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título: talvez
data de publicação: 14/04/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #talvez
personagens: marília, hélio, janaína, tia jacira

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a queridíssima Livup. Para construir um hábito novo e saudável, o segredo é ter planejamento. — E sabe o que é mais legal? — Na Livup Planejar a sua alimentação é tão fácil quanto escolher aí o próximo episódio do nosso podcast Não Inviabilize. É prático, rápido e ainda tem um monte de opções que vão fazer o seu estômago vibrar de felicidade. — Posso dar meu testemunho aqui? Os pratos veganos deliciosos, muito, muito, muito bons… Até salivei, ai. [risos] — O cardápio da Livup é como um parque de diversão gastronômico, onde todo mês rolam mais de dez sabores novos de receitas. São mais de 80 opções de marmitas que cabem aí em todos os tipos de fome. Você pode pedir online, recebe em casa e ainda pode usar o seu vale refeição ou alimentação. — Perfeito, né, gente? Para quem é aí CLT e quer começar o mês garantindo marmitas deliciosas. — Vem de Livup e vem descobrir como comer bem pode ser fácil, gostoso e ainda caber no seu bolso. Clica agora no link que está aqui na descrição do episódio, vai navegando, vendo os pratos, as comidas gostosas e ouvindo nosso episódio e fica comigo até o final que tem cupom de desconto. — 

E hoje eu vou contar para vocês a história da Marília. — Ela tem hoje 35 anos, essa história aconteceu quando ela tinha 28. — Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

A Marília estava namorando um cara há um ano. Era um namoro cheio de planos e metas, onde ambos queriam a mesma coisa. Eles queriam dar entrada numa casa, o que não era possível ainda, inicialmente alugariam um lugar — pra casar — e aí sim juntar dinheiro, dar entrada numa casa… — Depois de dar entrada na casa, ter filhos. — Então, eles tinham um cronograma para muitos anos. — Acho que a resposta é essa, eles tinham um cronograma de vida.  — E o cara dentro ali, sugerindo coisas, ele mesmo gostava muito de uma planilha, [risos] então ele tinha tudo ali em planilha e nã nã nã, o tempo foi passando… Na hora de alugar esse imóvel — eu não sei, é uma pergunta que fica aí pra quem é do jurídico e entende de aluguel, quando você é casado, o aluguel sai no nome dos dois ou no nome de uma pessoa só? — 

Cmo eles ainda não eram casados e a Marília ganhava um pouquinho mais que o cara, ela alugou o apartamento no nome dela ali, mas contando com metade da renda do cara também pra pagar aquele aluguel, enfim. Foi dada entrada nesse aluguel, foi pago o que tinha que pagar. Pra mobiliar as famílias meio que ajudaram e, pra economizar dinheiro, eles casariam somente no cartório. — Então, no cartório você vai lá, o dia que você vai casar você leva o seu RG, vai com a pessoa que você vai casar… [risos] — Eu descobri que você pode casar por procuração também, se você tiver em outro lugar. — Foram os dois ali juntos e marcaram esse casamento. Então precisa correr ali as coisinhas de cartório para ver, enfim, se você não está casado em território nacional, enfim… Acredito até que também se você não está procurado.

O tempo passou, eles fariam só ali o casamento no cartório e um almoço para os padrinhos e poucos familiares ali, logo após o horário do cartório, que era tipo onze horas da manhã de uma quinta—feira. Nesse mês que foram correndo ali as coisinhas de cartório até chegar a data do casamento, o cara tava estranho… Tava muito calado, tava estranho… Marília falou que ele tava esquisito, assim, tava olhando pro nada. [risos] Meio assim, meio estranho. E foi um mês que ele não conversou sobre planos, sobre nada…— E aí aqui, gente, [risos] eu preciso contar uma coisa para vocês, sobre um pensamento que eu tenho. Se alguém perto de mim vai casar, eu sempre acho que alguém da família da noiva, sutilmente, precisa estar antes com esse noivo. “Como assim, Déia?”, sei lá, minha amiga X vai casar, ela tem, sei lá, um irmão, um pai, uma mãe, uma tia, que alguém se ofereça na família dela para buscar o noivo. E aí o casamento é onze? Quando for nove da manhã, você que é o parente, você já está lá como noivo. E por que isso? Eu não sei… Eu tenho uma coisa que, o horário para o noivo assumir, a hora para o noivo sumir é assim, horas antes do casamento. Então, se tiver alguém da noiva lá, [risos] fica mais difícil. [risos] Olha, eu sempre pensei isso desde muito nova, assim, quando eu via que alguém ia casar eu sempre queria saber onde que está o noivo, assim, tem alguém com o noivo pra saber se ele realmente vem? Então, por exemplo, ah, a Janaína vai casar amanhã, eu vou dar um jeito… Vou falar pro noivo: “Pô, eu vou alugar um carro bacana aí e vou lá te buscar”. O casamento é sete da noite? Quando for quatro da tarde eu estou lá com o noivo. “Não, vou vir aqui, vou te ajudar, te arrumar, entendeu? O carro tá aí, bonitão, vamo”. Entendeu? [risos] É um jeito meu, sabe? [risos] Eu sou essa pessoa, mas enfim… Da família da Marília não tinha ninguém com noivo. —

