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título: restropectiva 2023
data de publicação: 31/12/2023
quadro: especial
hashtag: #restropectiva
personagens: vários

TRANSCRIÇÃO

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para nossa retrospectiva. [risos] Como sempre, né? Aqui o áudio bruto, sem editar… Então se você aí gosta de me ouvir sem efeitos, a gente tem uma assinatura do podcast, onde você pode ouvir aí histórias inéditas de segunda à quinta-feira. Inclusive, agora que o podcast está de férias, a gente vai entrar a partir do dia 02 só com desfechos. Então, se tem história aí que você gosta e que você ficou curioso para saber, curiosa, qual o desfecho, pode ser que ele tenha vindo aí… Então, assina, vai lá, assina o nosso conteúdo exclusivo… Já me perdi aqui, por que eu falei isso? Então, porque lá os áudios são brutos, não tem edição… Alguns quadros são exclusivos, então a gente tem o quadro Desfechos, a gente tem o Proibidão, a gente tem o Minhas Coisinhas, enfim, tem umas coisas lá… E aí hoje eu vim falar aqui das 12 histórias mais votadas do ano e que as pessoas elegeram aí como as melhores histórias do podcast. 

A gente pegou só as histórias que já estão nas plataformas gratuitas, então você pode procurar aí e ouvir para relembrar essas histórias. E, antes disso, eu preciso dar um recado aqui para vocês. Como eu disse, a gente tem uma assinatura e no finalzinho ali, praticamente no último dia quase, a gente teve uma história chamada “Foguete”. Eu vou resumir aqui muito rapidamente, que a moça que me escreveu tem um filho com um cara e esse cara casou de novo com uma moça que tem um filho também. Então, ela é madrasta desse menininho, filho da moça que o escreveu… E aí o combinado entre a moça que me escreveu e o pai do filho deles, foi dar um PS5 pra criança. Cada um pagou aí cerca de 2.000 R$ e compraram o PS5. Só que a madrasta acabou pegando o presente do menino e dando pro filho dela… Então essa é basicamente a história, e aí a gente tem um adendo, a gente tem um desdobramento dessa história e essa história já teve um desfecho que eu vou contar quando a gente voltar, abrir o grupo, porque eu acho importante a gente ter esse debate com o grupo aberto. 

A gente volta no dia 15 de janeiro e o que eu posso adiantar pra quem ouviu aí a história Foguete que está lá na nossa assinatura, que é essa história da madrasta é que, infelizmente chegou naquele final que eu não gostaria, que foi: a madrasta apanhou. Ainda bem que não foi nada tão grave, mas deu polícia, enfim… E agora já está tudo bem e o que eu posso dizer para vocês por enquanto é isso. Então, no dia 15 a gente vai ter o desfecho aí, 15 de janeiro a gente vai ter o desfecho dessa história Foguete e que a Gisele, que foi o nome que eu coloquei na moça, ela pediu para agradecer o grupo, o apoio, porque sem o apoio do grupo ela acha que, enfim, teria sido pior, enfim, ela ia estar enfraquecida… E ela se sentiu aí fortalecida pra resolver a parada. E não foi do jeito que eu imaginei, né? Porque eu acho que é sempre melhor quando a gente resolve as coisas no diálogo, né? Mas acabou aí rolando uma pancadaria. 

