Skip to main content

título: performance
data de publicação: 16/01/2023
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #performance
personagens: mari e joselito

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Pimenta no dos Outros. — O nosso quadro 18+, então já ouça de fone ou tire aí as criancinhas de perto. — E hoje eu não estou tô sozinha, meu publiii. [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a nossa querida Pantynova, uma marca onde pode tudo, só não pode tabu. A Pantynova é uma marca de bem-estar sexual que fala aí sobre o tema com leveza, humor e muita informação. E te convida a deixar a monotonia de lado e inovar cada vez mais quando o assunto é bem-estar sexual. A marca possui uma coleção de vibradores e lubrificantes incríveis pra você explorar o prazer cada vez mais. Eu vou deixar o link aqui na descrição do episódio e fica ligadinho que no final aqui tem cupom de desconto e o nosso cupom mudou. Pantynova.com, gente, já vai dando uma passeada lá no site. E hoje eu vou contar pra vocês a história da Mari. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

A Mari foi com uns amigos aí numa balada que tinha shows de strippers masculinos. E aí lá eles viram que nesse dia teria o show de um tal stripper chamado Joselito, o Hétero. — Sim, [risos] era assim que ele botava o nome nos cartazes. [risos] — E aí a turma da Mari eles chegaram lá na balada e viram que tinha alguns shows de música antes e tal e finalmente chegou o grande momento do show do stripper Joselito, o Heterossexual. [risos] E aí, quando ele entrou assim, [efeito sonoro de plateia animada gritando] ele era muito bonito o Joselito… Só que ele estava vestido com uma roupinha de policial e uma arminha falsa. [risos] E aí a Mari já olhou e sentiu uma grande vergonha alheia… — Sabe quando você fala: “Puts…”. [risos] — E no público tinha um monte de menina vestida de noiva… Sabe quando faz aquela despedida de solteiro e tal?


E aí as mulheres ficavam lá na frente gritando, tentando passar a mão ali no Joselito, o Hétero… [risos] E a Mari, que é mais baixinha, assim, ela não estava conseguindo enxergar muito, não. E aí a Mari, como não estava vendo muito bem, ela deu uma afastada pra ver melhor… E aí chegou a parte que o Joselito ficava chamando, pegando algumas moças ali da frente pra fazer dança erótica… — Pedindo pra moça sentar no colo dele. Ela sentava, ele sentava no colo dela, enfim… — E a Mari olhando tudo aquilo meio de longe, com uma certa vergonha mesmo. Em determinado momento, Joselito lá do palco, como a Mari tinha se afastado, viu Mari. [risos] E ele com aquela roupinha de policial que já tinha tirado boa parte, estava só, assim, tipo de sunga e aquele… — É coldre que chama que fica a arminha? Com a arminha… — Desceu do palco e foi até a Mari pra puxar a nossa amiga pra uma performance no palco. [risos]


Só que a Mari ficou petrificada, tipo, “eu não vou pro palco, né?”, e aí o Joselito deu um beijão de língua na Mari. E foi, assim, maravilhoso o beijo… Só que não ficou só nisso… [música sensual] ele ali todo performático, [risos] toda parecendo uma minhoca na frente dela, assim, sensualizando… Botou o top da Mari de lado e chupou o peito dela ali na frente de todo mundo. E isso tem vídeo, porque os amigos da Mari eles filmaram. [risos] Ai meu Deus… [risos] O show acabou, teve ali mais um intervalo, depois teve mais um show onde o Joselito andava de pau duro pela plateia. [risos] Meu Deus, que balada é essa? [risos] E aí a Mari tava lá, morrendo de rir com os amigos e tal e ele fez lá o trampo dele… — Porque é trampo, gente, é isso… É um trabalho digno, o cara tá lá, é o trampo do cara, entendeu? — E aí ele foi lá e passeou de pau duro do jeito que ele tinha que ficar e voltou pro camarim.

E aí nessa a Mari tava lá no bar bebendo, já tinha acabado os shows, quando apareceu o Joselito… Já, assim, com roupa à paisana, né? Não tava mais de policial sexy. [risos] E o Joselito foi direto falar com a Mari. Só que ele já chegou beijando e pedindo o número da Mari… E Mari naquela situação meio inusitada falou: “Ah, tá bom, vou te dar meu número”, e aí eles trocaram telefone… Mari falou que quando o Joselito pegou o celular para marcar o telefone dela, o fundo de tela dele era ele próprio besuntado de óleo. [risos] — Amo… [risos] Ué o Joselito tem uma auto estima ótima, errado não tá, né? — E aí ele anotou o telefone da Mari e saiu correndo porque ele ia para outra balada fazer outro show. — Olha só… Super requisitado o Joselito. — E já no caminho ele já foi mandando mensagens para Mari. — Então ele ficou interessado mesmo, né? —


