título: muquiranas
data de publicação: 16/12/2024
quadro: picolé de limão
hashtag: #muquiranas
personagens: valquíria e silvana
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje de novo é a Avatim. — Amo… — A Avatim é uma empresa nacional de cosméticos e perfumaria com inspiração na biodiversidade brasileira pra desenvolver seu extenso portfólio. Avatim é reconhecida por suas fragrâncias chiquérrimas e deliciosas e muitas delas são premiadas. Avatim é pioneira no mercado de aromatização de ambientes com perfumes aí para interiores, difusores e muito mais. Avatim também combina suas essências em linhas de cuidados pessoais, como perfumaria, skincare, aromaterapia e kits presentáveis para todos os gostos. O Natal está chegando e com ele chega também uma das tradições mais queridas do período natalino: O amigo Secreto. E a Avatim, que é a melhor escolha para presentes que criam experiências memoráveis, preparou uma websérie em quatro episódios e o nome da websérie é: “Natal sob nossa direção”, com as atrizes maravilhosas que eu amo, Ingrid Guimarães e Heloísa Perissé, onde um amigo secreto não sai exatamente como esperado. [risos]
Você pode conferir a série aí no canal da Avatim no YouTube e também no Instagram. — Eu vou deixar certinho o link aqui na descrição do episódio. — O Instagram da Avatim é: @avatimoficial. E hoje eu vou contar para vocês a história da Valquíria e de sua filha mais velha, Silvana. Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]Valquíria e a Silvana sempre organizaram aí o amigo secreto da família. — Sempre tem alguém que toma a frente e tal e sempre é uma confusão porque um ano um separou, não sei quem está brigado, ou “porque eu vou trazer um amigo, uma amiga para passar o Natal aqui, então tem que incluir o nome”. — Sempre sai treta em amigo secreto, amigo oculto de família, mas a Valquíria e a Silvana já acostumadas ali, sempre manejavam bem a situação. Mesmo com esse vai e vem de pessoas, tinha ali o núcleo duro da família, [risos] em torno de umas 15 pessoas que sempre todo mundo comparecia. Todo ano estava todo mundo ali e fazia o amigo secreto. E aí cada ano tinha meia dúzia de gente a mais, mas esses 15 sempre ali, juntinhos. E tinha uma coisa: A festa era sempre na casa da Valquíria e a Valquíria já cansada… — Porque é aquela coisa, gente, a hora que termina o Natal todo mundo vai embora, às vezes raspa um pratinho ali, lava um copinho, mas o grosso mesmo fica para os donos da casa, né? —
Valquíria e sua filha Silvana elas propuseram ali para família de que a confraternização fosse feita num restaurante, um restaurante muito bom ali, que todo mundo conhecia, todo mundo ia, então a galera animou e falou: “Nossa, beleza, vamos fazer aí a nossa confraternização de Natal em um restaurante”. — Vamos chamar esse restaurante de “Pônei Grill”. [risos] Amo. — Então foi todo mundo ali para o Pônei Grill Nesse ano ia ter ali uma galerinha a mais, quem seria essa galerinha? A Valquíria tem uma comadre e essa comadre todo ano reclamava que passava o Natal sozinha, tipo só ela, a irmã e a sobrinha. E ela sempre reclamava disso e a Valquíria, com pena, falou: “Pô, vou chamar minha comadre pra passar aí esse Natal com a gente”. E aí essa comadre e a irmã dela entraram no amigo oculto ali. Foi estipulado que o valor mínimo do presente era R$100. [efeito sonoro