Então é isso, então teremos desfecho de foguete no dia 15 de janeiro. Então, vamos às histórias agora… Ah, antes disso, no nosso primeiro dia de férias quase que a gente perdeu o nosso grupo, que tem lá 70 mil pessoas. O nosso grupo foi hackeado e aí a gente teve que correr, mas deu certo, não perdemos o grupo. Olha só… Eu não tenho paz… Tenho paz? Não tenho paz. E é isso, hoje sai também às dezenas lá, os números da Mega-Sena da virada. Eu falei os números lá no episódio de Natal, então quem ouviu o episódio de Natal pegou aí os números da Mega da Virada. Esse ano não tô bem, acho que tô pé frio, acho que não vai dar nada, mas veremos. Então vamos lá, gente… 

Em décimo segundo lugar, a história que ganhou foi “Amiguinho”, é uma história do quadro Luz Acesa. Vocês lembram de Amiguinho? Da Vanessa com oito anos de idade, que de repente apareceu um garotinho para brincar com ela? E aí esse garotinho não era bem um garotinho? Hein? Vocês lembram disso? Eu fico apavorada com história de criança-demônio. Então, aqui é um pequeno spoiler, mas vale a pena escutar aí “Amiguinho”, Luz Acesa, está em todas as plataformas e é punk, gente… É punk. É uma história aí… E ainda tem a continuação, tem “Amiguinho 2” lá na nossa assinatura, tem o desfecho dessa história. Bom, é assustador então ouçam aí por conta e risco. 

Em décimo primeiro lugar ficou a história “Pé de Couve”, que é um Picolé de Limão, é uma história que tem um conteúdo sensível de violência doméstica, mas a gente pode dizer aí que teve um final satisfatório. Então, ouçam “Pé de Couve”, é a história da Dona Catarina e ela conta aí uma história da juventude dela, de quando ela conheceu aí um homem que virou marido dela e que era uma pessoa horrível, então é isso… A gente tem algumas histórias aqui nessa temática de violência doméstica, infelizmente… É o que mais tem no mundo. 

Em décimo lugar, gente, ficou a história “Suspeita”. Picolé de Limão também, a história suspeita é a história da Bernardete. Aqui tudo é no campo da suposição, porque a Bernardete acha que o marido tentou aí dar cabo da vida dela. São suspeitas, são suposições… Então você ouvindo aí a história suspeita você vai poder dizer o que você acha, se foi tudo uma grande impressão da Bernadete ou se realmente esse marido, se você acha, que esse marido tinha uma intenção aí macabra. 

Em nono lugar, [risos] uma história que eu gosto muito, que é outro Picolé de Limão: “Acarajéssica”, aqui é a história da Jéssica, que trabalha aí vendendo seu acarajé e ela conhece um francês e esse francês vem morar na casa dela. Só que o cara só quer passear, comer, beber e não quer trabalhar… Então já viu, né? E aí a Jéssica resolve dar um jeito. 

Em oitavo lugar, eu estou até aqui chocada, entrou na história do quadro Pimenta no dos Outros… Em oitavo lugar temos a história “Metódica”, que é a história de uma moça muito religiosa, que continua na igreja, mas resolve aí se soltar… E aí ela começa a sair com uns caras e eu fiquei muito surpresa, [risos] porque a Camila, que cuida das nossas redes sociais, a Cami Rocha, ela recebeu uma mensagem dizendo que tinha um grupo lá de senhoras evangélicas que amaram essa história [risos] e eu vou dizer que eu recebi também algumas mensagens e alguns e-mails de mulheres evangélicas que adoraram a história “Metódica”. E ela é muito, muito, muito vibe Nelson Rodrigues, assim, então eu fiquei um pouco intrigada, [risos] né? Então também está nas plataformas gratuitas e ouve lá “Metódica”. Mas, assim gente, é história pra 18+, tá? Não é pra criança, não… Mas eu achei que, sei lá, de repente fosse uma história que as mulheres religiosas iriam me criticar ou ficar bravas… Porque eu recebo às vezes e-mails assim um pouco mais chateados de religiosos, mas nesse caso, Metódica tocou em algum lugar aí [risos] em algumas mulheres evangélicas que elas curtiram pra caramba. Então é isso, gente… Fica aí a dica de Virgínia, que é a nossa evangélica fogosa da história Metódica. Então vai lá e ouve. [risos] 

