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título: ripa
data de publicação: 22/07/2024
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #ripa
personagens: eduardo e kelly

TRANSCRIÇÃO

Pimenta no dos Outros é o quadro 18+ do Não Inviabilize. As práticas sexuais aqui descritas são feitas com consentimento entre os envolvidos, para informações sobre infecções sexualmente transmissíveis, acesse o site do Ministério da Saúde Brasileiro: www.gov.br/saude ou procure o Posto de Saúde mais próximo da sua casa. Use camisinha.


[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Pimenta no dos Outros, o nosso quadro 18+. — Então tire aí as criancinhas da sala ou ouça de fone. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje de novo é a minha amada idolatrada, salve, salve, Pantynova… Quer uma conversa leve, divertida e informativa sobre bem—estar sexual? Então, entre agora no site da Pantynova e navega por lá. O site é lindo, colorido, diverso, tem muitas aí abas para você explorar e ainda tem uma série de vídeos de pessoas reais que testaram aí os produtinhos e que você pode ter essa ajuda aí tirar suas dúvidas vendo os vídeos — hum — na hora de escolher aí o seu item Pantynova. — Pra você levar para sua casinha. — 

Além dos vibradores e lubrificantes incríveis — todos em embalagens à prova de curiosos, chega bem discretamente na sua casa —, a Pantynova tem também dildos, strap-on e vários outros acessórios eróticos. O Dia Mundial do Orgasmo, comemorado dia 31 de julho, está chegando e a Pantynova preparou uma surpresinha que vai apimentar ainda mais esse momento tão especial. Eu vou compartilhar com vocês aqui no finalzinho do episódio. Então vai ouvindo aí e navegando no site pantynova.com e fica aqui com a gente que tem cupons de desconto. 

E hoje eu vou contar para vocês a história do Eduardo. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

O Eduardo, ele é um cara hétero que nunca gostou de aplicativos, ele gosta mais, assim, à moda antiga, de estar num barzinho ou numa balada e conhecer uma moça, e aí flertar e marcar um encontro com a moça, enfim… — Ele é aí à moda antiga. [risos] — E o Eduardo estava num barzinho ali com dois amigos e viu uma moça, que a gente vai chamar aqui de “Kelly”. Kelly também estava com suas amigas e rolou um flerte ali entre eles… Juntaram as mesas, toma uma cerveja, conversa e ri… E Eduardo trocou ali contato com Kelly e eles começaram a conversar. Ia demorar para rolar aquele encontro porque a Kelly estava fazendo um curso fora do estado, mas quando ela voltasse, eles se encontrariam.  Eduardo trabalhando bastante, com algumas pequenas questões de saúde que ele deixava meio de lado e que botava na conta do estresse, doido pra encontrar a Kelly… No começo as conversas eram mais românticas, depois as conversas ficaram mais picantes, eles trocaram nudes [efeito sonoro disparo fotográfico] e, assim, a ponto de bala os dois aí já pra esse encontro, esse primeiro encontro que aconteceria. 

Kelly voltou e falou: “Vem pra cá, vem pra minha casa, a gente toma um vinho, a gente assiste alguma coisa na TV”, aham, [risos] “e a gente fica por aqui”. E nas conversas ali que eles tinham pelo WhatsApp, a Kelly sempre falava que queria que o Eduardo metesse forte. Então, assim, com força mesmo, mete forte, forte, forte e Eduardo estava preparado. Ele falou: “Vou arregaçar a Kelly”, [risos] “é o que ela está pedindo, é o que ela vai ter”. Comprou um vinho legalzão ali, chegou na casa de Kelly, eles já começaram a se beijar, ele abriu um vinho e a Kelly falando pra ele: “Eu quero que você meta forte, mete forte” e tomando o vinho e pegação, foram para a cama… Aquela beijação e tira a roupa, Kelly firme no propósito, [risos] queria meteção forte, não vem com coisa média, não vem com ritmo cadente, não… Ela queria ripa. [risos] 