de caixa registradora] — Então, gente, é assim, eu vou explicar para vocês como funciona um amigo secreto com valores, tá? Se é R$100 e você vai comprar um livro de R$40, você não pode dar o livro só de R$40, entendeu? É R$100 que você tem que gastar nesse raio desse amigo secreto. Eu fico nervosa. Então, se é R$100, você vai gastar a partir de R$100 e, se passar, você é uma pessoa muito boa, tá dando um presente lindo. Todo mundo vai querer que no próximo que você tire a pessoa, porque você dá presente bom. Eu gosto muito quando a gente dá uma sugestão ou duas de presentes ali, porque aí também a pessoa não fica sem saber o que você gosta. —
Eu já participei de um amigo secreto que era assim: A pessoa comprou as coisas, deu 95 e aí ela foi lá e comprou um chocolate de R$5 para dar R$100. Certíssima, corretíssima aí, aplausos. Então é assim que funciona um amigo secreto, um amigo oculto com valores. E aí tudo certo, né? Todo mundo ali sugeriu seus presentes, era no mínimo R$100, então você sabia ali que começava dos 100 e chegou o dia e horário combinado para todo mundo ir aí para o restaurante. O pessoal foi chegando, Valquíria e Silvana ali recebendo todo mundo, afinal as organizadoras… Tudo dando certo. Até que chegou a comadre da Valquíria com aí a sua irmã e a sobrinha. O detalhe é que todo mundo ia chegando com caixas de presentes do amigo secreto e elas chegaram, cada uma com a sua bolsa, uma bolsa pequena e sem nada na mão. — Então, veja, cadê esse presente? [risos] Foi isso que Valquíria e Silvana as duas ficaram pensando. Mas de repente, o que elas pensaram? “Poxa, sei lá, comprou uma pulseira, né? Comprou, sei lá, um anel, comprou alguma coisa pequena, mas assim, bacana, né?”. —
Ainda tinha a sobrinha adolescente que também estava sem nada, então em uma das bolsas ali tinha um presente, na outra bolsa tinha dois? Mas eram bolsas muito pequenas. Chegou a hora do nosso amigo oculto… E todo mundo colocou ali os presentes no meio da mesa. — Eu acho que eu tenho que fazer um recorte aqui de classe: A comadre, a irmã e a sobrinha de uma classe social, assim, com mais grana do que todo mundo que estava ali na mesa, elas tinham grana. Então, assim, presente era de R$100? O mínimo que você vai gastar, minha flor, é R$100, tá? — A comadre da Valquíria abriu a bolsa ali e pegou três pequenos embrulhos. Um embrulho era quadradinho… — Sabe caixinha que vem dez saquinhos de chá, dessas que a gente compra no mercado? Uma caixinha bem pequenininha? Um parecia isso. — O outro embrulho parecia um salame. Era cilíndrico e, assim, do tamanho de um salame. E o terceiro era um pacotinho muito pequeno… Como essa comadre e sua irmã e ali a adolescente que estava junto elas eram de classe média alta, o que Silvana e Valquíria ficaram pensando? “Pô, sei lá, bracelete… O que pode ter naquele cilíndrico? Uma pulseira daquelas que a caixinha é comprida, sabe? Você abre assim, pô, sei lá, uma coisa bacana, mais de R$100, né? Ali, sei lá, em torno de 110, 115 pelo menos, né? Que a gente está falando um pessoal de grana, um pessoal, como disse Valquíria, que tem sobrenome, sabe assim? Um Rufino da Veiga. [risos] Aquele que todo mundo sabe: “Ah, mas é um Rufino da Veiga”, então todo mundo tava esperando alguma coisa. O restante da família nem tanto, porque ninguém meio que conhecia a comadre, mas Silvana e Valquíria especificamente sim. —
