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título: misto
data de publicação: 24/07/2023
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #misto
personagens: silvana e dennis

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais uma história do quadro Pimenta no dos Outros. — O nosso quadro 18+, então tire aí as criancinhas da sala ou ouça de fone, tá? E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está comigo hoje de novo é a minha amada, idolatrada, salve, salve, Pantynova. A marca de bem-estar sexual que fala sobre o tema com leveza, humor e informação. Quer sair aí da monotonia e inovar? — Inovar sua vida sexual, quer? — Pantynova é a sua melhor escolha quando o assunto é bem-estar sexual. A marca é discreta, você vai receber aquele seu vibrador, lubrificante ou um dildo, ou mesmo um joguinho erótico, super-rápido e de uma maneira muito discreta… Pode ficar aí sussa, vai chegar e ninguém vai perceber o que é, nem seu porteiro, nem seu vizinho, ninguém… — As embalagens da Pantynova são super, super, super discretas. —

Fica aqui até o final do episódio que tem cupom de desconto, pantynova.com, já vai entrando no site… — Acompanha a história e vai aí navegando no site da Pantynova. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Silvana e do Dennis. — Ê, Silvana, ê, Dennis… — Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

A Silvana e o Dennis ele estavam namorando aí há uns dois anos — na época — e era um sábado à noite, eles estavam na casa da Silvana, a Silvana morando com a mãe, ali os três vendo TV e, num determinado momento, bateu uma fominha e Silvana falou ali pra mãe, pro Dennis: “Vamos pedir aí um lanche, um sanduíche, alguma coisa?”, e aí todo mundo concordou… Só que ali o delivery tava meio caro e tal, eles estavam meio apertados de grana e resolveram que o casal, Silvana e Dennis, eles iam até uma lanchonete pedir aí três misto quente. — Então, aqui a gente tem que falar um pouco do misto quente, que é um sanduíche aí muito aclamado, que seria: pão, presunto e queijo na chapa, quente. Se for frio, pão, presunto, queijo, é misto frio e, se tiver tomate o um lanche, tomate e orégano, vira bauru. Pelo menos aqui em São Paulo, né? Não sei como chama se esse sanduíche aí na sua cidade, depois você comenta aí qual o lanche. —

Então, a ideia era comprar ali os três misto quente e voltar pra casa, fazer um lanche ali com a mãe dela e tal. Bom, eles foram até a lanchonete, pediram o misto quente, tinham outros pedidos na frente, ia demorar ali uma meia hora. Silvana e Dennis com muito tesão — Eles tinham ido de carro até a lanchonete… — falaram: “Bom, em meia hora dá pra gente dar aí uma rapidinha, né?”, olha que coisa boa…, e aí eles tiveram uma ideia que, assim… — Eu não sei se porque eu sou uma pessoa muito, assim, com medo de ser assassinada, sei lá… Como uma pessoa acha uma boa ideia transar no carro, assim, ao perigo? Por mais tesão que tenha, enfim… — E aí a ideia foi essa: “Vamos transar no carro”… Porque, assim, a Silvana mora com a mãe e o Dennis divide o quarto dele com irmãos, então nunca que eles conseguiam transar em casa. Então, ou eles iam no motel e, quando eles não tinham grana para o motel — veja bem —, eles iam pra um terreno baldio, botava o carro lá e transavam no carro, nesse terreno baldio. — Olha o perigo… — 

Lá foram eles para esse terreno, porque eles estavam ali só com o dinheiro do misto quente, né? Já tinham deixado tudo pago e iam pegar dali meia hora. Os dois cheios de hormônio, muito tesão e nã nã nã, começou aquele esfrega, aquele rala e rola, tira a roupa daqui, tira a roupa dali. Silvana foi e sentou em Dennis e começou a cavalgar… Cavalga daqui, cavalga dali e vai, vai, vai, aquela coisa louca… Só que, de repente, no meio daquele terreno baldio escuro — e pra sorte deles, porque podia ser bem pior, podia ser um criminoso —, luzes vermelhas começaram a girar… — E a gente aqui a gente já sabe quem é… — [efeito sonoro de sirenes policiais] A polícia. A polícia tinha acabado de chegar ali no terreno baldio e deu aquele, sabe? Só aquele toquinho na sirene que faz [barulho com a boca], que é para dizer um: “se liga, estou aqui, estou te vendo”. A polícia deu um desse e já foi chegando no carro…

