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título: união estável
data de publicação: 30/12/2020
quadro: picolé de limão
hashtag: #uniaoestavel
personagens: viviane e gustavo

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Eu vou contar pra vocês a história da Viviane e do Gustavo, e quem me escreve é a Viviane.

[trilha]

A Viviane conheceu o Gustavo num curso, ambos faziam um curso de finanças e aí eles se conheceram lá. O Gustavo assim, trinta e sete anos, a Viviane tem trinta e um, e assim, um cara super alinhado, bem arrumado, cheiroso, bem vestido assim, né? E ela se interessou, ele se interessou e eles começaram a sair, e ela sempre dividiu a conta com ele, então se eles iam comer, ou iam no cinema cada um pagava a sua, isso nunca foi um problema. Aí a coisa foi aprofundando e ficando mais séria, ele pediu a Viviane em namoro né, Viviane já apaixonadinha aceitou, e até então o quê que ela sabia de Gustavo? Que Gustavo morava com a mãe, a mãe viúva e a mãe aposentada, então a mãe vivia da pensão dela e da pensão que ela recebia do marido. — Não entendo muito bem disso, mas não sei se pode acumular ou não pode, mas ela é da época que ela recebia as duas pensões. —

E o Gustavo fazia o quê da vida? Estudava, com trinta e sete anos é um privilegiado aí, né? A mãe financiava os estudos dele e ele só tinha feito o estágio obrigatório da faculdade, que ele fez faculdade de Administração de Empresas. — Quando você faz a faculdade e faz o estágio, depois pra você começar na sua área você tem que começar meio que por baixo, né? A não ser que seu pai seja o dono da empresa, sua mãe seja dona da empresa, aí você pode, sei lá, começar um cargo de gerência, mas é muito raro, né? Mesmo que você tenha alguns cursos e tal, não tem nenhuma experiência profissional é difícil uma empresa grande contratar, enfim… — E aí o discurso do Gustavo era que ele já tinha feito alguns cursos, pós-graduação assim que não era mestrado, nada. — Que é uma coisa mais básica — E que ele não queria começar por baixo, ele queria já um cargo que fosse… [risos] Que fizesse jus aí a toda magnitude da pessoa Gustavo, né? Então imagina que ele ia começar por baixo numa empresa grande, ou por baixo numa empresa média, ou nem tão por baixo, mas numa empresa pequena, porque empresa pequena ele não queria nem saber. 

E montar um negócio não dava porque assim, onde que ele queria trabalhar? Ele fez pós-graduação e tal, voltado pro mercado financeiro, então não tinha como ele montar uma financeira ou… — Eu nem sei como chama essas agências aí que compram e vendem ações. —Mas não tem como, né? A mãe dele tudo bem que ela sustentava ali, pagava as coisas, mas também não dava, né? Mas Viviane, apaixonada e ela também da área de Finanças com trinta anos já vinha trabalhando, ó, desde ali do final da faculdade dela com vinte e dois anos, então estava agora num cargo de gerência, mas assim fazendo as coisinhas dela, né? Trabalhando no que aparecia e ela também dando aula, porque só o trabalho dela não dava pra pagar, ela já morava sozinha e tudo, e assim eles começaram. Então ela tinha essa consciência de que ele não queria começar a trabalhar. — Ô, gente, trinta e sete anos começar a trabalhar em qualquer coisa ele não queria. — E tudo bem, né? — Se a mãe dele tá bancando, nem crítico, não vou falar nada sobre isso. —

E aí a vida foi passando, eles namorando, até que, infelizmente, a mãe do Gustavo veio a falecer, tristeza total, era só ele e a mãe dele, ele filho único. Nossa, choradeira, triste e tal, só que com a morte da mãe as pensões que eram pagas pra mãe, que é de aposentadoria por tempo de serviço que ela trabalhou e do marido que também tinha aposentadoria por tempo de serviço e morreu antes dela, acabou. — Acabou pensão assim, e assim, morreu esse mês, o mês que vem já não vem nada, já dão baixa no CPF, acabou. — Então aí a vida do Gustavo ia dar uma complicada e, assim, a mãe dele não tinha seguro de vida, uma grana ali pra, sei lá, dar uma força pra ele, né? E a única coisa que ela deixou foi a casa. — Então ele tinha a casa ainda, né? Não ficou desamparado né, gente? — O quê que você faz? Você tem uma casa própria quitada, você agora trabalha pra pagar as continha da casa, né? Faz um inventário ali, passa a casa para o seu nome e segue a vida. 

