título: unidos
data de publicação: 04/08/2025
quadro: luz acesa
hashtag: #unidos
personagens: rodrigo e miguel
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Shhhh… Luz Acesa, história de dar medo. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para um Luz Acesa. E hoje eu vou contar para vocês a história do Rodrigo e do Miguel. Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]O Rodrigo e o Miguel eram primos muito unidos, com uma diferença de meses de um para o outro, primos criados como irmãos. tudo eles faziam juntos, então eles estudaram na mesma escola desde a primeira série, até creche eles foram para a mesma creche, as mães também muito unidas, enfim, a família toda em volta aí de Rodrigo e Miguel e essa amizade, esse parentesco, essa coisa de irmãos durou a vida toda. E eles faziam tudo, eles iam para a escola juntos, eles voltavam e faziam a lição de casa juntos e o Miguel sempre falava para o Rodrigo que eles nunca iam se separar, que eles eram unidos e que eles permaneceriam unidos. Foram crescendo, então adolescentes, o Miguel falava para o Rodrigo e o Rodrigo concordava que nenhuma menina ia separar os dois, enfim, que eles viveriam ali juntos para sempre.
Inclusive, a mãe do Rodrigo — que a gente pode chamar aqui de “Odete” — ela como espírita, falava achava que Miguel e Rodrigo em outras vidas eles eram tipo almas gêmeas. — Porque você pode ser alma gêmea, segundo Dona Odete, na religião dela, espírita, sem ser um casal. — Então ela achava que Rodrigo e Miguel eram almas gêmeas, assim, que viam em encarnação e encarnação sempre juntos. — O Rodrigo era o mais bonito. — Ele disse assim para mim: “Andréia, as meninas chegavam primeiro em mim e eu sempre ajeitava alguma menina pro meu primo, pra gente ficar sempre de parzinho, sabe? — E as vezes o Miguel ele gostava de alguma menina que estava interessada no Rodrigo, e aí o Rodrigo me falou assim: “Andréia, como a gente era muito novo eu não tinha assim um amor da vida, então eu abria mão, assim, às vezes…”.
E às vezes a menina que queria ficar com o Rodrigo, mas quem estava gostando dela era o Miguel, não ficava com Miguel de jeito nenhum e ainda assim o Rodrigo, em consideração ao primo, não ficava com essa menina para não magoar o primo. E assim eles foram tocando a vida, assim passou a adolescência e eles entraram na mesma universidade. Eles entraram naquela coisa de grêmio e tinham várias festas… E Miguel era mais festeiro que Rodrigo, só que o Rodrigo ficava sempre preocupado que o Miguel bebia um pouco mais, então ele falava: “Bom, eu sempre estou com meu primo, porque se ele passa do limite ali, bebe um pouco mais, eu estou junto, consigo levar ele pra casa, controlar, enfim”, mas isso nunca foi um problema para o Rodrigo, ele sempre gostou muito de estar com Miguel.
E o pessoal ali da faculdade eles combinaram uma festa num sítio com piscina, com tudo e, nessa época, eles estavam com 22 anos. Tudo combinado, a galera resolveu alugar um ônibus — porque aí todo mundo poderia beber, né? — e era um sítio que não era longe, então o motorista levava, deixava todo mundo lá e voltava só ali no final da tarde para buscar a galera. — Então era uma festa que ia começar cedo, com churrasco, enfim. — Fizeram as divisões ali, compraram as carnes, as saladas, o arroz, enfim, e todo mundo foi, né? Dessa sala que seria a sala do Rodrigo e também a sala do Miguel, que eles estavam em salas diferentes. Uma galera lá se reuniu e foi, deu um ônibus lotado, praticamente, assim, umas 28 pessoas, 30 pessoas.
