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título: restropectiva 2022 + bônus da história portugal
data de publicação: 31/12/2022
quadro: especial
hashtag: #restropectiva
personagens: vários

TRANSCRIÇÃO

Déia Freitas: Oi, tudo bem? [risos] Aqui estou eu para nossa retrospectiva 2022. As dez histórias mais aclamadas, eu diria, do ano… E você pode perceber que não tem nenhuma vinheta, não tem nenhum efeito, não tem nada. Por quê? Porque além de te contar aí as dez histórias mais aclamadas do ano, eu queria te dizer também que a gente tem um serviço de assinatura, onde você consegue ouvir as histórias muito antes, assim, do jeito que está aqui, sem nenhum efeito, sem nenhuma edição, somente euzinha falando e, quando eu erro eu falo assim: “Depois o Léo corta” porque o meu editor, o Léo, quando ele leva para as plataformas gratuitas, ou seja, quando ele traz para cá, ele traz tudo arrumadinho. Então eu estou aqui para dizer: assine. Por R$12 você fica sabendo das histórias todas antes, e a gente tem alguns quadros exclusivos também. 

A gente tem um quadro chamado Minhas Coisinhas, onde eu falo um pouco mais do que eu estou fazendo, as coisas do dia a dia e outros projetos. A gente tem um quadro de histórias chamado Meu Erro, onde as pessoas cometeram erros e se arrependeram… Então eu conto as histórias nesse quadro. A gente tem um quadro chamado Proibidão, que são histórias que realmente não tem nem como eu trazer aqui… Eu não vou nem explicar, você tem que ouvir aí Proibidão pra entender a profundidade do negócio, entendeu? É bem tenso… E a gente tem um quadro chamado Desfechos, O que é o quadro Desfechos? Eu deixo aberto… Quando a pessoa me manda uma história, depois que ela mandou, acabou o nosso contato. Só que eu deixo essa porta aberta caso a pessoa queira depois contar pra gente o que aconteceu. Não são todas as pessoas que escrevem, são pouquíssimas… E a gente não vai atrás desse desfecho, esse desfecho tem que vir até nós. 

Então, quando a pessoa procura a gente de novo para falar: “Olha, Déia, a minha história é X e agora aconteceu isso, isso e isso”. Eu gravo um desfecho e aí a gente fica sabendo um pouco mais daquela história. Então, tudo isso tem na nossa assinatura de R$12 e você pode escolher por onde assinar, porque todos os conteúdos aí são iguais, nas seguintes plataformas: nosso aplicativo exclusivo, Orelo, Apoia.se e YouTube Membros. Então você tem aí essas opções… Youtuber Membros somente a partir de janeiro, que a gente ainda está em fase de implementação, mas você pode assinar qualquer uma das plataformas e, se não gostar de uma, pode cancelar e assinar na outra e assim vai, né? Nenhuma tem contrato longo, você assina e paga o mês, não gostou cancela e é isso. Então, R$12. E, com esses R$12 a gente consegue financiar outros projetos, como a plataforma de vagas, como a plataforma de adoção de animais que a gente vai ter também agora a partir do ano que vem, no comecinho do ano que vem… Você consegue patrocinar alguns eventos e algumas coisas que eu participo, fomentando cultura, livros, esporte, dando o apoio para alguns atletas ou alguns escritores, enfim, 1.000 coisas… 

Então assina, dá essa moralzinha pra gente, hein? R$12 por mês e você tem um monte de coisa boa, inclusive, ó, pra esse ano agora, a gente lançou três calendários com as histórias de Natal, Férias e Ano Novo do ano passado, de 2021… Então tá bem bonito os calendários e eles são para assinantes, então vem… Vem com a gente. Eu vou deixar o link de assinatura aqui na descrição do episódio, é só clicar, escolher a plataforma e assinar. 