“É ripa que ela quer? É ripa que eu vou dar”, Eduardo começou… E vuco, vuco, ripa, ripa, ripa… [risos] [gemidos ao fundo] Com força mesmo. De repente, Eduardo sentiu uma pontada… — Onde que era essa pontada? — Em seu fiofó. Sim, Eduardo sentiu uma pontada no cu. Kelly de quatro, ele atrás de Kelly e a pontada foi tão forte que ele deu uma mais forte ainda em Kelly e aí a Kelly gritava: “Isso, isso, forte”, só que ele estava sentindo já muita dor e ele percebeu que tinha uma coisa escorrendo pela perna dele… Que ele faz assim para olhar, era sangue… Ali, naquele momento de ripa, de meteção forte, a hemorroida de Eduardo [risos] tinha virado uma flor. Tinha saído como aquele brinquedinho que abre uma caixinha e sai uma florzinha? [risos] A florzinha de Eduardo tinha saído para fora do cu… Enfim, estourou ali uma veias… Ele já tinha, era um problema que ele precisava já ter ido no médico e já ter tratado… Tinha dia que coçava muito, tinha dia que ele sentava de lado, enfim… E nunca tratou. 


Na hora, além da dor, ele pensou: “Esse sangue vai sujar a cama dela”, então, enquanto estava escorrendo ali pela coxa, ele tirou ali o pau [risos] da Kelly, já levantou e já tirou a camisinha, assim, foi olhar… A perna estava escorrendo sangue e a Kelly ficou naquele tipo: “não para”, né? “Eu estava quase lá, não para”. E aí ele falou: “Kelly… [risos] Aconteceu uma coisa aqui…” e ele estava com uma dor… Ele falou: “Era uma coisa, assim, que parecia que estava me rasgando e pulsando, uma dor…”. E aí a Kelly viu o sangue escorrendo e ela se ligou, ela falou: “Gato, você tem hemorroida?” e ele falou: “Eu acho que eu tenho. [risos] Ou então, sei lá, saiu metade de mim aí atrás”. A Kelly, muito parceirona, falou: “Deixa eu ver”, ele estava com vergonha, mas ele falou: “É melhor que alguém veja, né?” e a Kelly olhou e voltou com uma cara meio pálida… [risos] Aí Eduardo falou: “Tá muito ruim?”, ela falou: “Não… Então, vamos, coloca uma roupa, vamos para o hospital, eu te ajudo e tal”. E aí ele foi e ela falou: “Você quer tentar tomar um banho?”, só que não dava nem pra encostar água, gente… 

Ele limpou a perna ali com lencinho umedecido, vestiu a roupa… Kelly muito parceira… Kelly pegou um absorvente e falou: “Coloca… Deixa eu te ajudar” e colocou, assim, meio que se sangrasse não ia manchar tanto a calça dele, né? — Não enfiou no rego dele porque ia doer. — E aí lá foram para o PS e, quando chegou lá na recepção, ele falou que precisava de atendimento, a moça perguntou o que era, ele estava com vergonha e a Kelly já falou: “hemorroida e tá ruim”. — Kelly, olha, perfeita… — Kelly ficou com ele o tempo todo, passaram ali numa primeira triagem, depois foram passar no médico, o médico falou: “Olha, eu acho que tem… Eu acho que é um pouco a mais, não sei”, e aí falou pra ele tentar abaixar e, quando ele abaixou, o médico tentou fazer o exame de toque, não sei, e ele tava com uma suspeita, além da hemorroida de um prolapso retal. — São coisas diferentes, tá? A pessoa pode ter o prolapso retal e não ter hemorroida e a pessoa pode ter hemorroida e não ter o prolapso. Só que nele [risos] meio que estourou tudo por dentro. [risos] Ele falou: “Andréia, me estourei todo por dentro”, eu estou rindo porque ele está ótimo e ele riu comigo, tá? O Eduardo falou: “A impressão que eu tinha é que tinha que, sei lá, botar uma rede de pesca dentro de mim, puxar tudo e amarrar”. [risos]  —

Eduardo ia precisar de uma cirurgia por conta do prolapso e ele falou: “Andréia, é bom falar pra galera que, assim, eu vinha já há um mês com muito desconforto abdominal, não conseguia ir no banheiro direito, mas eu achava que podia ser da hemorroida”, mas esse desconforto abdominal, essas dores que ele estava sentindo era já do prolapso e que o médico falou que tem gente que nem sente, assim, muito, ele ainda teve sintomas mais fortes e tal… Ele ficou internado e a Kelly falou: “Então, eu vou indo, mas a gente vai se falando” e ele achou que a Kelly fosse sumir, né? Quando ela chegou em casa, ela mandou mensagem para ele, ele ia operar no dia seguinte de manhã… — Isso foi a noite, né? — Ele operou, ela mandou mensagem… Ele viu as mensagens da Kelly e ele teve que se recuperar — não foi internação longa, nada — e, quando ele saiu, ele foi visitar a Kelly… E aí ele falou: “Andréia, a Kelly não podia sentar no meu pau, [risos] eu não podia fazer muito movimento, mas eu tenho mão e boca, então fiz o que pude pela Kelly [risos] no oral e na masturbação” e acho que funcionou, porque Kelly e Eduardo estão juntos até hoje. [risos] 

