título: sua caminhada
data de publicação: 01/12/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #suacaminhada
personagens: beth
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje é o Airbnb. Você já começou aí os seus planos para o carnaval? Se você ainda não começou, eu quero te dar uma dica… Seja você da turma da ferveção, da folia, das festas, ou seja da galera “quero tranquilidade, quero descansar, só uma piscininha, lugarzinho com mato” — amo —, O Unidos do Airbnb está aqui para te ajudar com o seu carnaval, te convidando aí para juntar os amigos e se preparar para curtir momentos alegres com a sua turma. Afinal, viagem aí com amigos sempre é bem melhor do que viajar sozinho, ainda mais no carnaval. Todo mundo junto, sem perrengues, sem desencontro… Todo mundo mais conectado, aproveitando aí as comodidades em um super Airbnb.
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[trilha]Beth é uma pessoa ativa nos aplicativos, ela já conhece as manhas, ela já está ligada… Com alguns caras ela prefere sair realmente só uma vez. O tempo foi passando e Beth foi sentindo ali a vontade de ter um namorado, de ter algo mais sério. E ali, pelos aplicativos da vida, Beth conheceu um cara. O cara respondia pouco, mas quando falava ele era muito educado, jamais pediu um nude, nada dessas coisas. Conversaram por duas semanas, assim, mas poucas vezes, até que o cara convidou Beth para almoçar. — Ó que estranho… Um almoço numa quinta—feira. — “Tá aí, um cara original, gostei, vou almoçar com esse cara”. O almoço foi ótimo, eles se beijaram, o cara pagou e eles começaram a ficar, mas era sempre assim, de semana em horário comercial. — Estranho, né? — Beth pensou: “O cara é casado”. Ele trocava algumas mensagens com ela à noite também… E o detalhe é que ele não tinha dado um número, eles conversavam só pelo aplicativo ali de namoro.
E aí ela falou pra ele: “Olha, eu não vou mais sair com você porque eu acho que você é casado”, “não, eu não sou casado, imagina, não sou, não”. Nessa, a Beth falou: “Olha, vamos deixar assim, tá? Foi legal, um prazer aí te conhecer. Beleza? Tchau aí”. Beth parou de responder, ele parou de insistir. Um ano se passou… Até que um dia, no mesmo aplicativo, esse cara mandou um “oi”. — Tipo: “oi, sumida”. — Beth pensou: “Quem sabe divorciou, né? Um ano?”, e aí ela respondeu, ele falou: “olha, agora a gente pode sair mais e tal”, ela falou: “Você era casado?” e ele falou: “não, não era casado, eu só trabalhava muito e tal, não tinha tempo. Agora eu tô trabalhando menos e tenho os finais de semana livres, né? Então, assim, a gente pode sair. Me fala o que você quer fazer no final de semana, que eu te busco e a gente vai e tal, né?”.
Beth tinha marcado com ele, chegou o final de semana, ele apareceu lá, pegou Beth e, gente, assim… Um cara educado, um cara muito bonzinho, perfeito, assim. Foram jantar, na volta a Beth convidou ele para subir, foi tudo perfeito, assim, uma noite de amor incrível. De manhã o cara foi embora, chamou a Beth pra jantar naquela outra noite e Beth estava feliz, o cara realmente era um cara legal. E eles começaram a ficar mais no apartamento de Beth do que a sair, assim, né? — E eu acho que isso é uma tendência… Quando o cara sabe que a mulher mora sozinha, ele tenta se enfiar lá, né? — O cara meio que se enfiou lá, mas pra Beth tava bom. Até que um dia, Beth falou: “Olha, eu queria ir nesse restaurante aqui… Ele é um restaurante francês, o nome dele é Le Pôney. Ele tem tudo, ele é incrível, ó… Tá no ranking aqui. Tem estrela Michepônei — pôneilan [risos] — vamos no Le Pôney?” e o cara falou: “Vamos, mas tem que reservar e tal, né? Você faz a reserva?”, “não, pode deixar, eu faço a reserva” e fez a reserva pra dali 10 dias, porque Lê Poney, assim, agenda cheíssima.
