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título: escuta
data de publicação: 15/11/2022
quadro: amor nas redes
hashtag: #escuta
personagens: lucas fernando e uma senhora

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Amor nas Redes, sua história é contada aqui. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. E cheguei pra mais uma história do quadro Amor nas Redes. — E eu hoje eu não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje de novo é a Drogasil, juntinho com a Droga Raia. O maior compromisso da Drogasil e da Droga Raia é cuidar. Dentro da farmácia são criados laços com acolhimento e proximidade, relacionamentos que vão além do tratamento ou da prevenção e que são essenciais para construir uma vida mais saudável. E é sobre esses laços que a gente vai falar aqui. Essa é a terceira história de um combo de cinco histórias — volta aqui no feed pra você ver as duas outras histórias que eu já contei — e o foco é abordar o acolhimento, além do atendimento, que os funcionários estabelecem com os clientes. 

E hoje eu vou contar para vocês a história do Lucas Fernando, supervisor da filial Mogi 6 da Droga Raia, em Mogi Guaçu. Então, vamos lá e vamos de história. 

[trilha] 

A farmácia sempre faz uma ação, assim, pelo bairro, geralmente nas praças e tal para conhecer a população daquele lugar. Então, os funcionários vão ali para aquela praça, vão aferir pressão, às vezes ali um teste de glicemia… E a ideia não é diagnosticar ninguém, dar um atendimento como se fosse num posto de saúde ou num hospital… Não é poder mostrar ali uma funcionalidade da farmácia, poder saber um pouquinho da saúde daquela população e poder também instruir. De repente a pessoa está com a pressão alta então você já fala: “Olha, você precisa procurar um médico e tal”, ou com a glicemia também alterada, enfim… E o Lucas tinha ido para uma dessas ações ali na praça para aferir a pressão das pessoas. Então, você fica por ali, você conversa… Muita gente não quer aferir a pressão, mas quer bater um papo e se fica por ali na praça interagindo com a galera. 

E aí ali na praça tinha uma senhora que estava por ali, mas ela estava, assim, com um semblante meio estranho. Aí o Lucas chegou, perguntou se ela queria aferir a pressão, puxar uma conversa, falou: [efeito de voz fina] “E aí, como é que é a pressão da senhora? Tá boa e tal?”, e aí a senhorinha começou a dizer falar: “Ah, meu filho, quando eu fico nervosa a minha pressão realmente fica alta”. Essa senhorinha começou a dizer que ela tinha tentado fazer uma coisa daquele dia e que não tinha dado certo e que ela estava muito triste, assim, desesperançoso… E começou a conversar. — Reparem, né? O foco ali era saber se a pressão dela estava boa, mas em nenhum momento ela fez ali um sinal para que o Lucas aferisse a pressão dela, né? Ela queria conversar. — 

E aí o Lucas vendo que o que ela queria mesmo era conversar, falou: “Então vamos conhecer farmácia, lá o ambiente é fresquinho, tem ar condicionado, a gente pode conversar melhor”. E eles foram até a farmácia ali, começaram a conversar e a senhorinha contou ali o que ela queria contar da vida dela, o que tinha acontecido… — Que a gente não vai tocar nesse ponto aqui que não é importante, algo pessoal dela que ela tinha tentado e não tinha conseguido… — E o Lucas ficou ali conversando com ela, abriu a possibilidade de voltar na farmácia toda vez que ela quisesse conversar com ele. — E, assim, gente, ali foi um bate papão assim… —Não foi uma sessão de terapia, nem nada do tipo, mas aquela senhorinha virou ali para o Lucas, com os olhos cheios de lágrimas e disse que aquilo pra ela tinha sido como se fosse uma sessão de terapia, que ela estava ali na praça, meio chateada e que conversar ali tinha acabado dando uma up no humor dela e tal. 

E era um dia que o Lucas tinha ido para a praça assim numa vibe de aferir pressão, conversar com as pessoas e apresentar a farmácia e, no final, ele estava ali com aquela senhora que precisava de um apoio maior naquele momento que ela estava. E o Lucas fez esse acordo com ela, né? Dela passar na farmácia toda vez que ela precisasse conversar com alguém e ali estabelecia-se seu vínculo. Nesse caso, era uma senhora idosa que não tinha com quem conversar, ou às vezes a gente até tem parentes, amigos, mas não tem alguém que realmente escute a gente, né? E, no caso dos idosos, muitas vezes falta isso, falta a escuta. E nesse caso, aqui o Lucas foi a escuta daquela idosa naquele momento que ela precisava. Então, eu queria propor isso pra você agora, pra você fazer aí um momento de reflexão e perguntar: Você é a escuta dos seus amigos? Dos seus familiares? Dos seus idosos? 