Em sétimo lugar, uma história que eu amo, que é um Amor nas Redes. Tô besta, hein? Que entrou um Amor nas Redes aqui, chamado “Calado Vence”, vocês ouviram “Calado Vence”? Que a história do Hamilton, da dona Lucélia, do Aurélio… Aqui vai contar um pouco da história do seu Aurélio com o Hamilton, que o Seu Aurélio casou com a mãe do Hamilton e aí é uma história muito bonita sobre pai e filho, né? Às vezes a gente não tem um pai biológico, mas a gente tem um pai aí que a gente escolheu… 

Bom, em sexto lugar, gente, eu não sei o que está acontecendo com vocês, hein? A história também é do quadro Pimenta no dos Outros, “Mamador”. Eu acho que eu não vou nem comentar essa história, né? É a história do Danilo, que trabalhava numa empresa grande de engenharia e, nessa empresa também tinha um cara chamado “Valdir”. Então é só isso que eu vou falar de “Mamador”, porque… [risos] Não precisa falar muito, né? Então vai lá e ouve “Mamador”. E, assim, eu fiquei meio chocada porque parece tudo muito filme, sabe? Mamador parece uma história de filme, mas eu recebi muitos relatos, viu? Depois, inclusive histórias de banheiros, histórias de shopping e que realmente às vezes isso acontece sem as pessoas trocarem uma palavra, sem os caras trocarem uma palavra, assim, essa mamada… [risos] Então é possível, entendeu? 

Em quinto lugar, continuo chocada, temos aqui o Picolé de Limão “Beata”, que é a história aí do Luiz Felipe, que foi quem me escreveu, que cresceu numa família muito, muito, muito católica, numa cidadezinha do interior, e aí, gente… Os segredos da família do Luiz Felipe aí começam a ser revelados, um atrás do outro e, assim, só posso dizer que é família brasileira. Sabe aquela tradicional família brasileira? É isso… Ó, eu posso adiantar aqui que a gente tem um desfecho de beata, mas eu acho que eu vou esperar um pouco, porque talvez tenha um pouco mais… Então, eu prefiro aguardar um pouco para contar o desfecho de Beata. Mas ela pegou aí o quinto lugar do nosso ranking das histórias. 

Em quarto lugar, gente, ficou a história “Esbulho”. Esbulho é a história da Simone, que conheceu o Carlos e, enfim, ela acabou ficando com outro cara, terminou com o Carlos, e aí ela ficou com o carro do Carlos e o Carlos botou na justiça para pegar esse carro de volta. Preciso dizer que a gente tem um desfecho de Esbulho e eu achei muito legal a Simone escrever de novo pra gente. Então, aqui na próxima semana, semana de férias, a gente vai ter o desfecho de Esbulho. 

Agora top 3, hein? Em terceiro lugar, “Flores Brancas”, sim… Ó, Flores Brancas pegou dois lugares. Em terceiro lugar, “Flores Brancas – Parte 1” e, em segundo lugar, “Flores Brancas – Parte 2”. A parte 1 que pegou o terceiro lugar é um Picolé de Limão, que a gente vai conhecer aqui a história da Damiana, que ela acabou se casando numa época de muita pobreza e tal como cara abusivo e ele levou ela para outra cidade, então ela vivia trancada dentro de um quarto e essa parte um termina assim, né? Com a gente sem saber muito o que vai acontecer com a Damiana. Na parte dois, a gente vai ver a amizade da Damiana com a Cleide, que acabou salvando a Damiana da vida abusiva que ela levava. Então, é uma história muito bonita, em duas partes. Às vezes as pessoas ficavam bravas: “Ai, cadê a segunda parte?”, é que a primeira parte que pegou o terceiro lugar aqui é um Picolé de Limão e a segunda parte é um Amor nas Redes, então já dá para perceber que tem um final feliz, né? Então, aí terceiro e segundo lugar ficou Flores Brancas. 