Beth marcou pra uma sexta—feira ali à noite e falou pra ele: “Olha, a gente tem que ir bem arrumado e tal, né?” e ele apareceu lindo, impecável, com terno… Beth também se arrumou bem e lá foram eles para o Le Pôney… Nesse dia, ele tinha ido pra casa de Beth de carro de aplicativo, ele falou que o carro dele tava no mecânico e ele tinha aparecido já com dois carrões, assim, lá na Beth. E a Beth falou: “A gente vai com o meu carro” e a Beth foi dirigindo, porque ela não dá o carro na mão de ninguém e ele foi sentado ali, botou umas músicas e tal, e foram a caminho do Le Poney. A reserva deles era para 10 da noite no Le Poney. — Gente, não é muito tarde para jantar? Eu acho, eu sou uma pessoa que janta cinco e meia da tarde. [risos] Tem matinê no Le Poney? [risos] — Umas nove horas eles saíram de casa para chegar antes, não perder a reserva, porque Le Poney o horário é ali certinho. Nove horas da noite não é pra estar um trânsito…
Mesmo numa cidade grande e tal, tava um trânsito. Não dava pra ver o que que é, a Beth falou: “Deve ser um acidente, alguma coisa, né? Vamos devagar aqui… Enfim, a gente vai esperar, tomara que a gente não perca nosso horário, né?”, da reserva do Le Poney. Conforme foi se aproximando ali de onde estava realmente tudo parado, Beth viu um giroflex — umas lanternas daquelas da polícia que fica girando lá, acho que é giroflex mesmo, né? — e ela falou: “Ah tá, é blitz”, foi pegando o documento do carro, porque eles param, sei lá, aleatórios, talvez o carro, não sei se é muito aleatório, mas enfim… A Beth muito concentrada no cara, né? Na polícia, de pegar as coisas dela… E o cara realmente fez com a mão, assim, ó: “Vai pra lá, vamos estacionar aí, né? Vamos ver isso”. O policial foi até a porta do carro, falou: “boa noite, documento pessoal e documento do carro”. Foi só nesse momento que Beth parou pra reparar no rapaz…
Aquele terno que ele estava, já estava, assim, pingando suor… Ele com a testa toda brilhosa, assim, escorrendo suor, muito nervoso, olhando pra frente. — A polícia, gente, ela tem lá o chamado tirocínio, né? Ela já tem aquela intuição de que por que você tá suando tanto e não tá olhando pro policial? — Um outro policial foi na janela do cara e falou: “documento”. Pelo jeitinho que ele olhou pro policial, o policial falou: “Desce os dois”. E aí eles desceram… Beth, até então, tava só achando estranho ele, assim, muito suado…
Mas ela não sabia se ele já tava suado antes, porque ela tava dirigindo ali, Beth dirige super concentrada, né? Ou se ele estava suado por conta da polícia. A polícia pediu para que os dois ficassem ali do lado do carro, veio uma policial feminina, revistou Beth… Um dos policiais ali revistou o cara, ele também não tinha nada e aí foram revistar o carro e a polícia pediu para que eles acompanhassem a vistoria do carro. Não tinha nada no carro, Beth estava tranquila.
Beth tentou falar alguma coisa pro rapaz, o policial falou: “sem conversa”. — Hostil, né? Na Blitz. — Viu que no carro ali não tinha nada. Voltou com os documentos, o policial, Beth tava ali esperando pra pegar o documento dela, o carro dela também não tinha nenhum BO, nenhuma coisa e, quando o policial virou pro rapaz e falou: “Qual a sua caminhada?”. Beth na hora pensou: “Meu Deus, será que o cara vai querer evangelizar? O policial vai querer evangelizar a gente agora?”. — Caminhada? Beth lembrou de quem? Jesus Cristo… Eu lembraria do quê? [risos] A minha cabeça faz uns links assim, né? Caminhada me lembraria o quê? Andança… Que me lembraria o quê? [cantarolando] “Vi tanta areia, andei na lua cheia, eu sei”, daqui a pouco eu já ia estar assim: [cantarolando] “Olha a lua mansa, se derrama… Me leva a amor” e já ia tomar a tapa na cara, né? — Quando ele falou essa frase, “qual a sua caminhada?”, este rapaz ficou meio mudo e o policial falou de novo: “Você vai me fazer perder esse tempo? Qual a sua caminhada?”.
