindo: pantynova.com. E hoje eu vou contar para vocês a história da Jane. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

A Jane, ela é adepta aí dos aplicativos de namoro… [efeito sonoro de notificação] — Quando você sabe usar bem aí os aplicativos, se você quer sair e transar com alguém, o objetivo é esse, né? — Ela mantém conversas ali nesses aplicativos com vários caras — uns são mais devagar, outros vai deixando também em banho—maria para um dia que você quiser ela toma muito cuidado, enfim, toda essa coisa — e dentre esses caras, ela conheceu que parecia ser muito interessante. — Uma coisa que Jane me disse é: “Se o cara não tem uma vibe de psicopata, vai, digamos ah, ele é meio burrinho ou ele é meio esnobe, mas ele é um cara bonito, eu não tô nem aí, porque eu não tô ali pra namorar sério, eu tô ali pra catar uns caras… Do mesmo jeito que a maioria está lá para catar umas meninas…”. Então ela começou a conversar com esse cara e ele muito esnobe… — E ela faz chamada de vídeo pra não ter já aquele problema, né? De ser, sei lá, um fake. –

E o cara muito bonito, só que de cara, quando eles conversaram ali por câmera, ele falou: “Nossa, nas fotos você era a mais bonita”. — Quem fala um negócio desse, gente? Quem que fala um negócio desse? “Nas fotos você era mais bonita”? — A Jane é muito despachada, assim, ela falou: “É, vamos pegar então foto por foto, compara aí… O que você está vendo de diferente?” e ele: “Ah, não, estou brincando”, porque realmente nas fotos ela estava igual ela tava ali. Ela falou para mim: “Andréia, eu não boto nem foto com filtro, não boto foto com óculos escuros, nada que a galera possa achar que eu sou mais do que eu sou”. Então, não tinha sentido ele falar aquilo… Com o tempo ela foi percebendo que ele era esse tipo de cara. Então, de repente ela tinha uma foto lá de biquíni — que também Jane falou “Assim o cara já vê meu corpo, já não perde tempo se ele não quiser” — e o comentário desse cara foi: “Ah, você tem umas estrias ali, né?”. — Pô, gente… Você, homem, que reclama de estria, precisa ver que questão é essa sua. Terapia. — E, assim, ele não finalizava… A Jane falava: “Bom, vamos sair, cara, vamos se encontrar logo e resolver isso” e ele falava: “Não, vamos sim, é o dia que eu te pegar…” — sempre essa, né? — “O dia que eu te pegar vou te arregaçar, você vai ver só, vai ser demais que não sei o que lá”. 

Só que ficava nessas conversas, umas conversas picantes, até que a Jane falou: “Olha, se você não se encontrar comigo, eu não vou mais responder você, porque tá estranho já, não quero ficar perdendo tempo aqui. Você não quer transar comigo? Eu quero transar com você. Vamos, a gente transa, é isso”, e aí o cara se animou, falou: “Não, tudo bem, vamo”. E marcaram num bar e no bar ele já todo sexy, falando: “Ah, porque eu vou te arregaçar, que não sei o que”. E aí eles foram num bar que aparentemente tinham conhecidos do cara lá, né? E aí alguém gritou: “Fala, Pirulito, beleza?”. — Pô, o cara que tinha um nome todo imponente, não sei o que lá, assim, ele se achava, a Jane falou: “Aquele cara se achava”, de repente, o apelido dele é “Pirulito”? Ele era o quê? Ele era um palhaço? [risos] Palhaço Pirulito… Que isso, Pirulito? — E aí ele brincou e falou para Jane que era o apelido dele de criança e tal. — E a Jane também não estava muito interessada, enfim, “vamo”, “vamo”… Foram para o motel. 