O carro todo embaçado, aí deu aquela batidinha no vidro, né? Dennis abriu o vidro, aquele cheiro de meteção saindo do carro. [risos] A Silvana estava de blusa, mas eles estavam ali seminus, né? E aí o policial falou: “Boa noite”, Silvana já toda com vergonha… — Porque é meio humilhante, né? Assim, acho que para os caras a menos, né? Mas a gente fica… — E a Silvana já sem saber onde enfiar a cara… Ai o policial falou: “Vocês sabem que vocês não podem ficar aqui? Primeiro que esse terreno é um terreno particular, é uma propriedade privada que vocês estão invadindo, depois que é um lugar perigoso…”, e começou ali a dar um sermão neles. — E eu fico pensando, nesse momento, quando a polícia vê… Porque a polícia, gente, assim…. Se ela vê um carro, a primeira coisa que eles fazem é bater a placa ali, chamar o rádio e ver se é um carro roubado, alguma coisa… Não é. E eles sabem, porque se é um carro suspeito, é uma atitude suspeita, os policiais vão chegar já pedindo para você botar a mão na cabeça, descer do carro, enfim… Quando ele chega de boa e bate no vidro, ele sabe que você está ali dentro metendo, ele sabe… E aí eu fico imaginando a conversa dos policiais do tipo: “Puta que pariu, a gente aqui nesse plantão, nessa ronda e os caras fodendo… Ah, vai se foder, vou lá, vou atrapalhar”. [risos] Sem contar que tem uma série de infrações que você comete parece quando você transa no carro, tipo, você está fora da lei… Então ele está fazendo, óbvio, o trabalho dele, né? Mas eu fico pensando na conversa do tipo: “O filho da puta tá transando aqui de novo nesse terreno?”, sabe? Não um dá um ódio? [risos] —

E aí a polícia foi lá e explicou e tal, e falou para eles se picar de lá… Inclusive, eu tenho uma amiga, não vou citar nomes, que ela e uma vez estava transando no carro com o namorado dela e era a época que lançou uma música [risos] que não sei se vocês conhecem, chamada “Noites Traiçoeiras”, do Padre Marcelo Rossi. E ele cantava essa música com o Belo, então você sendo religioso ou não, como tinha o Belo… E aqui a gente tem que dizer que o Belo ele é incrível, é um cantor incrível… Você sendo religioso ou não, você ouvia Noites Traiçoeiras por causa do Belo. Então, eles estavam lá numa meteção louca e, ao fundo, estava tocando Noites Traiçoeiras quando a polícia chegou e também bateu no vidro e pediu para abrir. Aí a hora que abriu o vidro estava lá [cantarolando] “E ainda se vier noites traiçoeiras, se a cruz pesada for, Cristo estará contigo” e os dois pelados. [risos] O policial ficou tão chocado… Ele falou: “Mas o que vocês estão fazendo? Vocês estão metendo ou estão rezando? O que que é isso?”, ele ficou tão indignado de ter uma música ali… E ele falava: “É o Padre Marcelo, o que vocês estão fazendo?”, [risos] ele ficou mais indignado do fundo musical… Porque estava tocando qualquer música, eles não estavam prestando atenção nisso, ele esstavam ali para transar… [risos] Ele ficou tão indignado que era tipo uma música religiosa que estava tocando enquanto eles estavam ali em pecado, que ele falou, falou, falou e, no final, ele fez a minha amiga e o namorado dela rezar um Pai—Nosso. [risos] Eu amo essa história… [risos] 

Porque ela falou: “Déia, depois no final que eu rezei o Pai Nosso até me senti bem, me senti purificada”. [risos] Enfim, voltando aqui a Silvana e o Dennis… Eles daquele jeito… A polícia ficou ali esperando que eles saíssem do terreno, e aí nesse ponto você já está tão ali, “puta merda, a polícia me pegou aqui transando e tal?”, que eles tinham meio que dado uma esquecida do lanche, né? Do misto quente. E aí era hora de voltar para pegar um misto quente, já tinha passado da hora, estava muito atrasado… Aí eles voltaram lá, o misto quente já estava, obviamente, frio, né? E levaram para a casa da Silvana, porque tinha a mãe da Silvana para comer também. E, quando eles chegaram, a mãe da Silvana estava indignada, “Onde já se viu? A gente nunca mais vai comprar nessa lanchonete, porque demorou demais esse misto quente… Onde já se viu? E nã nã nã” e, assim, nervosíssima, botando a culpa na lanchonete que não tinha culpa nenhuma, na Pônei Lanches. — [risos] Não foi culpa da Pônei Lanches, ok? —E os dois ali, ainda com aquela vergonha de ter transado ali no carro e ter sido pego pela polícia. 