O lugar era muito legal, tinha ali duas churrasqueiras, aí tem sempre aquele pessoal que fala: “não, pode deixar que o churrasco que eu faço e tal”, tem o pessoal que fica na piscina, o pessoal que faz as bebidas ali, uma caipirinha, um negócio, então assim, tudo dando muito certo. E eles chegaram lá umas 08h30 da manhã… Quando foi umas dez horas já tinha uma carninha saindo, já tinha umas meninas que tinham feito salada, o arroz eles levaram daqui.. — Então vai comer arroz frio? Paciência, né? — E todo mundo foi se servindo, dez horas da manhã… — Eu almoço dez horas da manhã se deixar, amo. — E o pessoal comendo, tomando ali um negocinho, né? Levaram uma caixa de som, então tinha a música, o pessoal na piscina, todo mundo brincando… E, nessa época, o Rodrigo estava apaixonado por uma menina ali da faculdade.
Quando ele viu essa menina — que a gente pode chamar aqui de “Luana” — de cara ele sentiu uma coisa diferente, ele gostou da Luana. Então, antes que o Miguel dissesse que “ah, eu gostei da Luana também” e o Rodrigo tinha essa mania de abrir mão para que o primo pudesse ficar com a menina caso a menina quisesse, ele já adiantou pro Miguel: “Olha, eu conheci uma menina aqui na faculdade, ela chama “Luana, eu estou apaixonado por ela, então esquece”. E quando o Miguel viu a Luana, ele achou a Luana linda, ele falou: “Nossa, ainda bem que você me falou antes, porque com certeza a Luana seria meu número”. Só que a Luana também estava interessada no Rodrigo, então deu super certo e eles foram pra esse churrasco já namoradinho, assim, já quase firmes, sabe?
O Rodrigo ficou mais focado na Luana, então vai lá, pega uma saladinha pra ela, traz uma carninha pra ela, vê que bebida ela quer, “amor, toma aqui uma água para não só beber”, o Rodrigo tava nesses cuidados com a Luana e a Luana ali toda derretida, então eles estavam de casal né? E o Miguel na farra lá com os amigos, com as amigas… Quando deu mais ou menos meio dia o Rodrigo e a Luana eles estavam, assim, não estavam na piscina, estavam fora, eles já tinham dado um mergulho e tal, mas eles estavam fora conversando assim perto de um lugar onde tinha uma parte verde, assim, uma grama… Eles estavam ali num lugar, um cantinho mais romântico do sítio, mas assim, eles conseguiam ver todo mundo e eles também eram vistos, só que eles não estavam prestando atenção em ninguém…
De repente, começou um tumulto ali do lado da piscina, e o Rodrigo olhou e, assim, falou: “Puts, será que é briga?”. E na hora ele já pensou no Miguel, falou: “Cadê o Miguel?”, falou pra Luana: “Pera aí que eu vou lá ver o que está acontecendo”. Quando o Rodrigo chegou, era o Miguel que estava no chão e ele estava com o rosto todo torto… Além do rosto, braços assim e a perna, tudo de um lado do corpo — que Rodrigo não lembra se foi o esquerdo ou direito — começou a repuxar e ele caiu no chão e, de repente, ele desacordou e todo mundo assustou. E qual era a questão? Eles tinham ido de ônibus, ninguém ali estava de carro para socorrer o Miguel e levar para o médico. Então eles correram lá na casa do caseiro, o caseiro só tinha uma moto e o caseiro de moto correu num sítio do lado e o dono do sítio veio com o carro dele pra socorrer o Miguel, mas isso tudo demorou uns 40 minutos…
Rodrigo foi junto no carro com o Miguel e o Miguel não acordava… Rodrigo nem tinha ideia se ele estava respirando ou não, mas ele falou para mim: “Andréia, ele estava quente ainda… Nesses 40 minutos ele não ficou gelado, sei lá, não ficou morto”, mas a pessoa que morre ela não fica gelada na hora, acho, não sei. E aí eles correram para o hospital que tinha mais perto, o Miguel foi socorrido, só que o Miguel já chegou morto nesse hospital. Então, agora imagina a cabeça do Rodrigo, seu primo, irmão, melhor amigo, morto. Começou a gritar ali no hospital — e eu entendo muito bem porque eu passei por isso também —, ele falou para mim: “Andréia, tudo era um borrão… De repente, quando eu olhei, já estava minha mãe, minha tia, meu pai, já estava todo mundo ali naquele hospital e eu não lembro de ter ligado para ninguém… Eu só lembro de gritar, ficar gritando, gritando, mas parece que eu apaguei e voltei já estava todo mundo no hospital”.
