Skip to main content

título: piso
data de publicação: 11/05/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #piso
personagens: tarcísio e seu irmão

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje pela primeira vez — amo — é a EBAC, Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia. A EBAC é inovadora quando a gente fala aí de cursos online. — E, gente, eu amo o curso online, sou a rainha do curso online… [risos] Apareceu eu tô fazendo. — Os cursos EBAC são incríveis… Criatividade, tecnologia, fácil de acessar e a plataforma é uma plataforma própria que conta aí com uma engenharia única e tal, onde os alunos aprendem quando e onde quiserem. — É o meu tipo de curso, sério. —

Se eu posso indicar aqui para vocês dois cursos da EBAC: O curso de roteiro e o curso de copywriting. Então, se você quer escrever melhor — muita gente me manda e-mail perguntando e tal, pra eu indicar um curso de roteiro — pode fazer esse da EBAC. Eu sou tão apaixonado em um curso de roteiro que quando eu vejo um curso novo, assim, desses que você pode fazer a hora que você tem tempo, eu já vou lá, já parcelo, já compro e já deixo lá pra eu poder acessar e fazer a hora que eu tiver um tempo. — Amo… — E na EBAC que são mais de 150 cursos, gente, 60 mil alunos… Além de um corpo docente formado por excelentes profissionais que atuam não só no Brasil, mas também no exterior.

E, além do curso de roteiro que eu falei e do curso de copywriting que são importantes para minha área, você pode fazer design, marketing, moda, audiovisual, games, negócios, software, programação e data, enfim, 1.000 cursos… Vai lá ver. Estudar, gente é o melhor investimento mesmo, qualquer curso da minha área que eu veja, mesmo que eu já tenha feito, se eu puder, eu faço, porque sempre tem coisa nova, né? Ou sempre tem um profissional que você ainda não sabe o jeito que ele pensa e é um professor daquele curso… — Então eu sou realmente, eu sou de verdade, a rainha do curso online. Amo… — E eu vivo botando o pessoal que trabalha comigo pra fazer curso online e falo: “Procura aí um curso online, eu pago e tal”, porque é importante fazer, né? É importante reciclar.

Ó, navega aí no site da EBAC: ebaconline — tudo junto — .com.br. Eu vou deixar um link aqui na descrição do episódio, é um link especial nosso, então vai e clica nesse link e, no final do episódio, tem cupom de desconto, então fica aqui comigo. E bem-vinda aí, EBAC. — Amo… — E hoje eu vou contar para vocês a história do Tarcísio. Então vamos lá, vamos de história.

[trilha] 

O Tarcísio mora numa casa que é ele e o irmão e a casa é dos dois, porque os pais já são falecidos, então ficou ali a casa da família. Eles ainda não tiveram grana pra fazer o inventário, mas a casa é ali dos dois. E como qualquer casa de muitos anos, a casa estava precisando de uma manutenção, principalmente ali no piso, porque a maioria dos cômodos — tirando o banheiro e a cozinha — era de taco e o taco estava soltando, já estava bem horrível, assim, alguns lugares com umidade… Então, tinha que arrancar aquele taco todo e colocar um piso frio. E o Tarcísio trabalhando o dia inteiro e o irmão dele de home office, falou para o irmão dele fazer ali os orçamentos pra ver quanto ficava e os dois dividiriam pra colocar esse piso. Então, é uma casa que não é uma casa grande, então assim, dois quartos, a sala, — não tem suíte — tem a cozinha e tem um banheiro. — Banheiro em um tamanho bom. —


E aí eles trocariam o piso dos dois quartos e da sala — que seriam taco — e o Tarcísio pediu para o irmão orçar também banheiro e cozinha, porque de repente já mudava e já ficava tudo o mesmo piso, né? Pra ficar mais bonito e tal. E aí esse irmão falou: “Não, tudo bem, vou fazer os orçamentos e tal”, e eles tinham um pedreiro já de confiança, né? — É muito importante você ter um pedreiro de confiança. — E aí o pedreiro veio, calculou quanto que ia precisar e tal se fosse pra trocar tudo, do lado de fora tinha um pedacinho de lavanderia e falou: “Já bota na lavanderia também, já fica tudo igualzinho, bonitinho”. E a ideia era ir fazendo aos poucos, né? — Pra casa ficar ajeitada. — Um tem 27 e o outro tem 29 anos, eles não pensam em sair daquela casa e tal, cada um tem o seu quarto, vida tranquila.


