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título: renfield
data de publicação: 27/04/2023
quadro: ficção da realidade
hashtag: #renfieldfilme
personagens: renfield e conde drácula

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Ficção da Realidade. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Hoje eu cheguei para o nosso quadro Ficção da Realidade. E mais, hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Universal Pictures Brasil e o filme Renfield. [risos] O nome do filme é Renfield: Dando o Sangue pelo Chefe. É uma história de vampiro com um chefe abusivo, [risos] muito boa… Estreia dia 27 de abril nos cinemas. 

[trilha] 

Todo mundo sabe que eu amo história de firma, né? E nesse filme tem o Nicolas Cage, que é o Conde Drácula [risos] e ele tem um funcionário e ele suga tudo desse funcionário. Ele é tipo um chefe abusivo e esse funcionário é o Renfield. O Renfield está tipo há séculos sendo assistente do Conde Drácula e ele é incumbido de achar as pessoas que o Conde Drácula vai tomar o sangue. O Renfield criou uma dinâmica própria… — Então, o que ele faz? — Ele só entrega para o Conde Drácula os bandidos. Então, ele faz essa triagem [risos] e prepara as pessoas — os bandidos — para que o Conde Drácula se alimente. 

Só que assim, o Conde Drácula, ele não quer só as pessoas pra ele se alimentar, ele tem vários pedidos absurdos… — Sabe chefe abusivo e narcisista? É ele. — E aí o Renfield, depois de séculos servindo o Conde Drácula, ele quer sair desse emprego. [risos] Ele quer aplicar aí pra uma outra vaga. — Só que como você vai largar um chefe que vive eternamente, que tem poderes e que não te larga por nada? — E, ao mesmo tempo que o Renfield quer sair desse emprego, ele tem uma relação muito tóxica com o Conde Drácula. [risos] — Nicolas Cage de Conde Drácula tá ótimo, e o Renfield também maravilhoso. — Pra se livrar dessa relação que ele tem com o Conde Drácula, de até uma dependência mesmo do chefe, ele entra num grupo de apoio. — O Renfield. [risos] —

Só que quem aparece lá nesse grupo de apoio? O Conde Drácula. Insuportável, o chefe insuportável. O Renfield tem um perfil numa rede social e a descrição do perfil dele é assim: “assistente pessoal dedicado ao Drácula e aberto a oportunidades”. Aí ele escreve: “Eu mataria por um novo emprego, estou disposto a trabalhar todas as horas da noite e nenhum trabalho muito humilhante e vergonhoso. E sou muito bom com sangue”. [risos] — Já dá pra pensar nuns jobs aí, né? — E o filme mostra aí essa jornada do Renfield tentando se livrar do patrão, que é o Conde Drácula. E nesse meio do caminho, depois de séculos e tal… E aquela coisa, né? O Renfiled também não envelhece, então ele tá ali nos seus 30 e poucos anos. — 

O Drácula deu poderes ao Renfield, então tem esse lado também, né? — Por causa do Conde Drácula ele tem poderes e assim que ele conhece a policial, ela quase é assassinada numa coisinha de policial e bandido. E ele para o tempo… Daí o Renfield salvou essa policial e ela agradeceu e tal e ele ficou encantado, porque ninguém nunca tinha elogiado ou agradecido aí o trabalho dele. E aí ele vira um herói também, né? O Renfield. E ele curte esse lado, ele curte essa fama. — Curte essa vibe dele. — Ele estando com o Conde Drácula, ele tem poderes. — O Renfield. — E o Reinfiled não consegue ter esse diálogo com o chefe. É complicado, né? Dependendo do que você vai conversar com seu chefe, você precisa ter muito dedo, ser muito delicado no que falar. 

Eu lembro que eu tive um chefe, que era um bom chefe, — mesmo assim — só que ele tinha um bafo, gente… — Não era um bafinho, era uma coisa de você não conseguir ficar na mesma sala que ele, de podridão, assim, do bafo dele. — E ninguém tinha coragem de falar, ninguém tinha coragem de falar pra ele que ele tinha esse bafo, por mais que ele fosse um chefe legal… — Hoje eu fico pensando, que talvez eu não tivesse coragem de falar porque eu era muito nova. — Se fosse hoje e ele fosse meu chefe, eu teria coragem de falar. Eu falaria, chamaria ele e falaria: “Olha, fulano, então… Você deve estar com um problema de estômago e tal, tá com cheiro forte…”. — O que isso ia gerar? Não sei. — 

Não acho que ele ia me demitir por conta disso, não. — Não acho… — Acho que ele ia atrás, sei lá, mas eu não sei também como ele não sentia… Enfim, era um cheiro muito forte. E aí um dia entrou um diretor novo, que ele era diretor, né? Entrou um diretor novo e a gente tinha que ir numa palestra em outro lugar, então eu fui no banco de trás e o diretor foi no banco da frente com esse meu chefe. E aí a gente estava ali, ele ligou o carro, o ar—condicionado, tudo e eles começaram a conversar… De repente, o diretor falou: “Meu Deus do céu, acho que tem uma carniça aqui embaixo do banco. O que é isso? Esse cheiro?” e não achava o cheiro, porque o cheiro vinha da boca do meu chefe. 