Bom, em décimo lugar… Agora vamos às histórias. Em décimo lugar, os nossos ouvintes escolheram aí a história “Parmegiana”. Então, se você não ouviu, essa é uma história que está em todas as plataformas gratuitas, é só você jogar na busca aí ou no Spotify, Deezer, Amazon, enfim, onde você quiser, a gente está… E que era a história Parmegiana? A história Parmegiana é a história da Lúcia, que era casada aí e o marido dela sempre fazia uma parmegiana especial para a Lúcia. Era um mimo… Então, até quando eles brigavam ou, sei lá, quando eu tinha um momento especial, esse marido da Lúcia fazia essa parmegiana pra ela. Com o passar dos anos e aquela coisa da rotina e tal, o cara foi fazendo cada vez menos a parmegiana para a Lúcia. Então, ah, chegou num ponto que ele só fazia no dia de aniversário de casamento deles… E tudo bem, né? O tempo foi passando e ele só fazia parmegiana nesse dia e, assim, tinha uma coisa muito legal e especial, que ele só fazia para a Lúcia… Era uma coisa, assim, muito dos dois, sabe? E aí era essa dinâmica, ele fazia essa parmegiana só agora no aniversário de casamento. 

Até que um dia, uma amiga da Lúcia se hospeda na casa dela para se organizar ali para umas coisas de mestrado porque ela iria mudar pra cidade. Então, antes de achar um apartamento e tal, ela se hospedou na casa da Lúcia. Uma grande amiga da Lúcia, né? Acontece que, com o passar ali de um tempo, este marido de Lúcia começou a fazer a parmegiana… Do nada, todo domingo este homem fazer a parmegiana para a Lúcia e pra quem estivesse lá, mas meio que direcionada para essa amiga que elogiava muito a parmegiana. O tempo foi passando, essa amiga encontrou um apartamento para se mudar ali para a cidade, só que nesse meio tempo, o filho da Lúcia, o Lucas, ele sacou alguma coisa… E Lucas resolveu seguir o pai e verificar se o pai estava traindo a mãe, né? Se estava traindo a Lúcia. E Lucas montou um dossiê. E aí, daqui para frente, você precisa ouvir a história. Ela está aí gratuitamente para você nas plataformas. 

A história que ficou na posição nove aí no nosso ranking, escolhida pelos ouvintes, foi a história da Dandara, e o tema foi pra PROUNI. Então, eu contei a história da Dandara, de quando ela era pequena e que ela já não se sentia assim como as outras crianças que estavam ali ao redor dela e a primeira transfobia que a Dandara sofreu foi na escola, né? Ela era uma aluna muito aplicada e ela teve que mudar de escola algumas vezes, somente por ser quem ela era. E Dandara foi crescendo, o tempo foi passando e ela só conseguia ali empregos precarizados… Dandara, por uma amiga que não era amiga coisa nenhuma, foi convidada para trabalhar na Europa, não sabia o que ia fazer, chegou lá e era um esquema de prostituição… E isso acontece até hoje. Então, é preciso ter muito cuidado com essa questão de empregos aí fora e grandes oportunidades que amigos, entre aspas, ou até desconhecidos te oferecem, né? E Dandara infelizmente caiu no tráfico de pessoas e foi obrigada a se prostituir. Teve seu passaporte retido por esses traficantes, né? E viveu três anos de inferno até voltar ao Brasil. 

E aí, quando ela voltou ao Brasil, ela ficou sabendo que se ela fizesse o ENEM ela poderia conseguir uma bolsa pelo Prouni e aí fazer a faculdade, começar, ingressar nesse novo mundo acadêmico e de estudos… Mudou a vida da Dandara. Então, se você quiser saber mais sobre a vida da Dandara e tudo que aconteceu depois, você procura aí “PROUNI”, que também está em todas as plataformas gratuitas. Essa foi a nossa nona história escolhida. 

Agora, a oitava história você só vai poder ouvir se realmente você assinar, porque os nossos ouvintes escolheram aí a história “Esbulho”. E aí você já pode achar o nome estranho da história… “Esbulho”, por que “esbulho”? Porque ali, em termos jurídicos, existe um termo que é “esbulho possessória”. O que é esbulho possessório? Bom, o esbulho possessório ele é caracterizado pela perda da posse ou da propriedade de um determinado bem, através de violência, clandestinidade ou precariedade. Então esse esbulho possessório acontece quando, por exemplo, você tem um bem e você perde a posse e a propriedade sobre esse bem sem ter concordado com isso, sabe? Sem ter nada assim…. Então tem os requisitos aí para se cumprir, para que isso seja caracterizado como esbulho. 