E essa história virou tipo a história deles, né? Do jeito que eles se conheceram e tal. E o Eduardo falou: “Poxa, a hora que eu vi que ela foi comigo até o PS, ficou lá comigo e tal, depois que ela soube que eu estava todo estourado por dentro, ela continuou com interesse… Eu falei: “cara, essa é a mulher da minha vida”. [risos] E Kelly disse para mim que é isso que ela gosta, ela gosta de meter forte, [risos] então ele tem que estar sempre com a hemorroida cuidada [risos] e todo amarrado por dentro para poder dar conta, porque Kelly gosta de ripa. [risos] E você, homem, cuide da sua saúde… Está sentindo alguma dor no seu fiofó, no seu abdômen? Vá ao médico, não espera trepar para acontecer esse tipo de coisa, tá bom? Fica aqui essa dica aí de saúde também. 


[trilha]

Assinante 1: Bom dia, boa tarde, boa noite, aqui quem fala é o Ricardo, sou médico residente em cirurgia geral, estou falando aqui de Curitiba, Paraná. Pra gente exemplificar de uma maneira rápida a diferença entre hemorroida e prolapso retal, a hemorroida, na verdade, são vasos da porção final do intestino, ali no reto e no ânus, e o prolapso retal é como se fosse a parte interna do intestino, que a gente chama de “mucosa” vindo pra fora, pra área externa mesmo, visível a olho nu. Os dois tem relação com esforço físico, mas não necessariamente são a causa, tá? O esforço físico na hemorroida faz a dilatação das veias ali, às vezes elas podem romper e fazer o sangramento. Quando elas inflamam, elas causam dor. No caso do prolapso, é uma fraqueza do assoalho pélvico que faz com que a parte interna do intestino seja invertida e apareça. Na grande maioria das vezes, quem causa mais dor é justamente a hemorroida e não o prolapso. Prolapso às vezes passa imperceptível. O tratamento dos dois, na maioria das vezes, é cirúrgico. Qualquer coisa procura um médico aí pra fazer uma avaliação. Valeu. 

Assinante 2: Oi, gente… Eu me chamo Babi de Recife e eu sou enfermeira. A história “Ripa” me lembra muito também do quadro Alarme sobre a história “Bia”. Isso mostra pra gente que quando a gente tem alguma patologia ou quando a gente está com alguma alteração no nosso corpo, é sempre bom a gente investigar o que é que está acontecendo… Sentindo alguma coceira diferente na região, sentiu alguma ardência? Você pode ir no médico para poder fazer uma investigação, porque às vezes você consegue solucionar mais rapidamente, né? Esse caso da hemorroida, é sempre bom a gente manter o intestino funcionando bem, aí entra a questão das fibras e a gente sempre manter aquela questão do consumo ideal de água, que faz bem para qualquer idade, principalmente para nós, jovens, que não temos esse costume hoje de se cuidar. Um beijo, tchau, tchau. 

[trilha] 

Déia Freitas: De que forma você vai comemorar o Dia do Orgasmo? — Que é dia 31 de julho… — Pra te dar uma ajudinha, a Pantynova está com desconto de 10% no site e nas lojas físicas. E pra vocês, ouvintes assíduos, aí, tem mais 10% com o nosso cupom Pimenta no Nosso. — Amo… Tudo em maiúscula, tudo junto. — No site você tem — coloca lá o nosso cupom PIMENTANONOSSO — ou se você for numa loja física é só você falar que veio por conta do podcast Não Inviabilize que você ganha o mesmo desconto. Juntando tudo você ganha um descontão aí pra aproveitar esse momento do Dia do Orgasmo, hein? Vamos curtir. [risos] Acesse agora: pantynova.com. É isso, gente, um beijo… Pantynova, te amo… E eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naonviabilize@gmail.com. Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.