Em primeiro lugar, [risos] a história mais votada, a história mais ouvida, a história mais comentada, [risos] infelizmente, porque que tem aí um trecho onde, lamentavelmente, eu canto é um Picolé de Limão chamado “Badalo”. [cantarolando] “Pega no badalo senti e gira”, [risos] socorro… Bom, em primeiro lugar temos aqui a nossa campeã, que é a história Badalo, que vai trazer aí [risos] a história da Francine e do seu marido aí, que precisava de uma ajudinha na hora do vamos ver, com uma musiquinha. Fiquei surpresa de ter Badalo em primeiro lugar, [risos] chocada… E aí um ouvinte nosso fez um remix da minha versão aí da musiquinha e a gente colocou no episódio, então vai lá e ouve Badalo pra fechar aí as histórias do podcast. 

E agora a nossa retrospectiva também tem os projetos que a gente participou, os projetos aí que o podcast Não Inviabilize patrocinou esse ano… Gente, foi aí em torno… Passamos do meio milhão de reais investidos em projetos sociais, o que é muito bacana. E eu vou listar aqui os principais projetos, porque fora esses, tem sempre uma coisa ou outra que eu acabo fazendo em off, assim, são projetos menores e que eu não faço pelo podcast, faço por mim mesma. Mas os nossos grandes projetos do ano de 2023, em primeiro lugar, e aqui que não tem ranking, tá? De melhor ou pior, é só a mesma ordem que a gente colocou aqui. 

Bom, Projeto Capa… Gente, minha amiga Mariana Aidar, minha melhor amiga, inclusive, ela cuida de cães e gatos, resgates de animais e também animais silvestres ali da ciclovia do Rio Pinheiros e agora acho que até o Rio Tietê também, enfim, onde aparece uma capivara ou um animal silvestre machucado aqui em São Paulo, nessa região do Rio Pinheiros e Tietê é o Projeto Capa que faz esse socorro. Esse ano a gente investiu no projeto Capa 60 mil reais… E o balanço do Projeto Capa é o seguinte: 111 animais resgatados nesse ano de 2023, sendo 84 silvestres e 27 animais domésticos. O trabalho, assim, gente, é excepcional… A Mari é uma protetora de animais muito séria, a gente trabalha junto até hoje nessa área e, se você tem aí uma doação para fazer em prol dos animais, você quer ajudar os animais, o Projeto Capa é ele… Tem que ser ele. Ele é incrível e eu estou muito feliz de ter participado. 

Esse ano que vai entrar agora eu vou finalmente conseguir concretizar o meu sonho do Tinder Animal. Oi, Tinder… Tinder também foi nosso cliente já de publi… Meu publiii… E aí o nosso aplicativo de adoção de animais vai ter o apoio do Capa. Então, esse é um projeto que vai continuar com a gente agora em 2024, porque, enfim, é do meu coração e vai ter o aplicativo que você vai poder entrar e ver os animais perto da sua região se você quiser adotar um cachorro ou um gato… Só vai ter cachorro e gato no aplicativo, ou se você só quiser olhar e compartilhar e ajudar a divulgar… As ONGs… Cada ONG vai poder ter a sua própria página lá e divulgar os seus animais. Então, é mais um canal com visibilidade para que as ONGs consigam mais adotantes, adotantes sérios e tal… A gente tem formulário para preencher, enfim, é tudo muito legal. Então é isso, Projeto Capa continua com a gente. 

Outro projeto que a gente ainda está investindo, esse projeto vai com a gente eu acho que até março ou abril é o Astra, que eu amo… De Juiz de Fora, que é a Associação de Travestis, Transgêneros e Transsexuais em Juiz de Fora. A gente investiu 60 mil reais também no Projeto Astra, no que, gente? Numa coisa muito, muito, muito importante, que é a retificação do nome e gênero em cartório, das identidades… Então a Astra faz esse trabalho, só que isso tem um custo, né? E muitas vezes a pessoa que precisa retificar o seu nome, seu gênero, não tem o dinheiro para fazer ou não sabe como fazer toda a documentação e tal… Então a gente financiou e vai financiar até acho que março ou abril, é um ano, né? Todos os projetos tem duração de um ano, essa retificação… E eu fiquei muito feliz de poder participar. 