E a história é a seguinte: Simone conheceu Carlos, Carlos um cara muito bacana… Simone com uma bebezinha que não era de Carlos. Carlos acolheu Simone e bebezinha na casa dele, montou um quarto para bebê e o relacionamento seguia. Até que Simone conheceu um outro cara… E aí, gente, é aquilo, todo mundo tem direito de conhecer outras pessoas e pode realmente se apaixonar, isso acontece, né? E aí Simone falou para Carlos que queria se separar… Carlos ficou muito mal, querendo saber o que ele podia consertar para poder resolver e eles continuarem juntos e tal, insistindo… Até que Simone falou pra ele que era porque ela tinha conhecido outro cara. E aí Carlos falou: “Bom, então se é isso, não tem mais jeito, então você pode, por favor, sair da minha casa”, que era a casa dele já, né? “E levar suas coisas… O quarto que eu montei para o seu bebê você pode levar” e beleza… 

E aí, Carlos saiu da casa para dar a essa privacidade, essa liberdade pra Simone pegar as coisas e sair. Só que Simone estava usando um carro emprestado do Carlos, né? E ela fez a mudança no carro e o Carlos tinha combinado de ela deixar a chave, pós mudança devolve o carro, que era um carro que ficava com a mãe de Carlos… “Devolve o carro e tudo bem”. Só que acontece que Simone foi morar com esse novo cara e esse novo cara morava longe da escola da bebê da Simone. Então, Simone resolveu, por conta própria, não devolver o carro de Carlos. E aí a história se complica… Então, se você quiser ouvir Esbulho, é uma história que geralmente as pessoas ficam revoltadas… Você vai ter que assinar. [risos] Ou esperar aí mais algum tempo, talvez um mês, um mês e pouco, pra que ela vá para as plataformas gratuitas, tá? Então, Esbulho ficou aí na oitava posição. 

Na sétima posição nós temos a história do Edifício Andraus. É uma história do quadro Luz Acesa, então não é todo mundo que escutou, mas essa história aqui ela é muito de boa, assim… Pra você que tem medo de fantasma e tal, assombração, pode escutar que não é isso que acontece… Aqui é um relato real, né? Do seu Nelson. Que no dia que o Edifício Andraus pegou fogo e ele trabalhando no Edifício Andraus, desde a hora que ele acordou, ele teve sinais de que o incêndio ia acontecer e que talvez ele não devesse ir trabalhar naquele dia. Só que Seu Nelson ignorou todos os sinais e foi trabalhar… E aí ele tava lá no meio do incêndio, ele se salvou, mas ele tava lá, né? Então, se você quiser saber todos os sinais premonitórios que o seu Nelson teve, você bota aí na busca da plataforma que você escuta o nosso podcast “Edifício Andraus” que a história vai aparecer. 

Em sexto lugar, a gente tem a história “Mecânico”, uma história muito boa. [risos] Então você pode ouvir também aí nas plataformas gratuitas. E a história do mecânico traz a Marta, uma mulher aí na faixa de 50 anos, que está casada há quase 30 anos, querendo o divórcio, pedindo sempre o divórcio, mas o marido dela não quer, né? Então ela decidiu ir levando esse casamento meio morno, meio morto e tal. E, no caminho para o trabalho, o carro da Marta quebra… E ali, naquele perrengue, ela consegue levar naquela rua mesmo o carro numa mecânica. E, quando ela tá lá na mecânica, que ela chega na mecânica e tal, ela vê que o mecânico é muito interessante… Muito interessante. E o mecânico tá meio que dando bola pra ela, e aí Marta resolve se aventurar. E eu só vou contar até aqui… Essa história, inclusive, me pediram um desdobramento dela para o quadro Pimenta, e esse desdobramento virá. Então ouça Mecânico, que você vai entender por que que precisa de mais uma história no quadro Pimenta aí sobre essa experiência da Marta. Todos queremos saber. 

Em quinto lugar, a gente tem a história Indefesas, uma das histórias que eu mais gosto. Se você não ouviu Indefesas, ouça, também está nas plataformas gratuitas. Indefesas é a história da Cidinha, que morava com a mãe, a dona Nena, que era ali uma viúva. E Cidinha e Dona Nena moravam juntas e tal, eram bem unidas… Até que um dia Cidinha conheceu um cara e começou a namorar esse cara. Esse cara era um pouco mais velha que Cidinha e super preocupado com Cidinha e dona Nena. E com um ano ali de namoro esse cara já falava em casamento com Cidinha, que queria muito, queria abrir negócio, isso e aquilo… E aí ele queria pegar um empréstimo, que não sei o que, e esse cara pediu que dona Nena colocasse a casa delas no nome dele como garantia para o banco do empréstimo que ele queria fazer, para poder ter um negócio e casar com Cidinha. 