O quê que o Gustavo fez? Gustavo não tinha intenção de começar a trabalhar em qualquer coisa, mas a água, luz, telefone, essas coisinhas elas vem. — [risos] Não tem pra onde correr. — E aí Gustavo teve a brilhante ideia de fazer o que? Vender a casa e morar num flat com o dinheiro da casa, ou seja, ele tinha um bem quitado, que era dele e ele resolveu vender e morar num flat, ele podia ter alugado a casa, sei lá e com esse dinheiro alugar… O dinheiro do aluguel alugar um apartamento, mas ia aplicar no que? Em ter que pagar também as contas do apartamento que ele fosse alugar. E a questão dele era essa, né? Não queria boleto. [risos] O menino Gustavo de trinta e sete anos ele era um cara anti-boletos, ele não queria boletos, então ele foi morar num flat. E aquela coisa, gente, você num flat, com todos os serviços, a roupinha lavada nã nã nã, quarto limpo nã nã nã, pedindo comida todo dia, ou pedindo lá no flat que tinha um serviço que era só parece que até às dezesseis horas, alguma coisa assim, não era vinte e quatro horas o serviço que tinha no flat que era uma reclamação de Gustavo, [risos] que ele queria poder ali pedir uma pastazinha assim com um molhozinho ao sugo de madrugada, não podia. — Trabalhar que é bom de madrugada não quer, né? Mas uma pastinha ali com um vinhozinho queria. —

E nesse tempo ele namorando com Viviane, Viviane lá morando na kitnet dela alugada e fazendo as coisinhas dela, trabalhando, o quê que aconteceu? O dinheiro acabou, gente, o cara conseguiu torrar o dinheiro da casa. — Quer dizer, ele que se formou em Administração [risos] e querendo cargo de chefia, não conseguiu administrar o dinheiro da própria casa, já vê por aí, não tô querendo falar mal de Gustavo mas… Gustavo não é o que a gente pode chamar aí de expert em Finanças, né? Não deu muito certo. — E aí ele ficou dois meses ali sem pagar o flat e teve que sair. E aí ele saiu ele ia pra onde? — Adivinha? Pra onde ele ia? — Viviane muito apaixonada achando que agora o relacionamento deles poderia subir mais um degrau… [risos] — Pra onde esse [risos] degrau eu não sei. 

Mas ela achou que podia ai dobrar essa aposta e chamou, ela convidou o Gustavo pra morar com ela e foi ela que convidou, mas como ela convidou? Ela falou: “Gustavo, você sabe que minha casa é um ovo, né? Fica complicado pra nós dois, então assim, sai do flat porque você já está devendo já, tá quase expulso e vem para cá e aí você vê o que você faz, né? Fica um tempo aqui, uns dois, três meses”, ela falou, verbalizou isto, “Uns dois, três meses, até você arrumar um emprego e vê o que faz, né?” Também ele tinha um amigo lá, “Ou de repente vai morar com seu amigo, mas assim, pra você, obviamente, não ir pra rua, vem pra cá” — Mesmo apaixonada ela foi lúcida de colocar um prazo, né? E aí gente… — A partir do momento que ele entrou pra morar com a Viviane, as coisas mudaram, o Gustavo sempre foi um cara assim que gostou de cuidar da aparência, de se cuidar, sempre cheiroso, nunca gostou de fazer serviço de casa também porque a mãe dele fazia e eles tinham uma diarista, então ele nunca precisou fazer, nunca quis fazer, nunca teve interesse, então o quê que aconteceu? Viviane saía de manhã pra trabalhar e fazia um café, fazia umas coisas ali e saía, quando ela voltava a casa estava virada do avesso. —