Chegando no motel, Jane, que estava com um conjunto de lingerie bonito e tal, bem bonito mesmo já foi e tirou a roupa… — Ai, gente, olha… Jane, assim, sério mesmo, sério mesmo… — O cara virou para a Jane e falou assim: “Hum, barriguinha…”. — Ô, gente… Pô, tem uma mulher ali gostosa, de lingerie bonita na sua frente, a sua fala é: “Hum, barriguinha…”? Tem cara que gosta de fazer isso, né? De achar bastante defeito na mulher, mas ele não larga a mulher, ele fica com ela, mas fica botando defeito. — E aí ele deu mais umas duas, três dessas, a Jane estava quase desistindo, mas falou: “Não… Ele falou que ele é bom, quero ver se ele é bom”. O cara foi tirando a roupa, ficou só de cueca, aí começou ali a beijar a Jane… E a Jane tem um ritual que ela gosta de ajudar os caras a botar camisinha para ter certeza que o cara vai botar camisinha, né? E aí ele estava relutante, ela foi beijando e falou: “Bom, vou fazer um oral aqui nesse cara para ver se anima”. Quando Jane tirou a cueca… O cara era muito branco e o pau dele era vermelho, mas vermelho, assim… Ela falou: “Andréia, parecia, sei lá, que estava em carne viva, mas não estava, era pele, não sei explicar. Muito vermelho. E tinha um ângulo que parecia um pirulito de Natal”. [risos] — Essa história poderia ser contada no Natal. [risos] — [músico de fundo de Natal]

Parece aquele pirulito de Natal, sabe? Que é virado, assim, que é vermelho e branco… Só que o dele era só vermelho. E ela não sabia como que dava para colocar a camisinha naquele pau, porque era muito torto, era um gancho e muito vermelho. E até para pegar, ela falou: “Eu vou te machucar? Dói?” e ele falou: “Não, não dói. Meu pau é assim, meu pau é delicioso”. Ele tinha acabado com ela, já tinha falado do peito dela que estava caído, da barriguinha… Aí ela falou: “Amor, delicioso isso aqui não é. Seu pau é um gancho, eu não sou um peixe… Você vai enfiar um anzol em mim?”, aí ele foi ficando, assim, meio bravo, sabe? E ela falou: “Não tem condição, como é que põe a camisinha?”. E aí ele soltou a frase: “Eu não transo de camisinha”. E aí a Jane falou: “Olha, a gente teve essa conversa antes, eu falei para você que eu só transo de camisinha, então pode guardar o seu pirulito [risos] que não vai rolar”. E aí ele deu umas bufada, mas parecia que ele já estava acostumado, aí ele virou para a Jane e falou assim: “É, foi um esforço mesmo para manter duro olhando para você”. — Ô, gente… Ô, gente… Seu pau é um pirulito vermelho, um gancho… —

E aí a Jane falou: “É, foi… Foi por minha causa que você não conseguiu subir direito esse pau”, e aí eles deram uma discutida ali, eles foram no carro dele e acabou que o cara falou pra Jane que era pra ela pedir um carro de aplicativo, porque ele não ia levar ela embora. — O cara que disse que ia fazer acontecer, não bota camisinha, tem um pau que parece um pirulito, estranhíssimo… E, assim, gente, que nem a Jane falou: “Poxa, o cara me detonou, me detonou antes da transa… Aí a hora que chega no pau dele é isso também? Pô, que autoestima é essa? Só ele?” — E aí o cara saiu de lá, pagou o motel — ainda bem, né? —, mas ela ficou esperando o carro de aplicativo ali e, no trajeto ele, ainda escreveu “baranga” pra ela e bloqueou ela em tudo. — O Pirulito… Chamou ela de baranga… Pode? [risos] Cara… [risos] — A Jane no Uber falou… Ela recebeu esse “baranga” e falou pro motorista, que era um cara novo… [risos] “Você acredita que o cara me trouxe no motel, disse que não usava camisinha, eu falei: “A gente não vai transar, o pau dele super estranho e agora ele me bloqueou em tudo e me chamou de baranga”. 