E aí, Dona Nena foi lá ver o que ela podia fazer pra ajudar a filha, enfim, a casar e tal… E aí o que vocês acham que acontece quando você pega sua casa e coloca no nome de um estranho, né? Vocês já podem imaginar o que aconteceu, mas essa história sofre uma reviravolta muito boa e eu gostaria muito que vocês ouvissem Indefesas. Eu acho até que Indefesas foi injustiçada, porque devia estar no top 3, porque é uma reviravolta muito boa. Então, em quinto lugar aí, Indefesas. Ouçam indefesas. 

Em quarto lugar, a história escolhida pelos ouvintes foi a história Bola 7. É uma história do quadro Pimenta, então eu vou reduzir muito aqui [risos] a minha fala e só contar por cima. O Fausto conheceu uma moça muito linda, deu tudo certo, ele foi pra casa da moça… Ele tava muito, muito empolgado. Só que o porcelanato no chão da moça era muito liso… Fausto escorregou e… [risos] Daqui pra frente eu vou deixar pra vocês. Mas eu já adianto que você vai ter muita agonia. Muita gente não conseguiu escutar ai Bola 7 até o final, então se você tem coragem, ouça. [risos]. 

Em terceiro lugar está a história que eu acho que devia ter ganhado em primeiro, que é minha história favorita desse ano que passou, que é a história Guaraci. Guaraci e Cido são aí melhores amigos e eles, com as famílias, vão para a praia… Vão passar 10 dias de férias na praia. Eles não conheciam o mar, então foi uma novidade tremenda aí para a família toda. Só que Cido e Guaraci eles ficaram muito encantados com o mar e ficavam brincando no mar, até que seu Guaraci desaparece no mar. Então é iniciada uma busca, o Cido e a família toda, né? Tanto a família do Guaraci quanto do Cido ficam devastados e procurando pelo Guaraci… E aí a história também toma um rumo muito diferente. Então, só ouvindo mesmo para você entender o que aconteceu com seu Guaraci no mar. [risos]. 

Em segundo lugar, os ouvintes escolheram a história “Parabéns, Jonas”, que chegou agorinha nas plataformas gratuitas. Eu conto a história de Telma, uma mulher ali muito bem resolvida, na faixa de 40 anos, que conhece um rapaz muito bacana, incrível, tudo de bom, que é o Jonas. Só que o Jonas tem um porém: Jonas é aí um rapaz avantajado. E depois de uma aventura com Jonas, ela é pedida em namoro e Telma resolve não aceitar namorar Jonas. Então você vai ouvir aí ao longo da história os motivos de porquê Telma ponderou e resolveu não aceitar namorar Jonas. Então, essa história está aqui em segundo lugar. 

Em primeiro lugar, a história que vai levar o nosso Prêmio Pônei esse ano é uma história muito boa, [risos] que eu amo, que é a história Japão de Vasconcelos. Japão de Vasconcelos conta aí a história de Lorena, ê, Lorena… E seu esposo… E esse esposo resolve ir para o Japão para juntar dinheiro. Então, toda a história gira em torno disso, da saída do marido de Lorena para o Japão. Japão de Vasconcelos tem muitas reviravoltas e é uma das histórias que eu recebi desfecho. Então, agora nas duas próximas semanas, se você é assinante, você vai receber todos os dias uma história de desfecho. Então eu juntei aí ao longo do ano desfechos que as pessoas me mandaram e realmente deixaram eu publicar. 

Porque às vezes eu recebo um desfecho também que a pessoa fala “Ai, Déia, eu quero só contar pra você, não quero publicar, não quero que a continuação da minha história vire história”. Então os que eu tenho aqui permitidos eu vou passar duas semanas contando aí pra vocês. Então, Japão de Vasconcelos é a nossa história do Prêmio Pônei. A história que ganhou aí o nosso prêmio. [risos] E você tem que ouvir, que é uma história muito boa e revoltante… E que vai ter continuação aí, porque Lorena nos escreveu. 

