título: motinha
data de publicação: 08/09/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #motinha
personagens: marina e garçon wellington
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]
Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje é a Live Up. — Amo… — Uma alimentação saudável e prática é importantíssima aí para um dia a dia mais tranquilo. E a Live Up te oferece praticidade, sabor. — E que sabor, hein, gente? — Alimentos que fazem bem à sua saúde e produtos que se alinham aí ao seu estilo de vida. Com um portfólio cada vez mais amplo e eficiente, a Live Up está expandindo as opções de marmitas. Agora, além das marmitas dia a dia, baixas calorias vegetarianas — tem também as veganas, as minhas preferidas —, massas e turbinadas, a Live Up lançou a linha Performance. Essa linha tem 430 gramas e é uma extensão da categoria marmitas fitness, desenvolvida especialmente para atender quem pratica atividade física de alta intensidade e busca desempenho real com mais proteínas e composição nutricional otimizada.
A Live Up te oferece alimentação saudável por um preço que cabe no seu bolso. — E, gente, é sério, é delicioso… O preço é incrível e você vai gostar muito, tem muita variedade. — Conheça a linha Performance no link que eu vou deixar certinho aqui na descrição do episódio e fica comigo até o final que tem cupom de desconto. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Marina. Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]
Marina conheceu aí um rapaz por meio das redes sociais, o cara entrou ali no Instagram da Marina e curtiu algumas fotos, mandou uma mensagem e eles começaram a conversar. Fizeram um FaceTime — ou seja um tinha visto o outro — e Marina conversou muito com esse carinha, fez FaceTime eles davam muita risada, enfim, entrosados, sabe? Conforme o tempo foi passando, eles queriam marcar de se conhecer pessoalmente, morando na mesma cidade: “Vamos jantar junto um dia, né?” e esse assunto foi ali tomando forma, até que o rapaz — o convite partiu dele — falou brincando: “Olha, o dia dos namorados está chegando, eu não tenho ninguém, você não tem ninguém, por que a gente não se encontra e janta no dia dos namorados, sem nenhum compromisso?”. Marina achou excelente e engraçadíssima a ideia… — Porque, afinal, eles estão solteiros, então a gente vai se conhecer no dia dos namorados. — Combinaram também que nenhum dos dois levaria presente um para o outro, nada, nem simbólico, nada, que eles apenas iriam se encontrar para tomar uma cerveja, comer alguma coisa e bater papo.
Sem compromisso de beijar, de levar as coisas para frente. — Então, veja, gente: sem pressão nenhuma, sem nada… — Marina estava muito empolgada e, assim, ela queria ir bonita, gente… “Ah, vou botar uma roupinha mais ajeitada, vou hidratar o cabelo”, assim, nada muito chamativo, mas assim arrumada, né? E o dia chegou… Eles combinaram lá porque ele ia com o seu próprio veículo e Marina também. — Então, eles iam se encontrar no restaurante. — Como era dia dos namorados, muitos restaurantes têm promo, tipo, você paga um e come o casal… Também era engraçado que eles pegariam uma promo dessa, um combo de dia dos namorados. Era uma rua só de restaurante, barzinhos, tem algumas baladas e, chega determinado horário ali, a rua meio que fecha… Você não consegue passar, é uma treta para você ir com o carro e tal e, Marina, sabendo disso, parou o carro distante ali… Ela chegou primeiro, sentou mandou a mensagem para ele, falou para o cara que estava esperando uma pessoa.