E aí na semana foram falando e o Joselito disse que queria sair com a Mari, convidou ela para sair e ela falou: “Bom, tá bom, né?”, meio que já sabendo que ia rolar… E aí a Mari aceitou ir até a casa do Joselito pra um encontro. E ela preferiu ir na casa do Joselito porque ela podia ir embora a hora que ela quisesse. — Porque a Mari é uma pessoa que, se você for na casa dela, ela tem muita vergonha de te mandar embora. Então, se você quiser ficar três dias, você fica, [risos] porque ela não tem coragem de mandar ninguém embora. — Então ela falou: [efeito de voz fina] “Bom, pelo menos eu estou na casa do Joselito, a hora que eu quiser eu levanto e vou embora”. A Mari chegou no prédio do Joselito e, de cara, ela já ficou com vergonha porque ela tinha que registrar o RG, tirar aquela fotinho… [risos] E todo mundo “É, você vai no Joselito, né?” [risos]


O Joselito abriu a porta ali, todo cheiroso… E o apartamento dele não tinha muitos móveis, assim, estava uma penumbra, um clima meio sexy… Mas a Mari notou que as paredes eram cheias de pôsteres e fotos e quadros do próprio Joselito pelado, besuntado de óleo, deitado em lençóis de seda… Assim, ele realmente gostava muito dele mesmo, né? E um detalhe que Mari percebeu ali pelas fotos, porque eram nus artísticos e tal, que Joselito tinha um nome tatuado ali no quadril… — Que nome era esse que o Joselito tinha tatuado no quadril? — O seu próprio nome… Joselito. [risos] — Então, né? Se um dia ele esquecesse quem ele era, era só para olhar para o quadril que ele falava: “Ah, eu sou o Joselito”. [risos] — Ele tinha o próprio nome dele tatuado no corpo…


E aí o Joselito já pegou a Mari pela mão e foi levando ela para o quarto. E a Mari percebeu conforme ela foi chegando no quarto, que ele estava vermelho, sabe? A luz, assim, toda vermelha e, quando ela entrou, ele tinha colocado uma música daquelas que ele dançava ali naquela balada. [risos] E do lado ali da cama dele tinha um desses cabideiros, né? Com o figurino de policial ali completo, com algema e tudo. E ele nem ofereceu nada ali para Mari beber e tal, tipo, eles ficaram ali um pouco jogando conversa fora, olhando pela janela e o Joselito já veio pra cima, já veio beijando Mari… Rapidamente Joselito jogou Mari na cama e ele todo, assim, sensual — em pé ainda enquanto ela estava deitada — ele começou a dançar tirando a roupa… [risos] Igual ele fazia no show… Tuts, tuts, tus… [cantarolando] [risos]


E aí olhando a Mari bem no no fundo dos olhos, assim, e tirando a roupa… E aí tirou a calça… E quando ele tava só de sunga, assim, ele parou e… — Como que eu vou explicar isso? Sabe quando a pessoa consegue contrair o peito, mas assim, uma teta de cada lado? — Joselito começou, tuc tuc tuc, alternar assim e contrair as tetas… [risos] [efeito sonoro de pessoa rindo] E a Mari ela começou a rir, né? — Porque, assim, ela nunca tinha visto isso assim, alguém conseguir mexer o músculo da teta uma por vez, assim, tuc tuc tuc. — E aí isso desconcentrou o Joselito e ele ficou super sério… Tipo: Você está atrapalhando o meu trabalho… Ela ficou na dela, parou de rir e ele continou ali tuts tuts tuts tuts, tirando a roupa. [risos] E aí ele foi tirando a roupa da Mari, assim, todo performático e começou a chupar a Mari e, de repente, parou e falou: “Depois eu te chupo, agora quero te comer de quatro”, bem assim, parecia que ele estava num filme.


Aí Joselito botou a camisinha…. — Ainda bem, né? Mari não precisou nem pedir. — E Joselito começou a meter ali numa cadência… [risos] [música eletrônica] No tempo da música. Então, se a música era tuts tuts tuts tuts, ele ia metendo no tuts tuts tuts tuts, aí ele mudava e metia tantantantan… [risos] — Era muito, muito esquisito… [risos] — Aí se a música ficava lenta, ele ficava lento… E a Mari ali de quatro, com a cara no travesseiro, morrendo de rir e rindo, assim, abafado pra ele não perceber porque tava muito engraçado. E o tempo todo o Joselito ficava falando, pedindo aprovação, sabe? “E aí, você tá gostando?”, tuts tuts tuts, “tá sentindo meu pau?” tuts tuts tuts tuts…. [gargalhada] E a Mari falou que tinha hora que ele trocava de camisinha, porque ele falava que a camisinha estava apertando o pau dele, mas a Mari falou que nem era assim… Era normal, não era assim uma coisa que a camisinha apertasse, sabe?