E aí agora eu vou aqui deixar um mimo pra vocês. O que seria esse mimo? Eu vou deixar um desfecho aqui para vocês, que é o desfecho da história Portugal. Então, se você não ouviu Portugal ainda, você para aqui agora, ouve a história Portugal e depois você volta aqui para ouvir o desfecho. Eu vou resumir Portugal aqui brevemente, mas provavelmente vai ter spoiler, então por isso que é importante você ouvir Portugal antes. E aí eu vou dizer o que aconteceu com [risos] esse núcleo familiar. Portugal é de uma época que eu ainda dava nome para as pessoas pilantras das histórias, hoje em dia não dão mais nome. Então, nós temos Lauro, que era a pessoa que não recebia nomes se fosse hoje e temos Renata, que é a nossa dona da história. 

E a Renata ali, com seus 30 anos, uma carreira muito bem consolidada, ótima em questões profissionais e financeiras… Ela começou a namorar aí o Lauro e Lauro ainda estava estudando, não sabia muito bem o que ele queria da vida… Ele estava com seus 32, 33 anos, ainda morava com os pais e Lauro decidiu que Portugal era o lugar ideal pra ele se achar na vida e pra ele ter uma carreira profissional deslanchada… Sendo que Lauro não trabalhava em absolutamente nada, né? E aí ele não tinha dinheiro para ir pra Portugal e a Renata resolveu bancar o sonho do seu amado. Renata sim, resolveu ser a ONG de macho e ser a ONG de Lauro. Renata pagou as passagens, local para o Lauro morar, pagava comida, a locomoção dele por Portugal… E tudo isso ela fez durante um ano e meio, sem reclamar e pagando tudo em euro. Então, pensa… Caríssimo. 

E, durante esse um ano e meio em Portugal, Lauro não fez absolutamente nada. Não trabalhou, não se aprimorou nos estudos, nada… Lauro não fez nada. E aí Renata começou a dar uma pressionada e também com saudade, Renata resolveu fazer uma surpresa e ir pra Portugal encontrar o Lauro. Só que quando ela chegou em Portugal, Lauro não estava mais lá. Tinha outra pessoa morando naquele lugar, naquele endereço que Renata mandava o dinheiro para ele pagar, porque é ela que pagava o aluguel dele e tudo, né? E ela conseguiu depois de um dia falar com Lauro, né? E aí descobriu que Lauro estava no Brasil há mais de um ano… Lauro tinha sido deportado por questões que a gente não vai falar aqui na história, e a missão Portugal tinha fracassado. Só que se Lauro não voltou pra cidade deles e não estava em Portugal, onde estava Lauro? Onde estava? Sem Renata saber, ela estava bancando o Lauro em São Paulo. 

E Lauro bancado por Renata, sem Renata saber, em São Paulo, mentia para os pais também. Os pais também achavam que ele tava ali em Portugal, né? Só que Lauro, além de mentir para todo mundo, ser sustentado por Renata em São Paulo, ele tava morando com a vizinha dele em São Paulo. Lauro já tinha uma amante e mentia para essa amante que vivia de investimentos. Investimentos era quem? Quem bancava a vida dele? Renata E essa vizinha tinha chamado o Lauro para morar com ela. Então, agora Lauro era bancado pela vizinha que agora era a nova namorada dele e por Renata. Daí Renata confrontou Lauro, desmascarou ele, cobrou a dívida da família do Lauro. Então o pai do Lauro começou a pagar a dívida dele, de tudo o que ela bancou ele aquele tempo todo, né? Só que algo aconteceu… 

Depois de tudo isso, Laura… Ó, errei… Tá vendo, se tivesse edição, o Léo cortava e aqui eu ia falar: “Gente, errei, depois o Léo corta”, mas como não tem edição, refarei aí a frase. E mesmo depois de tudo isso, Renata resolveu perdoar Lauro, voltar com Lauro e ela disse pra gente que o amor venceu. Então, até aqui você pode ouvir com mais detalhes na história Portugal, é só você jogar na busca de qualquer plataforma de áudio que a história Portugal vem e cai no seu colo, e aí você ouve. E agora, daqui para frente, é a atualização, né? Depois desse longo período que Renata enviou pra mim. Após toda essa presepada de Lauro, Renata e Lauro concordaram de passar uma borracha em tudo e começar do zero. A partir do momento que eles voltaram, eles resolveram morar juntos… Olha que ideia boa, hein, Renata? Morar com Lauro. 