Vamos dar um nome para o garçom aqui de “Wellington”. O garçom Wellington já fez aquela cara de “hum, está esperando uma pessoa” e falou: “Ah, você quer tomar alguma coisa?”, “Ah, eu quero sim, pode me trazer um Guaraná zero” e ela ficou ali tomando o Guaranázinho dela e mandou mensagem para ele dizendo: “Eu já estou aqui” e ele falou: “Eu estou chegando”. Passado mais ali uns cinco minutos, o cara apontou ali na frente do restaurante e tal e entrou… Marina já abriu um sorriso porque, assim, ele era exatamente do jeito que ela imaginava, porque eles fizeram, como eu disse, FaceTime. Então assim, um já tinha visto o outro, né? Ele foi, deu um beijo no rosto da Marina, sentou, o garçom veio e falou: “Você quer tomar alguma coisa e tal? Trago o menu?” e ele respondeu: “Não, não, a gente vai conversar um pouco e, por enquanto, eu não vou tomar nada” e era um restaurante que Marina nunca tinha ido, mas o cara sim, ele disse que ele já tinha ido, que ele conhecia as comidas… — Isso numa conversa anterior, né? —
Começaram a conversar meio que de amenidades porque agora eles estavam se conhecendo pessoalmente… Ele de calça jeans, camisa social branca, blazer preto e, no pé, ele estava com um tênis esportivo neon. — Eu gosto… E, assim, estava bonito o look, segundo a Marina, e eu também achei assim pela descrição que estava ótimo. — Então, ele estava também bem arrumado… Conversaram uns 15 minutos até que este rapaz falou: “Ah, eu vou até o banheiro, já venho”. — Ele não tinha tomado nada, comido nada, né? Não pediu nem o menu ainda.. — Uns dez minutos depois, chega o Wellington com uma cara muito sem graça e falou pra ela assim: “Aconteceu alguma coisa?” e a Marina estava toda animada, falou: “Não, por quê?” e ele, muito sem jeito, falou: “O carinha que estava aqui com você foi embora”, “não, ele foi pro banheiro”, “não, ele foi embora, ele saiu daqui, ele foi embora, eu vi ele indo embora… Ele foi embora. Eu até fui checar no banheiro, ele foi embora”.
Marina ficou destruída porque, assim, não tinha nem por quê, eles não tinham nenhum compromisso de ficar, eles estavam conversando… Não tinha porquê o cara fazer uma dessas, sabe? Que ele falasse: “Olha, eu só vim aqui te dar um beijo e tal, preciso ir”m mas ele foi embora… Ele mentiu que ia no banheiro e foi embora. Ela falou: “Ai, me vê a conta então”, que ela tinha tomado só o Guaraná… Marina ficou tão desconcertada, com uma cara de choro, assim, que o Wellington falou pra ela: “Não, pode ir… O Guaraná é por conta da casa”. Quando ela levantou, ela viu que estava o gerente e mais dois garçons, assim, todo mundo com uma cara muito chateada e o Wellington foi super discreto, porque o restaurante estava cheio, gente… — Dia dos Namorados, estava tudo lotado. — Então, qual o propósito? O cara reservou a mesa, escolheu o restaurante, ele que deu a ideia de ser no dia dos namorados… Eles comentaram muitas vezes que era sem pressão, que eles iam conversar, que eles iam como amigos, por que este cara foi embora?
Marina não pagou Guaraná, mas pagou 30 reais de estacionamento. — Não ficou nem uma hora… — Bom, dia dos namorados, tudo lotado, né? São várias cidades perto e tem uma cidade onde tem essa rua com os bares, os restaurantes e nã nã nã… Então, ela tinha que pegar uma estrada pra chegar na casa dela e ela estava muito chateada, chorando. Botou uma música de fossa ali no carro e falou: “Eu vou devagar”, porque ela não estava entendendo… Ela chegou a mandar a mensagem pra ele, ele não tinha bloqueado ela, mas ele não visualizou, falando: “O que aconteceu? Por que você foi embora? Por que você fez isso comigo?” e ela, no carro ali, curtindo a fossa dela na estrada. — Uma estrada que vai de uma cidade pequena… Uma cidade média pra uma cidade pequena, é mais perigoso à noite, porque geralmente é estrada de mão dupla e uma via pra ir, uma via pra voltar ou duas vias pra ir, duas vias pra voltar. Nesse caso, eram duas vias pra ir, duas pra voltar. Ainda assim, perigoso, né? —
Marina ali, chorosa no carro, ouvindo uma música de fossa, de repente, viu lá na frente [risos] uma motinha… Na motinha, ela viu de longe o tênis neon. “Não, não pode ser, mas ele falou que ele tinha um carro…”, ela não sabe dizer se era uma mobilete, uma moto elétrica, mas era uma coisa dessas, assim, né? E ele deve ter demorado, ele deve ter deixado em algum lugar que estava na muvuca, porque assim, ela conseguiu alcançar ele… A hora que ela ficou, sei lá, mais uns 5 minutos sentada no restaurante, ela conseguiu alcançar ele. Ele estava nessa motinha, então ela, aqui do lado, ela teve que diminuir muito e ele lá [barulho de moto com a boca] com a motinha, assim, dando tudo, mas assim, indo devagar. Nessa hora, a Marina falou: “Andréia, eu não pensei, eu baixei o vidro do lado do passageiro”, porque ele estava na pista mais perto do acostamento, né? Ela estava na pista aqui, mais rápido… Mas ela tinha que ficar olhando para frente porque, como eu disse, é uma pista de mão dupla ali, né? Então, você não pode dar uma desviadinha que acabou pra você.