Valquíria e a Silvana elas foram, no decorrer do amigo secreto, achando aqueles pacotinhos meio moles, assim, meio sei lá, e já torceram para que elas não fossem tiradas então pelas ricas aí, comadre rica. E o tempo foi passando até que chegou a hora de uma delas ali revelar qual era o presente e qual era a sua amiga, o seu amigo secreto. Como todo mundo estava em família, já tinha rolado bolsa cara… — E quando a gente fala “bolsa cara”, bolsa nível blogueiras milionárias, não… A gente está falando de, sei lá, bolsa de R$200, sabe assim? Um sapato também ali de duzentos, duzentos e pouco, teve um relógio… Já teve presente assim que era caixinha pequena, mas era um presente legal, assim… Não estamos falando aqui de gente rica. Então, ali na faixa dos 200, 200 e pouco… Rolou isso. Todo mundo em família, então se você tem um familiar que você ama e você tirou, você dá um presente mais caro. — E aí chegou a vez da comadre. [risos] A comadre falou ali na mesa: “Quem eu tirei é muito simples, adora os amigos e foi ela quem nos reuniu aqui hoje”. [risos]
A Valquíria na hora já olhou [risos] para a filha Silvana e, assim, controlando o riso, porque foi tipo: “Ah, se ferrou, né? Agora já era” [risos] e bastava saber o que tinha naqueles pacotinhos. E era o pacotinho menor ali que tinha na mesa. Então, a Valquíria levantou, abraçou a comadre e, quando ela abriu o pacotinho, tinha uma bem pequenininha assim, um quadradinho de sombra e um quadradinho de blush, mas não era de marca… — Porque se fosse de marca… E dava, né? Ali com R$100 ali para você comprar um blush legal e uma sombra legal também, né? Dava. Mas não, ela falou que, assim, era tipo aquela marca que você compra, sei lá, no supermercado, R$5. Era isso, não gastou nem R$10 numa sombra e num blushzinho. — A Valquíria falou que não tinha nem nome assim, parecia que era maquiagem de criança. [risos] Aquelas que a gente sabe, que eu tive uma chefe que chamava de “marca barbante”, porque não tinha a marca. Então ela falou: “Andréia, R$10… Se ela gastou ali cinco na sombra e cinco no blush foi muito. Isso se não trouxe de casa, né?”.
E a Valquíria, muito sem graça, deu uma risadinha amarela e falou: “Nossa, amei”. — A pessoa tem dinheiro, é classe média alta, não era hora de falar: “Mas gente, o que é isso aqui?”, criar já um climão… Vocês criariam ou ficariam de boa que nem a Valquíria fez? — A Valquíria voltou ali para o lugar dela com o saquinho, entregou o presente dela e nã nã nã e chegou a vez da irmã, a outra classe média alta. E ela foi descrevendo a pessoa e era quem? [risos] A Silvana, filha da Valquíria. [risos] E ela pegou o pacote em formato de salame. — Bom, era uma pulseira? Era um relógio? O que que era? — Silvana pegou, já se controlando para não rir… A hora que ela abriu o pacote, era uma sombrinha… — Mas não era uma sombrinha da boa, porque uma sombrinha da boa, pode custar R$100… Era dessas assim de ambulante, que você compra na rua, aquela que dá um vento e as varetinha vira tudo. [risos] Que ódio… — A Silvana muito sem graça ali, ficou vermelha porque ela queria rir e não podia rir, né? E também agradeceu a sombrinha… E a mesa meio choque, tipo não entendendo aquelas três. E aí na outra rodada, a adolescente tinha tirado a filha mais nova da Valquíria, [risos] e aí ela entregou o embrulhinho.