Um outro projeto nosso, que é a Escola de Ancestralidades Kariri… Gente, projeto assim de coração, esse é o projeto que a gente mais investiu… Um investimento anual de 192 mil reais, numa Escola de Ancestralidade indígena. Essa escola, liderada aí pela minha amada Raquel, maravilhosa… Beijo, Raquel, beijo, meninos… Ela foi criada para fortalecer ali os territórios e os coletivos indígenas da região do Cariri cearense. E, assim, por meio de oficinas, eventos, rodas de conversa sobre saberes ancestrais, enfim, várias coisas, assim, o ano todo… Foi um projeto itinerante, então eles iam em vários locais ali da região. Muito legal, muito bacana… E aí eles lançaram o próprio podcast, chamado “Histórias de Caboclas”, que traz aí entrevistas e narrativas ancestrais do povo Kariri. Se vocês acompanham o nosso Instagram, toda semana, tem o conteúdo de todos os projetos que a gente patrocina. 

Bom, um outro projeto, da minha amada e idolatrada, Maristela Rosa, amo… Foi o “Comunique -Se Bem”, que a gente também investiu aí 60 mil reais. E o que que a Mari fez pra gente? O que eu propus pra Mari? Criar um curso totalmente gratuito pra internet, para postar ali no YouTube, sobre comunicação, aspectos da comunicação na internet, construção de público, algoritmos das redes sociais, engajamento, como lidar com as marcas, enfim, um curso bem completo, totalmente gratuito, patrocinado aqui pelo podcast Não Inviabilize e a Maristela é um show, né? Ela arrasa demais… Então, assim, as aulas são incríveis e você pode acessar a hora que você quiser no canal da Maristela.Ffoi um prazer enorme poder trabalhar com a Maristela e poder gerar esse conteúdo para vocês, um conteúdo de qualidade e gratuito… E eu acho que é isso, né? Porque às vezes as pessoas procuram um curso, não tem grana… Então, se você está aí com o seu canal pequeno e você quer engajar ou quer saber mais sobre comunicação, a gente patrocinou esse curso da Maristela, que está totalmente gratuito para vocês no YouTube. 

Outro projeto incrível que a gente investiu também 60 mil reais, esse vai até o meio do ano, porque acho que a gente começou em junho de 2023, acho que vai até a metade do ano de 2024, é o projeto da ONG Unifavela, dentro do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. E a nossa grana foi pra manutenção das atividades, né? E do cursinho pré-vestibular social que a ONG Unifavela apresenta… E eles tem assim um projeto com muita coisa, tem o Uni Letrinhas, que auxilia na alfabetização das crianças ali dentro da comunidade, tem esse cursinho pré-vestibular, então assim… E eu acabei me empolgando e investindo mais uma grana agora no final do ano pra gente fazer uma festa de Natal para as crianças lá do Complexo da Maré. Então foi uma festa que teve o Papai Noel… Eu falei pra galera da Unifavela que eu queria uma festa como se fosse, sabe festa de rico? Que tem pula-pula, que tem todos aqueles brinquedos de buffet e Papai Noel de shopping? Que tem aquela cadeira bonita, que você pode tirar foto… Eu falei: “Eu quero isso, eu não aceito menos que isso”. 