Acho que a vergonha foi de ter sido pego, né? Porque os dois ali não tem muita vergonha, não… Silvana e Dennis voltaram a transar no terreno baldio? Provavelmente sim… — Né, Silvana? Né, Dennis? Ê, Silvana… Ê, Dennis… — Mas, ó, fica aqui o alerta para vocês, que quando vem a polícia, tá no lucro, né? Podia ser pior, podia ser um assaltante, podia ser uma vizinha revoltada que vai lá com uma mangueira, um balde d’água… [risos] Então, por favor, fiquem espertos, transem, transem muito, mas vamos aí prestar atenção nas coisinhas. Pra mim, essa história só ficaria melhor se eles já tivessem com o misto quente no carro e a polícia tivesse levado o misto quente deles. [risos] — Aí pra mim era catástrofe… Perdeu o lanche, perdeu tudo. [risos] —

[trilha]

Assinante 1: Olá, todo mundo, aqui é a Ana, falo do Rio de Janeiro… Gente, um misto quente quase que sai muito, muito caro, hein? Que situação… Só quem já foi pego por guardinha ou por polícia sabe a sensação que é. Então, a gente jamais deve julgar o tesão de alguém, tá? Esse julgamento no bom sentido, claro, óbvio. Mas é isso, gente, ainda bem que vocês conseguiram se livrar dessa. [risos] Eu fico imaginado aqui a cara do policial na hora que bateu no carro, mas com certeza isso pra ele é super normal. É isso, gente… Olha, cuidado da próxima vez com terrenos baldios, viu? Um beijo. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, pessoal, meu nome é André… Eu prefiro não dizer de onde eu sou, mas eu amei a história da Silvana e do Dennis, principalmente porque eu me identifiquei. Eu também já transei no carro uma vez, [risos] eu acredito que eu foi até mais ousado porque eu e o carinha a gente tava com carro com as portas abertas e a gente só percebeu que a gente estava em frente a um batalhão do exército quando a gente ligou o carro para ir embora, a gente tava literalmente em frente… A gente acendeu o farol e tava lá a fachada do exército aqui da cidade e foi, assim, terrível ter percebido o risco que a gente correu ali. Então, talvez poderia ter sido pior do que a polícia, né? Enfim… Felicidades ao casal e tudo de bom pra vocês. Se cuidem, tomem cuidado na rua. 

[trilha] 

Déia Freitas: Bom, vocês viram, né? Silvana aí tomada pelo tesão… Silvana e Dennis acabaram em apuros. Até parece um filme, né? — Olha a deixa, olha e deixa… — Quem não gosta aí de uma boa comédia? A Pantynova e a Paris Filmes se juntaram para te levar ao cinema para assistir Loucas em Apuros. O filme conta a história de quatro amigas asiático-americanas fazendo um tour pela Ásia e, sei lá, altas loucuras e aventuras e autodescobertas. Até o dia 13 de agosto, qualquer compra no site da Pantynova você ganha um ingresso para ver o filme a partir do dia 3 de agosto. Então, você compra até o dia 13 e, a partir do dia 3 você pode assistir, tá? De segunda a quarta-feira em qualquer cinema em que o filme esteja em cartaz. E, gente, ainda tem o nosso cupom: PIMENTANONOSSO. Com o nosso cupom você ganha 10% de desconto nos produtos aí do site Pantynova. 

Ah, e se você é de São Paulo e ainda não foi na loja física da Pantynova, eu vou deixar o endereço aqui para você: Rua Vitorino Carmilo,453, Loja Cinco, Barra Funda, São Paulo. Aproveite essa oportunidade, vai lá conhecer a loja… De 31 de julho a 13 de agosto você pode comprar lá e já retirar o seu ingresso aí para o filme. [efeito sonoro de crianças contentes] Filme Loucas em Apuros, Pantynova e Paris Filmes. — Eu amo as duas, faço publi para as duas, amo… — Então, ó, pantynova.com… Valeu, Pantynova, te amo. Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naonviabilize@gmail.com. Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.