E, gente, casamento em cartório é assim… E agora eu fiquei sabendo que na igreja também, passou de 15 minutos tem padre que fala: “Não vou mais te casar hoje, tenho outras noivas, eu tenho outro compromisso”. Não existe mais aquilo da noiva poder atrasar uma hora, sabe? Como era no passado… “Ah, a noiva sempre atrasa”, não existe mais isso… E em cartório muito menos. Então tem um horário ali, está marcado onze horas da manhã? Que hora que você tem que estar lá? É dez e meia. Dez e meia você já tá lá, bonita, bonito, na fila. É o que eu penso, deu dez e o noivo não chegou? Eu estou ali pegando o meu carro de aplicativo para ir lá na casa dele buscar, porque, pô, é alguém na minha família que está casando… Você não vai? “Ah, mas é o momento de desistir se tiver que desistir”, tudo bem, eu entendo, mas desiste depois, sei lá. [risos] Enfim, é um pensamento que não faz sentido nenhum, mas é um pensamento que eu tenho desde jovem, muito jovem, sei lá, com 15 anos eu já pensava isso, que tinha que ter alguém da família da noiva com um noivo apenas para garantir que ele compareceria ao evento, sabe? Nada de pressão, nada de violência, apenas aí uma condução [risos] nada coercitiva, apenas acompanhando, tá? 

Deu dez e meia ali, a Marília, família de Marília, que tinha que ficar do lado de fora do cartório — que o cartório também só deixava entrar as testemunhas e parece que os pais dos noivos, enfim, quem for a mais fica ali, fica ali pela porta do cartório, enfim, esperando, eu tenho um pequeno trauma em relação a isso, que eu fui testemunha de um casamento que não aconteceu porque uma pessoa foi baleada do lado de fora do cartório, então eu não ficaria ali fora, eu ficaria num bar na esquina, sei lá… — Deu dez e meia e o cara não chegava… Todo mundo já manda mensagem, você vai ligando… Cadê o cara? Nessa hora, se você tivesse um parente seu lá, dez e meia ele tava lá… Dez e vinte e dois ele estava lá. Quando foi cinco pras onze, o cara chegou, o cara do cartório ali, que vai fazer o seu casamento já tava lá com a canetinha batendo assim, ó, na mesa… Batendo a canetinha. Tava de terno, mas sabe quando parece que a pessoa, sei lá, como diria minha mãe, a vaca mascou? Parecia que a vaca mascou aquele terno, estava todo amarrotado, todo estranho…

E aí, o cara ali que está celebrando seu casamento, enfim, para você, assinar as coisas e tal te pergunta, é uma pergunta oficial, né? “Você aceita, né? Se casar com essa criatura que está aí do seu lado, toda amarrotada, com cara de bunda?”, Marília disse: “Siiiim”, “Senhor amarrotado, com cara de bunda, o senhor aceita se casar com essa moça tão cheirosa e bonita que está aqui desde às dez e meia te esperando?”, “Hum, não sei, talvez”. Mesmo que ele falasse depois desse “talvez”, “sim”, como ele falou “não sei”, automaticamente ali aquela data de casamento, aqueles proclamas todos são cancelados. — Vocês sabiam disso? Você não pode fazer gracinha, você não pode fazer palhaçada na frente do cara que está te casando no cartório, porque ele cancela tudo e é tipo uma regra? — Quando o cara falou que: “Bom, então está cancelado, vocês vejam realmente o que vocês querem e marquem uma nova data”, porque você tem que fazer tudo de novo… A Marília ficou sem acreditar porque o cara até, sei lá, talvez fosse falar sim, talvez sim? “Hum, não sei, talvez sim”, mas ele não chegou nem a falar o sim. 