Eles dividem direitinho água, luz, internet, essas coisas e vivem bem ali os dois, né? Nunca tiveram problema, não são irmãos que brigam, nada disso… O orçamento foi feito pra fazer ali, assentar o piso e comprar material, comprar tudo, já incluindo o pedreiro e tal ficou 6 mil. — Achei caro, hein, gente? Será que não? — Enfim, 3 mil pra cada um, eles iam juntar pra fazer, porque eles não queriam parcelar, queriam pagar o pedreiro e tal… Então, dali dois meses eles estavam com o dinheiro, cada um com a sua parte ali e combinaram. Então, o irmão que estava em home office foi lá, comprou o piso, o piso chegou, o pedreiro veio e começou a instalar o piso e, assim, os pisos vieram em caixas,  quando chegou, o pedreiro falou assim: “Olha, eu vou conferir e, se tiver algum quebrado aqui, eu preciso da nota para poder trocar”. E veio uma caixa quebrada. Então, quando é assim, você pega a nota, vai lá e troca. O pedreiro fez isso, trocou, vida que seguiu e botou o piso lá, tudo… — Demorou um tempo até terminar o trampo, trampo muito bom desse pedreiro. —


Ficou tudo certinho, tudo arrumado. E aí, quando ele veio pra receber o último pagamento, que já estava tudo instalado, tudo pronto, o último pagamento foi o Tarcísio que deu na mão dele, né? E falou: “Ó, tá aqui, beleza e tal… A gente vai agora se organizar pra pintar, então aí depois você vê aí seus dias e tal pra gente marcar de novo”. E aí ele lembrou que ele estava com a nota e ele falou: “Ah, tá aqui a nota, tinha até esquecido a nota do piso. Guarda, tem o nome do piso, escreve aí direitinho porque se precisar, um dia a gente sabe, a gente tem a marca, tem a cor, tem tudo”. E aí Tarcísio pegou da mão do pedreiro aquela nota e pôs no bolso. — O pedreiro tinha passado cedo pra receber porque ele já ia pra outra obra, né? — E aí o Tarcísio foi trabalhar e ele estava lá fazendo as coisinhas dele do trabalho e, quando ele pegou a nota pra olhar, a nota era do piso todo, né? Que eles compraram de uma vez só — numa loja de material de construção — e, gente… O valor era metade do que o irmão dele tinha falado do orçamento. 


E aí o Tarciso começou a ver as coisas e tal, e o piso que ele pegou era um piso bonito, mas era um piso bem mais barato do que o irmão tinha falado e, somando com as coisas do pedreiro lá tinha dado, gente, tipo, 3 pau e quinhentos tudo. E o irmão dele tinha falado 6… — Ainda depois passou e teve que comprar umas coisinhas por fora porque sempre tem, né? — Então, praticamente, o Tarcísio pagou toda aquela obra sozinho. E aí, primeiro ele ficou incrédulo, porque ele falou: “Não, deve ser essa a primeira nota, ele comprou em duas vezes, alguma coisa assim”, mas ele viu a quantidade de piso lá e era realmente a nota toda, então o irmão dele realmente tinha me mentido no valor do orçamento e não tinha dado dinheiro, né? Pegou todo o dinheiro do Tarcísio, praticamente o Tarcísio pagou tudo sozinho. Aí Tarcísio trabalhou, falou: “Bom, não vou ligar pra ele, eu quero falar com ele pessoalmente, né?”. 


E aí chegou em casa, foi falar com esse irmão e falou: “Ó, a nota ficou comigo, o pedreiro me entregou e eu já sei que você mentiu, eu já sei que eu paguei tudo isso aqui sozinho”. E aí ele ficou pálido, o irmão do Tarcísio e começou a inventar uma desculpa, inventar desculpa… O Tarcísio falou: “Não, não cola. Quero saber onde está esse dinheiro. Você não tinha dinheiro? O que aconteceu com o seu dinheiro?”. Porque, assim, eles sempre foram muito regrados nas coisas, né? E aí, olha o que o irmão do Tarcísio falou para o Tarcísio… Que ele conheceu uma moça e a moça, infelizmente, é usuária de drogas, assim, tá numa fase muito pesada de uso de drogas e que ele estava ajudando ela… Ele colocou ela numa clínica duas vezes porque ela pediu. — Só que ela não tem dinheiro para pagar. — E, na clínica, uma vez ele pagou 10 mil reais, e agora, pela segunda vez, ele não tinha como ajudar no piso porque ele ia ajudar lá e ele ficou com vergonha de falar e aí ele mentiu. 