Ele tinha tentado fazer comida, porque agora ele não tinha mais dinheiro pra comprar, pra pedir delivery, ele tinha tentado fazer comida e deixado tudo sujo, a cama do jeito que estava ficava, ele tipo, ele não ia pro sofá, ele ficava passeando do sofá pra cama, cama pro sofá. A Viviane tem um gato e, se ela não colocasse as coisas de manhã para o gato, ele não colocava, não tinha capacidade de pôr ração no pote do gato, então era tudo ela que tinha que fazer. — Era como se ela morasse sozinha junto com um ciclone bomba, [risos] então, não é uma coisa boa. — E aí pra não desgastar, porque tinha dia que ela chegava e ficava muito chateada, ela resolveu botar essas atitudes do Gustavo na conta da depressão, então falou: “Ah, de repente ele perdeu a mãe, deve estar deprimido, eu não vou pegar no pé dele, deixa assim”, e foi levando, gente, foi levando, levando, levando, até que essa situação chegou há quatro anos. — Quatro anos que esse cara morando com Viviane nunca trabalhou… — Nunca trabalhou. 

E não é que assim, pegou um bico. E outra, ele tinha pós-graduação, ele podia dar aula, mas ele dizia que o conhecimento — Conhecimento — que Gustavo tinha adquirido na faculdade e nos cursos era uma coisa para se aplicar no mercado financeiro, não era uma coisa assim mais didática pra você dar aula e que aí ele achava que seria um talento desperdiçado… [risos] — Ô, gente, ô, meu Deus. O cara não tem dinheiro pra comprar um miojo de galinha caipira, de tomate que é o mais gostoso, sabe? — O cara não tem dinheiro pra comprar um miojo de tomate da Turma da Mônica, mas ele acha que todo o conhecimento que ele tem em potencial dele não serve nem pra dar aula porque os alunos não merecem, os alunos não vão conseguir alcançar [risos] todo o brilhantismo dessa figura magnífica que é Gustavo. 

Então era assim que ele via o mundo, por exemplo, se ele via ali um cargo de gerente sênior dois… — Gente, pra você ser gerente sênior dois, [risos] você têm que ter no mínimo uma experiência ali de gerente sênior, né? É o mínimo [risos] — E aí ele mandava currículo, entrava em contato com as empresas ali pelo LinkedIn mas não era nem chamado. — Nem chamado, e se eu sou do RH, se eu pego falo: “Tá faltando um pedaço do currículo, acho que ele mandou sem revisar, não vou nem chamar”. Você não vai achar que o cara só fez ali uns cursos e acha que pode ser o gerente sênior dois de uma multinacional. — Não tem condição gente, sabe? E ainda tem tanto conhecimento assim que não pode dividir esse conhecimento com alunos, porque eles não vão conseguir absorver [risos] o material que ele tem a oferecer. — E a Viviane conhecia esse discurso, e eu falei: “Mas e aí, Viviane, você acha que ele era um cara brilhante? Porque vocês dois na mesma área, né? E aí?”, ela falou: “Ah, ele não gostava de conversar comigo sobre trabalho”. [risos] — Não gostava porque não trampava, né? [risos] Vai conversar sobre o quê? Ai, meu Deus… —

E aí assim, o Gustavo ele só tinha uma paixão na vida dele que era as novelas do canal Viva, porque agora quatro anos depois ele com quarenta e um, né? [risos] — Ai meu Deus do céu. — Viviane ali com os trinta e cinco, então Viviane não pegou as novelas que ele, mais ou menos na faixa dos quarenta, como eu, pegou. — Então ali estava fissurado nas novelas do Viva, Mulheres Apaixonadas e tal… E Viviane vinha assim, pandemia o salário dela foi reduzido, ela dava aula também, né? E onde ela dava aula acabou dispensando, então tinha que cortar despesa, gente. E o detalhe que a TV a cabo na casa da Viviane era com todos os canais… — Telecine e HBO. — Por quê? Porque Gustavo ele gostava de assistir séries, Gustavo gostava de filmes lançamento, não queria só um Netflixzinho com filmes mais antigos, não, ele queria lançamentos HBO e Telecine mais as novelas do Viva, que assim, o horário de novela do Viva podia esquecer Gustavo, podia vir o CEO da empresa que ele queria ser gerente sênior que ele não ia largar a novela. — E ela tinha que cortar, gente. — 