O cara fechando o e as testemunhas ali… Todo mundo muito em choque, achando que, sei lá, será que o cara do cartório vai falar: “Ah, zoeira, peguei vocês”, não… O cara do cartório virou as costas e entrou, tipo, foi para um outro lugar lá dentro do cartório. Acabou. E aí eles não casaram. Marília teve uma crise de choro, o cara começou a se desculpar… Os pais do cara ali a falar que: “Ah não, ele tava brincando, ele ia falar sim”, a família da Marília já querendo bater nele. — Foi um caos, gente… — Quando eles saíram do cartório, Marília chorando muito, o pessoal lá fora: “Ê, casados”, e aí alguém foi falando: “Não, não, não, não, não casaram”. Um climão… Uma tia da Marília perguntando do almoço, [risos] se ainda ia ter o almoço. [risos] — Eu, né? Essa seria eu, né? Idosa, senil, com fome. — Marília foi pra casa dela, o cara foi pra casa da família dele, só que eles tinham já o apartamento alugado. — Bom, o que você pensa? Você vai, sei lá, se matar de chorar e depois que passar você vai xingar o seu noivo de tudo quanto é nome e falar: “Seu imbecil, vamos marcar nova data”, porque aparentemente era uma zoeira, não é? Talvez… Talvez não. —

Depois disso, o cara mal respondia a Marília… Um dia ela foi lá no apartamento, tipo, sei lá, uns dez dias depois porque ela não ia no apartamento, não tinha por que, eles iam se mudar lá juntos, mas eles já tinham levado a maioria das roupas e tal e nem isso nem pra isso ela foi… Ela ficou pegando roupa tipo da mãe dela, da irmã dela, enfim, quando ela foi lá, as roupas dele, as coisas dele já não estavam na casa. Foi quando ele falou que não queria mais casar com a Marília. E aí a Marília uma surtada legal, precisou ser medicada, enfim… — Ficou mal mesmo por causa desse traste.—  Antes de ir lá no cartório marcar, ela conversou com ele, falou: “Será que a gente está fazendo certo? É isso mesmo que você quer?” e o cara falou: “Não, lógico que é isso… Lógico que é isso que eu quero”. Então ali ele podia ter falado: “Sei lá, vamos esperar”, “Ah, já alugamos o apartamento, vamos, sei lá, vamos morar junto para ver se dá certo e depois, sei lá, daqui uns meses a gente marca”. — Sei lá, gente, tinha tantos arranjos, tantas coisas, mas fazer do jeito que ele fez… Ele foi lá, pegou as roupas sem avisar nada, fez essa palhaçadinha no cartório… Será que ele já não sabia que se ele fizesse uma graça ali o cartório não casaria ele? Porque fica essa dúvida… Será que ele já não sabia? Enfim… —

Marília ficou muito mal, no fundo do poço e esse “talvez” que ele falou, sempre “talvez, talvez”, ficou na cabeça dela. Foram alguns anos de terapia até ela conseguir sair de novo, conhecer outros caras, e aí ela conheceu um cara bacana — que a gente vai chamar aqui de “Hélio” — e depois de um ano e meio, Marília se casou com Hélio. [efeito sonoro de sino soando] E até então ela tinha tirado aquele cara da vida dela, tinha bloqueado ele em tudo, fazia parte do processo terapêutico da Marília encerrar aquela história, né? E aqui, esse Picolé de Limão virou um Amor nas Redes e fim. — Então, se você não gosta de Luz Acesa, você vai ouvir até aqui, porque daqui para frente a história muda. — Nesse meio tempo, Marília tinha ficado sabendo de algumas histórias sobre o ex noivo, mas ela não sabia nem se era verdade, se não era, ela não foi checar, sabe? Tinha uma história de que tinha uma moça que estava grávida dele, por isso ele não casou, enfim… As histórias vão surgindo.