Ela emparelhou com ele, abriu a janela e começou a perguntar: “Por que você fez isso?”, mas assim, gente, sem hostilidade, tá? [risos] De boa. Ele, que não estava esperando encontrar a Marina naquela estrada, a hora que ouviu a voz dela… Sabe quando você dá aquele tremelique com a moto? [risos] Deu aquele tremelique e tentou acelerar mais. Ele tentou acelerar muito, assim… Conforme ele deu uma acelerada, sei lá se tinha uma pedrinha, um pedrisco, um negócio na estrada, ele desviou e lá se foi o cara com a motinha… Não chegava a ser um barranco, assim, mas sabe quando tem uma depressão assim, com grama e um pouquinho fundo? Caiu, assim, deu uma rolada e ficou ali no chão. — Marina não tocou na moto, tá, gente? Não foi assim: “ah, dei um totózinho e ele voou longe”, não… Ela só abriu a janela e perguntou: “Cara, por que você fez isso comigo?”, pensando até que, sei lá, de repente ele parasse e eles conversavam ali, mas assim, na estrada, gente, iluminando ali, farol…
Ela encostou, ligou o pisca, porque assim, agora ele tinha caído da motinha… Ela tinha que socorrer o cara que abandonou ela no restaurante. Eu queria muito ter visto essa cena, ele na motinha [risos] dando tudo de si, motinha não andando muito… E depois ele caindo ali. Ele não se machucou gravemente, mas ele não estava conseguindo levantar. Marina falou pra ele: “Fica aí, não se mexe, que eu vou chamar socorro”. Nisso, dois outros carros já pararam também, um cara colocou o triângulo e tal, enfim, todo mundo ficou ali esperando o socorro. Ela ligou um 190 e 190 transferiu para os bombeiros. Enquanto ele estava lá caído, [risos] Marina chegou, assim, ela estava de salto, então, assim, pra ir na grama é complicado porque o saltinho entra, né? Na terra, assim, na grama, fica tufinho.
Ela falou: “Mas, Andréia, eu fui, fui perto dele e falei: “Ó, não se mexe que a polícia já direcionou os bombeiros pra cá”. Enquanto ele tava lá caído, ela agachou e falou: “Por que você me largou lá?”, [risos] porque agora ele não podia sair correndo, ele tinha que falar alguma coisa… Aí ele só falou: “Por favor, eu não quero falar com você agora” e, assim, gente, não dá pra entender, desculpa… “Não, você vai me falar sim”, acho que deve ter ficado com um pouquinho de medo, talvez? Porque ele tava ali imobilizado. [risos] Foi errado? Foi um pouco errado, Marina… Ele não falava. Outros carros foram parando, porque, né? Cidade ali do interior, mais atração do que um acidente não tem, né? Uma outra pessoa conhecia ele, ali, enfim, chegou ali o carro de bombeiro, ele foi imobilizado e levado… E alguém tinha que levar a motinha. Ela viu que era realmente uma bicicleta elétrica. [risos] E aí ela falou: “Olha, eu posso colocar no meu carro” e ele falava: “Não, não precisa, eu posso pedir pra alguém… Não, não.”
Tinha um cara lá que conhecia ele e ele pediu para o cara ficar com a motinha. Ele saiu na ambulância ali dos bombeiros, né? E aí, Marina foi indo pro carro dela, porque o carro dela tava com o farol ligado um pouco mais pra trás e agora tinha outros carros ali… Então, sabe quando você fica conversando um pouco com a galera ali? Ninguém se conhecendo muito, né? De repente, chegou uma moça… Ela tava com um rapaz e ela falou: “Você que tava lá no Le Ponêy, não era? Você tava com o Fulano?” e a Marina falou: “Sim, eu tava com ele, sim… Por quê?” e a moça chegou ali no meio daquela muvuca e ele já não tava mais e alguém tava botando a bicicleta elétrica dele num carro. E aí ela falou: “Essa bicicleta elétrica é dele, cadê ele?” e ela falou: “Ele sofreu um acidente”.