Então foi isso que a gente fez… E tinha a pipoca, acho que tinham umas coisas também para as crianças… E aí, pra complementar isso, eu investi 30 mil reais no projeto da Jaciana, que eu amo, que ela tem o Era uma vez o Mundo, que fez e as bonecas aí, Dandara e Zambis pra gente distribuir nesse evento da ONG Unifavela. Então, eu comprei com a Jaciana no projeto Era uma Vez o Mundo 600 bonecas, entre Dandara e Zumbis. Ai, quase derrubei aqui o negócio… Ao vivo é isso, gente… “Ao vivo”… Vocês entenderam, né? Então, as bonecas foram distribuídas no evento de Natal e foi tudo perfeito. E, por último e não menos importante, eu patrocinei aí a volta triunfal da Araci, que tem uma marca de comidas veganas ao mercado. Ela estava meio paradinha e tal, sem investimento, então o podcast investiu ali cerca de 23, 24 mil reais quase nela pra ela voltar a produzir as comidinhas veganas que eu amo… E ela já está com parcerias fixas, vendendo aí os produtos em algumas cafeterias, enfim, tá dando um gás aí no trampinho dela. 

E a gente também patrocinou aí a ida de algumas lideranças indígenas de Ilhéus para o julgamento do marco Temporal em Brasília, em setembro. Então, também foi em torno de 10 mil reais acho que a gente investiu. E é isso, gente, assim, os projetos que apareceram esse ano foram projetos muito importantes dentro das coisas que eu acredito. A gente também participou um pouco de algumas reformas de algumas ONGs, patrocinamos alguns livros também de escritores independentes, enfim, brasileiros e angolanos também… Enfim, várias coisinhas aí, projetos do meu coração, projetos menores, mas também muito importantes. E foi um ano muito incrível financeiramente para o podcast e eu fiz questão de que isso fosse dividido, fosse repassado para esses projetos que eu citei aqui, porque eu acho que é isso… Eu acho que eu devia isso para a sociedade, para mim, pelo que eu acredito, sabe? E pelas pessoas que que assinam o conteúdo exclusivo e que patrocinam, porque foram vocês que patrocinaram, vocês que assinam, que apoiam o podcast financeiramente, que patrocinaram esses projetos sociais e que espero que vão continuar comigo aí em 2024, para a gente poder fazer mais coisas. 

Porque eu acho que é isso, né? Nenhuma vitória é individual… E eu acho que os louros e os lucros eles não podem também ficar com uma pessoa só. Então eu tenho isso comigo, eu acho que é assim que tem que ser… E esse ano foi um ano pra repartir essa grana entre vários projetos e poder ver os projetos saindo do papel, ver as pessoas felizes trabalhando e sendo remuneradas de maneira correta, honesta… Foi muito gratificante para mim. Esse ano de 2024 a gente vai continuar com o Projeto CAPA porque tem agora um aplicativo… Eu tenho um outro projeto para levar músicas para as casas de repouso, músicas e histórias para as casas de repouso aqui de São Paulo, de idosos, né? Eu quero focar um pouco nisso também… E quero focar no que eu já disse para vocês durante o ano, quem assina acho que consegue me conhecer melhor, em dar uma ajeitada na vida da minha família, que acho que esse primeiro ano foi para isso, para retribuir para sociedade o que eu acabei recebendo e esse segundo ano agora eu quero dar uma ajeitada na minha própria família. 

Então, eu acho que é isso… [risos] Eu estou muito feliz de estar aqui com vocês hoje, eu não quero me emocionar, não quero chorar, mas eu já estou emocionada… E eu só tenho que agradecer, foi um ano maravilhoso, [voz embargada] de parcerias incríveis, de pessoas que trabalham comigo que são sensacionais… Tanto as pessoas que estão comigo todos os dias, quanto as pessoas que durante o ano em algum momento prestaram serviço para mim… Eu sou grata a todos, a todo mundo que sempre me mandou uma palavra de conforto, sempre me escreveu com alegria e o retorno que a gente recebe, o carinho de vocês… Ah, tem hater? Tem. Sou xingada? Sou, mas acho que até em alguns e-mails onde eu sou xingada a gente consegue tirar alguma coisa também boa, né? Um puxão de orelha aqui, outro ali… Esse ano aconteceu e sempre que a gente tomou esse puxão de orelha aí, que foi pertinente, a gente fez o que tinha que fazer, pediu desculpas e alterou as coisas que tinham que alterar e é isso, gente… 