Ela tinha que cortar, e quando você liga pra diminuir um serviço ainda mais de TV por assinatura, quem já tentou, sabe que eles vão tentar te manter e vão te oferecer várias coisas, só que aquilo ela já tinha feito, ela comprou uma antena digital, porque lá no prédio dela eles acabaram passando um acesso de uma antena externa, não sei como que foi lá disponibilizando pras pessoas que moram lá e você só tinha que comprar um negocinho pra adaptar na sua TV. E ela fez isso, ela comprou esse negocinho, e aí assim, você ia ter todos os canais abertos, ali imagem maravilhosa digital, mas só os canais abertos e ela fez isso um dia que o Gustavo estava dormindo, montou lá e vazou pro serviço. — [risos] Foi embora… — Ela me diz que ela não fez de propósito, ela fez porque ela precisava cortar gastos. — Mas gente, assim, tem uma coisinha aí, né? Uma pequena vingancinha gostosa, não foi? Eu achei… — Mas ela tinha que cortar, não tinha mais onde cortar, né? Condomínio tinha que pagar e o aluguel tinha que pagar, ela não teve acordo, aluguel, não teve diminuição no valor, nada. 

Então ela cortou inteiro a TV a cabo, — Inteiro, tudo… — e ela já tinha cortado a Netflix, mas o Gustavo não ligou porque ele gostava mesmo era de Telecine, HBO e Viva. [risos] Aí o Gustavo acordou lá pela uma hora da tarde, [risos] foi ligar ali a TV, ver um negocinho que ele gostava, cadê? — Nada… — Tinha mais nada, canal nenhum. E o aparelho ela tinha deixado já lá na portaria pra devolução e, assim, eles iam demorar, não tinha prazo pra passar pra pegar o aparelho de volta, mas o quê que ela pensou? Se ela deixasse lá, ele ia ligar lá, tentar religar, né? Essas coisas. Então ela pediu lá para o porteiro deixar numa gaveta, “Deixa aí e esquece, quando vierem buscar, você entrega”. E assim foi feito, gente, ela cancelou tudo, ele acordou, surtou, ligou pra ela mil vezes, ela resolver não atender porque ela já sabia o quê que era, e aí ele mandou mensagem e ela falou: “Olha, Gustavo, a gente não tem mais dinheiro pra nada”. — A gente não tem mais dinheiro. —

E aí ele descascou em cima dela, falou pra ela que ela… — Olha só, gente, ela que sustentou esse cara por quatro anos… — Inclusive dando um cartão adicional pra ele, sendo que teve um ano — Que eu nem foquei nessa história — que Gustavo precisou trocar a lente dos óculos e, assim, era só a lente, ela deu o cartão na mão dele e ele foi lá e gastou dois mil e trezentos reais numa armação nova. — Tá bom pra vocês? Uma armação de marca. — E ela que teve que pagar e ele ainda falou: “Mas eu fiz em dez vezes”, dez de duzentos e trinta, pra ficar com oclinhos novos. — Nem foquei nessa história, hein? Nem foquei, tem um monte, mas enfim… — Aí ele descascou, falou pra ela que inclusive ela era uma profissional medíocre, que nesse tempo que eles estavam juntos ela não progrediu… — Gente, o cara não trabalha, o cara não trabalha, sério? Não trabalha… — E aí ela ficou muito magoada, chegou em casa eles brigaram, e aí ele deu um ultimato pra ela, falou: “Olha, a gente está em quarentena, pra manter a minha sanidade eu preciso dos canais, eu preciso assistir minha novelinha [risos] no canal Viva”, ô, Jesus amado. 