Uma tristeza só… E o caixão do Miguel teve que ser fechado, porque o rosto dele ficou todo torto. Ele teve um AVC fulminante ali, o médico disse pra família que quando ele caiu, ele já morreu. — Então, meio que o pessoal ficou ali tentando fazer respiração, enfim, mas já estava morto. — E aí foi tudo muito triste, todo mundo da faculdade foi no enterro do Miguel, o Rodrigo medicado porque, assim, ficou realmente arrasado… Eles estavam começando a faculdade, então ele pensou em trancar e aí os pais falaram: “Não, dá um tempo, espera”, enfim… Antes da missa de sétimo dia do Miguel, o Rodrigo não lembra de muita coisa porque ele estava medicado, então ele não foi para a faculdade, nada… E aí ele foi para a missa de sétimo dia do Miguel e na missa ele chorou muito e estava muito mal. E era uma igreja grande — a missa de sétimo dia vai o quê? Vão as pessoas mais próximas, né? — e as cinco fileiras de bancos só da frente de gente e o restante da igreja toda estava vazia.
E o Rodrigo, assim que terminou a missa de sétimo dia e ele ainda chorando, ele levantou. — Foi o primeiro a levantar, porque ele não queria ser cumprimentado de novo, nem que o povo ficasse com dó dele, então ele queria sair rápido da igreja. — E quando ele virou, ele viu um Miguel sentado lá no último banco da igreja. Ele tomou um susto, colocou na conta ali da alucinação e foi para o carro para esperar os pais ali, porque ele realmente não queria falar com ninguém. A Luana estava na missa de sétimo dia, mas ele não conseguia, ele não conseguia… Ele falou: “Andréia, eu não conseguia falar com ninguém, não conseguia me relacionar com ninguém. Então, assim, a Luana foi muito compreensiva e só me cumprimentou, mas assim não tinha como, não tinha como. Eu fui para o carro e fiquei esperando ali no carro, né?”.
E missa de sétimo dia você fica ali conversando com todo mundo, ainda mais que eles eram muito unidos, então o Miguel era como um filho também para os pais do Rodrigo e isso demorou. Conforme ele estava lá sentado no banco de trás — ele pegou a chave do carro, entrou no carro, ficou sentado no banco de trás —, o Miguel apareceu do lado dele. Só que o Miguel apareceu daquele jeito que ele morreu, com o rosto muito torto, foi um choque para o Rodrigo, ali ele alucinou, viu sentado no banco, mas agora estava no carro do lado dele. E aí o Rodrigo: “Meu Deus, eu estou enlouquecendo”, porque o Rodrigo nunca acreditou na doutrina da mãe dele, espírita, nada assim, pra ele não era isso. Ele abaixou a cabeça no banco, botou assim a cabeça no banco da frente e ficou sem olhar…
Só que aí ele ouviu a voz do Miguel falando com dificuldade, porque ele estava com a boca muito torta e falando: “Vem comigo” e, na hora, o Rodrigo pensou, falou: “Não, eu não quero morrer, eu não quero ir, eu não quero morrer”. Ele encostou a cabeça no banco da frente, ficou ali espremido, tentando não ouvir o Miguel, mas ele estava ouvindo o Miguel. E aí os pais chegaram, eles foram para casa, Rodrigo foi deitar e Dona Odete falou para ele: “Olha, você tem que retomar a sua vida, você tem que passar a viver. Você não pode ficar enfurnado nesse quarto chorando. É pior… É para você, é pior para o Miguel”. E o Rodrigo estava decidido ali na segunda—feira voltar para a faculdade e começar a vida. — Isso era, sei lá, uma quinta—feira. — E ele foi deitar, ele falou: “Mãe, pelo menos me deixa aqui por enquanto. Me deixa, me deixa na minha. Não quero falar com ninguém, me deixa na minha” e ele deitou… A cama dele era uma cama de solteiro e ele deitou assim na cama e abriu os braços e olhou para o teto: “meu Deus, o que vai ser da minha vida?” e na frente dele, em pé, colocando o rosto com rosto, apareceu o Miguel e agora o Miguel já parecia meio bravo porque, sei lá, o Rodrigo não estava dando atenção para ele, não sei, não estava respondendo…
