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título: suzie
data de publicação: 12/11/2020
quadro: amor nas redes
hashtag: #suzie
personagens: suzie, tia da suzie e pedrinho

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Amor nas Redes, sua história contada aqui. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei pra mais um Amor nas Redes, e hoje tá babado. Eu vou contar pra vocês a história da Suzie e, assim, a Suzie precisa de ajuda. Bom, a história da Suzie é longa, então vamos do começo.

A Suzie tinha um namorado na infância que ela amava muito, as famílias aprovavam o namoro, né? E a mãe dela, quando ela ainda era criança faleceu, e a mãe dela fazia muito gosto desse namoro, né? Sempre falava pra Suzie que a Suzie tinha que casar com esse menino que era o Pedrinho, e que o Pedrinho era o amor da vida dela, que nã nã nã… E a Suzie foi crescendo com isso, que o Pedrinho era o amor da vida dela e que ela já tinha a vida toda encaminhada, e aí a Suzie foi e casou com o Pedrinho, [trilha sonora de casamento] e com o Pedrinho ela teve duas filhas.

Suzie passou num concurso e virou funcionária pública do INSS, [trilha] só que aí, gente, a vida não é um conto de fadas, né? E a vida da Suzie era a seguinte: era cuidar das crianças, trabalhar no INSS, um trabalho super burocrático, o Pedrinho virou um traste, então pensa assim: num cara mal arrumado, um cara chato que, além de tudo, trouxe a mãe pra morar com eles. E essa sogra, uma mulher insuportável, que falava mal da Suzie pelas costas… E, assim, ela tinha uma incontinência urinária, então ela precisava usar fralda, mas ela não usava só pra fazer a Suzie ter mais trabalho de limpar o xixi dela na cama, no sofá, em tudo. E a vida da Suzie era essa — Uma vida péssima, né? —

Aí as filhas da Suzie foram crescendo, viraram umas moças bonitas, e uma estava com tudo pronto pra casar e a outra passou pra estudar fora, pra estudar no Estados Unidos, e aí a Suzie começou a fazer as contas, porque além de tudo, o marido dela trabalhava, mas assim, “ah, tinha uma promoção que nunca saía” — E ele não ia ganhar a promoção mesmo porque ele era um traste. — e aí as meninas precisavam de dinheiro, né? Uma pra pagar as coisas do casamento e a outra ela ganhou uma bolsa pra estudar no Estados Unidos, mas ela precisava da passagem, desse começo, né? E aí a Suzie tentou fazer um empréstimo sozinha, porque o marido era um zero à esquerda, mas não conseguiu, e aí conseguiu convencer o marido a ser o fiador dela num empréstimo pra ajudar as filhas.

[efeito sonoro de sino da igreja] E aí uma filha se casou, a outra filha foi morar fora e ela se viu sozinha dentro de casa com esse marido traste e essa sogra péssima, e também o trabalho dela era péssimo, ela tinha uma chefe chata. E aí um dia ela chegou do trabalho e ela pegou os dois, o marido e a sogra, falando mal dela no quarto, e aí ela voltou de fininho e foi pra um bar beber. E aí, gente, nesse bar, ela conheceu um cara, saiu com esse cara do bar mesmo, transou com esse cara, e isso assim… Uma pessoa que o marido dela era péssimo, tudo era péssimo e que ninguém valorizava, de repente, ela se viu ali cobiçada num bar e com um cara desejando ela, então isso foi um pontapé inicial. E aí ela falou: “Poxa, tô viva, né? Tô viva, sei lá, preciso fazer alguma coisa”, e aí ela não ficou com esse cara, nunca mais viu esse cara, mas dali pra frente ela falou: “Não, preciso mudar”. 

E aí ela chegou em casa [risos] e pediu divórcio, pediu divórcio, a sogra começou a falar que ela estava blefando, que ela ia voltar, e o marido dela meio chocado, né? E ainda ela falou: “E tem mais, eu não vou pagar o empréstimo, quem vai ter que pagar é o fiador, que é você”. [risos] — Era o mínimo. — E aí ela saiu de casa sem rumo e ela tinha uma tia muito doida, já uma tia idosa, e a tia dela super feminista, [risos] e aí ela foi pra casa dessa tia e ela falou: “Tia, eu não sei nem por onde começar, né? a cuidar da minha vida”, e aí a tia falou: “Olha, a única coisa que ninguém pode tirar de você é o conhecimento, então, meu, vai atrás de alguma coisa”. E aí a Suzie resolveu fazer uma faculdade, era uma coisa que ela não tinha e ela resolveu fazer Direito, e lá foi a Suzie, cinco anos de faculdade. 

E fez a faculdade, no meio do curso ali uma das professoras indicou ela pra fazer estágio num puta escritório, e ela foi fazer esse estágio, e ela foi efetivada nesse escritório e ela virou uma puta advogada. E aí a vida dela estava assim, estava boa o profissional, ela estava sozinha e ela estava se acabando de comer, só comia, e aí a tia dela falou: “Escuta, meu, você precisa, sei lá, precisa dar” [risos] — Tia dela muito louca. — E aí ela falou: “Bom, mas assim do jeito que eu tô não me sinto bem e tal”, foi pra uma academia. [som ambiente de academia] E aí começou a fazer academia, só que ela estava mal ainda, né? E aí na academia ela conheceu uma mina muito doida, e o problema é que essa mina vendia remédio pra emagrecer, sem receita. 

E aí a Suzie entrou nessa, gente, de remédio pra emagrecer e ficou louca. Ela ficou completamente assim fora da casinha, tomando esse monte de bolinha pra emagrecer, acabou perdendo o emprego, as amigas tiveram que intervir, né? E ela foi pra um retiro espiritual [som ambiente de natureza e pássaros] com uma das amigas e, nesse retiro ela conheceu um cara, e o cara parecia perfeito, mas se ele fosse perfeito, talvez ele não tivesse aqui numa das minhas histórias, [risos]. E aí a Suzie resolveu contar pra esse cara o tanto que ela tinha de dinheiro, [efeito sonoro de alerta] e aí vocês imaginam o que aconteceu? — Vocês imaginam o desfecho dessa história? — Pois é, vocês não vão precisar imaginar… [efeito sonoro de Windows travando] porque, gente, isso é um publi do Telecine. [risos] [efeito sonoro de crianças gritando de alegria] Vocês acreditam que eu fui contratada pra contar essa história pra vocês da Suzie, do filme? Gente, eu tô passada com meu publi do Telecine.

[inicia trilha sonora animada]

O filme chama “De perto ela não é normal”, e aí vocês precisam assistir pra gente poder comentar depois lá no grupo. Daí você deve estar pensando assim “Poxa, como que eu vou assistir “De perto ela não é normal”, se eu não tenho Telecine? Calma que eu resolvi isso pra gente. Tem um link aqui na descrição, um link com meu nominho, e esse link vai te dar dois meses de Telecine grátis, sabe o que significa isso? Que além do filme “De perto ela não é normal”, a gente vai assistir Telecine no Natal e no Ano Novo, tá bom pra vocês? [risos] Então clica aqui e seja feliz. É um filme com a Suzana Pires e, assim, grande elenco, tem Cristina Pereira, tem Marcelo Serrado, tem Ivete Sangalo fazendo papel da professora da Suzie e, gente, tô bem feliz de ter sido convidada. Espero ter conseguido aí resumir um pouquinho a história pra vocês. Vamos assistir todo mundo? E aí a gente comenta lá no grupo. Um beijo e eu volto amanhã.

[finaliza trilha sonora animada] [vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.