E o embrulhinho tinha um par de brincos, assim… — Um brinquinho assim de procedência duvidosa, sabe assim? Parecia aqueles brinquinhos que você compra de cartela, que vem dez… Então parecia isso assim… Eu que não posso com níquel, não posso usar bijuteria na orelha. Já ia falar: “Ih, deu ruim”. [risos] Então, pelo menos eu achei justo que as prejudicadas foram ali o núcleo que convidou a comadre, né? Não teve o pessoal de fora ali que é da família da Valquíria recebendo presente ruim. — Rolou mais um pouco da festa ali e foi dando um ódio, uma irritação na Valquíria e na Silvana e elas foram pro banheiro pra xingar aquelas duas de mão de vaca, muquirana, enfim, xingaram toda a comadre e a irmã, porque assim, a adolescente não tinha nem dinheiro, né? Ela deu ali o que deram pra ela dar. — E agora o detalhe, para vocês, é que essas duas bruacas elas pediram perfumes caros, tá? De mais de R$100 e elas ganharam o perfume que elas pediram. Então não adianta nem dizer que “ah, elas não sabiam o valor” porque elas colocaram na lista lá o que elas queriam e elas pediram coisas acima de R$100, pediram perfumes caros e a adolescente pediu um estojo de maquiagem daquele grande e ela ganhou também. Então, assim, elas sabiam sim o valor do negócio. Ah, se sou eu, gente… Já ia virar o aqui o quadro Barraco, porque eu já ia fazer um climão. —
E aí depois disso a Valquíria nunca mais chamou essa comadre, né? E a sua irmã e a sobrinha. Só que todo ano ela pergunta e a Valquíria fala: “Vai ter, mas vai ser uma festa só pra família”. — Eu, se sou eu, já ia falar: “Você não pode ser convidada, você viu o que você fez? O papelão que você fez no que você foi? Você recebeu um presente caro e deu uma sombrinha, sabe? Deu uma sombrazinha, um blushzinho sem marca, sem nada, deu um brinquinho de R$3 da banca, sabe? Então, por isso que você não vai, nunca mais você vai”. Eu falo, gente, não aguento… E me revolta porque, assim, se é uma pessoa mais simples, sem grana, você fala: “Poxa, é de coração, recebo aqui de peito aberto”, mas não, sabe? Umas muquiranas que tem dinheiro… Então olha, quero nem dizer o que eu acho, fico revoltada. [risos] O que vocês acham?
[trilha]Assinante 1: Oi, nãoinviabilizers, eu sou a Isabela aqui de São Mateus, Espírito Santo. Tem que sim normalizar envergonhar as pessoas que são muquiranas em amigo secreto, ainda mais com valor, gente, foi dito o valor… Elas pediram presentes caros e entregaram esses presentes aí? Eu odeio participar de amigo secreto, eu sempre sou a pessoa que se dedica muito ao presente, para criar uma boa lembrança para pessoa, para ela lembrar de mim e tudo mais sempre passa do valor e eu sempre sou a pessoa que recebe canetas e coisas muito nada a ver, mesmo com a lista… Fica aí de lição para nós. E vamos envergonhar esse povo, vamos criar aquele climão, gente, vamos normalizar isso aí. Um beijo.
Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, aqui é a Grazi, estou falando de Portugal, Lisboa. Tentando não entrar na minha experiência pessoal, eu diria para Valquíria e para Silvana que elas deveriam simplesmente ter trocado o presente: “Ah, você me deu esse presente, mas antes você ganhou um perfume. Obrigado, amiga, mas esse presente não está de acordo com o amigo secreto, pode ficar com a sua sombrinha e me dá aqui o seu presente. Se você quiser receber o seu presente, você me manda o pix com o valor combinado para amigo secreto, tá bom? Obrigada, linda, feliz Natal”. Pelo menos eu resolveria assim. Um beijo.
[trilha]Déia Freitas: Encontre o seu presente de amigo secreto perfeito na Avatim. São fragrâncias para aromatização de ambientes, perfumaria, skincare e kits presenteável para todos os gostos… E o melhor: A Avatim não testam em animais, os produtos são veganos e as embalagens são biodegradáveis. — E, gente, é tudo uma delícia de verdade, assim, uma coisa chique, luxuosa, gostosa, é a Avatim. — Para você não perder o presente perfeito de Natal, acesse agora o site: avatim.com.br a bater e conheça mais também no Instagram da Avatim: @avatimoficial. “Ah não, eu gosto de sentir o cheiro, de ver ali no presencial”, então você pode ir até uma das lojas da Avatim, tem no Brasil todo e tem ainda na Europa, meu amor… — Tem sim, tem em Lisboa, Portugal. — Lembrando que a Avatim tem uma websérie muito legal chamada “Natal sob nossa direção” no canal da Avatim no YouTube. São quatro episódios e eles já estão disponíveis. — Valeu, Avatim… Cheirosos, maravilhosos, amo todos. — Um beijo, gente, — comprem seus presentes na Avatim — e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]