A moça já ficou, assim, meio desesperada… “Ele tá bem? Não, não, ele tá bem, tá tudo bem. Só foi socorrido pra fazer exame, não sei o que lá”, aí a hora que a Marina falou que tava tudo bem, já tinha uma galera lá, porque a moça chegou meio que gritando. E aí a moça falou pra ela: “Pois ele é o meu cunhado, ele é casado com a minha irmã e essa bicicleta elétrica é do meu sobrinho”. Ele foi embora correndo, provavelmente porque ele viu a cunhada no Le Ponêy com um cara. Ela tava ali com o namorado novo dela no Le Ponêy. Ele era casado… Casado. E aí, uma galera já em volta: “Vish, não sei o que lá”. [risos] Sempre tem alguém que pergunta: “Mas ele andando com essa bicicleta elétrica?”, “provavelmente a minha irmã não deixou ele sair com o carro, ele inventou alguma desculpa que ele ia em algum lugar, alguma coisa”, perguntou pra onde que ele tinha sido levado e saiu… — E a Marina descobriu ali no meio da estrada, no acampamento, quase na vala, que ele caiu tipo numa vala, que o cara que ela tava conversando já tipo um mês e dez dias, sei lá, quarenta dias, era casado… —
E ele, gente, fazia FaceTime com ela direto, conversava com ela direto, falou que era solteiro e tal… E o cara, casado, com filho, filho grande, que o filho tinha uma bicicleta elétrica. Agora veja, ele pegou uma estrada, sei lá, dois, três quilômetros de bicicleta elétrica, gente? Dá pra andar tudo isso? Ou ele ia parar num posto? [risos] Marina não sabe mais detalhes porque ela acabou bloqueando ele e também bloqueou uma mulher que entrou em contato com ela, que devia ser a esposa dele, porque a mulher já chegou xingando e tal, né? E ela não tinha culpa nenhuma, ela não sabia que ele era casado e provavelmente foi por isso que ele foi embora de fininho do restaurante, porque ele viu a cunhada lá… Só que o que ele não viu é que a cunhada também viu ele e já deve ter batido ali um zap pra irmã, falar: “Ó, o Fulano, seu marido, tá aqui com outra mulher, no Dia dos Namorados, no restaurante” e ele foi voado embora desesperado na motinha. [risos] Mas não deu tempo de chegar…
Gente, que ódio… Ela arrumou cabelo, maquiagem, roupa boa, saltinho, sabe? Trinta reais de estacionamento… Pelo menos ganhou um Guaraná, né, Marina? Ganhou um Guaranazinho aí de dia dos namorados. O que vocês acham?
[trilha]
Assinante 1: Oi, nãoinviabilizers, aqui quem fala é a Poliane, do Rio de Janeiro. O tanto que eu ri dessa história voltando do trabalho, andando na rua… Os outros devem achar que eu tava passando mal, mas eu tava rindo muito… Porque eu imaginei cada cena e a cena dele caindo e a Marina indo do ladinho perguntando: “E aí, me fala, por que que você me deixou lá?”. [risos] Infelizmente, você descobriu na pior forma possível, mas que bom que você se livrou… Mas eu ri, viu? Eu ri. Espero que você esteja muito bem agora, um beijo.
Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, meu nome é Mariana, eu sou de Paulino, interior de São Paulo. Marina, do céu, mulher… [risos] Ô, gente, que situação… Eu sinto muito pelo que você passou, imagino que deve ter sido horrível, mas assim, foi um livramento, hein? Melhor descobrir isso antes do que ter um envolvimento maior, às vezes em circunstâncias até piores, né? Então, assim, às vezes é melhor descobrir antes mesmo do que lá na frente… Nossa aí às vezes é um Picolé de Limão muito pior, né? Mas é isso, um grande abraço e é isso aí, um beijo, gente.
[trilha]
Déia Freitas: Comer bem é simples com a Live Up. A Live Up te oferece refeições práticas, gostosas — muito, muito, muito gostosas — e saudáveis. E marmitas para o dia a dia, baixa caloria, vegetarianas — tem as minhas veganas que eu amo —, massas, turbinadas e agora a linha Perfomance, para quem prática atividade física de alta intensidade e precisa de mais proteína e composição nutricional otimizada. E usando o cupom “NAOINVIABILIZE” — tudo junto, sem acento —, você ganha 10% de desconto na sua primeira compra. É só acessar o link que eu deixei aqui na descrição do episódio. Alimentação saudável e muito saborosa, de verdade, por um preço que cabe no seu bolso, você só encontra na Live Up, conheça a linha Performance no link que eu deixei aqui na descrição do episódio. — Sério, gente, compra e come.. Você não vai se arrepender. É muito gostoso de verdade. — Valeu, Live Up, deliciosa, amo vocês. — Um beijo, gente, e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]