E o Miguel fez um barulho, “eeee”, como se fosse um grito assim em cima do rosto do Rodrigo, e aí o Rodrigo saiu correndo para a sala e falou para a mãe dele, falou: “Eu estou vendo o Miguel. O Miguel está aqui”. E começou uma saga porque o Miguel agora ele aparecia quase o tempo todo para o Rodrigo e falava para o Rodrigo: “Você vai comigo, a gente não vai se separar, você vai comigo, eu vou te levar comigo” e cada vez ele ficava mais bravo, mais nervoso. Rodrigo aceitou ir com a mãe no centro algumas vezes, mas não adiantava… Ele tinha impressão que o Miguel não entrava no centro, mas quando ele saía do centro, chegava em casa, o Miguel estava lá. Rodrigo falou: “Eu vou voltar a minha rotina, vou voltar para a faculdade”, estava trocando de trabalho também, falou: “Vou me empenhar no trabalho novo”, só que o Miguel ficava aparecendo para ele e ele retomou também o relacionamento com a Luana, porque ele gostava muito da Luana… Só que quando ele ia encontrar a Luana, o Miguel aparecia e ficava mais bravo.
Agora ele começava a sentir uma dormência no corpo… — Miguel tinha morrido, sei lá, há um mês? — Fizeram uma missa de um mês, o Rodrigo na esperança de que o primo seguisse para onde tivesse que seguir, mas não, o Miguel ficou junto com ele. E agora ele já sentia uma dormência no corpo quando o Miguel ficava muito perto dele. Ele retomou esse namoro com a Luana e eles saíam muito, iam ao cinema, iam comer, às vezes ficavam sentados lá dos bancos lá da universidade, namorando, conversando e numa dessas vezes, o Rodrigo estava sentado conversando com a Luana, ele piscou e cadê a Luana? Luana tinha saído correndo. Por quê? Porque ela foi dar um beijo no Rodrigo e ela viu o rosto do Miguel na frente do rosto do Rodrigo e ela saiu correndo. O Rodrigo saiu correndo atrás, ela explicou ali, mas falou: “Eu tô muito assustada, desculpa e tal” e foi lá para a sala de aula dela e isso passou a ser recorrente… Mais umas duas vezes a Luana viu também o Miguel e ele sempre entrava na frente quando ela ia beijar o Rodrigo.
E aí a Luana falou: “Olha, eu não consigo lidar com isso, me desculpa, Rodrigo, eu estou muito assustada, isso está atrapalhando a minha vida toda. Enfim, eu gosto de você, mas eu não consigo lidar com isso” e terminou com o Rodrigo. Gente, eu acho que eu também terminaria, desculpa… Porque ali namoro recente, começando, já começa assim, com assombração junto? Desculpa, eu faria a mesma coisa que a Luana, também terminaria. “Ah, mas o amor vence tudo”, vence? Não sei se vence… Pra mim é não, eu também terminaria. E aí o Rodrigo ficou muito mal, porque, poxa, o Miguel agora está atrapalhando o relacionamento dele. O Rodrigo começou a ter lapsos de memória, então ele estava sentado no sofá, daqui a pouco ele tava deitado na cama, ele não lembrava tipo de uma hora do dia dele, sei lá, alguns trechos, né? E um dia ele estava colocando água num copo na pia conversando com a mãe e ele só lembra depois de estar sentado na cama, no quarto dele, com a mãe em pleno choque, olhando pra cara dele.