E aí ele fez um inferno tão grande na vida dela que ela acabou fazendo uma assinatura digital, acho que é Globo Play, não sei, eu sei que pra ele ver lá o Viva dele no computador, ou espelhar na televisão, enfim… — Resolveu. — Só que daí pra frente assim, ela acordou, né? — Também, né, Viviane? — Ela acordou, e aí não queria mais, não queria mais, mas aí pra falar pra ele porque ele não tinha pra onde ir, ele tem meia dúzia de amigos, mas todo mundo em quarentena, mas ela falou: “Bom, eu vou conversar com ele”, e aí conversou com ele, ele ficou mudo olhando pra ela e falou: “Tá bom, tá bom, eu só preciso de um tempo, porque você sabe que eu não tenho pra onde ir”, muito sério ele falando, “Eu não tenho pra onde ir e eu preciso me organizar”, e aí ele foi dormir no sofá. — Pelo menos ela podia arrumar a cama de manhã, né? [risos] Ai, meu Deus, as coisas que eu penso. — O baque que ela levou. 

O Gustavo teve a capacidade de consultar um advogado pra saber os direitos dele e aí ele descobriu que ele tinha direito das coisas que ela adquiriu após eles terem ido morar juntos e, assim, eles tem mil fotos juntos em Facebook, Instagram, um chamando o outro de marido e marida, sabe? Esposa, esposo… E nesse meio tempo ela comprou um carro, que é um carro que ela comprou, mas não é ela que usa, quem usa é o pai dela pra fazer Uber, só que o carro tá no nome dela. E aí agora o Gustavo quer uma parte desse carro, ela comprou também um terreno junto com o pai, mas tudo assim, um terreno muito simples, um lugar simples pra construir para o pai e pra mãe dela que moram de aluguel, então é assim, sabe classe trabalhadora que quando tem as coisas vai fazer pelo pai e pra mãe? Eu sou assim também, meus pais já são falecidos, mas se eles estivessem vivos eu ia fazer tudo por eles, né? Qualquer coisa que eu comprasse era primeiro pra eles e depois pra mim. 

Então assim, a gente tem essa cultura, né? Que é uma coisa do brasileiro também, ainda mais do brasileiro da classe trabalhadora do pobre, que quando ele tem alguma coisa ele quer fazer alguma coisa pela mãe, pelo pai, né? E a Viviane, a meta dela era essa, então ela estava feliz que o pai dela estava podendo fazer um Uberzinho, né? Não precisava mais fazer um serviço tão pesado. — E nós sabemos que o Uber também é um trabalho, né? Perigoso, precarizado, mas era melhor do que ele tinha antes. Ela foi fazendo as coisinhas pra ajudar a família dela, e agora… — Desculpa a palavra, gente. — Esse puto quer a metade do terreno que ela comprou e do carro que ela comprou, e o advogado disse pra ele que ele tem direito. E a Viviane foi consultar um advogado e, realmente, ele tem direito, daí o advogado falou que é melhor ela fazer um acordo com ele e ela se recusa, se recusa a fazer um acordo e ele tá lá ainda, inclusive eu consegui duas advogadas pra ela no Twitter, eu contei essa história assim por cima no Twitter e pedindo auxílio ali de um advogado e consegui pra ela pra dar uma orientada, né? Pra ver o que ela pode fazer. 

Mas, gente, não é uma cara de pau de Gustavo? Querendo as novelinha dele do Viva? — Mas falou um monte pra ela, falou um monte pra ela… — Olha… E ainda a Viviane diz que gosta um pouco dele, gente, como gosta um pouco? Não tem que gostar nada, gosta um pouco? Não gosta não, Viviane, não gosta, pode parar, vai ficar mais dez anos pagando as coisinhas, e aí você não pode comprar nada que já sabe que ele tá de olho. Então é isso, gente. [riso nervoso] Ai, não aguento, deixem suas mensagens pra Viviane no nosso grupo do Telegram, é só jogar na busca do Telegram “Não Inviabilize” que vem o grupo pra vocês e é isso, beijinho.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.