Depois ela ficou sabendo que ele estava morando com essa moça que estava grávida, mas ela não sabia até que ponto eram fofocas ou a história era real. — Então, ela não ficou sabendo de muita coisa sobre ele… — Casaram, eles tiveram uma de mel, eles voltaram e um dia o Hélio acordou muito estranho… E ele falou para Marília: “É o segundo dia que eu estou sonhando com um cara, só que hoje eu achei que eu estava sonhando, mas eu tenho certeza que eu acordei, sentei na cama e ele tava aí do seu lado. É um cara todo ensanguentado”. E a Marília falou: “Nossa, né? Pesadelo, com certeza”, só que isso virou uma coisa dentro daquela casa. E aí vocês vão me perguntar: “Que casa?”. Marília  tinha alugado o apartamento no nome dela, lembra? E aí ia perder a caução, ia ter que pagar multa de contrato. enfim… E uma prima dela ficou morando um tempo lá até a Marília se sentir fortalecida e se mudar para lá para morar com a prima. — Vamos dar o nome da prima aí de “Janaína”. — E aí a prima, que morava em Goiás e foi passar um tempo lá com a Marília, falou: “Bom, Marília, agora acho que você está bem, você consegue ficar aqui sozinha, como é que vai ser?” e a Marília falou: “Não, tem uma amiga do meu trabalho que quer morar comigo”. — Sozinha ela não conseguia pagar o aluguel, né? —

“Pode ir, Janaína, pode voltar para Goiás, tá tudo certo” e passou a morar com essa amiga, até que ela casou com Hélio e ficou naquele apartamento. E o Hélio ali — agora eles dividiam, tudo ela e o Hélio — e os móveis que estavam lá, as coisas que estavam lá, era desde a época daquele outro noivo, né? Porque enfim… E agora o Hélio via sempre esse homem ensanguentado, só que não fazia sentido e o Hélio foi ficando com o humor diferente. E aí a Marília falou: “Bom, tem alguma coisa errada”. Chamou um dia a mãe dela ali para conversar, a mãe dela falou: “Olha, eu não sei o que dizer, mas é estranho, né? Porque um homem ensanguentado, sempre do seu lado da cama ou agora andando pela casa e só o Hélio que vê, enfim… Será que ele não está usando “tóchico”? [risos] Está usando droga?” e a Marília falou: “Não, mãe, tá estranho isso, né?”. E aí foram lá perguntar para a tia do almoço, aquela no cartório, e a tia do almoço — que a gente pode chamar de “Tia Jacira” —, falou: “Olha, eu conheço uma mulher que tem um Centro de Umbanda, eu posso ver se ela vem aqui. Eu não sei como… Se ela atende em casa…”.

E aí chamaram a mulher e a mulher foi lá e a mulher andou, jogou umas coisas, tipo um líquido pela casa, defumou a casa e falou: “Tem um rapaz aqui e eu não consigo saber muita coisa, a não ser que ele é um rapaz do seu passado”, Marília falou: “Olha, eu não tenho a menor ideia de quem seja” e ela falou: “Você tem sim, porque é um cara que teve laços com você. Inclusive, ele se deitou com você, ele teve laços com você”. E Marília tinha perdido a virgindade com aquele cara, era só aquele cara que ela tinha conhecido na vida, sexualmente, e agora o Hélio, então era ele, não tinha um outro. E aí deu aquele choque na Marília, ele tá morto? E essa senhora falou — a gente pode chamar ela de, sei lá, “Mãe Palmira” —, Mãe Palmira falou: “Olha, a gente tem que fazer umas coisas pra tirar ele e tal, mas ele tem um vínculo muito forte com você”. E aí começou uma série de trabalhos pra tirar esse cara de lá e o Hélio queria entender também, tipo: “Pô, o espírito de seu ex noivo [risos] filho da puta tá aqui?”.

E aí a Marília foi atrás e pediu para a mãe dela sondar ali algum parente dele e descobriu que ele tinha morrido num acidente. E descobriu que realmente naquela época ele tinha engravidado uma menina e que agora ele tinha um filho e tal, mas que ele tinha morrido no acidente. — Então era ele… No apartamento que eles tinham montado para morar juntos. O que ele queria? Não se sabe. — Foram feitos todos os trabalhos, demorou… Ela não via nada, mas mãe Palmira também fez algumas coisas ali para proteger o Hélio. — Então, agora também o Hélio não via mais, mas o cara estava lá. — E aí foi fazendo, fazendo, até que Mãe Palmira falou: “Olha agora tá limpo, mas eu sugiro para vocês que quando acabar o seu contrato aqui vai para outro lugar, né?”. — Uma coisa que Mãe Palmira falou, hein? “As paredes têm memória, a nossa energia circula dentro da nossa casa e os nossos sentimentos também são impressos nas paredes”. — Então, a gente tem que ter muito cuidado com quem a gente coloca dentro da nossa casa. Porque se, por exemplo, você põe uma pessoa dentro da sua casa com uma inveja, uma agressividade, quando ela vai embora, a energia dela vai ficar na sua casa.  E as paredes, ela falou isso, “tem memória”. Eu achei tão impactante, gente… E já… Aí joguei umas coisas no Google e falei: “Gente, como assim, né?” e cheguei num vídeo de uma médium chamada Socorro Leite falando que você tinha que passar anil nas paredes, porque realmente as paredes tem coisa, assim, ficam impressas, né? Emoções… Tanto que se você for, sei lá, num presídio, num lugar que tem muito sofrimento, assim, esse sofrimento fica impregnado. Acho que palavra é essa, “impregnado”, naquele espaço físico.