E aí Renata tomou mais uma atitude, que foi pedir para o seu sogro, que estava pagando a dívida de Lauro, parar de pagar. Ela perdoou a dívida de Lauro. Então o pai pagou pouca coisa ali porque ia parcelar, enfim, não tinha dinheiro para pagar tudo à vista e eles começaram como se estivessem começando do zero. A vizinha já tinha também dado um pé na bunda de Lauro, enfim… Nos primeiros meses deu tudo certo, o romance ali estava florescendo novamente… Renata e Lauro… Renato… Eita, tô errando de novo… Lauro. Lauro sem emprego ainda, então Renata bancando essa casa, né? O tempo foi passando, Renata começou a pressionar Lauro que ele devia arrumar um emprego e Lauro arrumou um emprego, que seria ser um… [risos] Ser um empresário, empreendedor… Então, o dinheiro que o pai não estava pagando mais para Renata, ele começou a ajudar o Lauro nesse novo negócio dele, que seria uma sorveteria. Então Picolé de Limão que não ia faltar, né, Lauro? 

E aí montaram uma pequena sorveteria na cidade… E vocês sabem como é novidade, né? Negócio novo em cidade do interior pega, você começa a vender bem. E Lauro começou a vender bem, tava vendendo bem… Olha só a volta que Lauro deu para ser bem sucedido num negócio bancado pelo pai dele. Estava indo bem até. Vendo que as coisas estavam indo bem, Renata e Lauro resolveram ter um bebê. Olha que outra ideia boa… Ter um bebê com Lauro. E aí geraram aí um bebezinho, bebezinho nasceu… Quando o bebezinho nasceu, Renata começou a achar que que Lauro estava um pouco distante, mas era tudo muito novo também para Renata, né? A questão da maternidade, bebezinho de Lauro e nã nã nã nã… Até que um dia chegou ali na casa de Renata uma moça com os seus pais… E essa moça grávida de quase oito meses de Lauro. 

O mundo de Renata caiu porque eles estavam vivendo uma boa fase real assim, né? E aí foi despejada em cima dela um monte de verdade que Lauro realmente não tinha mudado. Então, ele tinha conhecido essa moça na sorveteria e essa moça ia ter o bebê de Lauro… E mais uma moça que trabalhava na sorveteria também estava grávida de Lauro. E aí, com um bebê de quatro meses, Renata se separou de Lauro. Tudo muito previsível? Tudo muito previsível, né? Mas se Renata não desse a chance de saber se realmente Lauro tinha mudado, ela podia ficar com essa dúvida para sempre. Então, pelo menos agora ela sabia que ele não tinha mudado, né? E aí separou. O Lauro voltou pra casa dos pais, e a configuração agora é a seguinte: Renata meio que abriu mão da pensão, porque Lauro acabou fechando a sorveteria e não tem renda. 

Quem, até por lei, teria que pagar a pensão aí do filhinho de Renata seria os pais ali, né? Os avós da criança, só que Renata vê a dificuldade que eles têm pra já bancar as outras duas crianças. Lauro não ficou com nenhuma das moças, né? Nenhuma das outras duas moças. E não ficou com Renata… Hoje, Lauro tem três filhos, dois bancados pelos pais dele. E o filho que ele teve com a Renata é a Renata que banca, sozinha. Renata diz que não se arrepende porque o filho é a vida dela hoje, né? Só que Lauro está aí, segue sendo inútil, imprestável, que não agrega nada à sociedade e, se bobear, deve ter até mais filho por aí, né? Renata diz que Lauro vê o filho muito pouco, que os avós não são muito presentes na vida do menininho, só que Lauro não. Às vezes ele tem rompantes de pai e aparece, quer levar para passear, enfim… Mas é raro. São mais os avós mesmo que são presentes ali na vida do garotinho. 