São mais de 800 histórias no ar e, enfim, muita gente envolvida, muita gente para que isso tudo funcione e todo mundo feliz, todo mundo recebendo o seu e sendo respeitado, sendo importante aqui no podcast… E mais importante que vocês que que me ajudaram a chegar até aqui, não tem. Então, eu não vou falar mais porque eu vou chorar mais e é isso, gente… Queria agradecer, desejar a vocês um 2024 possível, porque é o que eu falo todo ano: Nem sempre vai ser bom, nem sempre vai ser lindo, mas a gente sempre tem que pensar que amanhã é outro dia e todo dia o sol nasce. Tem dia que nasce melhor pra gente, tem dia que nasce pior, mas ele nasce. E agora, para a gente sair desse clima emotivo, eu preciso contar uma coisa para vocês que aconteceu comigo nesse ano de 2023. 

Eu ganhei uma caneca sem alça, em formato de gatinho… Linda, preta e branca, linda… Só que ela tinha uma coisa… Eu vou postar depois lá no Instagram a caneca para vocês entenderem melhor. Ela é uma caneca com duas orelhinhas de gato e, por onde eu tomava, se eu tomava de frente, as orelhinhas praticamente entravam nos meus olhos, então eu tinha que tomar com os olhos fechados… Se eu tomava meio de lado ,uma orelhinha só entrava na minha bochecha e a outra no meu olho, então eu sempre optei por tomar com as orelhinhas nos olhos. E aí eu estava essa semana sentada assistindo o documentário sobre o Milli Vanilli, vocês já assistiram? Chorei, enfim… Eu tenho muita, muita empatia pelos meninos, o Rob e o Fab do Milli Vanilli. E aí eu estava de roupão, sentada na sala, chorando, assistindo Milli Vanilli com a minha caneca de gatinho com orelhinhas pontudas que eu tô tomando desde janeiro, tá? Tomo água, tomo café, tomo chá, tomo leite de amêndoas, tudo nela… 

E aí estava sentada tomando acho que era café mesmo e assistindo e chorando… E aí eu falei: “Meu Deus do céu, estranho…”, aí terminei de tomar e virei embaixo, sabe quando a ética fica? Porque você lava, lava, lava e tem etiqueta que não sai e essa era uma etiqueta que não saía…. E aí, gente, eu tava lendo e eu passei um ano tomando todos os líquidos da minha vida num vaso, num cachepô. Não era uma caneca… Mas vocês precisam ver, porque aí eu fui lá na Janaína, acordar a Janaína e falar: “Janaína, o que é isso aqui?” e ela falou: “Uma caneca” e eu falei: “Tá… Olha embaixo” e ela ainda meio dormindo, ela leu, falou: “Meu Deus, é um cachepô, é um vaso” e eu passei um ano da minha vida tomando com dificuldade, porque a hora que vocês virem a foto, vocês vão entender… Eu acho que eu vou tirar uma foto tomando para vocês verem a orelhinha entrando no meu olho… Por isso que não dava para tomar, por isso que era péssimo. 

Porque, assim, além de linda, eu falava: “Meu Deus, mas essa caneca é péssima, quem botou essa orelhinha? É péssimo para tomar”, porque não era uma caneca, era um vaso… Era a porra de um vaso. Eu passei um ano da minha vida tomando líquidos num pequeno vaso com orelhas que me quase cegavam com as orelhinhas pontudas. “Ah, mas você não tem outro copo, outra xícara?”, sim… Eu tomava nele porque ele é enorme, assim, ele é gostoso de segurar, mas é um vaso, por isso que ele é enorme… Ele é um vaso, Andréia… Sabe? Então, pensa aí, tudo o que eu li aqui, todo esse sucesso do podcast, todos os projetos, todas as histórias, todas as marcas e onde eu estava? Bebendo num vaso de cerâmica. É isso, entendem? Vocês conseguem entender a magia do universo? Quando eu falo que ninguém é especial, porque ninguém, absolutamente ninguém no mundo é especial… Você pode ser o que for, você está tomando uma porra de um vaso, Andréia. É isso, entendeu? Ninguém é especial. 