Em algum momento você consegue ser essa escuta? Ou você tem alguém que é essa escuta pra você? Que você sabe que você vai poder falar… E a gente não está falando aqui de terapia, não, a gente está falando aqui de escuta mesmo. Às vezes você só precisa… Nem se for só falar, compartilhar seu dia, sabe? Falar como foi seu dia hoje… Às vezes a gente precisa disso e não é sempre que a gente tem. Então, eu quero deixar aqui esse exercício pra você, de tentar identificar quem são as pessoas que te escutam quando você precisa e, se você consegue ser a escuta de alguém. — E a gente não está voltando aqui a falar de coisas pesadas, análise, não… É escuta mesmo, às vezes de uma palavra do dia a dia, do que aconteceu, de um fato, de uma coisa engraçada, que seja… Mas hoje em dia é muito difícil a gente ter esse exercício de escuta. — 

Então fica aí a história do Lucas, que talvez nem tenha ido para a praça para ser a escuta de alguém e acabou que deu certo e ele foi a escuta e uma válvula de escape para essa senhorinha que estava num momento muito difícil da vida. 

[trilha] 

Lucas: Olá, meu nome é Lucas Fernando Martins, sou supervisor da loja 276 em Mogi-Guaçu. Primeiro, muito obrigado por ter se interessado pela história e tudo… Nossa, é um prazer muito grande ser reconhecido através desses atos, assim, que para mim é gratificante demais… Esse contato com as pessoas, quando essas pessoas tocam no nosso coração, quando a gente também tem a oportunidade de tocar o outro, tipo, no ambiente de trabalho… É lindo demais, é muito gratificante. E poder contar isso é maravilhoso. [risos] Eu estava trabalhando na loja de Aguaí, da cidade de Aguaí, inaugurou uma Droga Raia lá e daí eu era responsável por fazer a ação nas ruas e tudo mais, onde ia eu e uma farmacêutica… O meu dever era chamar as pessoas para aferir pressão e também ter aquele cuidado com as pessoas, conversar… 

Eu sou uma pessoa que o primeiro contato com a pessoa assim é sempre bem animado, eu sempre busco, assim, ouvir as pessoas… Geralmente, assim, no mundo que a gente vive, é comum a gente encontrar pessoas que estão desanimadas… Muitas vezes o cliente chegava na farmácia assim e eu: “Olá, tudo bem?” e ele falar: “Tô na farmácia, né? Não está muito bem, senão não estaria aqui” e isso mexeu muito comigo, porque não era esse o intuito que eu queria, né? Eu não queria que as pessoas olhassem como algo ruim estar indo na farmácia, porque estamos ali para melhorar mesmo, né? Aí eu tinha o costume de falar tem, tenho até hoje em dia quando as pessoas falam isso, eu digo: “Não, se não está bem então não aceito que você saia daqui do mesmo jeito… Vamos melhorar, vamos dar um jeito, né?”. 

E daí com isso eu conseguia tirar um riso da pessoa, quando vê ao fluir do atendimento, eu realmente conseguia ver essa mudança… Isso para mim é, assim, um trabalho bem feito. Quando pessoas que eu tenho contato, assim, clientes que vão tristes, doentes que a gente lida muito com isso em farmácia e, ao finalizar o atendimento, olhar para as pessoas e ver aquele olhar de gratidão, aquele olhar… Não mais aquele olhar triste, mas que mesmo antes, às vezes vai até comprar medicamento, mas que às vezes uma palavra que você fala ou um gesto, uma gentileza, qualquer coisa que você faz ali em prol da pessoa, ela se sente muito satisfeita e grata. E isso assim com certeza muda a minha vida, sabe? E isso me traz uma paixão pela vida e é um dos propósitos pelo qual eu estou aqui. E a Droga Raia me proporcionou demais poder fazer isso. 

E a gente vê o feedback das pessoas… Porque muitas vezes a gente começa a se familiarizar com os clientes e a gente começa a ter aquela intimidade, cliente chega e já conhece a gente pelo nome…. Então, o tratamento nosso faz esse diferencial e marca as pessoas. E eu gostava muito quando as pessoas procuravam e me chamavam e, às vezes eu perguntava se estava bem, as pessoas estavam falavam: “Ai, não está muito bem, por isso que eu vim aqui, porque eu venho aqui eu distraio tudo, fica bem, tem a conversa, distrai a cabeça”. Então acontecia muito isso também. 

[trilha] 

Déia Freitas: Na Drogasil e na Droga Raia tudo é voltado para o cuidado da saúde por inteiro, de forma integral e para construção de uma vida mais saudável a partir de pequenas escolhas e práticas no dia a dia. Acesse: drogasil.com.br ou baixe o aplicativo da Drogasil e acesse: drogaraia.com.br ou baixe o aplicativo da Droga Raia pra saber aí onde tem a farmácia mais perto de você. — Eu fico sempre muito feliz com essa parceria Drogasil e Droga Raia. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.