E aí ele começou a falar uns artigos, uns números. E, assim, não acabava mais.. [risos] E aí o outro policial virou pra esse que falou da caminhada, né? E falou assim: “É, esse aí, ó… Tava de saídinha”. O cara tinha fugido numa das saidinhas e não tinha voltado mais. E aí eles queriam saber agora da Beth… Até então o policial tava muito educado, né? Só a hora que ele falou “sem conversa” que ele já tinha voltado, acho que o documento do cara, já tava meio que sabendo, né? Aí eles já foram hostis com o Beth, queria saber de onde que Beth conhecia ele. Um monte de perguntas, gente… Pra ver se ela não tava com o foragido, tipo, ela escondendo ele, né? E aí ela falou: “Eu conheci no aplicativo de relacionamento, a gente tava saindo pra jantar” e o policial falou ainda pra ela: “Nossa, que partidão que você arrumou, hein? A gente está te fazendo um favor”. Falou uns artigos ali, Beth ficou sem entender. — Assim, gente, hostil, tá? Eu que tô sendo aqui educada… Hostil. —
“Ah, você não sabe o que que é esses números? Ó…”. Ele roubou carro, então aqueles carrões provavelmente eram roubados, né? Tinha uns assaltos à mão armada e uma tentativa de feminicídio. “Feminicídio tentado” foi o termo que o policial falou… Enquanto ele estava falando os artigos lá, quando ele falou “121, não sei o que”, a polícia perguntou, né? E tudo ele falava “senhor”, “não, senhor”, “sim, senhor”, “senhor, senhor”, ele mudou a maneira de falar… E aí ele tinha falado “tentativa”. Não sei se ali na hora que puxa só aparece, sei lá, 121 é feminicídio, assassinato, sei lá? Mas ele disse que era só tentado, que ele não matou a mulher, né? Só tentou… — Que ótimo, hein? Parabéns… — Beth em choque… “Qual a sua caminhada” gerou tudo isso… Aí ali o cara falou: “Olha, ele daqui já vai recolhido e você tem que passar na delegacia pra prestar depoimento. Aqui a gente não vai fazer isso agora, não vamos te levar porque a gente tá com pouco efetivo mas, ó, você tem que ir e tal, porque ele tava omiseado na sua casa”. Aí ela nem sabia o que era omiseado… Tipo, escondido, né?
Ela falou: “Não, sei lá onde ele mora, eu tenho a minha casa, ele nunca morou na minha casa” e ela tinha que falar tudo isso na polícia. Beth ficou em choque, entrou no carro e foi embora, né? Não tinha como ela nem ir pro Le Poney, agora não tinha clima pra ir sozinha pro Le Poney, né? Voltou pra casa e ainda ficou pensativa naquilo… Beth falou: “Dependendo do que ele tivesse feito, se não fosse nada tão grave, ele tivesse cumprido a pena dele, tá aí, né? De novo… Pra tentar uma vida nova e tal”, mas tentativa de feminicídio aí complica, né, gente? Passou… E aí, Beth foi entendendo. Por que ele saía com ela só durante o dia na semana? Porque ele estava no semiaberto. Ele tava, tipo, trabalhando e à noite ele tinha que voltar pra dormir no presídio… E final de semana, no semiaberto, parece que você não sai, então ele não podia fazer nenhum programa com ela de final de semana e nem à noite, né?
E aí, numa das saídinhas, depois de um ano que ela já não via ele, ainda bem que ele não quebrou o regime dele com ela, né? Outra coisa qualquer fez com que ele não voltasse de uma saidinha… — Não é nem uma saidinha, porque saidinha eu acho que é outra coisa, né, gente? Saidinha eu acho que o preso só tem quando é feriado, essas coisas, não é saidinha, é progressão de regime mesmo. — Ele podia sair para trabalhar ou estudar, alguma coisa assim, e aí ele não voltou e ficou foragido, né? Beth em choque com a tentativa de feminicídio… “Não tem como, né?” e dali uns dias toca o telefone, e era sempre de número privado, então ele usava algum telefone da cadeia, do presídio… Ele estava ligando pra Beth pra ver se a Beth podia levar uma lista de coisas pra ele. — Cigarro, umas coisas lá de comer e tal. —
E ele chamou este kit de “jumbo”, a Beth falou: “Olha, me desculpa, eu não vou até o presídio te levar coisas… Você devia ter me contado da sua vida, você não me contou e tal… Então, encerrou ali, assim, né? Peço que você não me procure mais e tal”. Ele foi super educado e falou: “Não, tudo bem, eu entendo e tal, desculpa, eu não sabia como te contar que eu estava foragido”. [risos] — Porque não tem como você contar também, né? Falar: “Então, linda… É… Eu tô aí temporariamente foragido, né? Então vamos aproveitar o que dá, porque daqui a pouco pode ser que eu não esteja tão disponível”, não tem como falar isso também, né? Beth lamenta que tinha essa tentativa de feminicídio aí. Ela falou: “Andréia, ele falou tanta coisa policial de crime que ele cometeu assim, mas tudo por número, que eu fiquei depois pensando: Os caras sabem os artigos dos crimes que eles praticam, não fala pelo nome, fala pelo número. E o que me pegou foi esse aí… Ah, se tivesse saltado um banco, apenas isso, e tivesse já cumprido a pena, quem somos nós, né? O cara tá aí e merece uma outra chance, né?”.