“Quando vocês puderem, mudem daqui. Se tem algum móvel aqui que era dele, que foi um presente dele, doem esse móvel, porque quando a gente doa, essa energia muda”. — Então, deixo aqui também esses conselhos de Mãe Palmira para todo mundo, que não custa nada também a gente fazer, né? — Deu tudo certo, eles acabaram mudando, conseguiram dar entrada no tão sonhado imóvel que eles queriam — agora ela e o Hélio — e ele realmente tinha morrido no acidente. De repente, em vez de ter ido para casa dele, sei lá, ou ter ido para casa onde eles tinham uma criança, um filho, ele foi lá para o apartamento. A gente não sabe o que que ativou isso nele, talvez o casamento da Marília com o Hélio? Não se sabe. Deu tudo certo na vida de Marília, mas Marília falou: “Olha, Andréia, sofri, sofri, sofri, sofri muito porque fui abandonada praticamente no cartório por causa de um “talvez”, mas deu tudo certo, né?”. O que vocês acham?

[trilha]

Assinante 1: Oi, pessoal, meu nome é Fernanda Andrade, eu sou de Salvador, advogada especialista em Direito Imobiliário. Quando você não é casada, é o contrato que vai definir quem é o locatário, com todos os direitos e também as responsabilidades pelas dívidas que vai ter aquela relação e a pessoa que tiver morando com você, ela só vai ter o bônus, seja ela um pai, uma mãe, um namorado, uma irmã, um amigo, enfim… Quando você é casado, o regime de bens pode mudar essa relação. Se você estiver casado pelo regime da comunhão parcial de bens, que é o mais comum, ainda que só apareça o nome de um como locatário, os dois vão ser responsáveis por tudo ali, inclusive pelas dívidas. Então é bom sempre avaliar isso na hora de morar junto e na hora de casar também. 

Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, eu sou a Maria de São José dos Campos, São Paulo. Que loucura essa história, que tem Picolé de Limão, tem Amor nas Redes, tem Luz Acesa… Nossa, mas Marília só consigo imaginar o sofrimento de ter o casamento cancelado, assim, aos 45 do segundo tempo, por uma brincadeira sem graça, que nem brincadeira era, né? Mas eu detesto esse tipo de brincadeira “ai, game over”, “ai, ainda dá tempo de fugir”, sabe? Ninguém está te obrigando a casar, cara… Se você não quer casar, é só não casar. Mas eu imagino que seu ex noivo teve esse arrependimento tanto em vida quanto no pós vida, o que fez ele ficar preso a você por tanto tempo. Mas que bom que você teve apoio tanto do seu marido quanto da mãe de santo pra se livrar disso de vez. E desejo toda a felicidade do mundo pra você, pro seu marido, no seu Amor nas Redes… Bora passar anil nas paredes, galera… [risos] Um beijo. 

[trilha] 

Déia Freitas: A Livup conta com um cardápio para todos os gostos, por exemplo, turbinadas para quem quer manter aí o shape ou só comer proteína sem neuras. Tem também o cardápio baixa caloria, para quem está de olho nas calorias, mas não abre mão do sabor. — E que sabor, hein? — Tem também o vegetarianas… A Livup lançou quatro sabores veganos esse mês — e eu sou consumidora —, tem o menu dia a dia, feijão com arroz nunca erra. — É o clássico que salva sempre, né? Eu, assim, se não comi arroz e feijão parece que nem comi. — Tem também o cardápio massas, práticas, deliciosas e perfeitas para quem ama carboidrato. E usando o nosso cupom de desconto: NAOINVIABILIZE — tudo junto, maiúscula, sem acento —, você ganha 10% de desconto na primeira compra. Vem de Livup, vem descobrir como comer bem pode ser fácil, gostoso e ainda caber no seu bolso. — Valeu, Livup, felizinha que vocês estão aqui de novo. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]