E ela falou que, sem exagero, ele trocou de camisinha umas 20 vezes. — Não é esquisito, gente? — E aí ele virou a Mari de frente assim e começou em cima dela a fazer uma dança… Só que ele estava muito suado, e aí pingou uma gota de suor na boca da Mari. [risos] Ô Meu Deus… [risos] E aí ele falava assim: “Vem cá, pode me abraçar… Isso, pode me sentir”. E a Mari começou a pensar que, de repente, o Joselito fosse cobrar dela… — Porque estava realmente parecendo um programa ali, né? Sei lá. — E aí o sexo continuou, muito ruim, a Mari falou: “Puts, vou fingir aqui que gozei para ver se o Joselito para”, mas ele não parava nunca. Joselito não parava nunca… Aí ele pegou a Mari que estava ali pelada, ele pelado, botou na beirada da cama… — Então, pensa: Ela ficou em pé e debruçou, ficou de quatro, mas só com as mãos ali na cama. — Joselito atrás dela, penetrou e com o dedão e o dedo ele pegou o mamilo de Mari. — Dá pra entender? — 


Então ele estava atrás dela em pé e, com o pé direito, ele pôs o pé em cima da cama e pegou ali na teta de Mari com o pé. [risos] E aí ele ficava assim com o dedão e o outro dedo do pé, que é o indicador do pé, é isso? Ficava beliscando o mamilo de Mari com o pé. [risos] E quando ela foi tirar, porque ele falou: “Que coisa esquisita”, [risos] Joselito deu um grito “nãoooo” [risos] e encaixou de novo ali o bico do peito de Mari entre os dedos do pé de Joselito. E a Mari ficou desacreditada… O Joselito estava comendo ela e, ao mesmo tempo, beliscando ali o mamilo dela com o pé. [risos] A Mari de novo teve outro ataque de riso com a cara escondida ali enfiada na cama, de tão chocada que ela ficou. E aí Joselito parou ali pra tomar uma água… — Até que enfim ele ofereceu uma água pra Mari. — E ele queria continuar… Só que a Mari falou: [efeito de voz fina] “Não, amanhã, eu trabalho cedo, estou com sono e tal” e já foi se vestindo, porque o Joselito queria transar mais e ele ficou tipo tristinho, sabe? E falou: “Poxa, mas eu nem utilizei meus brinquedos ainda, inclusive as algemas”, [risos] e aí a Mari falou: “Pô, Joselito, fica pra uma próxima. Valeu”.


A Mari já saiu do prédio lá mandando áudio pras amigas e contando como foi, assim… O sexo tinha sido péssimo, mas foi muito engraçado. [risos] — Gente, eu acho que pelo menos Joselito não cobrou, né? Não era uma performance, assim, paga, então é o jeito dele fazer sexo, né? Acho que ele faz muito isso também a trabalho, nos shows e tal, e aí na hora ali ele não consegue relaxar… [risos] — Porque a Mari falou que foi um show…, Muito engraçado, mas no sexo mesmo um show de horror, ela não sentiu prazer nenhum, né? [risos] E eu acho que se ela parasse para falar tipo: “Joselito, faz isso, faz aquilo”, ele ia ficar muito ofendido, porque eu acho que ele pensa que ele é uma máquina sexual, né? [risos] Performático… Joselito, o hétero performático.

[trilha]

Assinante 1: Oi, gente… Cheguei. Eu era louca pra falar isso aqui. Aqui é a Ana Paula de Belém do Pará e eu acabei de escutar a história Performance. Eu achei super interessante e eu acho que vale como uma reflexão pra gente que às vezes a gente pensa que a pessoa é cheia de autoestima e, na verdade, é só uma máscara para a insegurança dela, né? Então, eu acho que o cara da história queria tanto se auto afirmar, mas no fundo, no fundo, ele é uma pessoa super insegura e rendeu apenas uma história engraçada em vez de uma noite quente. Beijo, gente. 

Assinante 2: Oi, Não Inviabilizers, aqui é a Ana Cláudia de São Bernardo do Campo, São Paulo. Essa história do Joselito, o hétero me deixou tão sem palavras, mas tão sem palavras, que a única coisa que eu consigo dizer é que eu desejo para todos os Não Inviabilizers a mesma autoestima de Joselito, o hétero, para todo mundo em 2023. Então, para que cada um de nós Não Inviabillizers, a gente consiga se amar, se valorizar e se achar tão maravilhoso quanto Joselito, o hétero. Seria bom se o Joselito o hétero fosse tão bom quanto ele se acha bom, né? Mas isso fica aí para a terapia dele. Um beijo. 

[trilha] 

Déia Freitas: Comunicar o que se quer é sempre muito importante para entender aí o que cada um gosta no sexo e assim ter uma experiência cada vez melhor. Ainda mais com os produtos Pantynova… Não tem erro. E pra combinar com esse ano temos um cupom novo, agora… [risos] Vocês lembrar o meu cupom era PIMENTANOMEU, né? Só eu. Agora o nosso cupom é PIMENTANONOSSO. — Não é maravilhoso? [risos] É pimenta no de todo mundo. Então usa o nosso cupom PIMENTANONOSSO pra ter 10% de desconto em todo o site e aproveita que não tem nada melhor do que curtir aí as coisinhas da Pantynova. nova Pantynova.com, o site é lindo… Vale a pena entrar só para você passear, assim… Você vai acabar comprando alguma coisa porque os preços também são ótimos. — Obrigada, Pantynova, te amo… Está sempre aqui comigo. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize.

[vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.