Beth falou: “Poxa, eu até daria essa chance sim, mas agora tentativa de feminicídio aí me quebra, né?” e assim acabou aí o romance de Beth quando ela descobriu qual que era a caminhada do rapaz aí. — Isso deve ser uma gíria policial? Ou uma gíria, sei lá, mais dos dos crimes? Qual a sua caminhada? O que a gente vai responder em relação a isso? Não saberia… [risos] Cantaria “Andança”. Então, a Beth linkou a Jesus, falou: “Ih, o policial evangelizando”. [risos] Ai, que ódio… Beth continua solteira, continua nos aplicativos e agora ela já pergunta: “Você está foragido do sistema carcerário, alguma coisa?”. [risos] Ela já pergunta… “Se está, qual o seu crime?”, que é dependendo do crime, não é? Mas eu fico pensando, né? A gente sai com as pessoas e a gente convida as pessoas pra nossa casa e não sabe, né? Sei lá, já pensou se esse cara, porque assim, a polícia não tava atrás dele, né? Pegou assim por sorte, mas e se tem algum bandido atrás dele querendo acertar uma conta, fazer uma cobrança, um negócio? Mata quem tá junto também… Eu acho que o maior problema é esse, né? Então, assim, complicado… O que vocês acham?
[trilha]Assinante 1: Oi, nãoinviabilizers, aqui quem fala é a Tami, de São Paulo, capital. Como uma psicóloga criminal, já tive a oportunidade de fazer pesquisas em presídios femininos, queria deixar aqui um alerta: Muitas pessoas que estão envolvidas com um crime organizado ou que já cometeram crimes dentro de facções e etc, tem muita dificuldade pra sair desse mundo justamente por conta das facções e o próprio crime organizado não permitirem. Então a pessoa geralmente segue aí nessa vida por não conseguirem sair de fato, mesmo que queiram e você pode ser implicada nisso. Então, a história mais comum que a gente ouve dentro do presídio feminino são de mulheres que não sabiam da caminhada do seu companheiro e acabaram sendo presas juntas, mesmo que não soubessem do envolvimento deles com o crime organizado e etc, então é um risco muito grande, além de dizer que possivelmente seremos abandonadas, porque no ano passado, 48 mil mulheres receberam visitas em penitenciária no Brasil inteiro, enquanto 750 mil homens receberam visitas nos presídios no Brasil. Então é mais um retrato do abandono que a mulher sofre mais uma vez. Então, meninas, se resguardem, se cuidem.
Assinante 2: Bom dia, nãoinviabilizers, aqui é a Andréia, do Rio de Janeiro. Que livramento, hein? Eu tenho muita ressalva quanto a aplicativos de relacionamento e eu conheço muita gente que até casou através dos aplicativos, mas hoje em dia as coisas estão muito complicadas… Muito complicadas. Muitas pessoas se escondem atrás de um perfil, abusadores, e como na história um homem que estava foragido do sistema penitenciário… Então, acredito que tenha sido um grande livramento para a nossa amiga. Graças a Deus deu tudo bem, deu tudo certo… E tome cuidado, hein? Na próxima, investigue antes o perfil da pessoa.
[trilha]Déia Freitas: No Airbnb você encontra a acomodação ideal para o carnaval. Para você curtir a folia ou descansar entre os bloquinhos… Um lugar com muito espaço, você vai lá, escolhe, privacidade, além das melhores comodidades para dividir aí com a sua galera, né? churrasqueira, piscina, você escolhe aí uma casa legal com uma cozinha ampla, todo mundo cozinhando junto, quartos pra todo mundo, hein? E você continua curtindo seu carnaval, né? Ou descansa, ou vai bloquinho, volta pra casa, vai bloquinho, fica com a galera… Carnaval entre amigos é muito melhor no Airbnb. Entra agora no aplicativo Airbnb e começa sua lista de acomodações favoritas… Já compartilha no grupo, já jogo pra todo mundo lá escolher, votar e vocês podem pagar ou parceladinho em 6x sem juros ou no pix.
Para te ajudar mais ainda, não esquece que no Airbnb tem o preferido dos hóspedes, que são as acomodações mais bem avaliadas pelos próprios hóspedes. Você já entra ali, já lê, já escolhe os seus preferidos ali, bota na lista e manda para a turma, tá? Vai fazer aí seu carnaval junto com a galera. Um carnaval cheio de folia ou descanso. — No meu caso, seria descanso… Valeu, Airbnb, pela parceria. — Um beijo, gente, e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]