Então era isso que eu queria compartilhar com vocês, encerrar o ano dizendo que eu tomei… E aí eu peguei agora ele e coloquei lá no meu banheiro para botar as escovas de dente. Só que eu olho gente e eu quero tomar meus líquidos naquele vaso, mesmo aquelas orelhinhas me atrapalhando. E aí, o que? É terapia, né? Terapia… Com mil copos, mil xícaras para tomar, agora eu olho no meu banheiro… Eu botei as escovas de dente dentro e tal, mas eu olho e falo: “Não, você é meu copinho… Você é meu copinho de estimação, eu quero tomar em você”. Então estou pensando em lavar e voltar a tomar na porra de um vaso… É isso. “Ah, mas você pode comprar o copo que você quiser”, posso… Hoje eu acho que eu posso sim, depende do valor do copo, mas posso… Eu quero tomar no vaso, no cachepô, que era pra por, sei lá, uma suculenta… Só cabe uma suculenta ali. Alô, Léo Mogli… O Léo Mogli coleciona suculentas, ele é o cara das suculentas… Só cabe uma suculenta ali e eu estou querendo tomar naquele cachepô. 

Então é isso… E aí outra coisa que eu e a Janaína debatemos: Se era um vaso, por que não tinha um furinho? Por que concorda? Se tem um furinho no meio, eu não ia tomar, eu não ia usar como caneca, não tinha furinho, gente, não tem furinho… Então fica aí essa reflexão para vocês, que não importa onde você chegue, você pode estar tomando seus líquidos num vaso de cerâmica. E essa é a vida, essa é a magia da vida. Viver é isso. Então, um lindo 2024 para vocês, que a gente tenha um ano com muita saúde e com o que der, porque não adianta falar: “vamos ter tudo”, não vamos… A gente já sabe que a gente não vai ter tudo. “Ah, seremos felizes o ano todo?”, não… Seremos um pouco felizes e bastante chateados, como sempre, com momentos de amor e carinho, mas também aí alguma tristeza, porque a vida é isso… Então, vamos vivendo um dia de cada vez, amanhã o sol nasce e a gente vê o que faz. Então, um beijo, gente, eu amo vocês e eu estou muito feliz de estar aqui… 

Eu acho que eu vou tomar no vaso… [risos] Acho que eu vou tomar hoje na virada… Vou tomar o espumantezinho no meu vaso mesmo, de gatinho, vou postar lá no Instagram e eu gostaria de saber aí o seu comentário. Por favor, não seja ofensivo, tá? É só uma mulher de meia idade tomando seu café em um vaso, é isso, não é nada mais que isso, tá? Então sejam gentis comigo. Um beijo e eu volto em breve. Dia 02 já tem Desfecho aí na nossa assinatura. Então vai lá, assina lá, você pode entrar no nosso site: naoinviabilize.com.br/assine, tem a abazinha lá de “assine” e você pode assinar no nosso aplicativo exclusivo, pode assinar pela Orelo, pode assinar pelo Apoia.se e pode assinar no Patreon, que aí você ouve pelo Spotify. Então é isso, gente, um beijo… Mais beijo. E Coentro-Nenê não está aqui, porque Coentro-Nenê está de férias já e ele está lá fora tomando sol. Eu chamei, trouxe aqui, fez birra, e foi embora, então ele não quer participar mesmo. Um beijo.