E aí uma hora ele se ligou que o cheiro vinha da boca do meu chefe, e aí ele falou: “Cara, não é normal, não é normal… A sua boca está cheirando lixo”. Ele falou muito assim, foi muito direto também… — Foi muito constrangedor, eu queria pular do carro. — Mas depois resolveu, ele deve ter ido no médico e tal, né? E acabou que resolveu. Então, um diretor novo que chegou e esse diretor era um cara que realmente não tinha filtro, ele falava… — Ele era meio péssimo, mas nesse caso, no carro ali, resolveu assim. — Meu chefe acho que foi tratar, né? E depois ele ficou com hálito ok, assim, no meu caso, não tinha um chefe tóxico, né? Mas tinha essa questão que ninguém conseguia falar com ele, talvez até com medo de magoar e também de perder o emprego. [risos] 

Eu era muito nova, hoje eu acho que eu falaria… Não do jeito que aquele diretor sem noção falou, mas eu falaria, acho que com certeza eu chamaria ele e falaria com muito jeito assim, com muita doçura, mas falaria. E, no caso do Renfield, [risos] o Conde Drácula, que é o Nicolas Cage, não quer nem ouvir, não quer nem saber é tipo: “Você vai ser meu servo para a eternidade” e não é um emprego assim que você possa se aposentar, o Renfield não tem um plano de aposentadoria, [risos] é eternamente junto com o Conde Drácula. 

[trilha] 

Léo Mogli: Fala, Não inviabilizers, aqui quem fala é Mogli, também conhecido como “Depois o Léo corta”. Eu estou aqui para falar desse filme que eu mal conheço, mas já considero pacas. Primeiro que, assim, é um filme com o Nicolas Cage, dificilmente um filme com o Nicolas Cage e Adam Sandler, na minha opinião, é um filme que você não vai se divertir. Pode ser um filme que vai concorrer ao Framboesa de Ouro? Pode ser um filme que vai concorrer ao Framboesa de Ouro, mas o mais importante é o que? É que você vai ter certeza de diversão. Aí você pega um filme com o Nicolas Cage e joga vampiro mais uma pegada que não se leva a sério e isso é pura diversão e entretenimento, que é o que a gente mais quer, não é? Além do mais, em pleno 2023, quem nunca teve um chefe abusivo na vida, meu filho? 

E digo mais, eu acho que todo trabalhador precisa passar por um chefe abusivo na vida, mas não por muito tempo. É só para você poder dar valor aquele chefe que realmente adianta o nosso lado. Sabe aquele chefe bacaninha E esse aí que você tem que dar aquela moral… Mas vamos voltar ao que importa, que é Renfield: Dando o sangue pelo chefe. Uma curiosidade sobre o Conde Drácula ,é que ele é um personagem de mais de um século. Ele foi criado em 1897 por Bram Stoker e, segundo o Guinness Book, ele é o vampiro da ficção mais famoso. Repare no detalhe: “da ficção”. Eu não sei vocês, mas eu não tenho visto vampiros andando. Pode ser porque eu ando só de dia. Talvez. 

Bram Stoker se aproveitou do folclore do leste europeu, em especial dos países como Romênia, Ucrânia, Polônia, Hungria e Eslováquia, mas lembra que toda história tem um fundinho de verdade? Então, boa parte da inspiração para criar o Conde Drácula vem de um príncipe, o príncipe que inspirou o Conde Drácula e o príncipe romeno Vlad Terceiro, que segundo as más línguas, diziam que ele matava os inimigos e bebia o sangue. E adivinha qual era o apelido dele? Se você chutou “Drácula”, você errou feio, errou rude, mas passou bem pertinho, porque o apelido real dele era “Drakul”. Mas eu acho que já falei demais, eu estou louco para assistir esse filme, espero ver vocês no cinema e eu vou nessa. Até a próxima. Um beijo. 

[trilha] 

Déia Freitas: Esse filme tem um tipo de humor que eu gosto, então vale a pena. Recomendo. Você já pode aí adquirir o seu ingresso. O filme está em todos os cinemas… — Por enquanto só nos cinemas. — Assiste e depois comenta lá no nosso grupo do Telegram, que eu quero ouvir vocês. [risos] Amo… — Eu gosto muito de filmes de vampiro, assim, eu gosto da história do vampiro. E esse Renfield: Dando o sangue pelo chefe tá muito engraçado, tá muito bom. — Gente, não esquece de verificar a classificação indicativa, as versões acessíveis disponíveis e consulta antes o cinema para saber mais informações. — Então é isso, espero que vocês gostem do filme e comentem lá no nosso grupo. Valeu, Universal Pictures Brasil, tamo junto. Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer ter sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Ficção da Realidade é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.