O que tinha acontecido? O Miguel tinha conseguido incorporar no Rodrigo e começou a falar, começou a chorar, começou a gritar… Dona Odete ali, assustadíssima e ele correu pro quarto, ela foi atrás, ele sentou na cama e aí o Rodrigo fez um [suspiro] e voltou a si… Só que ele não lembrava de nada. Então o Miguel começou a incorporar o Rodrigo… O Centro Espírita de Dona Odete não estava dando certo e uma pessoa do Centro Espírita lá falou para ela: “Olha, leva ele nesse terreiro…”, era um terreiro de Candomblé. Rodrigo, muito assustado, não queria ir, mas o Dona Odete falou: “A gente vai…”, e aí eles foram e foram muito bem acolhidos, muito bem atendidos e depois ali, de três meses indo no centro e fazendo as coisas ali que eram pedidas pra ele, o Miguel sumiu. Conseguiram tirar o Miguel e encaminhar o Miguel e aí a vida dele voltou a ser uma vida normal, né?
A Luana, não quis mais saber dele. — Gente, não culpo Luana em nada, porque você fica naquelas, “e se acontecer de novo”, né? — Ele seguiu o curso, arrumou outra namorada, casou, enfim, hoje ele é casado. Nunca mais aconteceu nada em relação ao primo, mas ele evita até ver foto do primo. — Eles tinham muitas fotos juntos, eles eram irmãos praticamente, né? — Ele não consegue mais nem lembrar das coisas boas que aconteceram entre ele e o primo, porque sempre vem esse impacto de ver o primo ali com o rosto torto e o primo realmente queria levar ele, a Dona Odete falou: “Olha, eu não te contei na época, mas quando ele, sei lá, de alguma forma falou pela sua boca ali na cozinha, ele falou pra mim: “eu vou levar ele comigo, se eu não vou viver mais, ele não vai viver mais. A gente vai ficar unido para sempre, a gente vai ficar junto para sempre”, ele ficava falando isso, ficava gritando isso, chorando… Até que ele saiu do corpo do Rodrigo.
É isso, gente… Um primo, praticamente irmão, que não conseguiu seguir a vida sem a sua alma gêmea. — Porque até hoje Dona Odete acha que eles são almas gêmeas, enfim, ele não morreu, sei lá, de comer e entrar na água, não foi uma congestão. Ele teve um derrame, um AVC e o médico falou que quando dá AVC em jovem geralmente é fatal, então, ele deve ter ficado, morreu assim no susto e ficou mal, ficou assustado, né? E aí ficou atrás do Rodrigo, querendo levar o Rodrigo junto e querendo beijar a Luana ou entrar na frente para ela não beijar o Rodrigo? Enfim, atrapalhou, né, Miguel? Mas segundo aí Rodrigo e Dona Odete, ele não tem culpa de nada de ter agido assim, enfim… — O que vocês acham?
[trilha]Assinante 1: Oi, gente, eu sou a Mila, aqui de Dourados, Mato Grosso do Sul. Geralmente, quando a pessoa morre do nada, o espírito fica assustado mesmo e começa a ficar perto daquelas pessoas. Não está entendendo, não tem a evolução necessária para entender aquilo que está acontecendo e fica, entre aspas, incomodando. Acredito que o Miguel não era uma pessoa ruim, não, ele só era um espírito assustado que se tornou um obsessor. Mas o Rodrigo foi lá, se cuidou, foi atrás, teve a família que apoiou e no final deu tudo certo. Mas eu sou igual a Déia, hein? Deus me livre.
Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, aqui quem fala é a Vanessa. Eu sou de Rondonópolis, Mato Grosso. E essa história mexeu muito comigo… Porque eu sou gêmea e eu sempre falo pra minha irmã que nós viemos nesse mundo juntas porque nós temos conexão de almas, mas Deus me livre de se um dia alguma for primeiro, ficar aí tentando segurar a vida da outra. Graças a Deus nessa história deu tudo certo, o Miguel desencarnou, mas essa história, olha, me arrepiou…
[trilha]Déia Freitas: Comentem lá no nosso grupo do Telegram, sejam gentis com o Rodrigo. Um beijo e eu volto em breve.
[vinheta] Quer sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Luz Acesa é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]