Então, esse é o desfecho de Portugal… E Renata continua dizendo que o amor venceu, só que agora, para ela, é um outro tipo de amor. É um amor de mãe. Achei fofo, né? Porque a gente já sabia que Lauro não prestava. A gente já sabia, né? Renata apostou em Lauro, a gente em nenhum momento apostou em Lauro, né? Então a gente já sabia. Aqui não há surpresas para nós, apenas para a Renata… E foi bacana aí que pra Renata mudou a vida dela nessa questão agora com o filho. E por isso que ela fala que valeu a pena, né? Que ela teve o bebê dela e, inclusive, Lauro queria botar o nome de Lauro Junior e ela se recusou. Ainda bem, né? Tirar essa carga da criança… 

E esse é o desfecho de Portugal. Se você ficou até aqui, parabéns… [risos] Então, recapitulando: nós temos aí o nosso Prêmio Pônei para a história vencedora do ano, que é a história Japão de Vasconcelos… Tivemos aí a nossa retrospectiva das 10 histórias mais votadas, histórias desse ano, né? Estamos aqui no último dia do ano de 2022, e tivemos aí desfecho de Portugal. Então, o que acontece agora? Você já teve o especial de Natal e o Especial de Ano Novo, Especial de Ano Novo que acabou ontem. A partir de segunda feira, nas plataformas gratuitas, você vai ter o especial de Férias, iniciando com quatro histórias da Zona Cinza, Férias na Zona Cinza e, na outra semana, quatro histórias Férias na Zona Morta, que são histórias aí vibe Luz Acesa. Uma das histórias de férias na Zona Morta tem desfecho. 

Então, se você é um assinante, a partir de segunda feira, agora até o dia oito, você vai ouvir desfechos. Então são duas semanas inteiras de desfechos, de histórias… E é isso. Então, se você ainda não é assinante, assine, prestigie o nosso trabalho, dá essa força, essa moral… Que é com essa verba também que a gente consegue editar tantas histórias e trazer tantas histórias gratuitamente para vocês. Então já começa aí, ó, amanhã, dia primeiro… Não, assina no dia dois, que já é dia útil, dia dois… Vai lá, assina a gente. O link está aqui na descrição do episódio, eu não vou deixar mais nada aqui, só o link pra assinatura. 12 reais, dá essa força. Vamo junto, mais um ano. Agora vocês vão ouvir um pouco aí o que o meu “Depois o Léo corta”, [risos] o meu editor Leó deseja para vocês nesse ano que começa amanhã. 

Léo Mogli: Fala, Não Inviabilizers, aqui quem fala é o “depois o Léo corta”. [risos] A Déia falou que esse episódio ia sair sem edição, mas vai ficar um pouquinho esquisito, né? Nas plataformas gratuitas… Vamos fazer o seguinte: Editor, bota uma música aí pra dar um clima. [música natalina] Essa não, essa é de Natal… O Natal já passou. Bota uma de Ano Novo. [música animada] Ah, sim, agora tá legal… Então vamos lá… Queridos ouvintes do Não Inviabilize, — também conhecido como Não Inviabilizers — eu desejo que 2023 seja um ano mais leve do que 2022 foi. E eu desejo que, mais do que conquistas materiais, vocês se conectem com pessoas que são importantes pra vocês. Sejam essas pessoas que estão distantes por algum motivo, alguma briga – que pode ser boba ou não – ou sejam pessoas novas. E que 2023 seja um ano em que vocês conquistem muitos dos seus sonhos. Quero deixar aqui também o meu muito obrigado e o meu agradecimento por vocês existirem e por todo mundo aqui que já veio falar comigo ou pensou em falar comigo ou que me elogia… 

E, cara, assim, muito obrigado, eu fico muito feliz… Esse reconhecimento me deixa um pouco emocionada, assim… E muito obrigado por tudo, continue ouvindo o Não inviabilize em 2023. Assina, que aí você pode ouvir duas vezes, a versão pré edição e a edição pós editado. E que em 2023 a gente tenha mais e mais histórias… Eu poderia dizer que eu desejaria muitas histórias de Luz Acesa, porque eu adoro editar O Luz Acesa, — principalmente de madrugada — mas que 2023 seja repleto de todos os quatro que nós amamos do Não Inviabilize. E, Déia, o que é que você deseja pros Não Inviabilizers? 

Déia Freitas: Eu desejo tudo de bom para vocês, desejo que a gente continue mais um ano junto… Desejo trazer histórias novas e quadros novos para vocês. Estou investindo nisso, estou me preparando para isso e vamos junto… Vamos junto. Ficou muito longo esse episódio, espero que vocês tenham gostado e tenham ouvido até o final. Então, um beijo e eu volto em breve.