E aí agora o Tarcísio nem sabia que ele estava namorando sério a ponto de internar a namorada numa clínica e ele quis saber quem era a moça… Poxa, saber, né? Só moram os dois e como assim você tá namorando e a sua namorada está usando drogas, enfim… Aí marcaram um dia pra ir nessa clínica pra conhecer a namorada desse cara. — Gente… Primeiro que, assim, Tarcísio perdoou a dívida, enfim, X, né? Por causa do piso, enfim… — Chegou lá a moça estava meio mal ainda e tal, né? Mas ela agradeceu a força ali do Tarcísio também e que ela tem mais um mês pra ficar lá. E ela pediu pro Tarcísio, porque o irmão tinha coragem de pedir, se ela pode ir morar lá depois que ela sair da clínica. — Gente… [risos] Olha… [risos] — Eu não sei se isso vai dar certo, né? Primeiro que a casa é só dos dois, o Tarcísio vai perder a privacidade… — Foi por isso que ele escreveu, né? — Primeiro pelo baque do piso, que foi o piso que desencadeou tudo isso, ele falou que talvez se ele não tivesse ido na clínica, a moça nunca ia pedir isso pra ele, então, ele tá arrependido de ter ido na clínica. E agora ele quer falar não, mas ele não sabe como, porque acha que o irmão dele vai ficar muito mal. E a casa também é do irmão… — Tem isso, né? A casa é dos dois. —


Ele pode falar não e o irmão trazer a menina, né? Então agora ele está aí nessa situação, pedindo o nosso apoio e, assim, eu acho que ele tem que falar que ele não quer, falar: “Ai, não quero”. Ela tem pai, tem mãe, morava com o pai e com a mãe, por que quer morar lá agora, né? Vai ficar bem primeiro da saúde, arruma emprego… Porque ela não tem emprego. Eu falei isso para o Tarcísio, eu falei: “O seu argumento é: Ela não trampa e ela precisa se cuidar primeiro”, né? Ela tem família, não é uma pessoa que vai sair da clínica e vai pra rua. Não, ela tem pai, tem mãe, morava com os pais, né?”. Então eu falaria “não”, logo de cara. E aí, gente, o que vocês acham? O que o Tarcísio faz?


[trilha]


Assinante 1: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers… Sou a Havana, moro em Recife. E, Tarcísio, “marmenino”, vê… Não vai dar certo isso, não. Já começou errado, por que você acha que essa história vai acabar certa? Outra coisa, você não é elefante pra ter filho grande. Eu sei que ele é seu irmão, mas assim, já começou errado, o bagulho já foi feito em cima da mentira. Então, assim, divide a casa, entendeu? Faz o espólio… Agora que ela está com o piso vai até valorizar um pouco mais…. Isso da namorada dele morar com vocês não vai acabar bem, vai acabar em outro Picolé de Limão, entendeu? Piso 2: Com a cunhada em casa. A gente já ouviu várias histórias do Não inviabilize e, assim, ela ir morar com vocês é um prato cheio para uma outra história pra esse podcast. Então, eu acho melhor cada um ficar no seu canto e você falar isso numa boa com seu irmão. Boa sorte pra você.

Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é Vitória de Ipatinga. Tarcísio, eu acho o seguinte: Que é interessante você e seu irmão já se moverem para fazer o inventário, porque se o seu irmão já está com interesse colocar essa moça para morar dentro da sua casa, a gente sabe que posteriormente isso pode ser um grande problema e é muito complicado. Concordo com a Déia que não deve deixar a moça ir porque tira realmente a privacidade, mas se seu irmão já está pensando de colocar ela e, que se não for ela, outra pessoa dentro da casa de vocês, ele já está pensando em morar como se fosse um casal, porque como a Déia sempre fala: Eu também acho que quando você mora junto com namorado, você já está vivendo uma vida de casada. Então, é interessante que você se mova para que esse inventário saia e esse documento fique tudo certinho, talvez more em ambientes diferentes e que a vida de vocês siga sem que nenhum perca a sua privacidade. É isso, tchau, tchau.

[trilha]

Déia Freitas: A EBAC possui cursos online e com certificados válidos para todo o Brasil e te ajuda aí a se especializar no seu campo de trabalho ou mesmo mudar de área, porque você pode se profissionalizar do zero até o pró na EBAC. E o nosso cupom de desconto é: NAOINVIABILIZE200. — Tudo junto. — O “200” em número, tá? Então: NAOINIVABILIZE200, o cupom está aqui na descrição do episódio. É só abrir aqui o texto e ver. — E tudo em maiúsculas, não tem acento, não tem nada. — E esse cupom vale 200 reais de desconto aí pra qualquer curso da EBAC. Eu tô amando essa parceria EBAC, vou aí fazer o seu curso de roteiro. — Me aguarde… — Ebaconline.com.br. Então é isso, gente, um beijo e eu volto em breve.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.