Aí o cara que estava dirigindo o carro falou: “Nossa, mas você é tão gata, né? Ele te chamou de baranga? O cara não quis usar camisinha? Que absurdo e não sei o que lá”. Eles foram conversando e Jane falou: “Acho que tem jogo”. Jane virou para o cara do carro e falou: “Então, eu não queria perder a viagem”. [risos] O cara falou: “O que você quer fazer?”, ela falou: “Não sei, o que você quer fazer?”. O cara fez um retorno, entrou no mesmo motel que ela tinha saído e ela transou a noite toda com o cara do carro de aplicativo. [risos] E que foi ótimo, que o cara usou preservativo e que foi tudo de bom e no dia seguinte, ele mandou mensagem para ela… Mas ela não estava interessada, não queria namorar, enfim, não queria nada, queria só aquilo mesmo. O cara tinha falado pra ela: “Não, sou solteiro e tal, vamos se encontrar de novo, não sei o que lá” e ela falou: “Não, não, meu lindo, foi só aquele dia mesmo” [risos] Jane falou: “Pelo menos eu não perdi a viagem”. — Não perdeu a viagem… E com o cara ali do carro de aplicativo meio que foi um filme, né? Porque pra mim esse tipo de coisa só acontece em filme. Tipo, ah, chega o cara da pizza e rola transar com o cara da pizza, ah, você tá no carro e aí você transa com o motorista… Isso pra mim é coisa de filme, assim, na vida real não acontece. 

Mas a Jane falou: “Déia, acontece e acontece muito. Não é o primeiro motorista que eu já fiquei, mas esse eu precisava porque eu tava ali querendo e o cara tinha me abandonado realmente”. – No final rolou aí uma transa selvagem… Ela falou que o motorista era ótimo e que foi tudo bem e que ele finalizou a corrida naquele trechozinho pequeno e depois levou ela pra casa de graça, ainda pagou o motel, [risos] ainda tomou umas bebidinhas lá, ela saiu no lucro, né? Não foi uma noite perdida, mas fica aí registrada a audácia do Pirulito.

[trilha]

Assinante 1: Oi, Não Inviabilizers, aqui é a Lilian do Rio de Janeiro. Jane, maravilhosa, camisa 10, atacante número um, vem pro meu time. É isso mesmo, terminou a noite com quem dava conta do recado… Porque esses caras iguais ao Pirulito eles querem fazer com que a gente acredite que ter uma barriguinha, que ter uma estria, que ter celulite é um problema, e aí a gente vai se sentindo inferiorizada pra eles poderem oferecer o que eles têm, que é um pirulito torto, vencido, fora da validade. E eu espero que qualquer mulher que tope com esse cara tenha a mesma postura da Jane: “Aqui pra você é não, meu filho”. Pelo amor de Deus, olha essa mulher, vai aceitar uma coisa dessa? Sem a menor condição… Pode tentar fazer a pressão psicológica que for, aqui é não… Um beijo. 

Assinante 2: Olá, Não Inviabilizers, [risos] aqui é a Thaís, falando da Flórida, nos Estados Unidos. [risos] Gente, eu ainda tô tentando parar de dar risada da história… É muita reviravolta nessa história. Jane, você tem que abrir um workshop para as mulheres solteiras aproveitarem a solteirice o máximo possível, porque, meu Deus, [risos] você é uma expert… A Déia falando: “Eu só vejo isso acontecer em filme” e você: “não, isso acontece, de boa”, [risos], enfim, mas confesso que eu não teria o mesmo sangue frio ou a vontade, sei lá, que você teve para suportar o Pirulito… Meu Deus, que cara idiota, péssimo… Mas ainda bem que você não perdeu viagem. [risos] Um beijo. 

[trilha] 

Déia Freitas: O Dia do Orgasmo está chegando e a Pantynova está com desconto de 10% no site e nas lojas físicas e para ouvintes assíduos aí do podcast tem mais 10% de desconto usando nosso cupom: PIMENTANONOSSO. [risos] — Tudo em maiúsculo, tudo junto… — Você pode usar no site ou você pode ir na loja física e falar que está lá por causa do podcast Não Inviabilize, que você vai ter mais esses 10% de desconto aí, além dos 10% que está no site. Juntando tudo, você ganha um descontão e vai poder aí curtir o seu Dia do Orgasmo de uma maneira fenomenal. Depois escreve pra gente, conta como foi esse Dia do Orgasmo pra eu contar aqui no Pimenta, hein? Então acessa agora: pantynova.com, Eu vou deixar tudo certinho aqui na descrição do episódio. Então é isso, gente, um beijo e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naonviabilize@gmail.com. Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.